“NO TERCEIRO DIA, UMA LUZ VINDA DOS CONFINS DO UNIVERSO, COMO UM METEORO, VAI DIRETO ATÉ O SEPULCRO, QUANDO UM ESTRONDO SACODE A TERRA, AFASTANDO A ENORME PEDRA QUE O SELAVA, E OS GUARDAS ROMANOS FICAM ATORDOADOS. A LUZ ENTÃO ENTRA NO CORPO INERTE DE JESUS, QUE EM SEGUIDA LEVANTA, TRANSPASSANDO OS PANOS DA MORTALHA COM SEU CORPO IMATERIAL FULGURANTE. RESSUSCITANDO DOS MORTOS COM UMA MATÉRIA INCORPÓREA DE INTENSA LUZ, CONHECIDA APENAS POR DEUS, DE UMA BELEZA INDESCRITÍVEL.”

sexta-feira, 29 de julho de 2022

MAS ISTO NÃO ESTÁ NA BÍBLIA!

 





MAS ISTO NÃO ESTÁ ESCRITO NA BÍBLIA!

 

Quantas e quantas vezes somos questionados pelos irmãos separados, quanto ao que está escrito ou não na Bíblia, quando mencionamos as revelações de nossos Santos e visionários, mas principalmente de Nossa Senhora. Dizem eles que Jesus também dizia “está escrito”, tentando justificar que somente o que está na Bíblia pode ser considerado palavra de salvação, palavra de Deus.

Sim, a Bíblia é a mais pura verdade, pois é a Santa Palavra de Deus. Porém naquela época não existia a Bíblia, portanto Jesus quando dizia “está escrito”, falava sobre a Palavra de Deus proferida anteriormente pelos Profetas. As escrituras eram referentes ao Antigo Testamento, ainda não havia o Novo Testamento, a Nova Aliança, a Boa Nova, que se efetivou somente depois com a morte e ressurreição de Cristo. Tanto que Jesus como bom judeu, seguia as recomendações doutrinárias judaica da época. Jesus recomendava a observância de respeitar o sábado porque ainda não havia sido concretizado o seu dia, o dia do Senhor aos domingos.  

A primeira Bíblia editada com capítulos e versículos foi a de Genebra, publicada em 1560 na Suíça. Veja como faz pouco tempo que temos este conjunto de escritos sagrados colocados em um único livro. Antes disso os cristãos usavam papiros, pergaminhos e inúmeros livros.

Mas a história do homem e sua salvação não terminam com este último livro, ela continua a ser escrita pelos Santos, Mártires e Profetas depois de João Apóstolo com seu Apocalipse. A Bíblia é o início da Palavra de Deus, mas só terá um fim no último dia, no dia do Juízo Final. As mensagens de Deus à seus Profetas atuais estão sendo escritas para serem respeitadas e aceitas como um complemento desta mesma fonte. A Nova Aliança tem seus fundamentos na Bíblia, mas deve ser completada e aperfeiçoada com as palavras inspiradas do Espírito Santo, para atingir a perfeição da salvação das almas. O espírito não é santo enquanto não atinge seus sete dons, o homem não atinge a plenitude da pureza da alma enquanto não tiver as sete virtudes, assim também a Igreja de Cristo não pode garantir a salvação sem ter os sete sacramentos. O Sangue de Cristo e dos Mártires se juntaram para escrever a história da salvação, até o final dos tempos.

Não é coerente nem sábio pensar, que somente porque foram ajuntados os livros sagrados iniciais num único livro, que por este motivo está encerrada as comunicações do Céu com os homens. A providência divina não cessa enquanto houver homens sobre a Terra. É inconsequente demais, uma insensatez, acreditar que não teremos mais Profetas, que não teremos mais a ajuda de Deus. É possível alguém, seja ele quem for, silenciar a voz de Deus? Será que teremos que bradar como o Arcanjo Miguel: “Quem como Deus”, para fazer lembrar quem é o todo Poderoso? Não disse Jesus a Pedro, se referindo a Igreja nascente: “Eu darei a ti as chaves do Reino dos céus; o que ligares na terra haverá sido ligado nos céus, e o que desligares na terra, haverá sido desligado nos céus”. Jesus está dizendo literalmente que as sugestões feitas com a permissão do Espírito Santo será aceita no Céu. Sim, porque os Apóstolos receberam o Espírito Santo, e através Dele assim procederam.

 “E eu pedirei ao Pai que vos envie outro Consolador e este nunca vos abandonará. Ele é o Espírito Santo, o Espírito que conduz a toda a verdade. O mundo não o pode receber, porque não o procura nem o reconhece. Mas vocês, sim, pois ele vive convosco e estará mesmo no vosso íntimo.”(João 14,16-17)

Todo homem que diz: “Isto não está escrito na Bíblia”, ou, “Eu só acredito no que está escrito na Bíblia”, indiretamente está negando 2000 anos de atuação do Espírito Santo na preservação da doutrina cristã com seus dogmas, e da Igreja de Cristo até os dias de hoje. Nega a existência de Santos e Mártires durante este período. Nega a atuação salvífica da Mãe do Senhor, nega sua participação de co-redentora da humanidade, a Mulher Vestida de Sol que pisa na cabeça da Serpente para vencê-la. Nega as aparições da Santíssima Virgem em vários lugares do mundo, importantíssimas revelações sobre o final dos tempos para que possamos nos defender das insídias e ciladas do negador eterno de Deus.

E olha que já são muitas as mensagens inspiradas que ficaram para trás, esquecidas pelo tempo, não mais mencionadas pelos cristãos atuais. A Maçonaria Eclesiástica está fazendo de tudo para esconder, desacreditar, inúmeras mensagens do Céu, pois estas a denunciam, vão contra suas intenções e maquinações. Já perceberam quantas mensagens de verdadeiros Profetas atuais não são auferidas pelo Vaticano? O mal que esta seita satânica fez, e ainda faz, com a Igreja e seus fiéis é imensurável.     

A Palavra de Deus continua a ser proferida pelos Profetas atuais, principalmente agora no final dos tempos, nos precavendo das ciladas e nos orientando como proceder diante da Marca da Besta, do Anticristo e do Falso Profeta. Por isso devemos acreditar no que disseram os Santos e Profetas da Igreja, durante estes últimos dois mil anos, tendo o cuidado de saber distinguir as revelações verdadeiras das falsas.

A voz de Deus não pode ser ouvida diretamente, o homem não resistiria tamanha pureza, a imensidão de fogo que é o Criador, por isso a comunicação com os homens é feita pelos Anjos mensageiros para os Profetas, e da boca deles para os homens.

Felizes serão aqueles que aceitarem as revelações do Céu, as palavras de Deus proferidas pelos Profetas dos últimos tempos. Os filhos verdadeiros de Deus sabem quando fala o Senhor. Seus corações serão tocados pelo fogo santificador do Paráclito. Eles acreditarão! As Ovelhinhas sabem quando fala seu Pastor. Elas o seguem sem temor, vão felizes para o campo preparado e seguro de seu condutor. Não conseguem ficar sem Ele. A paz está com aqueles que ouvem esta bendita voz, porque a verdade é como um água salutar em suas almas, se nutrem dela para acender o fogo do Amor.

A dor do meu coração se abranda com este pensamento: As ovelhinhas sabem reconhecer quando fala o Senhor.

 

Antonio Carlos Calciolari


terça-feira, 26 de julho de 2022

O SUDÁRIO DO PADRE PIO

 



O SUDÁRIO DO PADRE PIO

 


Me perdoem uma possível arrogância de minha parte, mas eu estou vendo algo que possivelmente ninguém mais percebeu, talvez porque eu seja um artista. Vejo uma única imagem inicial do rosto do Padre Pio, que no verso do lenço, esta mesma imagem fica semelhante a de Cristo. É um milagre em cima do outro, um duplo milagre, e não apenas a imagem sobrenatural e inexplicável.

 

Este milagre da imagem do Padre Pio no lenço de Francisco Cavicchi, ficou desconhecido dos cristãos durante mais de trinta anos depois do ocorrido, e teria ficado ainda mais tempo se não fosse um amigo jornalista de Cavicchi para ajudar na divulgação. É com muito prazer e satisfação que faço conhecer, para quem ainda não sabia, este milagre não feito por mãos humanas.


 

“Francisco Cavicchi (1913-2005), um bem-sucedido industrial de Conegliano, Província de Treviso, Itália, filho espiritual de Padre Pio, fez muitas visitas a San Giovanni Rotondo em sua vida, mas duas delas o marcaram definitivamente. A primeira foi em fevereiro de 1968, e a segunda em 23 de setembro de 1969, aniversário da morte do Padre Pio. Teria  obtido um Sudário dele num lenço? Mas seria possível uma coisa destas? Tentemos explicar com o depoimento do próprio Francisco. Depoimento que, em fins de 1998, ele deu ao jornalista e escritor Renzo Allegri. Estas imagens têm as típicas características do Santo Sudário de Cristo: não foram pintadas, não foram desenhadas, na tela não se encontra nenhum traço de tinta ou de qualquer outra substância. A Ciência deve estar aberta a tudo, e se existe algo estranho, do qual não se conhece a origem, o caminho certo é a indagação”. Fanti usou os meios científicos mais modernos e sofisticados para explicar o caso, como análises fotográficas no visível, no ultravioleta, no infravermelho, análises químicas, análises no microscópio eletrônico etc. “A conclusão é irrefutável: Impossível que estas imagens sejam de obra humana”.

Francisco telefonou, entre setembro e dezembro de 1998, ao jornalista Renzo Allegri, pedindo que fosse visitá-lo. O Senhor é um jornalista, e escreve frequentemente sobre o Padre Pio. Eu leio seus artigos. Tenho algo muito importante a lhe contar. E lá se foi Renzo Allegri. Depois de um longo papo, de observar minuciosamente as "imagens-relíquias", etc., registrou os fatos, para publicar um artigo no jornal.

Qual a origem desta imagem?

A história começou em fins de fevereiro de 1968. Visitei o Padre Pio, a quem conhecia e frequentava há muito tempo, para pedir-lhe alguns conselhos. Viajei com meu próprio carro, junto com a esposa e amigos. Mas, chegados a San Giovanni Rotondo, ficamos sabendo que o Padre não estava bem, e por isso não descia do quarto. Mesmo assim, permanecemos ali por alguns dias... e decidimos voltar para casa.

Antes de partir, fui até o superior do convento para saber se, por seu intermédio, podia fazer chegar ao padre Pio o meu pedido e obter uma resposta. "Por que não fala diretamente com ele?" – disse-me. – "Encontro-me aqui há mais dias e não o vejo", respondi. "Logo mais ele desce para atender às confissões dos homens" e, abrindo a porta da clausura, indicou-me o lugar do elevador aonde chegaria o Padre. "Aguarde-o aí", disse-me. Eu estava sozinho diante do elevador e andava preocupado. Não sabia de que jeito começaria a falar com o Padre Pio. Ele sempre tinha pouco tempo e, portanto, não podia perder-se em conversas. A agitação me fazia suar as mãos. Tirei do bolso o lenço e mantive-o apertado na mão, para enxugar o suor. E o elevador chegou. Ajoelhei diante da porta. No que ela abriu, Padre Pio me deu a mão a beijar e disse sorrindo: "Filho, se não levanta, como posso sair?" De fato, eu estava trancando a passagem. Levantei-me. Ele viu o lenço que tinha na mão e o pegou. Logo pensei: "Que beleza! Quando me devolver, será para mim uma relíquia preciosa". Andando com o Padre, confiei-lhe meus problemas e, como sempre, ele teve respostas imediatas e precisas.


E assim chegávamos à entrada do convento. Fora havia uma multidão aguardando o Padre. Apenas aberta a porta, muitos lhe correram ao encontro para beijar-lhe a mão, para tocá-lo. Num instante, foi engolido pela multidão, e eu parado na porta, observando. Esquecera o lenço, mas o Padre Pio não. Voltou-se para mim e, mostrando-me o lenço, disse: "Ei, e este não vai levar?" "Ah, sim, obrigado".

Fixou-me nos olhos, abriu o lenço, passou-o no rosto, como a enxugar um hipotético suor, que não havia porque era inverno, e me entregou. Tinha sido um evidente gesto de delicadeza para comigo. Retomando o lenço, eu me sentia profundamente comovido. Entendi que me havia dado um valioso presente.

Percebeu algo de especial naquele lenço?

Nada havia no lenço. Tenho certeza. Tratava-se de um lenço amarrotado, nada mais. Mas tinha estado nas mãos de Padre Pio, que o passou no seu rosto, o que para mim virara uma relíquia excepcional. Chegado ao hotel, contei tudo à minha mulher e também ela sentiu-se feliz por termos esse objeto. Voltando para casa, o guardamos com a maior devoção. Eu o carregava sempre comigo, como um amuleto. Levava-o, dobrado, na lapela do casaco, e mais vezes o mostrava aos amigos, contando a história. Todos o tocavam respeitosamente e, com o passar do tempo, o lenço foi tomando uma cor feia, parecia sujo.

E quando apareceu aquela misteriosa imagem?

No dia 23 de setembro de 1969, primeiro aniversário da morte de Padre Pio, fui de novo a San Giovanni Rotondo, com minha esposa e outros devotos de Padre Pio. Viajamos de noite num ônibus, chegando ao destino às cinco da manhã. Sentia um grande cansaço, muito maior que de costume. Fiquei um pouco na cripta da igreja, rezando junto ao túmulo do Padre Pio, mas logo, não conseguindo vencer o sono, subi até a igreja e sentei num banco à parte, para descansar.

Adormeci logo... e sonhei com o Padre Pio. Vi-o sair do altar-mor e vir na minha direção. Estava sorridente. Chegando na minha frente, com as mãos abriu o hábito mostrando-me a chaga do lado. "Toque-a", disse-me. Eu não queria, temia produzir-lhe alguma dor. Mas ele insistiu; "Toque-a". Pus então os dedos na chaga. Ao retirá-los, notei que estavam sujos de uma espécie de massa branca, grudenta. Instintivamente procurei limpá-los, mas não sabia onde. De repente apareceu um pedaço de tecido branco, uma espécie de lenço, e nele eu limpei os dedos. Aquela massa branca, porém, deixava no lenço sinais pretos. E não sei por que, passando por cima as pontas dos dedos, consegui uma tosca imagem do padre Pio. Procurei ver o frade, mas havia desaparecido (isto em sonho). Naquele momento alguém me acordou. Era minha mulher. "Está muito cansado?" perguntou-me. "Mas deu para descansar um pouco", respondi e acrescentei: "Vou dar uma saída para refrescar o rosto".

No fundo da Igreja havia uma fonte, que depois foi trocada de lugar. Muita gente ia apanhar água para tomar e também por ser considerada como "água de Padre Pio". Aproximei-me, molhei as mãos e o rosto e tirei do bolso um lenço, para enxugar-me. Mas, ao invés do lenço normal, por engano, tirei aquele que o Padre Pio me havia dado. Uma senhora, que estava na minha frente, disse: "Puxa, como está sujo o seu lenço! Quer que o lave?" Olhei o lenço e vi que estava até preto e manchado. "Sim, lave-o", concordei eu. E enquanto pronunciava estas palavras admirei-me dessa decisão, porque mais vezes minha mulher pedira para lavá-lo e nunca lhe havia permitido. A senhora aproximou-se e começou a derramar água da sua garrafa sobre o lenço. Eu o esfregava nas mãos. De repente ela começou a gritar: "Padre Pio, Padre Pio". "Onde está ele?", perguntei. "Ali, no lenço" disse-me ela, continuando a gritar. Acorreu muita gente. Assustei-me. Um dia antes, uma senhora, que havia gritado na igreja, dizendo ver o Padre Pio nos degraus do altar, fora presa pelos carabineiros e levada à delegacia de polícia. Pus no bolso o lenço todo molhado e me afastei dizendo: "Nada de novo a ver". Refugiei-me na igreja e pouco depois voltei ao hotel.

No lenço via-se o rosto do Padre Pio.

Eu, na verdade, via sinais pretos desconexos, semelhantes aos que parecia ter visto em sonho. Podiam fazer pensar num rosto humano, mas não eram claros. E eu, embora sentindo que algo de misterioso estava acontecendo naquele lenço, não queria me enganar. Por isso não disse nada a ninguém, nem mesmo à minha mulher. Antes de deitar, estendi o lenço sobre a mesinha de cabeceira para que enxugasse. De manhã, durante a Missa, rezei ao Padre Pio que me "fizesse entender" o significado dos sinais aparecidos no lenço. E pedi-lhe também permissão para poder confidenciar com minha mulher o fato. Percebi logo um forte perfume e interpretei-o como permissão para falar com ela.

Enquanto retornávamos ao hotel, contei a ela o que acontecera. Subindo ao quarto, apanhei o lenço e o pus diante dos olhos. "Consegue distinguir alguma coisa?" – perguntei-lhe. "O rosto de Jesus" disse ela. "Nada de Jesus, é do Padre Pio!" retruquei. "Para mim é o rosto de Jesus". Olhei e me dei conta de haver mostrado à minha esposa uma imagem diferente daquela que eu tinha visto. Virei o lenço, e doutro lado havia o rosto do Padre Pio, formado por aqueles sinais pretos desconexos, que havia percebido também na tarde anterior, mas agora o rosto aparecia nítido e detalhado. Durante a noite, portanto, haviam-se formado aquelas duas imagens misteriosas, distintas e diferentes, que mostravam, num lado, o rosto de Jesus, e no outro, o do Padre Pio.

Confuso e apavorado, não sabia o que dizer nem o que fazer. Aconselhei-me com alguns religiosos. Todos, vendo a imagem, admiravam-se, mas depois me pediam para manter silêncio. Retornando a Conegliano, procurei meu Bispo e também ele me recomendou silêncio. Temiam que o caso pudesse suscitar fanatismo e atrapalhar a causa da beatificação. E eu obedeci. Guardei sempre escondida esta imagem. Só a mostrava a quem tinha autorização dos frades capuchinhos. Mas agora tenho a permissão de torná-la conhecida. E espero que decidam enfim examiná-la para entender qual é seu valor e seu segredo.

NOTA: Este depoimento (de fatos vividos entre 1968-1969) só foi dado em fins de 1998, portanto, uns 30 anos após. O processo de beatificação do Padre Pio encontrava-se concluído e estava já marcada a data da beatificação (02/05/1999). Não havia mais razão para o silêncio.

Daí o interesse de Francisco Cavicchi de tornar públicos os fatos. Quis valer-se do jornalista Renzo Allegri, especialista para fatos desse gênero e conhecedor da vida do Padre Pio. Esse publicou um artigo sobre o caso, mas mantendo-se, porém, neutro, com um pé atrás.



Francisco Cavicchi era um industrial bem-sucedido em Conegliano. E tinha 85 anos. Em razão de seus méritos, o Presidente da República lhe concedera o título de Comendador. Era um cristão convicto, praticante, tanto assim que fora designado como responsável pelos "Grupos de Oração do Padre Pio" em sua cidade, cargo que só se oferecia a pessoas que se distinguissem pela prudência e pela prática da vida espiritual.

Mesmo assim, Renzo Allegri tinha a impressão de que, ao menos em parte, isso fosse fruto de fantasia. Uma história desconcertante, ou incrível. Francisco Cavicchi morreu em 2005, aos 92 anos. E o famoso lenço foi confiado a uma comunidade de frades, e lá, a certa altura, decidiram submeter as imagens ao exame de um perito.

Dirigiram-se ao professor Júlio Fanti, da Universidade de Pádua. Fanti é docente de "Medidas Mecânicas e Térmicas" no Departamento de Engenharia Mecânica da dita Universidade, um cientista notável, que participou na organização de diversos empreendimentos espaciais dos Estados Unidos. Mas é também um perito do santo sudário, sobre o qual fez importantes pesquisas, escreveu livros, e é um estudioso daquelas imagens misteriosas, ditas "acheropite", palavra que significa "não feitas por mão humana".

Fanti estudou o caso com a maior seriedade, chegando a conclusões que verdadeiramente possuem algo de incrível. "As duas imagens que aparecem no lenço não têm explicação científica e, portanto, não são obra humana. Apresentam ademais as típicas características do Santo Sudário: não foram pintadas, não foram desenhadas, na tela não se encontra qualquer traço de tinta ou de outra substância. A Ciência deve estar aberta a tudo e, se existe um objeto estranho do qual não se conhece a origem, o caminho certo é indagá-lo".

Fanti usou dos meios científicos mais modernos e sofisticados para explicar o caso, como análises fotográficas no visível, no ultravioleta, no infravermelho, análises químicas, análises no microscópio eletrônico etc. “A conclusão é irrefutável: é impossível que estas imagens sejam de obra humana” – concluiu ele.



Fonte: www.saopio.com.br


sábado, 23 de julho de 2022

MENSAGENS E ORIENTAÇÕES DO CÉU

 




MENSAGENS E ORIENTAÇÕES DO CÉU

 

Discípulo, recebe esta importante mensagem da parte de Obed, seu Anjo guardião. Domingo de Pentecostes, 31 de maio de 2020.

 

Vossos pais, Adão e Eva, desobedeceram a Deus, por isso entrou o pecado no mundo e a morte se assenhorou da humanidade, chegando assim a ser a morte a pena máxima pelo pecado.

Mas vos mandou, Deus eterno, a salvação, enviando Seu próprio Filho, que veio em carne e nascido de uma mulher, no ventre puríssimo de uma donzela humilde, abençoada por seu Fiat (Faça-se).

Ela esmagará a cabeça da Nova Ordem Mundial.

Satanás por sua natureza angelical, conhecia alguns mistérios de Deus com respeito à Criação. Conhecia, como nós, a própria origem da vida, mas em sua obstinada rebeldia, usa este conhecimento, agora, para trazer novamente a maldade, a fome, a praga, a guerra e a discórdia.

Com o conhecimento dos elementos e da quântica do Universo, ele inspira os homens que estudam os mistérios da vida e da morte por meio da ciência, para criar vírus mortais e dizimar a humanidade.

Aplicando as leis naturais da Criação, os cientistas que estão do lado da Nova Ordem Mundial desenvolvem novas leis para a genética para criar uma raça superior que domine e prevaleça na Terra.

Nós, os Anjos, conhecemos de antemão os planos satânicos. E assim como defendemos os homens, os cuidamos, e os protegemos espiritual e sobrenaturalmente dos riscos causados pelas sórdidas artimanhas dos entes diabólicos, sobretudo daqueles ataques dirigidos ao intelecto, à inteligência e à mente, evitando todo tipo de manipulação e controle mental.

Quando os homens não oram nem clamam a Deus, nem pedem a luz do Espírito Santo, nos damos conta de que pouco ou nada podemos fazer por eles, pois estão desprovidos da graça divina. Mas a obstinação em permanecer em algum pecado os torna mais vulneráveis aos ataques sutis difundidos pelo ar por meio de antenas e satélites modernos.

E em breve tereis a implantação do microchip, o código sanitário para poder viajar, comprar e vender.

Neste afã de domínio, lançarão ao mundo a fase 2 da destruição em massa, com a aplicação de um novo vírus mutante, pior do que aquele que agora estais enfrentando, porque a primeira fase foi só um ensaio.

Ao ver o êxito obtido, os líderes mundiais se felicitam entre si e se dispõem a realizá-lo, com o apoio das elites poderosas e dos que controlam a economia mundial.

Escuta, Discípulo, o que vou te revelar na segunda fase do programa fatal COVID:

Foram acrescentadas descargas eletromagnéticas, utilizando um tipo de radiação que afetará e inutilizará os cérebros, corações e pulmões.

A codificação, unida à vacina imunológica, que não é imunológica como tal, acelera o estado de saúde das células afetando os homens que sofrem de doenças psicossomáticas como também de diabetes e pressão alta, e desta forma tratarão de eliminar as pessoas deficientes e os idosos, já que alteram a genética molecular usando metais e produtos químicos de alto risco, como o lítio, o cobalto de prata, o alumínio e o mercúrio. Serão afetadas as crianças com síndrome de Down, os doentes mentais, as pessoas vulneráveis, indigentes, indígenas e pessoas com alguma limitação como surdez, cegueira, paralisia e outras.

Nosso Deus, querido Discípulo, ouve constantemente as súplicas e petições que nós, os Anjos, Lhes deixamos em Sua Presença. Também nos entristece aqueles que rejeitam a Deus e não O invocam, mas O maldizem, morrem rápido, alguns se arrependem com sinceridade e alcançam a salvação, mas outros não. Nós, os Anjos, escutamos os gritos e reclamações tais como: Deus, onde estás? Por que nos deixas sós? Faz algo!  Mas isto é a purificação espiritual e uma prova de fidelidade. É justo, portanto, que estes tempos chegassem com novas mudanças. Temos tantas coisas a dizer aos homens, mas eles preferem escutar todo o lixo e mentiras que lhes enviam por sinais de satélite e modernos meios de comunicação.

Escuteis os profetas dos últimos tempos, eles trazem a missão de advertir-vos e preparar-vos para estes acontecimentos que virão!

Ó humanidade... as forças de controle mundial intentam simular uma invasão extraterrestre ou alienígena! Não vos deixeis convencer, são demônios em pessoa que virão, tais seres espaciais não existem, só serão uma imagem e não poderão nada contra vós se vós continuardes vigilantes em oração, confiando no Grande Poder do Altíssimo Deus!

Vós gritareis: “Quem como Deus!”, e nós, os Anjos, viremos em legião poderosa para defender-vos.

Chega o tempo mais terrível sobre o gênero humano! Haverá grande fome na Terra. Aprovisionai-vos de alimentos para esta penúria.

Com o propósito de selar-vos e impor-vos a marca da besta, 666, vos oferecerão ajuda, não a aceiteis!

Quando escutardes: “Vão e tomem a vacina”, nós, os Anjos, vos diremos: “Não vão!” porque a vacina, junto com o microchip e a tecnologia biométrica de quinta geração, constituem a Marca do Controle Absoluto.

Não vos convertais em uma humanidade robotizada, porque com a vacina vos farão ser imunes à Graça Divina que provém do Deus Todo Poderoso, vos farão esquecer-vos da Eucaristia, dos Mandamentos e das Leis naturais e divinas. Vós tendes que resistir.

A segunda fase da Nova Ordem Mundial é criar uma homofobia, ressurgindo os problemas étnicos e de racismo.

O medo vos fará tirar a vida por causa de uma depressão e ansiedade.

Os valores e a ética humana se inverterão, a bestialidade ressurgirá, os baixos instintos passionais farão com que muitos percam o controle e o domínio; a crueldade será tal que alguns homens tirarão a vida a outros, e assim também será na natureza, com bestas e animais domésticos se tornando agressivos, porque a maldade dos corações humanos brotará.

Aquela imagem com a qual foi criado o homem... se perderá... e os homens andarão como zumbis, teleguiados.

Como se cuidar e se proteger disto tudo? Vos direi, Discípulo querido, em outra revelação.

Orai, homens da Terra, pois estais no grande final! Quando abrirem os templos já nada será igual, será mudada a liturgia, será abolido o Sacrifício Perfeito!

Haverá mais quarentenas, para instalarem as antenas que transmitem ao vivo o projeto do Raio Azul (Blue Beam) do qual já tendes notícia.

Orai muito para que possais obter a sabedoria e o discernimento.

Amém, amém, amém.

 

 

Mensagem de Nosso Senhor Jesus Cristo, recebida pelo Discípulo no porto de Maatlán Sinaloa, na sexta-feira, 10 de junho de 2022.

 

Nosso Senhor Jesus Cristo diz:

 

Meu querido Discípulo, caminha comigo, segue Meus passos, carrega agora tua cruz, tua própria cruz. Sim, renuncia já ao que é teu, vive do que é Meu, de Minha Misericórdia e de Minha bondade... Somos amigos? Escuta e escreve, confia muito no que Eu te explico. É verdade, que o mundo o saiba, pois tudo isto vem da Misericórdia profunda de Meu Coração!

Ah, Discípulo Meu, isto que escreves não é uma carta póstuma, nem uma ameaça! A ameaça passa, se não se cumpre. A advertência não passa, ela permanece! Ó, sim, não é um murmúrio do vento, nem um rumor do mar em uma praia solitária! Em breve não serei mais o motivo de riso de muitos! Eu não sou comediante, Minhas palavras não passarão, o tempo de Meu Pai não tem um limite. O insensato hoje já não entende mais os sinais dos tempos, e muito menos sua linguagem misteriosa.

Eu Sou Aquele que fala, Minha Palavra é como Eu Sou, não tem começo nem fim! Meu Pai É Aquele que É! Assim Ele disse a Moisés, e Eu e Meu Pai, vosso Pai, somos Um.

O tempo que resta a esta geração perversa é limitado. Meu Pai não terá limites em Sua Justiça. Pois, quando ocorrer a Iluminação das Consciências através do Aviso que está próximo no tempo e ocorrer a advertência, as consciências estarão dominadas, obscurecidas por causa da multidão de pecados.

Uma voz será ouvida no meio da escuridão e escutareis Minha Voz!

Não sejais réprobos, porque a Justiça de Meu Pai é Divina. Estejai atentos, vos digo desde dentro de Meu Coração.

Repreenderei os fracos, os covardes e os sem fé, esses são os Meus, vou restaurá-los, peneirá-los e os fundirei no Fogo de Minha Graça.

Ninguém, nenhum de Meus amados filhos, nem os sacerdotes, nem os bispos, nem os cardeais, nem a falsa igreja que compartilha com o mundo sua ideologia de conhecimento do mundo humano, não Divino, é profunda. Nem tem, como âncora, uma base sólida. O falso profeta, o falso pastor, vendeu sua primogenitura como Esaú, e vendeu Minha Igreja ao bom comprador do hedonismo e do modernismo, e está posicionando-se da verdadeira doutrina de Minha Igreja. Ah, Meu Discípulo, escreve e dá a conhecer isto rapidamente!

A grande muralha cairá e a Terra cuspirá o fogo de sua libertação.

Ó, Meu amado Discípulo, diz que os Anjos já tocam a trombeta e o Julgamento dos povos e Nações começará.

A guerra continua, o mal avança, não para.

Ó geração, não sejais réproba, compreendas, Eu, o Senhor, falo: Estais no tempo final!

Que profeta falará da Ira de Javé? Que profeta Meu falará da Ira do Senhor? Que profeta irá em Meu Nome buscando apenas a Glória de Meu Pai?

Ah, dizei-o, sim, virá a Terceira Guerra Mundial. Em todo o mundo haverá guerras, não apenas uma, haverá rumores de várias guerras, não de uma só! Da chamada nação "União Europeia" só ficarão 10 nações e se alguma faltar serão admitidas outras duas.

A besta escarlate adotará o falso ecumenismo, tomarão os templos e Me expulsarão!

O meteorito que se aproxima será visível e será um sinal, os cavaleiros da epidemia universal da fome levarão a fome para os povos e muitas pessoas voltarão a comer as raízes das árvores, suas folhas e frutos.

As pragas, a violência e a corrupção possuirão lugares, será profanado o Sacrifício do Altíssimo, Meus sacerdotes já não mais Me consagrarão. Não haverá Transubstanciação! Não descerei, não virei! Não, não, não!

É por isso que Minhas casas de Refúgio, Meu remanescente fiel, Minhas comunidades, contarão com Minha ajuda. Ó, sim, Eu os protegerei, os tornarei invisíveis para Meus perseguidores.

Desde o ano 2013 já está entre vós, ó Meu querido Resto fiel, "o trono da abominação do impostor". (Obs: 2013 foi o ano que assumiu como Pontífice o Papa Francisco)

O vicariato papal estará em breve de luto, pois a "Glória da Oliveira" já vem a Mim. Eu irei por ele e o rebanho ficará sem pastor! (Obs: a “Glória da Oliveira” conforme a profecia de São Malaquias é o Papa Bento XVI)

Filhos Meus, dai a conhecer rapidamente esta mensagem.

Eu Sou Jesus. Ixtus.

Fonte: https://sagradoscorazones.wixsite.com/apostolado/2021


quarta-feira, 13 de julho de 2022

NEM TODO AQUELE QUE DIZ SENHOR SENHOR...

 




NEM TODO AQUELE QUE DIZ SENHOR, SENHOR...

 

Uma outra doce visão de Jesus e duas crianças. Eu digo assim, porque estou vendo Jesus por um caminho estreito, situado entre dois campos que há pouco devem ter sido semeados, pois a terra está ainda fofa e escura, como quando faz pouco tempo que recebeu as sementes, mas ela procura ficar firme para acariciar os dois pequeninos, um menino, que não tem mais do que quatro anos, e uma menina que terá oito ou nove Devem ser umas crianças muito pobres, pois estão vestidas com umas roupinhas desbotadas e esfarrapadas, e tem uns rostinhos tristes e definhados pelos sofrimentos.

Jesus não pergunta nada. Ele somente olha fixamente para eles, enquanto os acaricia. Depois, se apressa em ir para uma casa, que fica no fim do caminho. É uma casa de campo, mas bem situada, com uma escada externa, que sobe do chão para o terraço, no qual há uma latada de videira, que agora está despida de cachos e de folhas. Somente uma ou outra folha á amarelada, está pendente e sendo balançada pelo vento úmido de um triste dia de outono. No parapeito da casa uns pombos estão arrulhando e esperando a chuva que o céu cinzento e todo nublado está prometendo.

Jesus acompanhado pelos seus, empurra a cancela vermelha, que está no muro de pedras soltas, ao redor da casa, e entra pelo pátio, nós diríamos pelo terreiro onde está o poço e, a um canto, também está o forno. Acho que este deve ser aquele pequeno quarto de paredes enegrecidas pela fumaça, que até agora mesmo dele está saindo, e que o vento está fazendo descer para o chão.

Tendo ouvido o barulho dos passos, uma mulher aparece à porta da casa, e vendo Jesus o saúda com alegria, e vai correndo avisar aos da casa.

E eis que um homem já velhinho e gordo, se apresenta à porta e se apressa a ir à Jesus.

“Que grande honra e alegria, Mestre, poder ver-te”, ele o saúda.

Jesus também diz a sua saudação: “ A paz esteja contigo”, e acrescenta: “A tarde está chegando, e a chuva já vem perto. Eu te peço abrigo e um pão para Mim e para os meus discípulos.”

“Entra, Mestre. A minha casa é tua. O servo á está para desenformar o pão. Fico muito feliz em poder oferece-lo com o queijo do leite de minhas ovelhas e com os frutos de meus terrenos. Entra, entra, que o vento está úmido e frio...”, e muito atencioso, segura aberta a porta, e se inclina, quando Jesus vai passando. Mas depois, de repente, muda de tom, para dirigir-se a alguém que ele está vendo, e lhe diz cheio de ira: “Ainda estás aqui? Vai-te embora. Aqui não há nada para ti. Vai-te! Entendeste? Aqui não há lugar para vagabundos...”. E resmunga por entre os dentes: “e talvez até ladrões como tu.”

Uma vozinha chorosa responde: “Tem piedade, senhor. Um pão, pelo menos para o meu irmãozinho. Nós estamos com fome...”

Jesus que tinha entrado na ampla cozinha, muito vistosa, por causa da grande lareira, que serve também de fogão para alumiá-la, vai até a entrada. Á mudou o seu rosto. Severo e triste agora, ele pergunta não ao hospedeiro, mas em geral, parecendo estar falando à eira silenciosa, ou à figueira despojada de folhas, ou ao poço escuro: “Quem é que está com fome?”

“Eu Senhor. Eu e o meu irmão. Um pão somente, e n´s iremos embora.”

Jesus está do lado de fora, na eira, que vai ficando mais sombria, por causa do crepúsculo e de uma chuva que está para cair. “Vem cá”, diz Ele.

“Tenho medo, Senhor.”

“Vem, te digo. Não tenhas medo de Mim.”

Da parte de trás da casa, aponta a pobre menina. A pequena e miserável túnica com que ela está vestida, vem agarrado o seu irmãozinho. Eles vem vindo cheio de medo. Lançam um olhar tímido para Jesus, outro olhar espavorido para o dono da casa, que está olhando para eles de soslaio, e dizendo: “São uns vagabundos, Mestre. E ladrões. Há pouco eu encontrei este esgaravatando perto do lagar. Certamente queria roubar. Ninguém sabe de onde eles vem. Não são deste lugar.”

Jesus lhe presta atenção. Por assim dizer. Olha com um olhar muito fixo para a menina, que está com um rosto macilento e com as trancinhas despenteadas, com dois rabichos por detrás das orelhas, amarrados sobre a nuca com uma tirinha de trapo. Mas o rosto de Jesus não está severo ao olhar para a menina. Ele está triste, mas sorri para encorajá-la. “É verdade que querias roubar? Dize a verdade.”

“Não, Senhor. Eu tinha pedido um pouco de pão, porque estou com fome. Mas não me deram. Então, eu vi uma crosta de pão untado com óleo lá no chão, perto do lagar. E fui apanhá-la. Eu estou com fome, Senhor. Ontem me foi dado somente um pão, e eu o guardei para Matias... Por que não nos colocaram juntos com a mamãe no sepulcro?” A menina chora desconsoladamente, e o irmãozinho faz como ela.

“Não chores.” Jesus a consola acariciando-a, e puxando-a para si. Responde-me, de onde és?”

“Da planície de Esdrelon.”

“E vieste até aqui?”

“Sim, Senhor.”

“Faz muito tempo que morreu a tua mãe? E pai, tu não tens?”

“Meu pai foi morto pelo sol, no tempo da colheita, e a mamãe na lua passada... ela e o menino que ia nascer morreram...” E o choro aumentou.

“Não tens nenhum parente?”

“Nós viemos de muito longe! Não éramos pobres... Depois o pai precisou pôr-se a serviço de outros. Agora ele está morto, e minha mãe com ele.”

“Quem era o patrão dele?”

“O fariseu Ismael.”

“O fariseu Ismael!... (não se pode reproduzir o modo como Jesus repetiu esse nome). Vieste por tua vontade, ou foi ele que te mandou?”

“Ele me mandou, Senhor. Ele disse: “Que vão para a estrada os cães esfaimados.”

“E tu Jacó, porque não deste pão a estas crianças? Um pão, um pouco de leite e um punhado de feno para se deitarem nele, nessa canseira em que estão?”

“Mas...Mestre... o pão que eu tenho é a conta para mim... o leite é pouco... e tê-los em casa... esses aí são como animais vadios. Se fizermos cara boa para eles, eles não se vão embora...”

“Então, estão te faltando lugar e alimento para estes dois infelizes? Podes dizer isso sem mentir, Jacó? A colheita grande, o vinho em quantidade, o óleo em abundância, as frutas que tornam famosa a tua propriedade este ano, para que foi que tudo isso veio? Tu ainda te lembras? No ano passado, a chuva de pedras havia arruinado os teus bens, e tu estavas pensativo, pensando em tua vida... Eu vim, e te pedi um pão... Tu me havias ouvido falar e me tinhas permanecido fiel...e, em teu sofrimento, me abriste o coração e a casa, e me deste um pão e um abrigo. E Eu, ao sair, o que Eu te disse, na manhã seguinte? Jacó, tu compreendeste a Verdade. Sê sempre misericordioso, e acharás misericórdia. Pelo pão que deste ao Filho do homem, estes campos te darão riquezas de cereais e, carregados, como se sobre eles estivessem os grãos da areia do mar, assim serão os teus olivais, carregados de azeitonas. E ficarão inclinadas até o chão, pelo peso das maças as tuas macieiras. Tudo isso tu tiveste, e és o mais rico desta região, neste ano. E tu estás negando um pão a duas crianças!”

“Mas tu eras o Rabi.”

“Justamente porque Eu o era, é que Eu podia fazer das pedras pães. Mas estes não. Eu te digo: verás um novo milagre, e te virá um castigo, um grande castigo. Mas, então, batendo no peito dize: “Eu mereci.”

Jesus volta-se para as crianças. “Não choreis. Ide àquela planta e colhei.”

“Senhor mas ela não tem nada.”

“Vai.”

A menina vai e volta com umas maças vermelhas e bonitas, que ela recolheu em suas vestes.

“Comei, e vinde comigo.” E diz aos Apóstolos: “Vamos levar estes dois pequeninos à Joana de Cusa. Ela sabe lembrar-se dos benefícios recebidos, e é misericordiosa, por amor a quem foi misericordioso. Vamos.”

O homem espantado e humilhado, tenta fazer-se perdoar: “Já é noite, Mestre, a chuva pode cair enquanto vais pelo caminho. Entra de novo em minha casa. A serva á vai desenformar o pão... Ela te dará também a estes...”

“Não é preciso. Tu o darias não por amor, mas por medo do castigo prometido.”

“Não é então este (e mostra as maças apanhadas na árvore, que antes estava nua, e que os esfaimados comem avidamente), não é, então este o milagre?”

“Não.” Jesus está muito severo.

“Oh! Senhor, Senhor, tem piedade de mim. Á compreendi. Tu me queres punir nas colheitas! Tem piedade, Senhor!”

“Nem todos aqueles que me chamam Senhor me terão, porque não é na palavra, e sim no ato, que se dá testemunho de amor e respeito. Terá piedade quem a tiver tido.”

“Eu te amo Senhor.”

“Não é verdade. Ama-me quem ama, porque assim Eu ensinei. Tu não amas senão a ti mesmo. Quando me amares como Eu ensinei, o Senhor voltará. Agora me vou. A minha parada é para fazer o bem, para consolar os aflitos e enxugar as lágrimas dos órfãos. Como uma galinha estende as asas sobre os seus pintinhos indefesos, assim Eu estendo o meu poder sobre aqueles que sofrem e que estão sendo atormentados. Vinde crianças. Logo tereis casa e pão. Adeus, Jacó.”

E não contente só por ir, faz ainda que alguém tome nos braços a menina cansada. É André que a pega e a envolve em seu manto. E Jesus pega o menino e vão indo pelo caminhozinho já no escuro, com as suas cargas, que eles vão levando por piedade e que não choram mais.

Pedro diz: “Mestre! Grande felicidade foi para estes, que Tu tenhas chegado. Mas para Jacó!... Que lhe farás, Mestre?”

“Justiça. Ele conhecerá, não a fome, porque está com seus celeiros cheios para muito tempo ainda. Mas a restrição, pois não darão sementes os grãos semeados, e as macieiras e as oliveiras ficarão cobertas só de folhas. Estes inocentes, não de Mim, mas do Pai, receberão pão e casa. Porque meu Pai é Pai também dos órfãos. É Ele que dá ninho e comida aos passarinhos dos bosques. Eles podem dizer, e todos os miseráveis com eles, os miseráveis que sabem permanecer como “folhos inocentes e amorosos” que em sua pequena mão foi posto por Deus o alimento, e que com sua guia paterna Ele os conduz para uma casa hospitaleira.

A visão cessa assim, e eu fico numa grande paz.

 

Diz Jesus:

“Esta é mesmo para ti, ó alma que choras, olhando para as cruzes do passado e as nuvens do futuro. O Pai terá sempre pão para pôr na tua mão e ninho para recolher sua pomba chorosa.

Para todos é o ensinamento de que Eu sei ser o Senhor com justiça. Mas não se me engana, nem se me adula, com uma saudação mentirosa.

Aquele que fecha o coração para o irmão, fecha o coração para Deus, e Deus para ele.

É o primeiro dos mandamentos, ó homem: Amor e amor. Quem não ama mente ao dizer-se cristão. É inútil a frequência aos sacramentos e aos ritos, inútil é a oração, se falta a caridade. Tornam-se fórmulas e até sacrilégios. Como podes ir ao Pão eterno e matar com ele vossa fome, quando negastes pão ao faminto? Será mais precioso o vosso pão do que o meu? Será mais santo? Hipócritas! Eu não uso de uma medida, ao entregar-me à vossa miséria, e vós, que sois miséria, não tendes piedade das misérias que são – aos olhos de Deus -, não odiosas, como as vossas. Porque aquelas são desventuras, e as vossas são pecado. Muitas e muitas vezes me dizeis: “Senhor, Senhor”, a fim de me tornardes benigno para com os vossos interesses. Mas, não dizeis por amor ao próximo. Vós não fazeis nada em nome do Senhor pelo próximo.

Olhai na coletividade e na individualidade, o que vos deu a vossa religião mentirosa e vossa verdadeira falta de caridade: O abandono de Deus. E o Senhor voltará, quando souberdes amar como Eu ensinei. Mas para vós, pequeno rebanho dos que sofrem sendo bons, Eu digo: “Nunca sois órfãos. Nunca sois abandonados.” Antes deveria não existir Deus, do que faltar com a Providência para com os seus filhos.

Estendei a mão: o Pai vos dá tudo como “pai”, isto é, com um amor que não avilta. Enxugai vossas lágrimas. Eu vos tomo e vos levo, porque tenho piedade de vossa fraqueza. O mais amado das criaturas é o homem, Quereis duvidar se o Pai será mais piedoso para com um passarinho, do que para com o homem? Ele será mais para o homem fiel, Ele, que é longânime também para com o pecador, e lhe dá tempo e modo de ir a Ele? Oh! Se o homem compreendesse quem é Deus!

Vai em paz, Maria. Tu me és querida como os dois orfãozinhos que viste, e mais ainda.

Vai em paz.

Eu estou contigo.

 

Fonte: (O Evangelho como me foi Revelado – Maria Valtorta – Vol.5, pg. 21/22/23/24/25/26).


sexta-feira, 1 de julho de 2022

A PROVAÇÃO DERRADEIRA DA IGREJA


 



A PROVAÇÃO DERRADEIRA DA IGREJA

 

Diz o catecismo da Igreja em seu artigo 7, número 675, da página 194:

"Antes do advento de Cristo, a Igreja deve passar por uma provação final que abalará a fé de muitos crentes. A perseguição que acompanha a peregrinação dela na terra desvendará o "mistério de iniquidade (perversidão)" sob a forma de uma impostura religiosa que há de trazer aos homens uma solução aparente a seus problemas, à custa da apostasia (negação) da verdade. A impostura religiosa suprema é a do Anticristo, isto é, de um pseudo-messianismo em que o homem glorifica a si mesmo em lugar de Deus e de seu Messias que veio na carne."

A impostura religiosa tem como prioridade trazer soluções humanas, glorificando o homem no lugar de Deus, é a nova religião mundial do Anticristo, socialista, ecumenista, sem alma e sem Deus. Não haverá regras nesta nova religião, onde o conceito principal é fazer tudo o que se deseja fazer, sem se preocupar com mais nada. E assim o pecado será erradicado e a apostasia tomará conta do mundo.

A reparação para reconstituir a verdade no mundo, virá com a expiação da Igreja de Cristo, uma purificação espiritual, e ao mundo uma purificação material. A Igreja deverá carregar sua cruz como Jesus carregou, a partir do momento em que os infiltrados de Satanás na Igreja subtraírem a Eucaristia transformando-a numa simples refeição.

Ø  Jesus teve um Traidor e a Igreja também terá.

Ø  Jesus morreu em Jerusalém, assim também o último Pontífice da Igreja Bento XVI, na cidade eterna será

m  martirizado. 

Ø  A primeira sede da Igreja foi no Cenáculo em Jerusalém, e para lá voltará como Rainha.

Ø  Jesus teve como seu precursor João Batista, também Satanás tem seu precursor o Falso Profeta dentro da Igreja usurpando a cadeira de Pedro.

Ø  Jesus evangelizou por quase três anos e meio, e este será também o tempo do calvário da Igreja, antes de sua segunda vinda.

Ø  Houve um eclipse lunar quando Jesus morreu na Cruz, e assim também haverá um eclipse lunar no fim dos tempos, anunciando o fim do Sacrifício Perpétuo.

Ø  Houve um terremoto no momento do falecimento de Cristo e assim também se sucederá no fim, o maior terremoto que já ocorreu na Terra.

Ø  Assim como a morte de Cristo parecia para os Judeus o fim do cristianismo, foi na verdade a primavera, o início da evangelização mundial, também com a Igreja com o fim do Missal parecerá seu fim, mas ressurgirá triunfante.

Ø  Jesus ficou 3 dias no sepulcro, assim também a humanidade ficará 3 dias em completa escuridão, os remanescentes rezando escondidos, e os rebeldes lançados no Inferno.

Ø  Jesus ressuscitou aparecendo a muitos para justificar a vida eterna, para que não tivessem dúvidas quanto à  sua existência, haverá também no final dos tempos uma elucidação das consciências com a visão de Deus,  no último Aviso para o mundo se converter.

As sete provações de Cristo serão revividas também pela Igreja e por todos.

Ø  1 – Agonia no Getsêmani

Ø  2 – Flagelação

Ø  3 – Coroação

Ø  4 – Carregamento da Cruz

Ø  5 – Crucificação

Ø  6 – Elevação

Ø  7 – Certificação de morte, lança no coração.

Para os rebeldes, as sete Trombetas conjuntamente com as sete taças da ira de Deus.

As sete Trombetas:

Ø  – Erupção de vulcões.

Ø  – Um cometa atinge o mar transformando sua terça parte em sangue.

Ø  – Planeta Absinto atinge a Terra.

Ø  – Fumaça dos vulcões escurecem o sol a lua e as estrelas.

Ø  – Um anjo do Abismo é solto para ferir e atormentar.

Ø  - Destruição da Europa, a Babilônia.

Ø  – Vitória de Jesus Cristo o Cordeiro de Deus.

Os sete Cálices vazados da ira de Deus

Ø  1 – Um grande mal para quem tiver a Marca da Besta.

Ø  2 – O mar se torna morto em sangue.

Ø  3 – Os rios e as fontes se transformam em sangue.

Ø  4 – O sol torna-se nocivo.

Ø  5 – O Trono da Besta é ferido e torna-se tenebroso.

Ø  6 -  Luta espiritual em Armagedon entre anjos caídos e os Anjos de Deus.

Ø  7 – Um grande terremoto como nunca se viu destrói a grande cidade.

 

Antonio Carlos Calciolari


O MISTÉRIO DA NUMEROLOGIA DE JESUS

 




O MISTÉRIO DA NUMEROLOGIA DE JESUS

 

O número 333 indica a Divindade, o mistério da Santíssima Trindade.

Jesus nasceu em 25 de dezembro(2+5=7, número da perfeição), faleceu no dia 3 de abril do ano 33, numa sexta feira(6=3+3) às 3 horas da tarde, ou 15 horas(1+5=6 (3+3), que corresponde no calendário Judeu a hora nona(9 = 3+3+3).

Do dia 25 à 31 de dezembro são 6 dias, de 1 de janeiro à 3 de abril são mais 93 dias, mais  os 30 anos(10950 dias) que tinha quando começou a evangelizar chegaremos a um total de 11049 dias, correspondendo a 33 anos, 3 meses e 3 dias. Observem que Jesus teve um pouco menos de 3 anos e meio de vida pública para evangelizar. Este tempo é usado como base para os eventos futuros sobre a crucificação da Igreja. Três anos e meio para a evangelização mundial, o mesmo tempo para a perseguição dos cristãos, um tempo semelhante para o Grande Cisma até a volta de Cristo, e um tempo semelhante foi dado aos Judeus ao findar esta geração, quando se tornarem uma nação novamente.

Um mistério que agora se revela, é quanto ao mês que Jesus começou seu ministério, sua vida pública. No primeiro encontro de Jesus com João, temos a seguinte revelação: “Era aquela uma fresca e serena manhã do mês de Adar... Eu era o desconhecido viandante que ia pela estrada de perto do rio... Cansado empoeirado, pálido por estar em jejum, com a barba descuidada, as sandálias rotas, parecendo um mendigo pelos caminhos do mundo... Ele me viu... E me reconheceu como sendo aquele sobre o qual havia descido a Pomba do fogo eterno. Naquela minha primeira transfiguração, certamente um raio do meu divino esplendor deve ter-se manifestado. Os olhos abertos pela Penitência do Batista e os que foram conservados angelicais pela pureza, viram o que os outros não viram. E os olhos puros guardaram aquela visão nos tabernáculos de seus corações, e a encerraram, como uma pérola em um escrínio... Quando se levantaram, depois de terem estado quase dois meses sobre o esfarrapado viandante, a alma dele me reconheceu... E com a boca tremente, ele me disse: “Eu te saúdo, ó Cordeiro de Deus!” (Valtorta-vol9,pg.405/406)

O mês de Adar do calendário judaico corresponde aos meses de fevereiro e março do nosso calendário. Foi logo depois de Jesus voltar do deserto onde esteve por quarenta dias e quarenta noites, indicando que Jesus se despediu de sua Mãe, para começar sua vida pública, dias após ter completado 30 anos, logo depois do dia 25 de dezembro, ou início do mês de Janeiro. 

Jesus nasceu um pouco antes do sol raiar. A visitação dos pastores avisados pelo Anjo do Senhor, chegaram logo cedo a manjedoura, algumas horas depois do nascimento. Por isso Jesus é chamado também de Estrela da manhã.(Ap. 22:16), e nasceu na festa das Luzes Judaica, e também devido a Estrela de Belém, que mostrou seu local de nascimento. São luzes e mais luzes.

Quanto ao dia do nascimento de Jesus: “Amigos, aqui, na noite do dia 25 das encênias, da Virgem nasceu Jesus Cristo, O Emanuel, o Verbo de Deus feito carne por amor do homem: Eu que vos falo.”(Maria Valtorta-Vol.1-pg.442)

Obs: Encênias é a festa das luzes realizada sempre no final de cada ano.

 

Antonio Carlos Calciolari