“NO TERCEIRO DIA, UMA LUZ VINDA DOS CONFINS DO UNIVERSO, COMO UM METEORO, VAI DIRETO ATÉ O SEPULCRO, QUANDO UM ESTRONDO SACODE A TERRA, AFASTANDO A ENORME PEDRA QUE O SELAVA, E OS GUARDAS ROMANOS FICAM ATORDOADOS. A LUZ ENTÃO ENTRA NO CORPO INERTE DE JESUS, QUE EM SEGUIDA LEVANTA, TRANSPASSANDO OS PANOS DA MORTALHA COM SEU CORPO IMATERIAL FULGURANTE. RESSUSCITANDO DOS MORTOS COM UMA MATÉRIA INCORPÓREA DE INTENSA LUZ, CONHECIDA APENAS POR DEUS, DE UMA BELEZA INDESCRITÍVEL.”

sábado, 31 de agosto de 2024

O NASCIMENTO DE MARIA

 


5 – NASCIMENTO DE MARIA. A SUA VIRGINDADE NO ETERNO PENSAMENTO DO PAI

Vejo Ana sair no pomar. Apoia-se ao braço provavelmente de uma parente, porque se assemelha a ela. Está muito volumosa e parece afadigada talvez pelo afã, parecido com o que sinto agora. Embora o pomar esteja na sombra, o ar ali está quente, pesado. Um ar que se poderia cortar como uma massa mole e quente, de tão denso, sob um impiedoso céu de um azul embaçado pela poeira suspensa nos espaços. Faz tempo que deve ter havido estiagem, porque a terra, onde não é irrigada, está literalmente reduzida a uma poeira finíssima, quase branca. De um branco levemente tendente a um rosa - escuro, mais para o marrom ao pé das plantas ou ao longo dos breves canteiros, onde banhadas crescem fileiras de hortaliças, em torno aos roseirais, aos jasmineiros, outras flores, que estão ao lado de uma parreira bonita cortando pela metade o jardim, até ao início dos campos, despojados de gramináceas. Também a relva do prado, assinalando o fim da propriedade, está chamuscada e rala. Só às margens dela, onde há uma cerca de espinheiro-alvar selvagem, marcado pelos rubis dos pequenos frutos, a grama é mais verde e espessa. Ali estão as ovelhinhas com um pequeno pastor, à procura de pasto e de sombra.

Joaquim está ao redor das fileiras e das oliveiras. Com ele há dois homens que o ajudam. Mesmo ancião, Joaquim é ágil e trabalha com gosto. Estão abrindo pequenos cercados nos limites de um campo, para dar água às plantas sequiosas. A água abre um caminho borbulhando entre a relva e a terra abrasada, e se estende em anéis, que por um momento parecem de um cristal amarelado e depois são só anéis escuros de terra úmida, em torno aos sarmentos e as oliveiras sobrecarregadas.

Ana lentamente vai na direção de Joaquim que quando a vê se apressa a encontrá-la andando pela parreira sombreada, sob a qual abelhas de ouro zumbem ávidas do açúcar dos grãos de uva branca.

- Chegastes até aqui?

- A casa está quente como um forno.

- E tu sofres.

- O único sofrimento é desta minha última hora de grávida. O sofrimento de todos, homens e animais. Não te acalores demais, Joaquim.

- A água, que esperamos faz tempo e que de três dias para cá parecia bem próxima, ainda não veio, e o campo queima. É bom para nós que temos a nascente próxima e é muito rica de águas. Abri os canais. Um pouco de refrigério para as plantas, que têm as folhas murchas e cobertas de poeira. Mas é suficientes só para mantê-las vivas. Se chovesse. Joaquim, com a ânsia de todos os agricultores, perscruta o céu, enquanto Ana, cansada, se abana com um leque que parece feito com uma folha seca de palma, entrelaçada com fios multicolores que a tornam rígida.

A parenta diz: - Lá, além do grande Hermon, surgem nuvens velozes. Vento do norte. Refrescará e talvez trará água.

- São três dias que se levanta e depois cai com o surgir da lua. Será ainda assim.  Joaquim está desanimado.

- Voltemos para casa. Aqui também não se respira, e depois penso que seja bom voltarmos. – diz Ana, que parece ainda mais olivácea por causa de uma palidez que lhe veio sobre o rosto.

- Sofres?

- Não. Mas sinto aquela grande paz que senti no Templo quando me foi dada a graça e que senti ainda quando soube que seria mãe. É como um êxtase. Um doce sono do corpo, enquanto o espírito jubila e se aplaca em uma paz sem comparação humana. Eu te amei, Joaquim, e quando entrei na tua casa e disse a mim mesma: “Sou esposa de um justo”, tive paz, e assim todas as vezes que o teu amor providencial cuidou da tua Ana. Mas esta paz é diferente. Veja, eu creio que é uma paz como aquela que devia invadir, como óleo que se expande e suaviza o espírito de Jacó, nosso pai, depois do seu sonho de anjos; e, melhor ainda, semelhante à paz jubilosa dos Tobias depois que Raquel se manifestou a eles. Se me abandono a apreciá-la, ela sempre cresce mais. É como se eu subisse pelos espaços azuis do céu... e, não sei porque, desde que eu tenho em mim essa alegria pacifica, eu tenho um cântico no coração, aquele do velho Tobias. Parece-me que tenha sido escrito para esta hora... para esta alegria... para a terra de Israel que a recebe... para a Jerusalém pecadora e agora perdoada... mas, não rides dos delírios de uma mãe, quando digo: “Agradece ao Senhor pelos teus bens e glorifica o Deus dos séculos, a fim de que reedifiques em ti o seu Tabernáculo”, eu penso que aquele que reedificará em Jerusalém o Tabernáculo do Deus verdadeiro será este que está para nascer, penso ainda que não mais do que a Cidade santa, mas pela minha criança seja profetizado o destino quando o cântico diz: “Tu brilharás com uma luz esplendida, todos os povos da terra se prostrarão a ti, as nações virão a ti trazendo presentes, em ti adorarão o Senhor e julgarão santa a tua terra, porque dentro de ti invocarão o Grande Nome. Tu serás feliz nos teus filhos, porque todos serão abençoados e se reunirão ao lado do Senhor. Bem-aventurados aqueles que te amam e regozijam tua paz!” E a primeira a regozijar sou eu, a sua mãe bem-aventurada.”

Ana empalidece e se inflama como algo trazido pela luz lunar a um grande fogo e vice-versa, ao dizer estas palavras. Doces lágrimas descem sobre suas faces e ela nem as percebe, sorrindo de alegria. E assim vai em direção à casa, entre o esposo e a parente, que a escutam e calam-se comovidos.

Apressam-se porque as nuvens, impelidas por um vento forte galopam e crescem pelo céu, e a planície torna-se escura e estremece por um aviso de temporal. Quando alcançam à soleira da casa, um primeiro relâmpago lívido sulca o céu e o barulho do primeiro trovão parece o rufar de um enorme tambor que se mistura ao harpejo dos primeiros pingos sobre as folhas secas.

Entram todos e Ana se retira, enquanto Joaquim, alcançado pelos criados, fala, da porta, desta longa espera pela água, que é uma benção para a terra sedenta. Mas a alegria se transforma em temor, porque vem um temporal violentíssimo com raios e nuvens carregadas de granizo.

- Se a nuvem rompe, a uva e as oliveiras serão esmagadas como pela moenda. Pobres de nós!

Joaquim tem uma outra ansiedade: pela esposa para a qual chegou a hora de dar à luz o seu filho. A parente o tranquiliza que Ana não sofre absolutamente nada. Mas ele está ansioso; cada vez que a parente ou outras mulheres, entre as quais a mãe de Alfeu, saem do quarto de Ana para depois voltarem com água quente e bacias e linhos enxutos junto ao fogo da lareira central numa cozinha ampla, Joaquim pergunta algo, não se acalmando com as respostas. Também a ausência de gritos de Ana o preocupa. Diz:

- Eu sou homem e nunca vi um parto. Mas lembro-me de ter ouvido dizer que a ausência de dores é fatal...

Vem a noite, antecipada pela fúria tempestuosa que é violentíssima. Água torrencial, vento, raios, ali tem de tudo, menos o granizo, que foi cair em outra parte.

Um dos criados percebe a violência e diz:

- Parece que satanás saiu do inferno com seus demônios. Olha que nuvens negras! Sente que cheiro de enxofre no ar, assobios, sibilos, vozes de lamento e maldição. Se é ele, está furioso esta noite!

O outro criado ri e diz:

- Fugiu-lhe uma grande presa, ou Miguel o espancou com uma nova faísca de Deus, e ele ficou com o chifre e o rabo cortado e queimado.

Passa correndo uma mulher e grita:

- Joaquim! Está para nascer! E foi tudo rápido e feliz!  E desaparece com uma pequena ânfora entre as mãos.

O temporal para de improviso depois de um último raio tão violento que arremessa contra as paredes três homens; e na frente da casa, no chão do horto-jardim, fica como lembrança um buraco preto e fumegante. Ao mesmo tempo um gemido vem de lá da porta de Ana, gemido que parece um lamento de uma rolinha que pela primeira vez não pia, mas arrulha. Um enorme arco-íris estende a sua listra em semicírculo sobre toda a amplidão do céu. Surge, ou pelo menos parece surgir, do cume do Hermon que beijado por uma lama de sol, parece de alabastro de um branco-rosado delicadíssimo. Este arco-íris levanta-se até o mais claro céu de setembro, e, atravessando por espaços limpos de toda impureza, sobrevoa as colinas da Galiléia e a planície que aparece, entre duas arvores de figo, ao sul e depois ainda um outro monte, indo pousar a sua ponta final no extremo horizonte, lá onde uma áspera cadeia de montanhas fecha qualquer outro panorama.

- Nunca vi isso!

- Olhai, olhai!

- Parece que toda a terra de Israel está ligada em um círculo, mas olhai, ali já há uma estrela, enquanto que o sol ainda não desapareceu. Que estrela! Brilha como um enorme diamante!

- A lua é toda plena, enquanto que ainda faltam três dias para a lua cheia. Mas olhai como resplandece!

As mulheres chegam repentinamente, alegres com um embrulhozinho rosado entre tecidos alvos.

É Maria, a Mãe! Uma Maria pequenina que poderia dormir entre o círculo de braços de um menino, uma Maria comprida tanto quanto um braço, uma cabecinha de marfim tingido de um rosa tênue, com a boquinha de carmim, que já não chora mais, mas faz o instintivo ato de sugar, tão pequena que não se sabe como fará para pegar um mamilo, um narizinho diminuto entre duas pequenas faces arredondadas e ao tocá-lo abrem-se os olhinhos, dois pedacinhos do céu, dois pontinhos inocentes e azuis olham, mas não veem, entre cílios delicados, de um loiro tão intenso que é quase róseo. Também os cabelinhos sobre a cabecinha arredondada são a cor loiro-rosado de algumas qualidades de mel quase branco.

No lugar de orelhas, duas conchinhas rosadas e transparentes, perfeitas. E por mãozinhas... o que são aquelas duas coisinhas que agitam-se no ar e depois vão à boca? Fechadas como agora, dois botões de rosa musgo que separam o verde das sépalas e lhes estende a seda de um tênue rosa; abertas como agora, duas pequenas joias de marfim de alabastro ligeiramente rosado, com cinco romãs pálidas no lugar das unhazinhas. Como farão aquelas mãozinhas para enxugar tanto choro?

E os pezinhos? Onde estão? Por enquanto são só um espernear escondido entre os linhos. Mas eis que a parente senta-se e a descobre... Oh! Os pezinhos! Compridos uns quatro centímetros, têm por planta, uma concha coralina, como dorso um concha de um branco neve com veiazinhas azuis, têm por dedinhos as obras-primas de escultura liliputiana, são também coroados por pequenos fragmentos de pálida romã. Mas como se encontrarão sandalinhas tão pequenas para poder estar naqueles pezinhos, quando tais pezinhos de boneca derem os primeiros passos? E como estes mesmos pezinhos farão tão áspero caminho e sustentarão tanta dor, debaixo de uma cruz?

Mas agora isto não se sabe, e se ri e sorri do seu debater-se e espernear, das perninhas bonitas torneadas, das coxas pequenas que fazem covinhas e dobrinhas de tanto que são gorduchas, da barriguinha, uma taça emborcada do pequeno tórax perfeito sob cuja seda cândida se vê o movimento da respiração que certamente se ouve. O pai feliz escuta seu peitinho agora, e o beija ao ouvir bater um coraçãozinho... Um coraçãozinho que é o mais bonito que a terra teve nos séculos dos séculos, o único coração humano imaculado.

E as costas? Eis que a viram, e se vê a forma dos rins e depois os ombros gorduchos e a nuca rosada tão forte que a cabecinha se ergue sobre o arco das pequenas vértebras, parecendo a cabecinha de um pássaro que perscruta ao redor o mundo novo e tem um gritinho de protesto por ser assim mostrada, ela, a pura e casta, aos olhos de tantos, ela que homem nenhum verá nua, a toda virgem, a santa e imaculada. Cobri, cobri este botão de flor-de-lis que nunca se abrirá sobre a terra e que dará, ainda mais bonita que ela, a sua flor, sempre permanecendo botão. Só nos Céus o Lírio do Trino Senhor abrirá todas as suas pétalas. Porque no céu não há poeira de culpa que possa involuntariamente profanar aquele candor. Porque lá em cima deve ser acolhido, à vista de todo o Empíreo, o Deus Trinitário que agora ocultado em um coração sem macula, entre poucos anos estará nela: Pai, Filho, Esposo.

Eis ali de novo entre os linhos e entre os braços do pai terreno, com quem ela se assemelha. Não Agora. Agora é um esboço de homem. Eu digo que se lhe assemelhará quando mulher. Da mãe não tem nada. Do pai, a cor da pele, dos olhos e certamente dos cabelos que, se agora são brancos, na juventude eram certamente loiros como o dizem as sobrancelhas. Do pai, as feições, feitas mais perfeitas e gentis por ser ela mulher, a mulher. Do pai o sorriso, o olhar, o modo de mexer-se e a estatura. Pensando em Jesus, como o vejo, acho que Ana deu a sua estatura ao Neto e a cor marfim mais carregada da pele. Enquanto que Maria não tem aquela imponência de Ana, um palmo mais alta e flexível, mas tem a gentileza do pai.

As mulheres também falam do temporal e do prodígio da lua, da estrela, do imenso arco-íris, enquanto junto ao Joaquim entram onde está a mãe feliz e lhe entregam a criancinha.

Ana sorri a um pensamento:

- É a Estrela – diz.

- O seu sinal está no céu. Maria, arco de paz! Maria, minha estrela! Maria, lua pura! Maria, nossa pérola!

- Chama-se Maria?

- Sim. Maria, estrela, pérola, luz e paz...

- Mas também quer dizer amargura... Não temes trazer-lhe desventura?

- Deus está com ela. Já era Dele antes de ser. Ele a conduzirá pelos seus caminhos e toda amargura se transformará em um paradisíaco mel. Agora sejas da tua mãe... ainda por um pouco, antes de seres toda de Deus...

E a visão termina sobre o primeiro sono de Ana mãe e de Maria criança.

 

Jesus diz:

“Surge e apressa-te pequena amiga. Tenho um desejo ardente de te levar Comigo para o azul paradisíaco da contemplação da Virgindade de Maria. Sairás com a alma jovem como se tu também fosses criada há pouco tempo pelo Pai, uma pequena Eva que não conhece a carne. Sairás com o espírito repleto de luz, porque tu mergulharás, na contemplação da obra-prima de Deus. Sairás com todo o teu ser saturado de amor, porque compreenderás como Deus sabe amar. Falar da concepção de Maria, a sem mácula, quer dizer mergulhar-se no azul, na luz, no amor.

Vem e lê as suas glórias no Livro do Avo: “Deus me possuiu no início de suas obras, desde o princípio, antes da criação. “Ab aeterno” fui predestinada no princípio. Antes que fosse feita a terra, ainda não existiam os abismos e eu já era conhecida. Nem as nascentes das águas transbordavam, nem os montes tinham-se erguido em suas grandes dimensões, nem as colinas eram cadeias montanhosas ao sol, e eu já tinha sido gerada. Deus ainda não tinha feito a terra, os rios, e as bases do mundo, e eu era. Quando preparava os céus eu estava presente, quando com lei imutável fechou sob a orla celeste o abismo, quando tornou estável no alto a abóbada celeste e suspendeu as fontes das águas, quando fixava ao mar os seus confins e dava leis às fontes das águas de não passar os seus limites, quando assentava os fundamentos da terra, eu estava com Ele a dispor todas as coisas. Sempre na alegria brincava diante Dele continuamente, brincava no universo”. Aplicaram estas palavras à Sabedoria, mas na realidade ela fala dela: a bela mãe, a santa mãe, a virgem mãe da Sabedoria, que sou Eu que te falo.

Eu quis que tu escrevesses o primeiro verso deste hino no início do livro que fala dela, para que fosse confessada e percebida a consolação e a alegria de Deus; a razão do constante, perfeito, intimo regozijo deste Deus uno e trino, que vos guia e ama, que do homem teve tantas razoes de tristeza; a razão pela qual Deus perpetuou a raça, mesmo quando, à primeira prova, merecia ser destruída; a razão do perdão que vocês tiveram.

Ter Maria que o amasse. Oh! Bem merecia criar o homem, e deixá-lo viver, e decretar perdoá-lo, para ter a virgem bela, a virgem santa, a virgem imaculada, a virgem enamorada, a filha dileta, a mãe puríssima, a esposa amorosa! Muito e mais ainda vos deu e vos daria Deus para poder possuir a criatura de suas delicias, o sol do seu sol, a flor do seu jardim. E muito continua a dar-vos por ela, a pedido dela, pela alegria dela, porque a sua alegria se derrama na alegria de Deus e a aumenta de esplendor que enche de faíscas a luz, a grande luz do Paraíso; cada centelha é uma graça para o universo, para a raça do homem, para os próprios bem-aventurados, que respondem-lhes com um grito radiante de aleluia a cada geração de milagre divino, criado pelo desejo do Deus Trino de ver o cintilante riso se alegria da Virgem.

Deus quer um rei no universo que Ele havia criado do nada. Um rei que, pela natureza da matéria, fosse o primeiro entre todas as criaturas criadas e dotadas de matéria. Um rei que, pela natureza do espírito, fosse quase divino, fundido na Graça como no seu inocente primeiro dia. Mas a Mente suprema, onde são notórios todos os acontecimentos mais distantes em séculos, cuja vista vê incessantemente tudo quanto era, é, e será, enquanto contempla o passado e observa o presente, eis que aprofunda o olhar no ultimo futuro sem ignorar a morte do último homem, sem confusão nem descontinuidade, esta Mente nunca ignorou o rei criado por Ele, para estar ao seu lado, semidivino, no Céu, herdeiro do Pai. Ao entrar adulto no seu reino, depois de ter vivido na casa da mãe, a terra com a qual foi feito durante a sua infância de Eterno, na sua jornada sobre a terra, este rei teria cometido contra si mesmo o delito de matar-se na Graça e o latrocínio de furtar-se do Céu.

Por que então o criara? Certamente muitos se perguntem isto. Teríeis preferido não existir? Este dia não merecia ser vivido; por si mesmo, tão pobre, nu e amargo pela vossa maldade, mas para conhecer e admirar a Beleza infinita que a mão de Deus semeou no universo?

Para quem teria feito estes astros e planetas que deslizam como setas e flechas, riscando o arco do firmamento? Ou os aparentemente lentos, majestosos na sua corrida como bólidos, presenteando-vos com luzes e estações como se fossem eternos, imutáveis, ainda que em continua mudança, oferecendo-vos uma página nova para ser lida sobre o azul, toda noite, todo mês, todo ano, quase como dizendo-vos: “esquecei-vos do cárcere, deixai as vossas gravuras repletas de coisas obscuras, podres, sujas, venenosas, enganosas, blasfemadoras, corruptoras e elevai, ao menos com o olhar na ilimitada liberdade dos firmamentos. Tende uma alma azul olhando tão grande serenidade, criai-vos uma reserva de luz, para levar à vossa prisão escura. Lede a palavra que nós escrevemos cantando o nosso coro sideral mais harmonioso do que acompanhado por um órgão de catedral. A palavra que nós escrevemos brilhando, a palavra que nós escrevemos amando, visto que sempre temos presente Aquele que nos quis dar a alegria de existir, e o amamos por nos ter dado este ser, este esplendor, este deslizar, este sermos livres e belos em meio ao azul suave, além do qual cumprimos a segunda parte do preceito de amor amando a vós, o nosso próximo universal, amando-vos doando guia, luz, calor e beleza. Lede a palavra que nós dizemos, e é aquela sobre a qual regulamos o nosso canto, o nosso resplandecer, o nosso riso: Deus”?

Para que teria feito aquele liquido azul, que é um espelho para o céu, um caminho para a terra, sorriso das águas, voz das ondas, palavra também essa que como os sussurros de seda farfalhando, com risadinhas de crianças serenas, com suspiros de velhos que lembram e choram, com bofetões violentos e com chifradas, mugidos e estrondos, sempre fala e diz: “Deus”? O mar é para vós, como o céu e os astros. E com o mar, os lagos, os rios, os pântanos, os riachos e as nascentes puras, que servem a todos para vos transportar, nutrir, dessedentar e purificar, e que vos servem, servindo o Criador, sem saírem para fora dos seus limites, afogando-vos, como mereceis. Para quem teria feito todas as inumeráveis famílias dos animais, como flores que voam cantando, os servos que correm, que trabalham, nutrem e são recreação para vós, os reis?

Para quem teria feito todas as inumeráveis famílias das plantas, e das flores que parecem borboletas, que parecem joias e passarinhos imóveis, dos frutos que parecem cofres de pedras preciosas, como tapetes para vossos pés, proteção para as vossas cabeças, recreação útil, alegria para a vossa mente, membros, vista e olfato?

Para quem teria feito os minerais nas entranhas da terra, os sais dissolvidos nas fontes de águas geladas ou ferventes, as fontes sulfurosas, as iodadas, as alcalinas? Não teria sido para que alguém gozasse de tudo, alguém que não era Deus, mas filho de Deus? O homem. Para a alegria de Deus, para as necessidades de Deus, nada era preciso. Deus basta a Si mesmo. Não tem que se contemplar para alegrar-se, nutrir-se, viver e repousar. Tudo o que foi criado não aumentou um átomo a sua infinita alegria, sua beleza, seu poder. Mas tudo Ele fez pela sua criatura, que Ele quis colocar como rei na Sua obra: o homem.

Para ver tão grandes obras de Deus e por reconhecimento para com o seu poder, vale a pena viver. Como viventes deveis ser gratos. Deveríeis ter sido gratos, mesmo se não tivésseis sido redimidos, hoje ou no fim dos séculos, porque não obstante tenhais sido os Primeiros, singularmente, sois até hoje prevaricadores, soberbos, luxuriosos, homicidas. Mas Deus ainda vos concede sabor de gozar das belezas do universo e da bondade do universo, e vos trata como se fosseis bons, filhos bons aos quais tudo é ensinado e concedido, a fim de tornar-lhes mais doce e sadia a vida. Quanto sabeis, vós o sabeis pela luz que Deus vos deu. Tudo quanto descobris, vós o descobris porque Deus vô-lo indica no Bem. Porque os outros conhecimentos e descobertas, que têm o sinal do mal, vêm do Mal supremo, satanás.

A Mente suprema, que nada ignora, antes ainda que o homem existisse, sabia que o homem, por si mesmo, teria sido um ladrão e um homicida. E, já que a Bondade eterna não tem limites, antes que acontecesse a Culpa, pensou no meio para anulá-la. E o meio seria: Eu. E o instrumento para fazer do meio um instrumento operante seria: Maria. Assim é que a virgem foi criada no Pensamento sublime de Deus.

Todas as coisas foram criadas para mim, Filho dileto do Pai. Eu, como Rei, deveria ter tido sob os meus pés de Rei Divino tapetes e joias como nenhum palácio real jamais teve. Cantos, vozes, servos e ministros tão numerosos ao redor de minha pessoa que nenhum soberano jamais teve. Flores, pedras preciosas, todo o sublime, o grandioso, o gentil, o minucioso, tudo que é possível buscar no Pensamento de um Deus.

Mas Eu devia ser Carne, além de ser Espírito. Carne, para salvar a carne. Carne para sublimar a carne, levando-a para o Céu, muitos séculos antes da hora. Porque a carne, habitada pelo espírito, é a obra-prima de Deus, e por ela, o Céu fora feito. Para ser Carne, eu tinha necessidade de uma mãe. Para ser Deus, eu tinha a necessidade de que meu Pai fosse Deus.

Eis que, então, Deus criou para Si uma esposa, e lhe disse: “Vem comigo. A meu lado, vê tudo quanto Eu faço pelo nosso Filho. Olha e jubila-te, virgem eterna, menina eterna, que o teu riso encha todo este empíreo, e dê aos anjos a nota inicial, e ensina ao Paraíso uma harmonia celeste. Eu olho para ti. E te vejo como serás, ó mulher imaculada que, por enquanto, és apenas espírito, o espírito em que me deleito. Olho para ti, e dou o azul do teu olhar ao mar e ao firmamento, a cor dos teus cabelos ao trigo, a tua candura ao lírio, o tom róseo à rosa, semelhante à tua pele de seda. Imito nas pérolas os teus dentes graciosos; olhando a tua boca, faço os doces morangos, ponho na voz dos rouxinóis às tuas notas, e na das rolinhas o teu pranto. Ainda lendo os teus futuros pensamentos, ouvindo s palpitações do teu coração, eu encontrei os modelos de arte para criar. Vem, minha Alegria! Habita os mundo para divertimento teu, enquanto fores a luz que se move em meu Pensamento, teus hão de ser os mundos pelo teu sorriso, tuas as belas formações das estrelas e o colar dos astros todos. Coloca a lua sob os teus pés gentis, cingi-te com o cinto de estrelas da Via Láctea. As estrelas e os planetas são para ti. Vem e diverte-te, vendo as flores que serão o divertimento do teu menino, servindo de almofada para o Filho do teu ventre. Vem, e vê como se criam as ovelhas e os cordeiros, as águias e as pombas. Fica perto de mim, enquanto eu faço como uns vasos, os mares e os rios, enquanto ergo as montanhas e as enfeito com a neve e as florestas, enquanto semeio as searas, as arvores, as videiras, enquanto faço para ti a oliveira, minha rainha de paz, para ti a videira, meu sarmento que levará o Cacho eucarístico. Corre, voa, jubila-te, ó minha beleza, e que o mundo todo, que vai sendo criado de hora em hora, aprenda contigo a me amar, ó amorosa, e se torne mais bonito com o teu sorriso, ó mãe do meu Filho, rainha do meu Paraíso, amor do teu Deus”. Vendo o Erro, e olhando para a Sem Erro diz ainda: “Vem a mim, tu que anulas a amargura da desobediência, da ingratidão, da fornicação humana com satanás. Eu terei contigo a desforra sobre satanás”.

Deus, Pai Criador, criara o homem e a mulher com uma lei de amor tão perfeita, que não podeis, nem ao menos compreender. E vós vos enganais ao pensar como teria aparecido a raça humana, se o homem não o tivesse alcançado pelo ensinamento de satanás.

Olhai as plantas que produzem fruto e semente. Por acaso elas conseguem ter semente e fruto por meio de uma fornicação ou de uma fecundação em cada cem encontros conjugais? Não. Da flor masculina sai o pólen, guiado por um complexo de leis meteóricas e magnéticas, vai ao ovário da flor feminina. Esta se abre, o recebe e produz. Não se suja e o rejeita depois, como vós fazeis, para poderdes gozar no dia seguinte, da mesma sensação. Depois de produzir não floresce, até a próxima estação e, quando floresce, é para reproduzir. Olhai os animais. Todos. Já vistes algum animal, macho ou fêmea, ir um ao outro para algum abraço estéril, ou só algum encontro lascivo? Não. De perto ou de longe, voando, rastejando, pulando ou correndo, eles vão, quando chega a hora, ao rito fecundativo, e não se subtraem a isso para ficarem só no prazer, mas vão além, vão até as consequências sérias e santas, que conduzem à geração da prole, o único escopo que, no homem, semideus pela origem da Graça que Eu restitui inteira, deveria fazê-lo aceitar a animalidade do ato necessário, uma vez que descestes um grau no nível do animal.

Vós não fazeis como as plantas e os animais. Vós tivestes por mestre satanás, pois o escolhestes e o desejais. As obras que praticais são dignas do mestre que quisestes ter. Mas, se tivésseis sido fieis a Deus, teríeis sido santamente, sem dor, a alegria de filhos, sem vos esgotardes em copulas obscenas, indignas, que os próprios animais não conhecem, os animais que não tem alma racional e espiritual.

Ao homem e à mulher, depravados por satanás, Deus quis opor o Homem nascido de mulher tão purificada por Deus, a ponto de poder gerá-Lo sem relação com homem. Flor que gera flor, sem necessidade de semente, mas apenas com o beijo do Sol sobre o cálice inviolado do Lírio que é Maria.

A desforra de Deus!

Solta os teus silvos de inveja, ó satanás, enquanto esta está nascendo. Esta menina te venceu! Antes que fosses o Rebelde, o Tortuoso, o Corruptor, já estavas vencido, e ela é a tua vencedora. Mil exércitos alinhados nada podem contra o teu poder, e contra as tuas couraças caem as armas das mãos dos homens, ó perene, e não há vento que possa dispersar o mau cheiro do teu hálito. No entanto, estes calcanharzinho de criança, tão rosado, que parece o interior de uma camélia também rosada, tão liso e tão macio que a seda é áspera comparado a ele, tão pequenino, que poderia caber no cálice de uma tulipa e usá-la como sapatinho, eis que ele te pisa sem medo, e te confina em teu antro. Eis que só o teu vagido já te põe em fuga, a ti que não tens medo dos exércitos. O hálito dela purifica o mundo do teu fedor. Estás derrotado. Só o nome dela, só o seu olhar, só a sua pureza já são uma lança, um fulgor de raio, uma enorme pedra que te transpassam, que te abatem, que te aprisionam no teu covil do inferno, ó maldito, que tirastes a Deus a alegria de ser Pai de todos os homens criados.

Foi inútil, pois, teres corrompido os que haviam sido criados inocentes, levando-os a conhecer sinuosidades e luxúria privando Deus, de ser o doador dos filhos, em suas diletas criaturas, dando-lhes regras que, se respeitadas, teriam mantido sobre a terra um equilíbrio entre os sexos e as raças, capaz de evitar guerras entre os povos e desventuras entre famílias.

Obedecendo, teriam conhecido o amor. Só obedecendo, teriam conhecido e conservado o amor. Uma posse plena e tranquila desta emanação de Deus, que do sobrenatural desde ao inferior, para que também a carne se alegre santamente, esta que está ligada ao espírito, criada por Aquele que criou o espírito.

Agora, o vosso amor, ó homens, os vossos amores o que são? Ou libidinagem vestida de amor, ou medo insanável de perder o amor do conjugue, seja pela libidinagem própria, ou alheia. Já não estais mais seguros quanto à posse do coração do esposo ou da esposa, desde quando a libidinagem entrou neste mundo. Tremeis, chorais e tornai-vos loucos de ciúmes, até assassinos, às vezes, para vingar alguma traição, desesperados, ou então abúlicos e até dementes.

Eis o que fizeste, satanás, aos filhos de Deus. Estes, que corrompeste, teriam conhecido a alegria de ter filhos sem sentirem dor, alegria de nascer sem medo de morrer. Mas agora estás vencido em uma mulher e por uma mulher. De agora em diante, quem a amar, tornará a ser de Deus, superando as tuas tentações, para poder imitar a sua pureza imaculada. De agora em diante, não mais podendo conceber sem dor, as mães a terão para o seu conforto. De agora em diante, as esposas a terão por guia e os moribundos por mãe, sendo doce para eles morrer sobre aquele seio, que é um escudo contra ti, oh maldito, e proteção, diante do julgamento de Deus.

Maria, a minha cara interlocutora, viste o nascimento do Filho da virgem e o nascimento da virgem no Céu. Viste, pois, que para os sem culpa é desconhecido o castigo de dar a vida e também o sofrimento de dar-se à morte. Mas, se é inocentíssima mãe de Deus foi reservada a perfeição dos dons celeste, a todos que tivessem permanecido inocentes e filhos de Deus, teria sido possível gerar sem dor e morrer sem afã, por justiça de terem sabido unir-se e conceber sem luxúria.

A sublime desforra de Deus sobre a vingança de satanás foi a de elevar a perfeição da criatura dileta a uma super perfeição, capaz de anular, ao menos nela, toda lembrança de humanidade, que fosse suscetível ao veneno de satanás, e para a qual, não de um casto abraço de homem, mas de um divino amplexo, que empalidece o espírito num êxtase de Fogo, lhe teria vindo o Filho. A virgindade da Virgem!

Vem. Medita nesta virgindade profunda, que produz em quem a contempla vertigens de abismo! O que é a pobre virgindade forçada da mulher que por nenhum homem foi desposada? É menos do que nada. O que é a virgindade daquela que quer ser virgem, para ser de Deus, mas sabe sê-lo só no corpo e não no espírito, no qual deixa entrar muitos pensamentos estranhos, acaricia e aceita caricias de pensamentos humanos? Isto já começa a ser uma máscara de virgindade, mas muito pouco ainda. O que é a virgindade de uma enclausurada, que vive só para Deus? É muito. Mas, mesmo assim, ainda não é uma virgindade perfeita, se comparada com a virgindade da minha mãe.

Sempre existiu um enlace, até mesmo no mais santo. O enlace da origem, entre o espírito e a Culpa. Só o Batismo o desfaz. Mas, é como uma mulher separada do marido pela morte, não restitui mais em si a virgindade total, como a virgindade dos nossos Primeiros, antes do Pecado. Uma cicatriz permanece, e dói ao ser lembrada, e está sempre pronta para reabrir-se em ferida, como certas doenças que periodicamente voltam com seus vírus, ainda mais ativos. Na virgem não fica esse sinal de um enlace dissolvido com a Culpa. Sua alma apresenta-se bonita e intacta, como quando estava na mente do Pai, e reúne em Si todas as Graças.

É a virgem, a única, a perfeita, a completa, foi assim pensada, gerada, querida, coroada. É eternamente a virgem, o abismo da intocabilidade, da pureza, da graça que se perde no Abismo do qual brotou: em Deus, intangibilidade, pureza e graça perfeitíssima.

Aí está a desforra do Deus Trino e Uno. Contra suas criaturas profanadas, Ele ergue esta Estrela de perfeição. Contra a curiosidade doentia, esta se esquiva, recompensada em poder amar somente a Deus. Contra a ciência do mal, esta sublime ignorante. Nela não existe somente a ignorância do que é um amor aviltado; não há também somente a ignorância do amor que Deus havia dado aos esposos. E ainda mais. Nela há a ignorância das concupiscências, herança do pecado. Nela há somente a sabedoria gélida, mas incandescente, do Amor divino. Fogo que protege de gelo a carne, para que se torne espelho transparente no altar onde um Deus desposa uma virgem, e não se avilta, porque sua Perfeição abraça aquela que, como convém a uma esposa, só em um ponto é inferior ao esposo, sendo-lhe sujeita por ser mulher, mas é sem mancha, como Ele”.

Pg. 27 a 40


sexta-feira, 26 de julho de 2024

ADVENTO DA IGREJA - CONTINUAÇÃO DA BÍBLIA

 Estou quase acabando de completar a Continuação da Bíblia. São cinco livros com mais ou menos 700 páginas cada um. Coloco abaixo apenas a introdução que está obviamente no primeiro volume para que possam entender do que se trata:

BÍBLIA SAGRADA

 

 

 

ADVENTO DA IGREJA

 

 

 

VOLUME 1


INTRODUÇÃO

 

A Bíblia não se encerra com o Livro do Apocalipse de João. Ela é a revelação da existência de Deus como único Criador de tudo que existe, seja visível ou invisível. É a Palavra de Deus, inspirada por Ele nas consciências dos homens, que às professam por meio de palavras e escritos. É a história humana terrestre, desde seu início e terá um fim ao completar os sete mil anos proféticos, e então, o último dia chegará com o julgamento de toda vida humana, desde Adão e Eva até o último homem nascido de mulher. Neste último dia, não será um dia de vinte e quatro horas, no espaço tempo de nosso calendário, mas um dia profético de Deus, no espaço tempo de Deus, afim de poder julgar um por um, mostrando o motivo da condenação ou absolvição, na frente de toda a criação. Nos primórdios dos tempos, como haviam apenas cinco livros, eram chamados de Torá em hebraico e Pentateuco em grego. Com a inclusão dos livros subsequentes do Antigo Testamento, chegando a quarenta e seis, naturalmente os gregos os chamavam de Bíblia, que na língua deles significa livros. Com o Novo Testamento da Nova Aliança agregou-se mais 27 livros, totalizou-se setenta e três, mas a história humana terrestre não terminou, a Palavra de Deus também não se calou. Ela continuou a ser escrita pelo Espírito Santo através de seus Santos e Mártires até o dia de hoje, e tais livros com as revelações do Céu devem ser agregadas na Bíblia, fazer parte dela, como continuação. Não podemos deixa-la com a história da humanidade escrita parcialmente, aceitando somente os primeiros quatro mil anos, desde a queda de nossos progenitores. A continuação da Bíblia deve conter primeiramente o início da história da Esposa de Cristo na Terra, a Igreja Católica Apostólica Romana, sua nascente, e através dela colocar todos os livros inspirados de seus Santos, visionários, com a história de todos os Papas. Nesta continuação da Bíblia foram incluídas milhares de Palavras vindas do Céu, porém, não foi possível, infelizmente, colocar todas as mensagens. O advento da Igreja, é o tempo do Espírito Santo, da Terceira Pessoa da Trindade, se assim não o fizermos, estaremos menosprezando-A. Seria como se o Espírito Santo não tivesse existido. É o advento da “Pedra” profetizada por Daniel, que destrói todos os reinos, saindo-se única vencedora. Também é a “Pedra”, alegoria dada por Jesus à Pedro Apóstolo como primeiro Pontífice da Nova Aliança. É a Pedra rejeitada pelos construtores do Templo que tornou-se Pedra angular, perfeita e eterna. Felizes aqueles que acreditam e praticam os ensinamentos da Tradição da Igreja, instrumento infalível para a salvação das almas, cuja função é entronizar Deus no coração dos homems, fazendo-o Templo do Espírito Santo. Este é o Templo verdadeiro onde Deus deseja estar, no coração dos homens. Também é preciso recolhecer que somente dentro das Igrejas Católicas, depois do Rito Eucarístico, recebemos verdadeiramente o Corpo e o Sangue de Cristo transubstanciado, adiquirindo portanto, naquele momento sublime e milagroso, Deus em nossos corações, com a consumação da hóstia consagrada. Os sete Sacramentos da Igreja dão uma grande ajuda para as almas que quiserem se salvar da condenação eterna, mas o Sacramento da Eucaristia é o momento de maior elevação espiritual para os cristãos. Deus permanece naquele coração, enquanto não pecar novamente.

Os antipapas que surgiram durante a história da Igreja, nada mais são do que cismáticos, que ousaram se auto proclamar Pontífices, esquecidos de seus deveres cristãos em aceitar as recomendações tradicionais da Igreja. A Velha Serpente colocou trinta e nove antipapas nestes dois mil anos, sendo o último deles Mario Jorge Bergoglio, identificado no livro do Apocalipse como a Besta que veio da Terra, o lacaio do Anticristo. A ação das Trevas foi constante, a fim de desestabilizar a Igreja de Cristo, criar confusão e discórdia. É esta história riquíssima que devemos eternizar para os habitantes do último milênio, porque os sobreviventes e os ressuscitados da Grande Tribulação, ainda não estarão salvos completamente, devido a soltura de Satanás nos últimos anos. Neste tempo da Igreja, uma missão especial de salvação foi dada pelo Criador à Maria Santíssima, a Mulher Vestida de Sol, a fim de preparar o rebanho para a Grande Tribulação. Com as inúmeras aparições da Mãe em muitos lugares da terra, contribuiu com suas revelações, desvendar as ciladas de Satanás. Ela, a Mãe do Verbo, salvou mais almas para a glória de Deus, do que todos os Santos juntos. Houve em torno de duas mil aparições de Maria nestes últimos dois mil anos, e em quase todos estes lugares pediu para construir um Santuário, uma Igreja Católica em sua memória; nestes livros do advento da Igreja estão somente as mais releladoras. Não porque tais aparições escluídas sejam menos importantes, muito menos os inúmeros cristãos desconhecidos do mundo que aqui não foram lembrados, mas conhecidos e amados pelo Senhor, devido ao grande trabalho em prol da Igreja e da conversão das almas. Há mais de vinte mil Santos e beatos católicos reconhecidos oficialmente pela Igreja Católica através do processo de canonização, nossos heróis que fizeram a vontade de Deus no mundo, a ponto de, pela graça de Deus, merecerem esse reconhecimento. Foram luzes de fé e esperança, engrandecendo espiritualmente a Santa Igreja através dos tempos. Nesta continuação da Bíblia estão mencionados apenas os mais relevantes. Muitos destes Santos e mártires Católicos ficaram com seus corpos incorruptíveis depois da morte. Alguns levaram décadas para começarem a se decompor, outros mais de cem anos, e outros permanecem incorruptíveis até os dias de hoje. Trata-se de pessoas com uma espiritualidade muito elevada, que perseveraram até o fim de suas vidas purificando a alma e o corpo, doando-se inteiramente ao Senhor. Os corpos incorruptos destes Santos ficaram assim por um milagre sobrenatural vindo do Criador, com o intuito de mostrar que é possível a matéria se eternizar conjuntamente com o espírito para o julgamento final, e para que crêssemos no que disseram e fizeram esses servos do Altíssimo. Esses inúmeros corpos estão em exposição nos Santuários e Igrejas de Cristo espalhadas pelo mundo. Lembremos também que todas as relíquias de Jesus Cristo estão nesta Santa Igreja, tais como: O Santo Sudário de Turim, o pano que cobriu Jesus no túmulo de José de Arimatéia, a Tunica de Argentil, confeccionada por Maria, vestiu Jesus durante o carregamento da Cruz, o Santo Sudário de Oviedo, colocado sobre a cabeça de Jesus no sepulcro, a Coroa de espinhos, os pregos, o Véu de Verônica, pano que enxugou o rosto de Cristo durante o carregamento da Cruz, onde miraculosamente se estampou o Rosto Santo do Salvador, além de outras. Nossa Senhora guardou tais relíquias num baú de madeira, e depois de sua morte foi entregue a João Apóstolo e dele para outros lugares. Esta Igreja tem sido a força motriz por trás de alguns dos principais eventos da história mundial, incluindo a cristianização da Europa Ocidental, Central e da América Latina, a disseminação da alfabetização, hospitais, o desenvolvimento da arte e música, literatura, arquitetura, contribuições para o método científico, além de outras inestimáveis e necessárias influência social enfatizando as virtudes e a moralidade. Ela desempenhou um papel poderoso nos assuntos globais, incluindo a Reconquista, as Cruzadas, a Inquisição, a Controvérsia da Investidura, o estabelecimento do Sacro Império Romano e a Queda do Comunismo na Europa Oriental no final do século XX. Durante todos estes comflitos, principalmente durante a primeira e segunda guerra mundial, atuou sempre como pacificadora, ajudando a todos os necessitados que a ela recorriam como última instância, para sobreviverem. Não é ousado dizer que o mundo sem o cristianismo teria se tornado uma ruína moral e social em todos os aspectos. A Igreja Católica Apostólica Romana é a maior e mais longínqua instituição da terra, e a ela devemos nossa gratidão a Deus, por tê-la criado para o nosso bem. Esta grandiosíssima instituição chega nestes finais dos tempos com os números de sua imponência: tem quase 220 mil Igrejas espalhadas pelo mundo, aproximadamente um bilhão e quatrocentos mil fiéis, 5.340 Bispos, 407.870 Sacerdotes, 49.200 diáconos. Ajuda administrar 74.368 Jardins de Infância, frequentados por 7.565.095 alunos, 100.939 escolas primárias com 34.699.835 alunos, 49.868 escolas secundárias para 19.485.025 alunos. Acompanha 2.483.406 alunos do ensino médio e 3.925.325 estudantes universitários. Banca 5.405 hospitais, 15.276 lares de idosos, 10.567 creches. O Legado da Igreja é a certeza de que mostrou o Caminho certo a seguir, a Verdade contida em sua doutrina para conquistar a Vida eterna. Enquanto a Bíblia anterior foi escrita providencialmente por Deus com enigmas indecifráveis, a atual chegou para revelá-los, a fim de que a humanidade fique sabendo o significado de cada Profecia, antes da segunda vinda de Cristo. Deus, amorosíssimo como é, jamais deixaria de providenciar tais revelações, utilizando para isso seus servos, os visionários do final dos tempos. As visões e mensagens inspiradas pelo Paráclito, recebidas pelos visionários – antigamente chamados de Profetas -, o autor é Deus. Já a história dos Papas, e os eventos escatológicos mais marcantes da humanidade, foram escritas e reescritas por inúmeros autores, por centenas de anos, mantendo sempre a mesma história, mudando apenas a forma de contá-las, de acordo com cada autor-biográfico, portanto não se pode cobrar direitos autorais dos textos aqui apresentados. A grande maioria das citações históricas foi escrita por integrantes da própria Igreja, identificando seu escrevente apenas como fonte de informação. A começar pela Bíblia, o Martitológio Romano, Martirológio Jeronimiano, o Liber Pontificalis, entre outros, são obras da Igreja Católica. Sendo a fonte das mensagens deste livro inspiradas por Deus, ou historicamente por ministros da Igreja, o conteúdo torna-se propriedade de toda a humanidade, porque é a herança de nossos pais, é o legado da Igreja, é a Verdade que não se cala. Em apocalipse 22;18-19, João nos adverte para que ninguém tire ou acrescente nada no Livro por ele escrito. Muitos entenderam que não era para acrescentar novas revelações do Céu. Não, meus queridos cristãos. A recomendação foi apenas para não alterar somente o que ele havia escrito. Quem é que pode limitar as providências Divinas? Quem como Deus? Sejamos obedientes ao Senhor.  


domingo, 26 de maio de 2024

O AVISO SERÁ EM ABRIL DE 2026

 

ESTÁ CONFIRMADO, O AVISO SERÁ EM  ABRIL DE 2026

 


Os últimos três anos e meio da última semana profética de Daniel, começarão em junho à dezembro de 2025, conforme a revelação abaixo, e consequentemente o Aviso em abril de 2026. Ora, se os primeiros três anos da última semana profética de Daniel termina em dezembro de 2025, obviamente os últimos três anos e meio, antes da segunda vinda de Cristo, se inicia a partir desta dada, completando os sete anos. E como o Aviso só pode ser num ano par e no mês de abril, conforme revelado em Garabandal, fica estabelecido o ano de 2026.

Mensagem da Santíssima Virgem Maria ao Discípulo. Advertências à humanidade, avisos maternais recebidos na Cidade de Durango, em 23 de Março de 2024, às 4h30. (Estas mensagens se dirigem às famílias presentes na Solenidade de São José).

“Às famílias que se consagraram a meu Santo esposo José e aos amantes do Sagrado Coração de meu amado Filho, Coração transpassado junto ao meu! Ambos Corações, agora transpassados pelo pecados mundiais, pela avareza e pelo egoísmo humano, pela hipocrisia e infidelidade, pela impiedade e heresia, pelo crime, a violação e o aborto. A meus amados filhos do mundo inteiro: O alarme mundial produz ansiedade, temor, medo e pânico. Produz uma psicose de ansiedade e depressão naqueles que perderam o amor bom e doce do Pai Celestial! Ó meu pequeno Discípulo, minha pétala de rosa e pedacinho de meu Manto e de meu Coração, tuas mensagens darão a volta ao mundo, pois se aproxima um dilúvio de graças e de fogo! E não é a explosão de vários vulcões, mas o grande dilúvio do Segundo Pentecostes!

O Espírito Divino inundará a Terra, depois de verem a Grande Cruz no céu, antes da perfeita Iluminação das Consciências, o Grande Aviso! Onde um fragmento do meteoro Eros atingirá o mar, onde já, Meu pequeno discípulo, te foi informado! Que meus amados e escolhidos do sacerdócio do Remanescente Fiel digam ao Pequeno Rebanho da Preservação que chegou o final dos últimos tempos, da restituição e emancipação.

Que a passagem bíblica de São Mateus, 24, e a metade da última Semana predita pelo profeta Daniel se terá cumprido no semestre que vai de final de Junho ao final de Dezembro do ano profético 2, que inicia em 24 de Junho às 12:05 e termina em 24 de Junho, na mesma hora, do ano 2025. Como meu Jesus, Meu pequeno Discípulo, te disse mediante revelação profética.

Filho Meu, não haverá retorno e a Justiça Divina invadirá o mundo, o demônio será derrotado! Por que, vós perguntareis? Olhai, filhos, vosso relógio e vereis que o transcurso das horas é rápido. Ó, sim! O tempo de vosso relógio foi muito alterado, o tempo passa, o tempo é de Deus e passa sem controle como o ar. A cronologia dos últimos tempos é de vosso Pai Celestial, Seu tempo é Seu tempo, eterno, infinito. A genealogia está transtornada, mas em breve seguirá seu curso como um rio. A natureza agora por um tempo também é perturbada. Quando o eclipse açoitar com suas descargas e labaredas de raios gama e ultravioleta, chegará um grande ar que causará danos às semeaduras deste tempo de primavera! Um grande frio tornará improdutivas as colheitas e haverá fome! Será difícil em alguns países conseguir água, combustível e alimentos. Os espíritos da espada, da fome e da solidão invadirão a Terra. Ó humanidade! Eu que sou vossa Mãe vos protejo sob meu Manto, vós que tendes um grande amor a meu Filho no Sacrário, meu Santo Filho vos encherá de paz.

Ânimo, se confessais vossos pecados para manter afastados todos os demônios que vos causam dano. Sim, ó amados filhos, na confissão deixareis atados os demônios que vos ameaçam e vos incomodam. Amados filhos meus, ide à confissão, pois o tempo da graça se cumpriu. Durante a Justiça de Deus, a graça e a misericórdia serão um tempo em suspenso, não removido, não vos preocupeis se no mundo em que viveis hoje se preocupam demasiadamente com o que é anunciado nas redes sociais, “os influencers” chamam as almas oferecendo sarcasmo e entretenimento inútil. A NASA não sabe algumas vezes informar corretamente e o ser humano tende a confiar no que os governos dizem.

Filhos meus, e vossa confiança em Deus vosso Pai Todo Poderoso? Não haveis ouvido dizer... maldito o homem que confia em si mesmo, maldito o homem que confia no homem? Deus vosso Pai tem absoluto controle! Por ser vosso Criador e por haver criado o cosmos, o Sol, a Lua, as estrelas. A grandeza de vosso Bom Deus é vosso coração!

Arrependei-vos pois, ó humanidade, refugiai-vos em Meu Coração, sim, sob meu Manto, a orla do Manto de Yahvé está cobrindo a Terra e aqueles que oram e estão na Graça de Deus não devem temer, nem ter medo do eclipse, nem do cometa, nem do Grande Terremoto. Não tenhais medo do anticristo! Jesus, meu amado Filho, é Deus e Senhor! Abençoa-vos vossa Mãe.”    

Fonte: https://sagradoscorazones.wixsite.com/apostolado/copia-de-2021-2022

OBS: Na postagem anterior intitulada: “A iminência da largada do primeiro cavaleiro do apocalipse”, não tínhamos a definição do ano para a concretização da desolação, do fim do Sacrifício Perpétuo, que foi profetizado à este mesmo Discípulo, o qual seria no dia 9 de Novembro, mas não sabíamos se ocorreria em 2024 ou 2025. Era o que faltava para dar início aos últimos três anos e meio da última semana profética de Daniel. Mas agora já sabemos. Neste dia 9 de novembro de 2025, o Antipapa Francisco vai impor uma declaração, um novo juramento entre os sacerdotes da Igreja, os quais se comprometerão à seguir a nova religião ecumenista do Anticristo Eclesiástico, caso contrário haverá excomunhão em massa. Como já disse na postagem anterior, várias profecias que antecedem o Aviso já se concretizaram, restava apenas a definição do ano início, do estopim para a largada do Primeiro Cavaleiro da Apostasia, condição fundamental - alertada pelo Céu - para termos a certeza de que se trata do final dos tempos, dos últimos 1290 dias antes da segunda vinda do Senhor. Lembrando que estes dias de perseguições serão abreviados, pois caso contrário, como já profetizado, ninguém se salvaria. Deus está no controle de tudo, e de tudo está fazendo para nos salvar.

Que a elucidação das consciências venha logo.

Rezar, rezar, rezar...

Antonio Carlos Calciolari 

 ESCATOLOGIA DO APOCALIPSE A PARTIR DO CISMA

Mensagem dos Santos Arcanjos Miguel, Gabriel e Rafael, recebida pelo Discípulo em 29 de setembro de 2022, em Caborca, Sonora, México. Mensagem do discípulo: “O Grande Aviso está para chegar. Ó povo fiel, Remanescente de Deus Altíssimo, não tenhais medo, não temais aos que destroem os Sacrários e os templos. Antes do Grande Aviso haverá perseguição religiosa pelo novo Avatar da Nova Era, fará sua declaração iniciando em 9 de novembro. O anticristo fará uma declaração pública e entregará assim aos líderes religiosos depois de abolir o Santo Sacrifício Eucarístico, a abominação, será a abolição do Lugar Santo. Então, todos os povos e nações cairão sob o domínio da maior heresia que sairá de Roma pela boca de traidores, será a queda da Santa Sé e Roma será assaltada, massacrada e destruída. Mas o Justo Juiz que está às portas dotará seu povo fiel com a Sagrada Eucaristia, protegerá a estirpe de Maria Santíssima e sereis atendidos por nós, os Arcanjos.”

Mensagem da Santíssima Virgem Maria ao Discípulo. Advertências à humanidade, avisos maternais recebidos na Cidade de Durango, em 23 de Março de 2024, às 4h30: “Que a passagem bíblica de São Mateus, 24, e a metade da última Semana predita pelo profeta Daniel se terá cumprido no semestre que vai de final de Junho ao final de Dezembro do ano profético 2, que inicia em 24 de Junho às 12:05 e termina em 24 de Junho, na mesma hora, do ano 2025. Como meu Jesus, Meu pequeno Discípulo, te disse mediante revelação profética.”

 Considerando como ponto de partida para a deflagração escatológica dos acontecimentos apocalípticos, a revelação dada ao Discípulo, de que no dia 9 de Novembro de 2025 ocorre o Grande Cisma da Igreja Católica, teremos então os seguintes eventos:

- Dia 9 de Novembro de 2025 – Promulgação da Nova Missa ecumenista, concretizando-se o Grande Cisma na Igreja e o início das perseguições aos fiéis remanescentes. Dando largado ao Primeiro Cavaleiro do Apocalipse: A APOSTASIA. Confirmando uma das certezas do Aviso de Garabandal, de que ele ocorreria depois de um Sínodo importante, e de fato ocorre depois do herético Sínodo da sinodalidade do antipapa Francisco.

- Alguns dias antes de 3 de Março de 2026, o antipapa Francisco viaja para Moscou na Rússia.

- Dia 3 de Março de 2026 – Durante a lua de sangue deste dia, a Cidade do Vaticano é invadida e destruída pelos muçulmanos, apoiados pela Rússia.

25 de julho de 2018-mensagem ao discípulo: “Ficai atentos a cada uma das palavras que vos transmito nesta mensagem para toda a humanidade, porque o eclipse da Lua vermelha é o princípio do que disse o profeta Joel na Sagrada Escritura, que o Dia da Justiça e que o Dia do Senhor está próximo. Portanto, não permaneçais na ignorância, porque essa é a arma!”

- No intervalo entre os dias 3 de Março à 8 de Abril de 2026, ocorre o Aviso.

- Entre os dias 8 e 16 de Abril de 2026, numa quinta-feira ás 8:30hs, ocorre o Milagre nos Pinos de Garabandal. Uma coluna de luz miraculosa que terá a duração de 10 à 15 minutos.

Depois destes eventos, vem a queda da Bolsa de Valores em todo mundo, seguida de:

Soltura do Segundo Cavaleiro Apocalíptico: A GUERRA.

Soltura do Terceiro Cavaleiro Apocalíptico: A FOME.

Soltura do Quarto Cavaleiro Apocalíptico: O ANTICRISTO. Surge apaziguando a Guerra no Oriente Médio e aclamado como o “Homem da paz”, e eleito pela Elite mundial como o Líder da Nova Ordem Mundial. Com ele vem a Marca da Besta, um microchip que será introduzido na mão direita ou na fronte. Vai impor sua colocação em toda a humanidade se aproveitando da pandemia do Ebola, durante a vacinação.

Pouco antes da segunda volta de Jesus, uma grande quantidade de fogo do céu cai na Terra devorando edificações e grande parte aqueles que são contra Cristo.

Em seguida os três dias de escuridão, onde os anjos de Deus estarão fazendo a separação daqueles que acreditam em Jesus, daqueles que não acreditam. O Anticristo Obama, o Falso Profeta Bergoglio e todos os seus cúmplices serão jogados vivos nos abismos do Inferno. Então, e só então, veremos Jesus em Sua Glória no céu.

Começa o início dos mil anos de paz.

sábado, 25 de maio de 2024

MAIS UM MISTÉRIO QUE SE REVELA

 

 


MAIS UM MISTÉRIO QUE SE REVELA

No Credo de Nicéia se diz: “...e ressuscitou ao terceiro dia, conforme as escrituras,...” Como neste texto do Credo está especificando que no terceiro dia ressuscitou Jesus Cristo, está obviamente se referindo as escrituras do Novo Testamento, porque no Antigo Testamento consta apenas revelação da ressurreição, mas não especifica o dia.

Durante séculos muitos estudiosos da Bíblia, nunca admitiram que no Velho Testamento estava escrito sobre a ressurreição de Cristo. Até os dias de hoje continuam não aceitando as comprovações Bíblicas a este respeito. Só conseguem entender a literalidade da palavra. A primeira menção sobre a ressurreição de Cristo se observa em Salmos 16; 9-10 – “Portanto está alegre o meu coração e se regozija a minha língua; também a minha carne repousará segura. Pois não deixarás a minha alma no inferno, nem permitirás que o teu Santo veja corrupção.”

Pedro Apóstolo confirma esta passagem como ressurreição de Cristo: Atos 13/32-37 – “E nós vos anunciamos que a promessa que foi feita aos pais, Deus a cumpriu a nós, seus filhos, ressuscitando a Jesus; Como também está escrito no salmo segundo: Meu filho és tu, hoje te gerei. E que o ressuscitaria dentre os mortos, para nunca mais tornar à corrupção, disse-o assim: As santas e fiéis bênçãos de Davi vos darei. Por isso também em outro salmo diz: Não permitirás que o teu santo veja corrupção. Porque, na verdade, tendo Davi no seu tempo servido conforme a vontade de Deus, dormiu, foi posto junto de seus pais e viu a corrupção. Mas aquele a quem Deus ressuscitou nenhuma corrupção viu.”

O próprio Jesus confirma as escrituras em Lucas 24;46 – “E disse-lhes: Assim está escrito, e assim convinha que o Cristo padecesse, e ao terceiro dia ressuscitasse dentre os mortos.”  

O que deve estar faltando para se estabelecer a verdade, foi ler entre as entrelinhas das escrituras, no espírito da letra, com humildade e reta intenção. Não prestaram muita atenção quanto aos escritos de Sofonias, capítulo terceiro, versículo oitavo, que diz: “Portanto esperai-me, diz o Senhor, no dia em que Eu me levantar para o despojo; porque o meu decreto é ajuntar as nações e congregar os reinos, para sobre eles derramar a minha indignação, e todo o ardor da minha ira; porque toda esta terra será consumida pelo fogo do meu zelo.”

Despojo neste texto significa os restos mortais, de seu corpo desfalecido. Deus está dizendo claramente que se levantará dos mortos, que vai ressuscitar dos mortos, para a partir daí punir seus inimigos. Ele não está falando de despojos de guerras, mas de seu próprio despojo, de seu corpo: “Eu me levantar do despojo”. Alguém poderia perguntar: “Mas porque Deus fez tal revelação com tamanha sutilidade, quase imperceptível?” A resposta é simples: “Para não dar “pérolas” e oportunidade à Velha Serpente, a fim de se precaver de suas maquinações.” Mas Satanás não é inteligentíssimo? Como não ficou sabendo? Claro que é, mas não mais do que Deus, sabedor do que pode deixar escrito, não permitindo que aquela inteligência conseguisse decifrar o enigma. Deus não revela que seria no terceiro dia, apenas deixou “escapar” a história de Jonas, o qual sairia da boca da baleia no terceiro dia. E assim o demônio só ficou sabendo bem no final, mas já era tarde demais. Sobrou, o que sempre sobra para este enganador e mentiroso: comprar os guardas Romanos que faziam a escolta no túmulo de José de Arimatéia, para desmentir a ressurreição. Em Maria Valtorta, no volume seis, página 361, Jesus confirma que estava falando sobre sua ressurreição, e diz: “Eu nada mais faço do que dar honra a Deus e dizer a verdade. E, com Sofonias, Eu te digo: “Espera-me, quando Eu ressuscitar.”

Portanto queridos cristãos, desejosos da verdade escondida, alegrai-vos, porque poderão dizer daqui para frente, que a ressurreição de Jesus Cristo já estava escrito no Velho Testamento, pelos Salmos, pelo Profeta Sofonias, e confirmado por Jesus e Pedro.

A paz esteja convosco.

Antonio Carlos Calciolari

sábado, 2 de março de 2024

DEVEMOS RECEBER A HÓSTIA DE JOELHOS E NA BOCA?


 

DEVEMOS RECEBER A HÓSTIA DE JOELHOS E NA BOCA ?

 Romanos 14:11 – “Porque está escrito: Como eu vivo, diz o Senhor, que todo o joelho se dobrará a mim, E toda a língua confessará a Deus.”

Filipenses 2:10-11 – “Para que ao nome de Jesus se dobre todo o joelho dos que estão nos céus, e na terra, e debaixo da terra, E toda a língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor, para glória de Deus Pai.”

Mais claro do que estas duas passagens bíblicas é impossível! Se devemos nos ajoelhar diante da presença de Deus, devemos nos ajoelhar para receber a Eucaristia, que contém verdadeiramente o Corpo e o Sangue de Cristo. Simples, simples assim de se entender. É só obedecer o que Deus nos pede. Não precisaria continuar falando sobre este assunto, bastaria esta recomendação divina, mas para os doutores difíceis, que questionam até a vontade de Deus, agregaremos inúmeras evidências de nossa Tradição Apostólica, que desde sempre se ajoelhou diante do Senhor.

Quando em 1.960, João XXIII tornou pública sua decisão de confiar aos Padres do Concílio a reforma litúrgica, tal ideia, completamente desnecessária e equivocada, teve sim aspiração de rebeldia, porque este Papa era um infiltrado da maçonaria. Depois deste Concílio Vaticano II, a fumaça de Satanás entrou definitivamente dentro da Igreja, afim de destruí-la por dentro. E assim desejaram a Maçonaria Eclesiástica, realizar um encontro ecumênico falso, dando muito mais atenção as propostas dos progressistas. Isto porque a reforma litúrgica com motivos ecumenistas, sem a conversão dos mesmos à verdadeira doutrina da Igreja, é com toda certeza um caminho humanista e herético, outrossim uma traição incomensurável à Tradição, que sempre tivemos como certo para nossa salvação. Porque mudar a liturgia depois de decorridos 1.960 anos de Tradição Ministerial com seus dogmas já estabelecidos? Contradizendo o Catecismo da Igreja que confirma a presença real de Cristo nas espécies. Motivo pelo qual devemos nos ajoelhar.

-A Tradição da Igreja desde sempre orientou os fiéis a receber a hóstia de joelhos e na boca. São Leão I – Papa de 440 a 461 – diz, explicitamente, que o Sacramento da Eucaristia recebe-se na boca.

-Em 536, o Papa Agapito I, tendo se dirigido a Constantinopla, realiza uma cura milagrosa de um surdo mudo, durante a Comunhão, no momento em que lhe punha na boca o Corpo do Senhor, conforme assinalado por São Gregório Magno – Papa de 590 a 604 – e sabemos que o próprio São Gregório I, também, dava a Comunhão na boca aos comungantes, como atesta o seu biógrafo Jean Diacre.

-Por volta de 650, sob o império de Clóvis II, o Concílio de Rouen estabeleceu, também, regras sobre a distribuição do Sacramento da Comunhão, indicando com muita precisão a atitude conveniente dos fiéis, isto é, a recepção da hóstia unicamente na boca.

-Em 878, mais outro Concílio de Rouen (canon II) volta a lembrar a regra tradicional, o que mostra o aspecto realmente esporádico do abuso da prática de comungar com a mão.

-São Tomás de Aquino, o Doutor da Igreja Católica, ensina as razões teológicas que embasam esse costume: “A distribuição do Corpo de Cristo cabe ao padre por três motivos. Primeiro, porque… é ele que consagra assumindo o lugar de Cristo. Ora, o próprio Cristo distribuiu o seu Corpo durante a Ceia. Portanto, assim a consagração do Corpo de Cristo cabe ao padre, é também a ele que cabe a sua distribuição.

Segundo, porque o padre foi instituído intermediário entre Deus e os homens. Por conseguinte, como tal, é ele que deve encaminhar a Deus as oferendas dos fiéis e também levar aos fiéis as dádivas santificadas por Deus.

Terceiro, porque, por respeito por este Sacramento, ele não é tocado por nada que não seja consagrado. Por causa disto, o corporal e o cálice são consagrados e igualmente as mãos do padre o são, para tocar este Sacramento. Assim, nenhuma pessoa tem o direito de o tocar, a não ser em casos de necessidade como, por exemplo, se o Sacramento cair no chão, ou casos semelhantes”

-Em 1551, o Concílio Ecumênico de Trento, também, repetiu o ensinamento tradicional da Igreja por causa dos desvios dos protestantes.

-O Concílio Vaticano II, porém, nada decidiu sobre a maneira de comungar, se de pé ou de joelhos, ou se a hóstia deve ser colocada na mão ou na boca do comungante. Foi a Sagrada Congregação dos Ritos que se manifestou sobre o assunto em questão pela Instrução “Memoriale Dómini”, redigida por mandato especial de Paulo VI e por ele mesmo aprovada, a 28 de maio de 1969, autorizando a Comunhão na mão.

Mas existe uma dúvida quanto a autenticidade deste documento, que só foi desvendado recentemente com esta mensagem de Jesus à vidente Conchiglia, em 13 de outubro de 2013, por carta a ser entregue ao Papa Emérito Bento XVI: “O verdadeiro drama se materializou através do seguinte sucessor de Pedro, Paulo VI. Ele é a verdadeira chave que abriu a porta a Satanás. Devo falar novamente dos sósias dos Papas. Foi o Papa verdadeiro que disse que a fumaça de Satanás tinha entrado na Igreja. Foi o falso Papa que apresentou a heresia do ecumenismo e tudo o que tem prejudicado a Minha Igreja. O verdadeiro Papa sofreu muito... Prisioneiro e torturado. Um funeral solene foi feito para o falso Papa.”

Apesar da Instrução “Memoriale Dómini” ter autorizado a Comunhão de pé e na mão, também nos deixa livres para escolher receber a Hóstia na boca e de joelhos. Ou seja, não foi proibido a entrega da hóstia na boca e de joelhos. Abriu-se uma ambiguidade nesta instrução difícil de aceitar.

-Da sede da Congregação para o Culto Divino, aos 3 de abril de 1985. (+Agostinho Mayer – Pró Prefeito; +Virgílio Noé – Secretário). Transcrito da Revista Pergunte e Responderemos, n° 283, 1985, p. 512.

“Os fiéis jamais serão obrigados a adotar a prática da comunhão na mão; ao contrário, ficarão plenamente livres para comungar de um ou de outro modo. Essas normas e as que foram recomendadas pelos documentos da Sé Apostólica atrás citados, têm por finalidade lembrar o dever do respeito para com a Eucaristia independentemente do modo como se recebe a Comunhão. Insistam os pastores de almas não só sobre as disposições necessárias para a recepção frutuosa da Comunhão, que, em certos casos, exige o recurso ao Sacramento da Penitência; recomendem também a atitude exterior de respeito que, em seu conjunto, deve exprimir a fé do cristão na Eucaristia.”

A comunhão de pé e na mão é uma manifestação pública de falta de fé na presença real de Nosso Senhor Jesus Cristo na Eucaristia. É uma desobediência que aparentemente pode nos ludibriar, achando que se trata apenas de uma simples mudança, mas é um processo de descaracterização sacramental da Eucaristia. Senhores Padres, onde estão os genuflexórios? Onde foram parar?  

Somente o Sacerdote que presidiu o Rito Eucarístico pode tocar na hóstia consagrada. Os ministros extraordinários da Eucaristia inventados pelos progressistas para “ajudar” os Padres na entrega das hóstias consagradas, argumentando que é para agilizar devido à grande quantidade de fiéis, é totalmente contrário a instrução tradicional da Igreja. O mínimo que podemos fazer diante da presença real de nosso Deus na Eucaristia, é ajoelhar e recebê-lo dignamente, sem tocá-lo, humildemente, com adoração.   A Hóstia na boca evita acidentes indesejáveis com o Corpo de Cristo, e também evita que satanistas a levem para seus rituais de magia negra. Sim, estes possessos não se ajoelham diante do Senhor, e não recebem na boca o Senhor, porque se assim ousarem fazer caem desfalecidos no mesmo instante.

Ajudai-nos senhores Padres, ajudai-nos neste nosso desejo de receber Deus com respeito. Lembrem-se de vossos votos quando foram ordenados, em defesa da doutrina Santa e Eterna prometida diante de Nosso Senhor Jesus Cristo. Não traiam vossos votos, oh! Sacerdotes do Senhor. Precisaremos de vocês no final dos tempos para continuar a Missa de sempre. Rogo a Deus todo poderoso, que não faltem Sacerdotes bons para nos orientar e conduzir o pequeno rebanho dos remanescentes.

Recebido quarta-feira, 18 de janeiro de 2012, 09:50, Mensagem 317 do Livro da Verdade. Virgem Maria a Maria da Divina Misericórdia:  “Vocês insultam o Meu Filho, quando recebem a Sagrada Eucaristia na mão!”  

Mas a fumaça de Satanás não se dissipou ainda. Chegaram os novos tempos da Nova Era. Chegou o libidinoso Amoris Laetitia, o tendencioso preceito humanista do Sínodo da Amazônia e recentemente o sacrílego Sínodo da Sinodalidade, para completar as mudanças no Missal Tradicional da Santa Igreja. Este Sínodo do fim do mundo pretende autorizar mulheres sacerdotisas, intercomunhão, permitir que recasados em segunda união possam receber a Eucaristia, e pra fechar com chave de ouro forjada no Inferno, chegou a Fiducia Supplicans, autorizando a benção dentro da Igreja para casais homossexuais.  

Devemos refletir também o entendimento que vai um pouco além da liturgia da Igreja, e ousadamente entrar no pensamento de Deus quando nos criou. Um bom observador, com seus olhos amorosos diante da criação, verá que fomos feitos com uma articulação, uma dobra na metade das pernas, justamente para que pudéssemos ajoelhar diante do Senhor. Prostrar-se de joelhos significa humilhar-se, um sinal de adoração, lealdade e respeito. Este bom observador vê que nada estabelecido pelo Criador é por acaso, tudo tem uma ordem, uma finalidade, um propósito sempre voltado para o nosso bem. Eu não me iludo, porque sei que o homem pensa pouco, reflete pouco, e dificilmente eleva seu espírito para as coisas do Alto, como dizia nosso querido Padre Leo, a fim de estar sempre precavido e atento as mudanças sorrateiras e maliciosas dentro da Igreja. O Católico que for apenas manso de coração, vai cair nestes embustes infernais, mas quem for perspicaz descobrirá que alguma coisa está errada dentro da Igreja.

Que a elucidação das consciências venha logo.

 

Antonio Carlos Calciolari