“NO TERCEIRO DIA, UMA LUZ VINDA DOS CONFINS DO UNIVERSO, COMO UM METEORO, VAI DIRETO ATÉ O SEPULCRO, QUANDO UM ESTRONDO SACODE A TERRA, AFASTANDO A ENORME PEDRA QUE O SELAVA, E OS GUARDAS ROMANOS FICAM ATORDOADOS. A LUZ ENTÃO ENTRA NO CORPO INERTE DE JESUS, QUE EM SEGUIDA LEVANTA, TRANSPASSANDO OS PANOS DA MORTALHA COM SEU CORPO IMATERIAL FULGURANTE. RESSUSCITANDO DOS MORTOS COM UMA MATÉRIA INCORPÓREA DE INTENSA LUZ, CONHECIDA APENAS POR DEUS, DE UMA BELEZA INDESCRITÍVEL.”

terça-feira, 25 de agosto de 2020

A PERSEGUIÇÃO AOS CONSERVADORES



 

Assim como na época dos Apóstolos, durante as perseguições, devido a distância em que estavam evangelizando, comunicavam-se por meio de cartas. As cartas dos Apóstolos às Igrejas e comunidades, bem como entre si, eram a tônica daquela época conturbada. Vemos a mesma coisa acontecer nos dias atuais com nossos Padres e leigos conservadores, perseguidos pelos modernistas, pela maçonaria eclesiástica que se instalou no Vaticano, exigindo, através de seu Pontífice Maçon, a obediência cega e irrestrita à suas ordens. Que todos os cristãos tomem conhecimento do que está acontecendo hoje, com este exemplo de Frei Tiago. Perseguido porque ousou rezar o Missal Tridentino.

Carmelita Frei Tiago de São José

Queridos amigos: Partilho com todos aqui uma carta que recebi do Arcebispo Carlo Maria Viganò que nos trouxe muita consolação em meio às perseguições e tribulações...

Eis aqui a tradução em português:

5 de Agosto de 2020 Dedicação de Nossa Senhora das Neves

Caro e reverendo Padre Tiago,

Recebi a Sua Carta, na qual me inteirei dos acontecimentos a respeito da Sua comunidade e da perseguição que Ela e Seus confrades foram objeto. Embora desconcertado ao tomar conhecimento da atitude de tantos Bispos, me consola saber que, ao menos alguns lhes ajudaram no limite da própria possibilidade. Creio que tudo o que a vossa comunidade passou seja o “enésimo caso” de uma longa série, que começou há setenta anos e hoje chegou ao ápice. A fidelidade à Igreja e à Regra carmelitana são motivos suficientes para desencadear a fúria do inferno e de quantos, sobre esta terra, servem o Inimigo. Devo recordar-lhes, se não fosse supérfluo, que essas provações são um sinal da benção de Deus e do fato que estais no bom caminho: se tivésseis encontrado a aprovação e o encorajamento dos Prelados heréticos ou viciosos, deveríeis colocar em questionamento a vossa vocação, ou mesmo a vossa conduta moral: virtus in infirmitate perficitur. (a virtude se aperfeiçoa na dificuldade). As dificuldades que afligem a vossa comunidade religiosa confirmam a inevitável oposição entre os filhos da luz e os filhos das trevas, assim como implacável é a luta entre Deus e Satanás. Mesmo se algumas batalhas são perdidas, a vitória da guerra já está assegurada, porque o nosso Rei é invencível, e a Comandante que nos guia é terribilis ut castrorum acies ordinata. (terrível como um exército em ordem de batalha). Lamento não ter a possibilidade de fazer-me vosso Protetor, já que não possuo a jurisdição canônica que me permitiria. Creio, no entanto, que, neste momento de gravíssima crise da Igreja, seja oportuno conformar-se ao que recomenda São Vicente de Lérins: Magnopere curandum est ut id teneatur quod ubique, quod semper, quod ab omnibus creditum est. (A coisa mais importante é guardar a Fé que sempre e em toda parte, por todos foi acreditada). Portanto, permaneçam firmes na Fé e não busquem um reconhecimento canônico que, em tal contexto é praticamente impossível de obter-se, senão cedendo ao compromisso, seja sobre a doutrina, seja sobre a moral ou sobre a liturgia. Colocai-vos com total confiança sob o manto da Regina Decor Carmeli, (Rainha formosura do Carmelo) e invocai os vossos Santos Fundadores pedindo a paciência na prova, a fortaleza no testemunho da Fé, o espírito de reparação para implorar ao Céu a conversão dos vossos perseguidores. Eu Vos asseguro também a minha oração, a lembrança na Santa Missa, confiando, da minha parte, em vossas orações. A Você e à Sua comunidade, assim como aos vossos benfeitores, transmito de coração a minha mais larga Benção, desejando-vos as graças e os favores do Céu.

+ Carlo Maria Viganò, Arcebispo

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Para entender as perseguições contra este devoto e fiel cristão tradicionalista, reflitam sobre esta entrevista:

Paulo Frade entrevistou, com exclusividade para FratresInUnum.com, o carmelita Frei Tiago de São José.

Reverendíssimo Frei Tiago de São José, primeiramente, muito obrigado por nos conceder essa entrevista. 

Muitas pessoas se recordam que em 2012, o Bispo de Braganca Paulista expulsou a sua comunidade daquela diocese.  Por que motivo ele chegou a essa decisão? 

Em 2012, nós fomos expulsos por desobediência.  Havia na ocasião uma ordem expressa do Bispo de celebrarmos, pelo menos, a Missa dominical no rito de Paulo VI e nós recusamos. Entretanto, a instrução que regulamentava o motu proprio de 2007 dava direito aos Institutos de Vida Religiosa de celebrarem, exclusivamente, a Missa Tradicional. Portanto, não podemos ser acusados de desobediência.

E, hoje, 7 anos depois, o senhor continua achando que fez a coisa certa?

Sim, sem dúvida.  Nós saimos de uma situação de conflito e procuramos uma Diocese aberta ao nosso projeto de vida religiosa. No Paraguai, tivemos uma experiência muito rica, nos dando a certeza de que quem procura ser fiel a Deus, mesmo que tenha que passar por sofrimentos e perdas, sai ganhando.

E o que aconteceu, na sua experiência pessoal de sacerdote, que o levou a buscar a Tradição e resolver deixar a missa nova?

Durante 10 anos eu celebrei segundo o novus ordo e convivi normalmente nos ambientes da Igreja Moderna. Entretanto, quando eu comecei a celebrar o Rito Tradicional em 2007, após o motu proprio, fui percebendo que havia uma grande contradição entre o chamado “rito ordinário” e o “rito extraordinário”. A partir daí, comecei a estudar o tema e fui chegando a uma conclusão de que a Missa criada em 1970 não se baseia na lex orandi da Igreja, como foi estabelecida pelos anteriores decretos, e, por isso, me recusei a celebrá-la.

E os outros membros do Mosteiro, acompanharam esta mesma postura?

Sim. Todos estávamos muito convencidos da riqueza da Missa Tradicional e éramos unanimes neste desejo de dar o melhor para Deus e adorá-lo de forma digna e sacral.

E o que aconteceu com os senhores nestes últimos 7 anos?

Bem, realmente não foi muito fácil. Em 2013, chegamos no Paraguai e fomos muito bem recebidos pelo Bispo Monsenhor Livieres. Entretanto, não tínhamos casa e dormíamos num galinheiro. Aos poucos, fomos nos erguendo e construímos nossa casa. Infelizmente, em 2015, o Bispo foi injustamente afastado pelo Papa Francisco e ficamos novamente sem apoio. Há dois anos, viemos para a Europa, e assim vamos indo, procurando simplesmente fazer o que podemos hoje, porque amanhã, já não sabemos o que vai ser…

E depois de terem sido mais uma fez expulsos de uma diocese, por que os senhores não desistiram dessa luta ou deixaram a Igreja Católica? 

Ser católico é uma obrigação de quem deseja seguir Jesus Cristo.  E, para permanecer católico, precisamos, sobretudo, professar a verdadeira Fé. Portanto, ninguém pode nos tirar da Igreja Católica, uma vez que temos a convicção da FéNo Credo dizemos: Creio na Igreja Una, Santa, Católica e Apostólica. Essa é a verdadeira Igreja e a verdadeira Fé. Por outro lado, se alguém pensa que é católico e não crê em tudo o que ensina a Fé Católica, já está fora da Igreja. Isso nos leva a entender que não podemos desanimar quando vemos o abandono da Fé, mesmo pela hierarquia da Igreja Institucional, pois a Igreja não é simplesmente uma instituição, mas um Mistério, um corpo místico, cuja cabeça é o próprio Cristo. Hoje em dia, as pessoas perderam essa noção. Considero que o melhor documento do Magistério para se entender isso é a encíclica Satis Cognitum de Leão XIII.

E o que o senhor acha de todas essas criticas que se levantam contra Francisco?

O que acontece nesse nosso tempo só pode ser entendido à luz desta pergunta do evangelho: “Quando o Filho do Homem voltar, encontrareis fé sobre a terra?” (Lc, 18,8).  Ora, Nosso Senhor está prevendo um tempo onde a Fé estaria praticamente extinta, ou seja, que a manifestação externa e oficial da Fé Católica estaria silenciada. De fato, a raiz do problema não é a pessoa do Papa Francisco, mas a propria declaração da liberdade religiosa que foi assinada no Vaticano II.  A partir dali, estamos, in potentia, rompidos com a verdadeira religião. E, se as pessoas aceitam todas essas rupturas, não são capazes de discernir a que ponto chegamos. Mesmo os Bispos de hoje, já formados na mentalidade do Concílio são coniventes com a apostasia que o Papa Francisco implementa, e a oposição é quase nula. Esse processo é inexorável… No mês que vem,  o sínodo da Amazônia vai se apresentar como o ápice desse fluxo revolucionário. Saímos do catolicismo e agora vamos voltar ao paganismo…

E na sua opinião, qual é o objetivo desse movimento revolucionário na Igreja?

A maioria das pessoas são ingênuas e pensam que estamos, simplesmente, renovando conceitos, ou se abrindo para o diálogo e para a paz, para o respeito das outras culturas e religiões.  No entanto, estamos diante de uma verdadeira agenda que visa abolir o catolicismo verdadeiro e estabelecer uma religião universal subordinada ao judaísmo.   Nesse contexto, vamos assistir à entronização do homem no lugar de Deus e o advento de uma personalidade que será apoiada por toda a mídia, e que no entanto, para a Bíblia, será o Anticristo.

Por fim, Frei Tiago, o que o senhor acha que Deus pede para nós nesses tempos difíceis?

Apego à verdade, amor sincero à nossa Religião, conforme foi transmitida pelos Apóstolos e os Papas de todos os tempos. Desapego ao dinheiro e ao poder e mesmo da própria vida, porque, se não estivermos prontos para o martírio, não seremos capazes de permanecer fiéis nessa prova final.

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Este é apenas um exemplo entre muitos. As perseguições aos tradicionalistas não vão parar até a volta de Jesus. Tenham consciência disto, para que possamos suportar estes tempos de tribulação com obstinação, dedicação, perseverança, rezando sempre, pedindo proteção ao Altíssimo para nós e para nossos entes queridos.

Antonio Carlos Calciolari

REVELAÇÕES DE JESUS A MARIA VALTORTA

 



 

A  Igreja Católica define de forma muito clara (CIC 65, 66) que a revelação pública, oficial, está concluída e é a que vemos nos livros canônicos da Bíblia. Corresponde à fé cristã compreender gradualmente seu conteúdo.

Isso não impede que haja revelações privadas (CIC 67), que não melhoram nem completam a Revelação definitiva de Cristo, mas sim podem ajudar a vivê-la mais plenamente em uma determinada época histórica. Ou seja, pode haver livros inspirados, mas não canônicos.

O especialista François Michel Debroise nos dá uma informação muito completa sobre o tema.

Maria Valtorta, mística italiana falecida em 1961, foi um exemplo de alma extraordinária com vida extraordinária. Foi uma das 18 grandes místicas marianas. Aos 23 anos, um anarquista a espancou com uma barra de ferro, deixando-a com limitações físicas. Ficou 9 anos de cama. E uniu todas as suas dores à paixão de Jesus.

Seu confessor, ao ver a grandeza dessa alma, pediu-lhe que escrevesse sua biografia. Tudo isso aconteceu em plena guerra mundial. Depois de escrever sua biografia, de 1943 a 1950, ela começou a receber uma série de visões, que transcreveu em 17 volumes, entre eles sua obra mais conhecida e polêmica: “O Evangelho como me foi revelado”. Em 4800 páginas, ela relata a vida de Cristo, dia a dia.

O Papa Paulo VI apoiou a leitura da obra de Maria Valtorta, assim como o Padre Pio. A Madre Teresa de Calcutá era uma leitora assídua dos seus escritos. A celebração dos 50 anos da morte de Maria Valtorta foi acompanhado por altas personalidades da Igreja.

Do ponto de vista histórico, os biblistas se surpreendem com como uma pessoa que não teve estudos possa ter um conhecimento tão detalhado.

O leitor desta narração fica preso, porque a obra o introduz nas cenas da vida de Jesus como um espectador presente. É uma narração extraordinária do ponto de vista teológico, histórico e científico. (Fonte: Aleteia)

 

Segue abaixo duas passagens lindíssimas para nos inspirar nosso espírito:

 

O AMOR INFINITO

 

Na casa de Lázaro, sua irmã Maria de Magdala teve este diálogo com Jesus, alguns dias depois da ressurreição de Lázaro, quando fez um pedido inusitado a Jesus, mostrando sua total entrega a Deus.

 

“Vão indo para casa, e param de vez em quando para observarem o despertar das árvores, e Jesus levanta um braço, e apanha, alto como Ele é, um raminho com flores de uma amendoeira que se aquece ao sol, sobre o muro meridional da casa.

Sai Maria e os vê, e se aproxima para ouvir o que Jesus está dizendo: “Estás vendo Lázaro? Também a estas o Senhor disse: “Vinde para fora”, e elas obedeceram para servirem ao Senhor.”

“Que mistério é a germinação! Parece impossível que de um tronco duro, ou de uma semente dura possam sair pétalas tão frágeis e caules tão tenros, para se transformarem em frutas ou plantas. Estará errado Mestre, dizer que a linfa, ou o germe é como a alma da planta, ou da semente?”

“Não é errado, porque são partes vitais. Nelas, não eternas, mas criadas para cada espécie, elas foram no primeiro dia em que as plantas e as gramíneas passaram a existir. No homem é eterna, semelhante ao seu Criador, criada cada uma por sua vez, para cada nova criatura humana que é concebida. Mas é por ela que a matéria vive. É por isso que Eu digo que só pela alma é que o homem vive. Não vive aqui somente, mas também alhures. Vive por sua alma. Nós hebreus não fazemos desenhos sobre os sepulcros, como fazem os gentios. Mas, se o fizéssemos, deveríamos sempre desenhar, não a face morta, mas a clepsidra vazia, ou outro símbolo de um fim, assim como a semente que, jogada no sulco vai florescer em espiga. Porque é a morte da carne que livra a alma da casca, e a faz produzir frutos nos canteiros de Deus. A semente, a centelha de vida, que Deus colocou em nosso pó, e que se torna espiga, se nós soubermos com a vontade e também com a dor, tornar fértil a gleba que a encerra, a semente. O símbolo da vida que se perpetua... Mas, Maximino te está chamando.”

...”E tu Maria, te tornarás uma boa serva do teu Senhor?”

“Tu é que podes saber Raboni. Eu... Eu só sei que fui uma grande pecadora.”

Jesus sorri.

“Viste Lázaro? Ele também era um grande doente, e agora não te parece que esteja bem são?”

“Assim é Raboni. Tu o curaste. E o que fazes é sempre bem feito. Lázaro nunca foi tão forte e alegre, como depois de ter saído do sepulcro.”

“Tu o disseste, Maria. O que Eu faço é sempre total. Por isso a tua redenção é total, porque Eu a completei.”

“É verdade, meu Salvador. Redentor, Rei, Deus. É verdade. E, se Tu o fizeres, serei eu também uma boa serva do meu Senhor. Eu, pela minha parte, o quero Senhor. Não sei se Tu o queres.”

“Eu o quero, Maria. Uma minha boa serva. Hoje mais do que ontem. Amanhã mais do que hoje. Até o dia em que Eu te disser: “Basta, Maria, chegou a hora do teu repouso.”

“Está dito, Senhor. Eu quereria que então, me chamasses. Como chamaste o meu irmão para fora do sepulcro. Oh! Chama-me Tu para fora da vida!”

“Não. Para fora da vida, não. Eu te chamarei para a vida, para a verdadeira vida. Eu te chamarei para fora do sepulcro que é a carne, e é a terra. Eu te chamarei para as núpcias de tua alma com o teu Senhor.”

“As minhas núpcias! São as virgens que Tu amas, Senhor.”

“Eu amo aqueles que me amam, Maria.”

“Tu és divinamente bom, Raboni! Por isso é que eu não sabia ficar em paz, ao ouvir dizer que era mau, porque não vinhas. Para mim era como se tudo viesse abaixo. Que cansaço me dava ter que dizer a mim mesma: “Não! Não! Não deves aceitar as aparências. Elas te parecem umas evidências, mas são um sonho. A realidade é o poder, a bondade, a divindade do teu Senhor.” Ah! Quanto eu sofri. Quanta dor pela morte de Lázaro e pelas palavras dele... Ele não te disse nada? Não te lembras? Dize-me a verdade...”

“Não minto nunca, Maria. Ele teme ter falado, ter dito aquilo que tinha sido a dor de sua vida. E Eu o pus em paz, sem mentir, e ele agora está tranqüilo.”

“Obrigada, Senhor. Aquelas palavras... me fizeram bem. Assim como fazem bem os cuidados de um médico que põe a nu as raízes de um mal, e as queima. Elas acabaram de destruir a velha Maria. Eu fazia ainda um alto conceito de mim mesma. Agora... eu meço a profundidade de minha degradação, e sei que preciso andar por um longo caminho, e começar de novo a subir por ele. Mas eu o farei, se Tu me ajudares.”

“Eu te ajudarei, Maria. Mesmo depois que Eu tiver ido embora, te ajudarei.”

“Como assim, meu Senhor?”

“Aumentando o teu amor em uma medida incalculável. Para ti não há outro caminho, senão este.”

“É fácil demais, pelo tanto que tenho de expiar! Todos se salvam com o amor. Todos conquistam o Céu. Mas o que é suficiente para os outros, os justos, não é suficiente pra a grande culpada.”

“Não há outro caminho para ti, Maria. Porque seja lá qual for o caminho que tomares, ele será sempre amor. Amor fazer o bem em meu nome. Amor, se evangelizares. Amor, se te isolas. Amor, se te martirizas. Amos, se fazes que te martirizem. Tu não sabes outra coisa, a não ser amar, Maria. É a tua natureza. As chamas não podem fazer outra coisa que não seja arder. Suponhamos que elas se arrastem no chão queimando palhas, ou que subam, dando um abraço de esplendores ao redor de um tronco, ou de uma casa, ou de um altar, para subirem ao Céu. Cada um tem sua natureza. A sabedoria dos mestres espirituais está em saber desfrutar das tendências do homem, dirigindo-as para o caminho pelo qual elas se transformem em bem. Até nas plantas e nos animais esta é a lei, e seria tolice querer pretender que uma planta frutífera desse somente flores, ou desse frutos diferentes daqueles que a natureza é capaz de dar, ou que um animal executasse tarefas que são próprias de outras espécies de animais. Poderias tu pretender que uma abelha, destinada a produzir mel, se tornasse um passarinho que canta por entre as folhas das sebes? Ou então, que este raminho, que está em minhas mãos, junto com toda a amendoeira da qual apanhei, em vez de amêndoas, começasse a soltar pela casca resinas odoríferas? A abelha trabalha, o passarinho canta, a amendoeira dá frutos e a árvore de resinas dá aromas. E todos trabalham, cada um em seu ofício. Assim são as almas. E tu tens o ofício de amor.”

“Então, queima-me, Senhor. Eu te peço esta graça.”

“Não te basta a força do amor que tens?”

“É pouca demais, Senhor. Podia servir para amar homens. Não a Ti, que és o Senhor infinito.”

“Mas, justamente porque Eu sou assim, é que seria necessário um amor sem limites... Maria, o Altíssimo, que sabe o que é o amor, disse ao homem: “Amar-me-ás com todas as suas forças.” Não exige mais do que isso. Porque Ele sabe que já é um martírio amar com todas as forças...”

“Não importa meu Senhor. Dá-me um amor infinito, para amar-te como deve ser amado, para amar-te como nunca amei.”

“Estás pedindo-me um sofrimento semelhante a uma sarça, que se queima e se consome, Maria. Ela se queima e se consome lentamente... Pensa nisso.”

“É muito o que eu penso nisso, meu Senhor. Mas eu não tinha coragem de to pedir. Dá-me esse amor infinito, Senhor.”

Jesus olha para ela. Ela está em sua gente, ainda emagrecida pelas vigílias e pela dor, modesta e simples em sua veste e no arranjo dos cabelos, como uma menina sem malícias, com o rosto pálido que enrubesce pelo desejo, com seus olhares suplicantes, ou melhor, já brilhantes de amor, já mais de um serafim do que de uma mulher. É verdadeiramente a contempladora, que pede o martírio da contemplação, sem restrições ou limites.

Jesus diz uma só palavra, depois de ter olhado bem para ela, como se estivesse medindo a vontade: “Sim.”

“Ah! Meu Senhor! Que graça é morrer de amor por Ti”, e cai de joelhos, beijando os pés de Jesus.

“Levanta-te, Maria. Toma estas flores. Serão as de tuas núpcias espirituais. Sê doce, como o fruto da amendoeira, pura como sua flor, e luminosa como o óleo, que deste fruto se extrai quando ele é aceso, e perfumada como este óleo, quando está saturado de essências, e assim se espalha nos banquetes ou sobre a cabeça dos reis, perfumada pelas suas virtudes. Então, verdadeiramente estarás espargindo sobre o teu Senhor o bálsamo que Ele receberá com infinito agrado.”

Maria pega as flores, mas não se levanta do chão, e logo lança mão dos bálsamos de amor, com seus beijos e suas lágrimas derramadas nos pés do seu Mestre.

(O Evangelho como me foi Revelado-Maria Valtorta-Vol. 8,pg.437,438 e 439)

 

OBS: Nos escritos de Maria Valtorta, não usavam o nome Maria Madalena, mas Maria de Magdala, se referindo ao lugar onde morava, uma aldeia próxima ao Mar da Galiléia, que significa “torre” em hebraico, sendo por isso alguns estudiosos atribuírem a Madalena o significado de “a que vive na torre de Deus.” Madalena surgiu através do nome grego Magdaléne, que significa “a que vem de Magdala”.

Portanto as duas maneiras de dizê-las estão certas: Maria de Magdala ou Maria Madalena.

 

 

NÃO TEMAIS AQUELES QUE MATAM

 

Diz Jesus:

“Não me perguntais para onde é que estamos indo? A preocupação pelo dia de amanhã terá feito ficar muda a vossa língua, e Eu não vos pareço mais ser o vosso Mestre?”

Os doze levantam a cabeça. São doze rostos aflitos, ou pelo menos estonteados, os que se viram para o rosto tranqüilo de Jesus, e ouve-se apenas um “Oh!”, que sai das doze bocas. E, depois dessa exclamação de todos, faz-se ouvir a palavra de Pedro, que fala por todos: “Mestre, Tu sabes que és para nós sempre o mesmo. Mas é que, desde ontem de tarde, estamos como quem recebeu uma grande pancada na cabeça. E para nós tudo está parecendo um sonho. E Tu, nós vemos e sabemos que és Tu, mas Tu nos pareces... como se estivesses longe. Um pouco já nos tinha ficado essa sensação, quando falaste com teu Pai, antes de chamar Lázaro, e desde quando o tiraste de lá, todo amarrado, usando apenas de Tua vontade, e o tornaste vivo só com o teu poder. Tudo isso nos dá medo. Eu falo por mim... mas creio que o mesmo se dê com todos. Agora, enfim... Nós... Aquela partida tão rápida e misteriosa!”

“Será que tendes dois medos? Percebeis que está chegando o perigo? Não tendes, não sentis a falta de força para enfrentar e superar as últimas provas? Dizei-o com toda a liberdade. Ainda estamos na Judéia, mas também estamos perto das estradas baixas para a Galiléia. Cada um pode ir-se embora, se quiser ir em tempo para não ser odiado pelo Sinédrio.”

Os apóstolos se agitam com essas palavras. Os que estão estendidos sobre a grama, que os raios de sol fizeram ficar morna, se assentam, Os que estavam sentados põem-se de pé. E Jesus continua:

“Porque, a partir de hoje, Eu sou o Perseguido pelo Sinédrio. Ficai sabendo disso. A estas horas está para ser lido nas quinhentas tantas sinagogas de Jerusalém, e daquelas cidades que o puderam receber, edital emitido ontem à hora sexta, onde consta que Eu sou o grande pecador que cada um que souber onde Eu estou tem o dever de denunciar-me ao Sinédrio, para que ele me capture.”

Os apóstolos gritam, como se já o estivessem vendo preso. João se agarra ao pescoço de Jesus, gemendo: “Ah! Eu sempre o previa”, e soluça fortemente. Alguns fazem imprecações contra o Sinédrio, outros invocam a Justiça divina, outros choram, e outros ficam como umas estátuas.

“Calai-vos. Escutai. Eu nunca vos enganei. Eu sempre vos disse a Verdade. Como Eu pude, vos defendi e protegi. A vossa proximidade de Mim foi-me sempre amável, como e de uns filhos. Também Eu não escondi de vós a minha última hora. Os meus perigos... a minha Paixão. Mas aquilo eram coisas minhas, exclusivamente minhas. Agora, são os vossos perigos, a vossa segurança e a de vossas famílias que hão de ser postos em consideração. E Eu vos peço que o façais. Tendes para isso liberdade completa. Não considereis essas coisas, pensando no amor que tendes por Mim, nem a escolha que de vós foi feita por Mim. Fazei de conta que Eu vos dispenso de todas as obrigações para com Deus e para com o seu Cristo. Fazei de conta que nos encontramos aqui, agora, pela primeira vez, e que vós, depois de me terdes ouvido,trocais idéias uns com os outros sobre se convém ou não acompanhar o Desconhecido, cujas palavras vos haviam comovido. Fazei de conta que me estais ouvindo e vendo pela primeira vez, e que Eu vos diga: “Olhai como Eu sou perseguido e odiado e que quem me segue é perseguido e odiado como Eu, em sua pessoa, em seus interesses, em seus afetos. Vede bem que a perseguição pode terminar até com uma morte e com o confisco dos bens da família.” Pensai, e decidi. Eu vos amarei igualmente, mesmo se me disserdes: “Mestre, eu não posso ir contigo.”

Ficais entristecidos? Não deveis ficar assim. Sejamos bons amigos, que decidem em paz e com amor o que se há de fazer, com uma compaixão recíproca. Eu não posso deixar-vos ir ao encontro com o futuro, sem fazer-vos refletir antes. Eu não tenho falta de estima para convosco. Eu vos amo a todos. Mas Eu sou o Mestre. E o Mestre obviamente conhece os seus discípulos. Eu sou o Pastor, e o pastor obviamente conhece os seus cordeiros. Eu sei que os meus discípulos, expostos a uma prova, sem estarem suficientemente preparados para ela, não somente pela sabedoria que vem do Mestre, e que por isso é boa e perfeita, mas também pela reflexão, que deve provir deles, poderiam fracassar, ou, pelo menos, deixar de triunfar, como alguns atletas nos estádios. Moderem-se a si mesmos e controlem-se, é sempre uma sábia medida. Tanto nas pequenas como nas grandes coisas. Eu, como Pastor devo dizer aos meus cordeiros: “Agora, Eu vou entrar em uma terra de lobos e de sanguinários. Tereis vós coragem de andar pelo meio deles?”

Eu poderia até dizer-vos já, quem é que não vai ter coragem de passar pela prova, por mais que Eu vos possa garantir, e com toda certeza, que nenhum de vós cairá pela mão dos carrascos que irão sacrificar o Cordeiro de Deus. A minha captura será de tal valor para eles, que só ela já lhes bastará. Por isso, Eu vos digo: “Refleti”.

Há tempo, Eu vos dizia: “Não temais aqueles que matam”.

Eu vos dizia: “Aquele que põe a mão no arado, e se vira para considerar o passado e o que pode perder ou adquirir, não está apto para a minha missão.”

Mas aquilo eram normas para dar-vos a medida do que era ser discípulos, eram normas para o futuro, que virá, quando Eu não for mais o Mestre, mas serão mestres os que forem fiéis. Aquelas normas vos eram dadas para formar em vós uma alma forte. Mas, mesmo essa fortaleza, que não se pode negar que vós a deveis ter, junto com o nada que vós éreis – Eu falo do vosso espírito – é ainda muito pouca, em comparação com o tamanho da prova. Oh! Não fiqueis pensando em vossos corações: “O Mestre está escandalizado conosco!”. Eu não me escandalizo. Pelo contrário, Eu vos digo que nem mesmo vós deveis, nem deveríeis escandalizar-vos com vossa fraqueza. Em todos os tempos futuros, entre os membros da minha Igreja, tanto os cordeiros como os pastores serão pessoas inferiores à grandeza de sua missão. Haverá épocas em que os pastores ídolos serão mais do que os verdadeiros pastores e do que os verdadeiros fiéis. Haverá épocas de eclipses do espírito de fé no mundo. Mas o eclipse não é a morte de um astro. Depois a beleza dele reaparece, e parece até mais luminosa. Assim é que vai ser o meu Ovil.

Eu vos digo: “Refleti.”

Eu vo-lo digo como Mestre, Pastor e Amigo. Eu vos deixo em plena liberdade de discutir entre vós. Agora vou lá para o meio daquela vegetação para rezar. E, um por um, cada um me irá dizer o seu pensamento. Eu abençoarei a vossa honestidade sincera, seja qual for. E vos amarei por tudo o que até aqui já me destes. Adeus.”

Jesus se levanta, e lá se vai.

 

(O Evangelho como me foi Revelado – Maria Valtorta, Vol8, pg. 447,448 e 449).   


PROFECIA DE JESUS A SANTO ANGELO

 



Santo Ângelo, um dos mais importantes santos na Ordem do Carmo, enquanto estava no deserto, por um período de cinco anos, em que viveu totalmente solitário, recebeu a seguinte revelação de Nosso Senhor: “Sabe Ângelo, Servo meu, a cidade de Jerusalém, a Galileia e toda a terra da promissão, Capadócia e Egito, com muitas regiões da Ásia e da África, passados poucos anos, irão de todo ao poder dos Ismaelitas (muçulmanos): as Igrejas, os Templos que tu vês agora, onde se celebram os louvores divinos, serão destruídos. e as cerimônias, costumes e observâncias dos cristãos em tudo, quase serão reduzidos a nada. E o poder de Maomé e de seus sucessores crescerá sempre mais e atemorizará quase todas as gentes e será com isto amedrontada e molestada toda a Europa, e virá fogo, sangue, ruína e quase total destruição e haverá grande aflição e crescerá o furor e ira sobre os  filhos da ingratidão.

Estas coisas virão pela abominação daqueles que edificam Babilônia, dissipam o Santuário e sustentam o povo da maldade, ódio e rancor e o arrastam à crueldade, desonestidade, malícia e pecado.

Então Santo Ângelo disse: “Quando, meu Senhor, isso há de suceder? Cristo respondeu-lhe: “Quando a Igreja, despojada de seu esplendor jazer como uma viúva: quando a Cadeira do Pontífice Romano seja posta em contradição, quando se levantarem os hipócritas com cor e pretexto de santidade e religião, defraudarem os povos, e a Igreja estiver cheia de seitas, nas quais reinarão a soberba, ambição, luxúria, com todo o esquadrão de seus filhos: quando os príncipes divididos guerrearem e um Bispo estiver contra outro, e as mulheres se tornarem ministras em lugar dos sacerdotes e quase seja tirada toda a paz do mundo, e da discórdia nasça a morte: quando os hereges prevalecerem, e a Fé estiver quase extinta e os seus pregadores se derem a vaidades e loucuras; então meu Eterno Pai mandará o seu furor e permitirá que os filhos da ingratidão sejam atormentados pelos inimigos do meu Nome. Todas estas calamidades lhes sobrevirão por seus pecados.”

E tendo Cristo dito isto, desapareceu aos olhos de Santo Ângelo em uma nuvem alvíssima. (Esta revelação se encontra na vida de Santo Ângelo, escrita por Enoc, Patriarca de Jerusalém.) Deve-nos trazer grande admiração a notícia de que uma profecia como esta, escrita no século XIII esteja se cumprindo tão perfeitamente nos nossos dias. Vemos aqui a relação entre a expansão do Islã com a crise da Cristandade.

De fato, a Igreja, agora sem o seu  esplendor, jaz como uma viúva triste e amordaçada. A Cátedra de Pedro já não se apresenta como o baluarte seguro da doutrina imutável. Vemos nestes tempos os hipócritas modernistas, com toda liberdade, sob o pretexto de uma maior pureza da religião, acabaram defraudando os povos dos seus ritos e de sua piedade e a Igreja vai se enchendo de seitas que, como várias  falsas igrejas, corroem o seu interior e dilaceram suas forças aumentando a perda das almas e a confusão.

Vejamos como os Bispos estão uns contra os outros e como reinam a soberba e a luxúria! Encontramos “a Fé quase extinta e os seu pregadores repletos de vaidades e loucuras”. Quanto às “ministras”, disse por estes dias o Cardeal Burke: “Com exceção do padre, o santuário se encheu de mulheres. As atividades da paróquia e até da liturgia se tornaram tão femininas em diversos lugares que os homens não querem mais se envolver”. Sem dúvida, podemos nos remeter à profecia que diz: “teus príncipes profanaram meu santuário. Então entreguei Jacó ao anátema e Israel às injúrias”(Is. 43,28).

A profecia - queixa que Nosso Senhor fez a Santo Ângelo, tão atual, se apresenta para nós como uma advertência muito importante. Sigamos este caminho que nos leva até a quaresma refletindo sobre isto e busquemos alcançar de Deus, entre jejuns, lágrimas e cinzas, o perdão de nossos pecados e a misericórdia para este nosso século que avança por entre tantas calamidades e contradições.

Fonte: Carmelitas Eremitas e Roma de Sempre


sábado, 15 de agosto de 2020

AQUELE QUE O DETEM

 



O COMPLÔ DE SATANÁS PARA AFASTAR AQUELE QUE O DETEM E DESTRUIR A IGREJA CATÓLICA

Para que se cumpram as escrituras onde se lê: (2ª Ep S.Paulo Tess 2,6)”E vós sabeis que é o que agora o detém, a fim de que seja manifestado a seu tempo.” 

 

Um plano maquiavélico orquestrado pelo Anticristo Barck Hussein Obama, em Fevereiro de 2013, usando a máquina diplomática Americana, com forças políticas e financeira, coagindo, corrompendo e chantageando, movendo um golpe de estado chamado por eles de “Primavera Católica”, para uma “mudança de regime.”

A ideia desta “mudança de regime” era substituir o conservador Papa Bento XVI por Jorge Mario Bergoglio, um rotariano-socialista-ecumenista. Toda esta trama só foi possível ser conhecida, graças a uma organização sediada na Suécia intitulada Wikileaks, revelando e-mails entre Obama, Soros e Clinton ( entre outros).

Um grupo de líderes Católicos quando ficaram sabendo do teor destes documentos, enviaram uma carta para o Presidente Trump, para que se iniciasse uma investigação oficial.

John David Podesta, advogado, colunista e professor americano, ex-presidente da Câmara de Hilary Clinton, chefe de gabinete da Casa Branca de Bill Clinton e conselheiro do ex-presidente Barak Obama, revelou num destes e-mails que estava trabalhando para orquestrar uma revolução chamada”Primavera Católica”, dentro da Igreja, se referindo obviamente a “Primavera Árabe”, que desestabilizou o Oriente Médio trazendo radicais Islâmicos e grupos terroristas para aquela região.

Na carta ao presidente Trump, o grupo de líderes Católicos escreve:

“Aproximadamente um ano após esta discussão por e-mail, que nunca se pensou seria um dia publicada, achamos que o Papa Bento XVI abdicou em circunstâncias altamente incomuns e foi substituído por um Papa cuja missão aparente é fornecer um componente espiritual à agenda ideológica radical da esquerda internacional. O Pontificado do Papa Francisco, posteriormente, questionou sua própria legitimidade em inúmeras ocasiões”.

“Continuamos intrigados com o comportamento desse Papa com bagagem ideológica, cuja missão parece ser avançar as agendas seculares da esquerda, em vez de orientar a Igreja Católica em Sua missão sagrada”, dizem eles, expressando os pensamentos de milhões de Católicos ao redor do mundo, chocados pela ideologia de esquerda do Papa Francisco. “Não é simplesmente o papel apropriado de um papa ser envolvido na política, a ponto de ser considerado o líder da esquerda internacional”.

“Com tudo isso em mente, e desejando o melhor para o nosso país e para os Católicos em todo o mundo, acreditamos que seja responsabilidade de Católicos leais e informados dos Estados Unidos solicitarem que você autorize uma investigação sobre as seguintes questões:

– Para que fim a Agência Nacional de Segurança estava monitorando o conclave que elegeu o Papa Francisco?

– Que outras operações secretas relacionadas com a renúncia do Papa Bento XVI ou com o conclave que elegeu o Papa Francisco foram realizadas por oficiais do governo dos EUA sobre?

– Agentes do governo dos EUA entraram em contato com o “Cardeal Danneels Mafia”?

– As transações monetárias internacionais com o Vaticano foram suspensas nos últimos dias antes da renúncia do Papa Bento XVI. Alguma agência governamental dos EUA esteve envolvida nisso?

– Por que as transações monetárias internacionais foram retomadas em 12 de fevereiro de 2013, um dia depois de Bento XVI ter anunciado sua renúncia? Foi pura coincidência?

– Quais ações, se houveram, foram realmente tomadas por John Podesta, Hillary Clinton e outros ligados ao governo Obama que participaram da discussão propondo o fomento de uma “Primavera Católica”?

– Qual foi o propósito e a natureza do encontro secreto entre o vice-presidente Joseph Biden e o Papa Bento XVI no Vaticano em 3 de junho de 2011?

– Quais os papéis desempenhados por George Soros e outros financiadores internacionais que podem estar atualmente residindo em território dos Estados Unidos?”

Os e-mails revelados pelo Wikileaks nos mostraram a verdade. Para planejar um complô tão auspicioso envolvendo pessoas poderosíssimas, de alto governo, somente o Anticristo do final dos tempos poderia fazê-la. Na eleição de Bento XVI como Papa, a maçonaria tentou sem sucesso emplacar seu representante, mas ficou em segundo lugar na época. Obama enquanto foi Presidente dos Estados Unidos da América, usou de sua influência maléfica para afastar Bento XVI, o último Papa verdadeiro da Igreja Católica, que era aquele que o detinha, para colocar em seu lugar o Falso Profeta Bergoglio. E tem mais, é simplesmente impossível Bergoglio não ter tido conhecimento de tal plano, para colocá-lo como Pontífice, visto que é evidente um conluio com a Máfia de Sant Gallen, a maçonaria eclesiástica. Promoveram inverdades para forçar e usurpar a cadeira de Pedro, legitimamente eleita pelo poder do Espírito Santo, dando lugar ao poder das trevas, com corrupção e mentiras.

O que está acontecendo hoje com a sede do cristianismo no Vaticano, promovendo a modernização da Igreja com preceitos humanos, ocorreu também na época de Jesus. Jesus veio ao mundo providencialmente, numa época em que o Templo de Deus em Jerusalém, estava tomado por um antro de demônios travestidos de escribas e Fariseus. Incluíram seiscentos e treze preceitos humanos com as Leis de Deus, tornando-a impraticável, reduzindo a fé grandemente entre os Judeus. Assim como Jesus teve que vir naquela época ao mundo, para colocar em ordem novamente a doutrina cristã, virá novamente uma segunda vez pelo mesmo motivo.

Sendo assim, não sigam este homem infeliz que se assenta hoje na cadeira de Pedro. Olhem sempre com perspicácia e prudência. As profecias estão se cumprindo uma atrás da outra.

 

Antonio Carlos Calciolari


quarta-feira, 5 de agosto de 2020

O VÍRUS QUE FOI CRIADO EM LABORATÓRIO


O VÍRUS QUE FOI CRIADO EM LABORATÓRIO

 

O Covid-19, que está colhendo vítimas e infecções em todo o mundo, não é um vírus natural, mas foi criado por um laboratório de Wuhan e precisamente no Laboratório de Bio-segurança 4. Para a construção dessa "quimera" - como é chamado de criação de um organismo no laboratório - não apenas cientistas chineses, mas também franceses e americanos contribuíram. Até alguns meses atrás, essa tese era definida como "conspiração" e era criticada com desprezo por aqueles que defendiam a "inocência" da China; foi persuadido como absurdo por vários estudiosos que defendiam a "inocência" da ciência. A partir de hoje, esta tese é apresentada com uma extensa documentação, datas, fatos e nomes de um cientista de renome internacional, professor Joseph Tritto, presidente da WABT (Academia Mundial de Ciências e Tecnologias Biomédicas), com sede em Paris,

O professor Tritto, 68 anos, é o autor do livro publicado hoje para os tipos de editora Cantagalli: China Covid 19. A Quimera que mudou o mundo. Nas 272 páginas do livro, lidas com paixão, como se fosse um livro amarelo, o professor Tritto explica as origens do vírus com precisão e firmeza científica, a partir da tentativa chinesa de estudar vacinas contra a SARS; inserir genomas do HIV nos organismos (o que os torna mais agressivos); adição de elementos do coronavírus descobertos em morcegos "ferradura", com um método chamado " sistema de genética reversa 2 ".

O principal responsável por esses experimentos de engenharia genética é o professor Shi Zheng Li, chefe do laboratório Wuhan. Mas este centro contou com a ajuda do governo francês e do instituto Pasteur, com os quais os chineses aprenderam o uso dos genomas do HIV. Depois, há a ajuda de alguns cientistas americanos, incluindo o prof. Ralph S. Baric, da Universidade da Carolina do Norte, e financia da ajuda ao desenvolvimento dos EUA (Usaid). Os cientistas dos EUA estavam interessados ​​em estudos sobre coronavírus, que, no entanto, até 2017 eram proibidos em seu país, devido à sua periculosidade.

O professor Tritto possui um currículo respeitável: é médico especialista em urologia, andrologia, microcirurgia de infertilidade, professor de microtecnologia e nanotecnologia (Reino Unido e Índia). Professor visitante e diretor de nano-medicina, na Amity University, em Nova Delhi (Índia). E por essa mesma razão, ele pode se aprofundar no significado dessas pesquisas feitas em Wuhan. Segundo o professor Tritto, essa pesquisa nasceu para combater doenças, mas gradualmente se transformou em estudos de bioengenharia para construir armas biológicas letais.

Não é por acaso que nos últimos cinco anos o laboratório Wuhan recebeu os maiores fundos de toda a China para pesquisa virológica, tornando-se um laboratório de pesquisa muito avançado que a Academia de Ciências e o governo chinês possuem. colocados sob seu controle direto.

Segundo o professor Tritto, o professor Shi Zheng-Li "provavelmente não tinha interesse em trabalhar para fins militares ou outros fins, a menos que fosse forçada a fazê-lo. Ninguém duvida de sua boa fé. " Mas é fato que, após a enorme publicidade no laboratório, causada pela pandemia, hoje o chefe-geral do Instituto Wuhan de Virologia foi nomeado major-general do exército do povo chinês, Chen Wei, ao qual se juntou uma equipe onde o nome de Zhong Nanshang se destaca, um famoso pneumologista com longa experiência em doenças pulmonares infecciosas. O general Chen Wei também é especialista em armas bioquímicas e bioterrorismo.

O Instituto Wuhan de Virologia era, portanto, praticamente uma delegacia de polícia e colocado sob o controle das Forças Armadas. Nada se sabe sobre o professor Shi Zheng-Li: ela parece ter desaparecido.

Os cientistas não causam boa impressão no livro: movidos pelo desejo de conhecimento, tornam-se ansiosos por poder, carreira, carreira e dinheiro. Parte do livro é dedicada à questão da pesquisa de vacinas, na qual cada instituto e laboratório competem entre si, não pelo bem da medicina e para salvar os milhões de portadores de coronavírus, mas apenas para serem os primeiros a vender vacinas para todo o mundo. Nesta China, há um professor: segundo o professor Tritto, Pequim não disponibilizou a estrutura genética original do coronavírus (vírus mãe), mas apenas divulgou dados parciais. E porque? Porque somente com a estrutura original do vírus é possível produzir uma vacina verdadeiramente universal, eficaz em todos os pontos do globo. Com o tempo, os vírus sofrem mutações e uma vacina produzida por um vírus mutante é eficaz apenas em um determinado período e em uma determinada área.

Em resumo: em vez do amor à ciência, existe apenas um comércio de mente estreita.

Mas não devemos esquecer - e nem o professor Tritto - os muitos heróis dessa pandemia. Além de médicos e enfermeiros que deram a vida para tratar pacientes que chegaram em avalanches nas salas de emergência, os primeiros médicos que relataram a presença de uma epidemia em Wuhan, depois foram sentenciados ao silêncio pela polícia e ameaçados de demissão . Falamos do professor Ai Fen, o primeiro a falar já em novembro de uma "influência estranha", silenciada pelas próprias autoridades do hospital; do professor Li Wenliang, oftalmologista, que também foi silenciado e morreu de Covid-19, infectado por um de seus pacientes. Até o professor Ai Fen não é mais conhecido e parece não rastreável.

O livro do professor Tritto também afeta a Organização Mundial da Saúde, que se tornou - segundo muitos - um "fantoche" nas mãos da liderança de Pequim, tendo cedido seus silêncios à epidemia.

No entanto, o volume não olha apenas para o passado: o professor Tritto apela às regras mundiais de pesquisa em quimeras, ao funcionamento dos laboratórios de segurança P4, às relações entre laboratórios militares e civis, forçando a China e outros países a se inscrever Convenção sobre Armas Biológicas e Toxinas.

Bernardo Cervellera

Fonte: AsiaNews - Via: https://www.aldomariavalli.it/2020/08/04/il-covid-19-e-stato-creato-nel-laboratorio-di-wuhan-ora-e-in-mano-allesercito-cinese/


terça-feira, 4 de agosto de 2020

COMO SER MERECEDORES DE CONHECER DEUS?





COMO SER MERECEDORES DE CONHECER DEUS?

 

“Oh! Senhor! Senhor! Dize-nos, então, como é que podemos encontrar-te e conhecer que és Tu quem nos está falando, e onde é que estás, depois que tiveres ido embora daqui,” exclamam diversos.

E alguns ainda continuam: “Nós somos gentios, e não conhecemos a Tua Lei. Não temos tempo para ficar aqui e acompanhar-te. Como faremos para termos aquela virtude que nos torne merecedores de conhecer a Deus?”

Jesus sorri, radiante de beleza, em sua felicidade por estas conquistas no meio dos gentios e, com doçura explica:

“Não vos preocupeis em saber muitas leis. Irão estes, (e põe a mão sobre os ombros de Pedro e de Tadeu), levar minha Lei pelo mundo. Mas, enquanto ele não chegam lá, tende por norma de lei as seguintes e poucas frases nas quais está resumida a minha Lei de Salvação. Amai a Deus com todo o vosso coração. Amai as autoridades, os parentes, os amigos, os servos, o povo, e até os inimigos, como vos amais a vós mesmos. E, para estardes seguros e não pecardes, antes de fazer qualquer ação, tanto se ela for mandada, como se for espontânea, perguntai a vós mesmos: “Gostaria eu que o que estou querendo fazer a este, fosse feito a mim?” E, se percebeis que não gostaríeis, não o façais. Com estas simples linhas vós podeis traçar para vós o caminho pelo qual Deus virá a vós, e vós ireis a Deus. Porque ninguém quereria que um filho lhe fosse ingrato, que alguém o matasse, que algum outro lhe roubasse, ou lhe levasse a esposa, ou lhe desonrasse a irmã, ou a filha, ou lhe usurpasse a casa, os campos ou os servos fiéis. Com esta regra sereis bons filhos e bons pais, bons maridos, irmãos negociantes e amigos. Portanto sereis virtuosos, e Deus virá a vós.

Eu tenho ao meu redor, não somente hebreus e prosélitos, nos quais não há malícia, quero dizer, que vêm a Mim, não para apanhar-me em faltas, como fazem aqueles que vos expulsaram do Templo, para que não viésseis à vida, mas também aos gentios de todas as partes do mundo. Eu vejo os cretenses, os fenícios misturados com os habitantes do Ponto e da Frígia, e há um daquelas praias até onde chegam as águas do mar desconhecido e que é a passagem para outras terras, onde também serei amado. E vejo gregos com sicilianos, cirenaicos com asiáticos. Pois bem. Eu vos digo: Ide!

Dizei em vossas cidades que a Luz está no mundo, e que venham à Luz.

Dizei que a Sabedoria deixou os Céus, a fim de fazer-se pão para os homens, e água para os homens doentios.

Dizei que a Vida veio para tornar sãos de novo, e ressuscitar o que está doente e morto.

E dizei... dizei que o tempo passa rápido como um relâmpago de verão. Quem tem desejo de Deus, venha. Seu espírito conhecerá a Deus. Que tem desejo de cura, venha. A minha mão, enquanto estiver livre, dará cura àqueles que a invocam com fé.

Dizei sim! Ide, e ide solícitos, e dizei que o Salvador está esperando por aqueles que o esperam e desejam uma ajuda do alto, pela Páscoa, na Cidade Santa.

Dizei-o aqueles que têm necessidade, e também àqueles que são simplesmente uns curiosos. Daquele movimento impuro da curiosidade pode brotar para eles a centelha da fé em Mim, da Fé que salva. Ide! Jesus de Nazaré, o Rei de Israel, o Rei do mundo, convoca os representantes do mundo para dar-lhes os tesouros de suas graças, e tê-los como testemunhas de sua elevação, que o consagrará como triunfador pelos séculos dos séculos, Rei dos reis e Senhor dos senhores. Ide! Ide!

Na aurora de minha vida terrena, de muitos lugares vieram os representantes do meu povo, para adorar o Pequeno, no qual o Imenso se ocultava. A vontade de um homem, que se julgava muito poderoso, mas que era um servo da Vontade de Deus, havia ordenado que se fizesse um recenseamento do Império. Obedecendo a uma desconhecida e imutável ordem do Altíssimo, aquele homem pagão devia fazer-se o pregoeiro de Deus, que queria ver todos os homens de Israel espalhados por todas as partes da terra, na terra deste povo, perto de Belém Éfrata, assombrados com os sinais vindos do céu, ao primeiro vagido do menino, e os representantes deles vieram adorar o Rei dos reis, ainda pequenino, pobre, ainda longe de sua coroação na Terra, mas já... oh! já Rei, na presença dos Anjos.

Chegou a hora na qual serei Rei na presença dos povos. Rei, antes de voltar para o lugar de onde vim. Ao pôr-do-sol do meu dia terreno, a tarde de minha vida de homem, é justo que aqui estejam homens de todos os povos para verem aquele que vai ser adorado, e no qual se encerra toda a Misericórdia. E que fruam dela os bons, as primícias desta messe nova, desta Misericórdia, que se abrirá como uma nuvem de Nisã, para encher os rios de águas salutares, a fim de que fiquem aptos para tornar frutíferas as árvores plantadas em suas margens, como se lê em Ezequiel.”

 

(O Evangelho como me foi Revelado- Maria Valtorta-Vol,8,pg. 283,284,285)



sábado, 1 de agosto de 2020

A VERDADEIRA APARÊNCIA DA SAGRADA FAMÍLIA





Este é o verdadeiro rosto de Jesus Cristo. Imagem do Véu de Verônica ou véu de manoppello. Tal imagem se fez miraculosamente durante a crucificação, quando Verônica colocou este véu para enxugar o rosto de Jesus, depois que havia caído de joelhos pela segunda vez. Lembrando que seu rosto tinha a cor de marfim, olhos azuis e cabelos loiros.

 

A VERDADEIRA APARÊNCIA DA SAGRADA FAMÍLIA

Todos os textos abaixo, são enxertos da obra: O Evangelho como me foi Revelado de Maria Valtorta, mística italiana, que milagrosamente por um desejo de Deus, voltou ao passado e viu inúmeras passagens da vida de Jesus, referentes aos Evangelhos, escrevendo esta obra magnífica, nos revelando coisas que somente quem lá estava poderia saber. Valtorta viu o nascimento de Jesus e de Nossa Senhora, viu todos os personagens que compõem a história da Boa Nova. Viu a crucificação de Cristo e inúmeros personagens daquela época, como um filme que passava na sua frente.

 

APARÊNCIA DE ANA MÃE DE NOSSA SENHORA

“Vejo o interior de uma casa. Nela está sentada, junto a um tear, uma mulher de idade. Diria, ao vê-la com os cabelos antes pretos, agora grisalhos, e no rosto não enrugado mas já cheio daquela seriedade que vem com os anos, que ela possa ter entre cinqüenta e cinquenta e cinco anos. Não mais.

Ao indicar estas idades femininas me baseio no rosto de minha mãe, cuja imagem tenho mais que nunca presente nestes dias que me lembram os seus últimos dias junto ao meu leito... Depois de amanhã fará um ano que não a vejo mais... Minha mãe tinha um rosto jovial, sob os cabelos precocemente embranquecidos. Aos cinqüenta anos brancos e pretos como no fim de sua vida. Mas, exceto a maturidade do olhar, nada denunciava os seus anos. Por isso poderia errar também ao dar às mulheres idosas um certo número de anos.

Esta que vejo tecer, em uma sala toda clara de luz, que penetra da porta escancarada sobre um grande pomar – diria, um sitiozinho, porque se estende num sobe e desce, até uma encosta verde – é bonita em seus traços decididamente hebreus. Olhos negros e profundos que, não sei porquê, me lembram os de João Batista. Mas este olhar sendo altivo como de uma rainha, é doce também. Como se sobre o seu coruscar semelhante ao de uma águia fosse estendido um tênue véu azul. Doce e apenas um pouco triste, como de quem pensa, e lamenta, as coisas perdidas. A tez é morena, mas não excessivamente. A boca, levemente grande, é bem desenhada, e está parada num gesto austero que porém não é duro. O nariz é comprido e delicado, levemente inclinado para baixo. Um nariz aquilino que fica bem com aqueles olhos. È robusta, mas não é gorda. Bem proporcionada e creio que alta, a julgar de como aparece sentada.” (Voume 1, páginas 12 e 13)

 

APARÊNCIA DE JOAQUIM PAI DE NOSSA SENHORA

“Entra do pomar um homem ancião, um pouco mais baixo que Ana, com uma cabeça de cabelos espessos todos brancos. Um rosto claro, de barba aparada, com dois olhos azuis como turquezas, entre cílios de um castanho claro, quase loiro. Está vestido de marrom escuro.” (Volume 1. Página 14)

 

APARÊNCIA DE NOSSA SENHORA

“As mulheres chegam repentinamente, alegres com um embrulhosinho rosado entre tecidos alvos.

É Maria, a Mãe! Uma Maria pequenina que poderia dormir entre o círculo de braços de um menino, uma Maria comprida tanto quanto um braço, uma cabecinha de marfim tingido de um rosa tênue, com a boquinha e carmim, que já não chora mais, mas faz o instintivo ato de sugar, tão pequena que não se sabe como fará para pegar um mamilo, um narizinho diminuto entre duas pequenas faces arredondadas e ao tocá-lo abrem-se os olhinhos, dois pedacinhos do céu, dois pontinhos inocentes e azuis que olham, mas não vêem, entre cílios delicados, de um loiro tão intenso que é quase róseo. Também os cabelinhos sobre a cabecinha arredondada são a cor loiro-rosado de algumas qualidades de mel quase branco.” (Volume 1, páginas 30 e 31)

“Eis ali de novo entre os linhos e entre os braços do pai terreno, com quem ela se assemelha. Não agora. Agora é um esboço de homem. Eu digo que se assemelhará quando mulher. Da mãe não tem nada. Do pai, a cor da pele, dos olhos e certamente dos cabelos, se agora são brancos, na juventude eram certamente loiros como o dizem as sobrancelhas. Do pai as feições, feitas mais perfeitas e gentis por ser ela mulher, a Mulher. Do pai o sorriso, o olhar, o modo de mexer-se e a estatura. Pensando em Jesus, como o vejo, acho que Ana deu a sua estatura ao Neto e a cor marfim mais carregada da pele. Enquanto que Maria não tem aquela imponência de Ana, um palmo mais alta e flexível, mas tem a gentileza do pai.” (Volume1, página 32)

Resumo: Nossa Senhora foi uma mulher de estatura mediana, loira de olhos azuis.

A APARÊNCIA DE JOSÉ ESPOSO DE MARIA

“A um canto estou vendo José. Ele está falando com um velhinho ainda robusto. José deve ter seus trinta anos. É um belo homem, de cabelos curtos e um tanto crespos, de cor castanho escuro, como sua barba e seus bigodes, que formam um sombreado, pondo em relevo o queixo, subindo pelas faces, que são moreno-avermelhadas, não oliváceas, como costumam ser os homens morenos. Ele tem os olhos escuros, bons e profundos, muito sérios e parecendo até um pouco tristes. Mas, quando ele sorri, como está fazendo agora, seus olhos se tornam alegres e joviais. José está todo vestido de um marrom claro, muito simples, mas muito bem arrumado.” (Volume 1, página 75)

 

APARÊNCIA DE JESUS

“Sim. Quando a luz volta a ser suportável aos meus olhos, vejo Maria com o Filho recém-nascido nos braços. Um pequenino, todo róseo e gorducho, que agita os braços e esperneia. Tem as mãozinhas do tamanho de botões de rosa e seus pezinhos caberiam na corola de uma rosa. Ele solta vagidos com sua vozinha trêmula, como a de um cordeirinho que acaba de nascer, abrindo a boquinha, que mais parece um moranguinho selvagem, e mostrando a lingüinha que bate repetidamente contra o véu palatino. Move a cabecinha loira, que me parece quase sem cabelos, essa cabecinha redonda que a mamãe sustenta na palma de sua mão, enquanto olha o Menino e o adora, chorando e rindo ao mesmo tempo, e se inclina para beijá-lo não em sua cabecinha, mas em seu peito, onde está batendo seu coraçãozinho, batendo por nós...” ( Volume 1, página 169 e 170)

“Jesus é um belo jovenzinho de doze anos, alto, bem feito de corpo e robusto, sem ser gordo. Parece mais adulto do que é, pela sua compleição. Já está alto, tanto que atinge os ombros da mãe. Te, ainda o rosto redondo e rosado do Jesus menino, rosto que, depois, com a idade juvenil e viril, se emagrecerá, e se tornará de uma cor indefinida, a cor de certos delicados alabastros, que lembram, de longe, o amarelo rosado.

“Os olhos, também os olhos, são ainda de menino. Grandes, bem abertos e com uma centelha de alegria, perdida no meio da seriedade com que olham. Depois, eles não serão mais tão abertos... As pálpebras descerão até a metade dos olhos, para encobrir o mal demasiado que está no mundo aos olhos do Santo e puro.”(Volume 1, página 243)

“Os belos cabelos loiros já estão carregados de uma tonalidade bem diferente de quando Ele era pequenino, agora com cintilações de cobre nas volutas dos caracóis, que terminam abaixo das orelhas. Não são mais os caracoizinhos curtos e leves da infância. Não são ainda os cabelos ondulados e compridos até os ombros, onde terminam em macias madeixas aneladas na idade adulta. Mas já tendem mais para esta última na cor e na forma.” (Volume 1, página 244)

“Jesus e João(Batista) se olham por um momento. Jesus com aquele seu olhar azul tão doce. João com seus olhos severos, pretos, cheios de uma luz intensa. Vistos de perto, eles são a antítese um do outro. Os dois são altos. Jesus é loiro, de cabelos compridos e penteados, com um rosto de um branco marfim, de olhos azuis, de roupa simples, mas majestosa. João tem cabelos pretos, que caem lisos sobre as costas, desiguais em comprimento, com uma barba preta e rala, que lhe cobre quase todo o rosto, sem impedir que se possam notar suas faces escavadas pelo jejum, seus olhos pretos e febris, sua pele escura bronzeada pelo sol e pelas intempéries. “ ( Volume 1, páginas 283 e 284)

Resumo: Jesus foi um homem alto, loiro de olhos azuis.

Apenas para a curiosidade de alguns, sobre a aparência de Judas Iscariodes, Valtorta o viu em diversas passagens, revelando que ele era um homem alto e negro.

 

Antonio Carlos Calciolari