ESTAMOS NA ÚLTIMA
SEMANA PROFÉTICA DE DANIEL
Esta é para os amantes das palavras inspiradas contidas na
Bíblia, para os estudiosos, para os teólogos, Sacerdotes e leigos interessados
em saber a Profecia, de difícil compreensão, dada a Daniel, sobre as setenta semanas.
Como esta profecia fala sobre o tempo da primeira, e da
segunda vinda de Jesus, é óbvio que teria de ser quase incompreensível, para
que as hostes do mal não pudessem interferir no decorrer dos anos, nestes
grandiosos acontecimentos destinados por Deus.
Este enigma de 2500 anos somente agora no final dos tempos
está sendo possível compreender graças as revelações de Nossa Senhora e de
Jesus à seus Profetas dos últimos tempos.
A Profecia das setenta semanas de Daniel é uma parte do que
estava decidido pelo pensamento do Eterno, desde o princípio dos tempos, a
necessidade de purificar o homem a cada dois tempos de eternidade que equivale
a 2000 anos. A primeira purificação veio com o batismo do dilúvio, a segunda
com o batismo do Espírito Santo na Igreja fundada por Deus, a terceira virá com
o Crisma, a confirmação para aqueles que permaneceram fieis ao Senhor com a
segunda vinda de Cristo. Nesta terceira purificação alma e corpo dos
sobreviventes da Marca da Besta passarão pelo crisol e, com ressurreição para
aqueles que morreram nesta Grande Tribulação. Para encerrar o ciclo de
purificação meritória, os últimos 1000 anos de paz, completando o tempo
estipulado pelo Criador de 7000 anos, desde a queda de Adão e Eva.
Quando Jesus respondeu a Pedro dizendo quantas vezes se deve
perdoar, estava fazendo também uma alegoria sobre o final dos tempos, além de
obviamente estar indiretamente revelando que devemos perdoar sempre. O número
de setenta vezes sete para perdoar, é igual a 490, uma referência à Profecia de
Daniel das setenta semanas, que também especifica o tempo de 490, como o tempo
preestabelecido por Deus para o perdão e purificação da humanidade.
“Então Pedro, aproximando-se dele, disse: Senhor, até quantas
vezes pecará meu irmão contra mim, e eu lhe perdoarei? Até sete? Jesus lhe
disse: Não te digo que até sete; mas, até setenta vezes sete”. Mt 18:21,22
Primeiro vejamos o que disse Jesus com seus 12 anos, na
disputa com os doutores do Templo, sobre a Profecia de Daniel, conforme as
visões da Mística e Santa Maria Valtorta:
“...Quando acordo, com a lembrança daquela visão no coração
tendo recobrado um pouco as forças e a paz, porque todos estão dormindo, me
encontro em um lugar que eu nunca tinha visto antes. Nele há pátios e fontes,
séries de pórticos e casas, ou melhor, pavilhões, pois têm mais características
de pavilhões do que de casas. Há uma grande multidão de gente, vestida à antiga
moda hebraica, num forte vozerio. Olhando ao meu redor, compreendo que estou
dentro daquele aglomerado para o qual Jesus estava olhando, porque vejo a
muralha com ameias que o rodeia, a torre que o vigia e a imponente construção,
que se ergue no centro, e contra a qual vão-se estreitando os pórticos, muito
bonitos e espaçosos, sob os quais há
muita gente, tratando de uma coisa ou de outra.
Compreendo que estou no recinto do Templo de Jerusalém. Vejo
fariseus com suas compridas vestes ondulantes, sacerdotes vestidos de linho e
com uma placa preciosa na parte superior do peito e da fronte, e outros pontos
brilhantes espalhados aqui e ali sobre diversas vestes muito amplas e brancas,
ajustadas à cintura por um cinto precioso.
Depois vejo outros que estão menos ornados, mas que devem
certamente pertencer à classe sacerdotal, e que estão rodeados por discípulos
mais jovens. Compreendo que ele são os doutores da Lei. Entre todos estes
personagens, eu me encontro desorientada, porque não sei ao certo o que estou
fazendo aqui.
Aproximo-me do grupo dos doutores, onde se iniciou uma
disputa teológica. Muita gente faz a mesma coisa.
Entre os doutores há um grupo chefiado por um homem chamado
Gamaliel e por um outro, velho e quase cego, que defende Gamaliel na disputa.
Este que ouço ser chamado de Hilel, parece-me ser mestre ou parente de
Gamaliel, porque este o trata com confiança e respeito, ao mesmo tempo. O grupo
de Gamaliel tem vistas mais largas, enquanto que um outro grupo, mais numeroso,
é dirigido por um homem que chamam de Shamai, dotado daquela intransigência
cheia de ódio retrógrado do qual o Evangelho tão bem nos mostra.
Gamaliel, rodeado por um grupo numeroso de discípulos, fala
da vinda do Messias e, apoiando-se na profecia de Daniel, sustenta que o
Messias já deve ter nascido, porque já
há dez anos que as setenta semanas se completaram, desde que saiu o decreto da
reconstrução do Templo. Shamai o combate, afirmando que, se é verdade que o
Templo foi reedificado, também é verdade que a escravidão de Israel aumentou, e
a paz que haveria de trazer consigo Aquele que os Profetas chamavam de Príncipe
da paz, está longe de existir no mundo, especialmente em Jerusalém, agora
oprimida por um inimigo, que ousa levar sua dominação até dentro do recinto do
Templo, que está dominado pela torre Antônia, cheia de legionários romanos,
prontos a reprimir com suas espadas qualquer levante de independência dos
patriotas.
A disputa é cheia de cavilações, dá sinais de que irá
prolongar-se. Cada um dos mestres faz ostentação de erudição, não só para
vencer o rival, mas para impor-se à admiração dos ouvintes. Esta intenção é
evidente.
Do numeroso grupo dos fiéis, ouve-se sair a voz ovem de um
rapazinho.
- Gamaliel está certo!
Então começa um movimento no meio da multidão e do grupo dos
doutores. Estão procurando quem foi que disse aquelas palavras. Mas não é
preciso procura-lo. Ele não se esconde, e vem abrindo caminho por entre a
multidão, aproximando-se do grupo dos rabinos. Reconheço nele o meu Jesus
adolescente. Ele está seguro do que diz, com aqueles seus olhos cintilando e
cheios de inteligência.
- Quem és tu? – lhe perguntam.
- Sou um filho de Israel, que vim cumprir o que ordena a Lei.
Esta resposta, audaz e firme, agrada e provoca sorrisos de
aprovação e benevolência. Interessam-se pelo pequeno israelita.
- Como te chamas?
- Jesus de Nazaré.
A benevolência diminui no grupo de Shamai. Mas Gamaliel, mais
benigno prossegue no diálogo com Hilel. Aliás, é Gamaliel que com deferência
diz ao velho: “Pergunta ao rapazinho alguma coisa”.
- Em que é que se baseia a tua segurança?
Jesus – Na profecia, que não pode errar quanto a época e
quanto aos sinais que a acompanham, quando chega o momento da verificação. É
uma verdade que César nos está dominando. Mas o mundo estava tão em paz, e a
Palestina em tão grande calma, quando se
cumpriram as setenta semanas, que foi possível a César ordenar que se fizesse
o recenseamento em seus domínios. Ele não teria podido fazer se houvesse guerra
no Império ou levantes na Palestina. Como
aquele tempo se cumpriu, assim também está se cumprindo o outro tempo de
sessenta e duas semanas mais uma, desde a realização do Templo para que o
Messias seja ungido e se confirme a continuação da profecia, para o povo que
não o quis. Podeis ter dúvidas? Não vos lembrais que a estrela foi vista
pelos Sábios do Oriente e que foi parar justamente no céu de Belém de Judá, e que as profecias e as visões, desde
Jacó e após ele, indicam aquele lugar como o destinado a acolher o nascimento
do Messias, filho do filho de Jacó, através de Davi, que era de Belém? Não vos
lembrais de Balaão? “Uma estrela nascerá de Jacó”. Os Sábios do Oriente, cuja
pureza e fé tornaram abertos os seus olhos e seus ouvidos, viram a estrela e
entenderam o seu nome: “Messias”, e vieram adorar a Luz que desceu ao mundo.
Shamai, com um olhar rancoroso:
- Tu dizes que o Messias nasceu no tempo da estrela, em Belém
Efrata?
Jesus – Eu o digo.
Shamai – Então ele não existe mais. Não sabes, rapaz, que
Herodes fez matar todos os meninos de um dia até dois anos de idade em Belém e
nos arredores? Tu, que és tão sábio na Escritura, deves saber também isto: “Um
grito se ouviu no alto... É Raquel, que está chorando os seus filhos”. Os
vales e as colinas de Belém, que recolheram o pranto de Raquel, que estava
morrendo, ficaram cheios de pranto, e as mães choravam também sobre seus filhos
que foram mortos. Entre elas estava certamente também a mãe do Messias.
Jesus – Estás enganado, ó velho! O pranto de Raquel se
transformou em hosana, porque lá onde ela deu à luz o “filho da dor”, a nova
Raquel deu ao mundo o Benjamim do Pai celeste, o Filho da sua destra. Aquele
que está destinado a reunir o povo de Deus sob o seu cetro, e livrá-lo da mais
tremenda escravidão.
Shamai – E como, se Ele foi morto?
Jesus – Não leste a respeito de Elias? Ele foi arrebatado no
carro de fogo. E não poderá o Senhor Deus ter salvo o seu Emanuel para que fosse
o Messias para o seu povo? Ele, que abriu o mar diante de Moisés, para que
Israel passasse a pé seco para a sua terra, não terá podido mandar seus anjos
para salvarem o seu Filho, o seu Cristo, da ferocidade do homem? Em verdade, eu
vos digo: “o Cristo vive, e está entre
vós e, quando chegar a sua hora, Ele se manifestará em seu poder”.
Jesus ao dizer estas palavras, que eu sublinho, tem na voz um
som que enche o espaço. Os seus olhos cintilam mais ainda e, com um gesto de
império e de promessa, Ele estende o braço e a mão direita, e os abaixa, como
fazendo um juramento. É um rapazinho, mas está solene como um homem.
Hilel – Rapazinho, quem te ensinou estas palavras?
Jesus – Espírito de Deus. Eu não tenho mestre humano. Esta é
a palavra do Senhor, que vos está falando, através dos meus lábios.
Hilel – Vem cá entre nós, para que eu te possa ver de perto,
ó mocinho, e a minha esperança se reavive ao contato da tua fé, e a minha alma
se ilumine ao sol da tua.
E Jesus vai, de fato, sentar-se em um banco alto entre
Gamaliel e Hilel, e lhe são levados uns rolos para que os leia e explique. É um
exame em plena regra. A multidão se aglomera e escuta.
Jesus – “Consola-te, ó meu povo! Falai ao coração
de Jerusalém, consolai-a porque a sua escravidão se acabou... Voz do que grita
no deserto, preparai os caminhos do Senhor... Então aparecerá a glória do
Senhor...”
Shamai – Estás vendo nazareno! Aqui se fala de escravidão que
se acaba. Nunca fomos escravos como somos agora, Aqui se fala de um precursor.
Onde está ele? Tu estás delirando.
Jesus – Eu te digo que a ti, mais do que a outros, está feito
o convite do Precursor. A ti e aos teus semelhantes. De outra maneira não verás
a glória do Senhor, nem compreenderás a palavra de Deus, porque as baixezas, as
soberbas, as duplicidades serão para ti um obstáculo.
Shamai – falas assim a um mestre?
Jesus – Assim falo. E assim falarei até à morte. Porque,
acima do que me é útil, está o interesse do Senhor e o amor à Verdade, da qual
sou Filho. E te digo ainda, ó rabi, que a escravidão de que fala o Profeta, e
da qual eu falo, não é aquela que pensas, como a realeza não será aquela que
pensas. Mas, sim, é pelo mérito do Messias que o homem se tornará livre da
escravidão do Mal, que o separa de Deus, e o sinal do Cristo estará sobre os
espíritos, livres de todo jugo, e feitos súditos do Reino eterno. Todas as
nações curvarão suas cabeças, ó estirpe de Davi, diante do Rebento nascido de
ti, e que se tornou árvore que cobre toda a terra, e se levanta até o Céu. E no
Céu e na terra, toda boca louvará o seu nome, e dobrarão o joelho diante do
ungido de Deus, do Príncipe da paz, do Chefe, Daquele que se dará a si mesmo
para delícia das almas cansadas, saciará a alma faminta, do Santo que fará uma
aliança entre a terra e o Céu. Não como aquela aliança feita com os Pais de
Israel, quando Deus os tirou do Egito, tratando-os ainda como escravos, mas
imprimindo a paternidade celeste no espírito dos homens, por meio da Graça
novamente infundida pelos méritos do Redentor, pelo qual todos os homens bons
conhecerão o Senhor, e o Santuário de Deus não será mais derribado e destruído.
Shamai – Não fiques blasfemando mocinho! Lembra-te de Daniel. Ele diz que, depois da morte de Cristo, o Templo e
a Cidade serão destruídos por um povo e por um chefe que virá. E tu estás
dizendo que o Santuário de Deus não será mais derrubado! Respeita os Profetas!
Jesus – Em verdade eu te digo que aqui está alguém que é mais
do que os Profetas, e tu não o conheces, e não o conhecerás, porque te falta a
vontade. Eu te digo que tudo o que Eu disse é verdade. Não conhecerá mais a morte o verdadeiro Santuário. Mas como seu
Santificador, ressurgirá para a vida eterna e, no fim dos dias do mundo viverá
no Céu.
Hilel – Escuta, jovenzinho – diz Ageu – “virá o Desejado dos povos. Grande
será, então a glória desta casa, maior do que a que coube à primeira”. Estará
ele se referindo ao Santuário de que tu falas?
Jesus – Sim, mestre. Quer dizer isso. A tua retidão te leva
para a Luz, e eu te digo: quando o sacrifício do Cristo se consumar, terás paz,
porque és um israelita sem malícia.
Gamaliel – Diz-me Jesus. A paz, de que falam os Profetas,
como poderá ser esperada, se a este povo virá a destruição pela guerra? Fala, e
dá luz a mim também.
Jesus – Não te lembras, mestre, o que foi que disseram
aqueles que estiveram presentes na noite do nascimento de Cristo? Não te
lembras de que os exércitos celestiais cantavam: “Paz aos homens de boa vontade?”
Mas este povo não tem boa vontade, e não terá paz. Ele desconhecerá o
seu Rei, o Justo, o Salvador, porque espera que Ele seja um rei de poderes
humanos, enquanto que Ele é o Rei dos espíritos. Este povo não o amará, porque
o Cristo pregará o que a este povo não agrada. O Cristo não debelará os seus
inimigos com os carros e cavalos, mas sim, os inimigos da alma, que dominam,
com possessão infernal o coração do homem criado pelo Senhor. E esta não é a
vitória que Israel está esperando Dele. Ele virá, Jerusalém, o teu Rei,
cavalgando uma jumenta e um jumentinho, ou seja, os justos de Israel e os gentios.
Mas o jumentinho, Eu vo-lo digo, será mais fiel a Ele, e o seguirá precedendo a
jumenta, e crescerá no caminho da Verdade e da Vida. Israel, pela sua má
vontade, perderá a paz, e sofrerá em si, através dos séculos, aquilo que fizer
sofrer seu Rei, depois de tê-lo reduzido ao Rei das dores, de que fala Isaías.
Shamai – Tua boca tem ao mesmo tempo, cheiro de leite e de
blasfêmia, nazareno. Responde-me: E onde está o Precursor? Quando o teremos?
Jesus – Ele já está aqui. Não diz Malaquias: “Eis
que eu mando o meu anjo a preparar o caminho diante de Mim, e logo virá ao seu
templo o Dominador por vós procurado, e o Anjo do Testamento por vós desejado”.
Portanto o Precursor virá imediatamente antes de Cristo. Ele já está
aqui, como o Cristo está. Se passassem anos entre aquele que prepara os
caminhos do Senhor e o Cristo, todos os caminhos se tornariam cheios de
entulhos e obstáculos. Deus sabe disso, e predispõe que o Precursor venha uma
hora só antes do Mestre. Quando virdes o Precursor, podereis dizer: “A missão
do Cristo começou”. E a ti Eu te digo: O Cristo abrirá muitos olhos e muitos
ouvidos, quando ele vier por estes caminhos. Mas não os teus, nem os dos iguais
a ti, que lhe dareis a morte em troca da Vida, que Ele vos oferece. Mas quando,
mais alto do que este Templo, mais alto do que o Tabernáculo, fechado no Santo
dos Santos, mais alto do que a Glória sustentada pelos querubins, o Redentor
estiver sobre o seu trono e sobre o seu altar, fluirão de suas mil e mil
feridas maldições para os deicidas e vida para os gentios, porque Ele, ó
mestre, que disso não sabes, não é, eu repito, Rei de um reino humano, mas de
um Reino espiritual, e os seus súditos serão somente aqueles que por seu amor
souberem regenerar-se no espírito e, como Jonas, depois de terem nascido,
renascerem em outra praias, “as de Deus”, através da geração espiritual que
virá por Cristo, o qual dará a humanidade a verdadeira Vida.
Shamai e seus acólitos – Este nazareno é Satanás!
Hilel e os seus – Não. Este ovem é Profeta de Deus. Fica comigo,
menino. A minha velhice transfundirá tudo o que sabe ao teu saber, e Tu serás
mestre do povo de Deus.
Jesus – Em verdade, te digo que, se muitos fossem como tu és,
viria a salvação para Israel. Mas a minha hora ainda não chegou. A mim falam as
vozes do Céu, e, na solidão, Eu as devo acolher, enquanto não chegar a minha
hora. Então, com os lábios e com o sangue, falarei a Jerusalém, e minha sorte
será a dos Profetas que foram apedrejados e mortos por esta cidade. Mas, acima
do meu ser, está o Senhor Deus, ao qual Eu submeto a Mim mesmo, como servo
fiel, para que Ele faça de Mim escabelo à sua glória, na esperança de que Ele
faça do mundo o escabelo aos pés de Cristo.
Esperai-me na minha hora, Estas pedras ouvirão de novo a minha voz, e tremerão
à minha última palavra. Felizes aqueles que naquela voz tiverem ouvido a
Deus, e crerem nele através dela. A estes o Cristo dará aquele Reino que o
vosso egoísmo deseja que seja um reino humano, mas que é celeste e pelo qual Eu
digo: “Eis aqui o teu servo, Senhor, que veio para fazer a tua vontade.
Consuma-a, pois Eu anseio para cumpri-la.”
E aqui, com a visão de Jesus com o rosto inflamado pelo ardor
espiritual erguido ao céu, os braços abertos, em pé, no meio dos doutores
atônitos, termina a minha visão.”
Fonte - O Evangelho como me foi Revelado - Maria Valtorta -
vol 1, pgs. 252/258.
Agora vamos a revelação da Profecia de Daniel, de acordo com
o que já foi amplamente estudado. Conforme a citação em Levítico 25,8, podemos
dizer que uma semana corresponde a sete anos, ou cada dia corresponde a um ano.
“Também
contarás sete semanas de anos, sete vezes sete anos; de maneira que os dias das
sete semanas de anos te serão quarenta e nove anos”. Não devemos usar
este entendimento de tempo para todas as Profecias Bíblicas, nesta Profecia de
Daniel é a que condiz com o pensamento de Deus na escatologia dos eventos
futuros.
AS SETENTA SEMANAS DE DANIEL
Daniel 9,24-27: Tradução Almeida corrigida
24”Setenta semanas
estão determinadas sobre o teu povo, e sobre a tua santa cidade, para cessar a
transgressão, e para dar fim aos pecados, e para expiar a iniqüidade, e trazer
a justiça eterna, e selar a visão e a profecia, e para ungir o Santíssimo.
25”Sabe e entende: desde a saída da ordem para restaurar, e
para edificar a Jerusalém, até ao Messias, o Príncipe, haverá sete semanas, e
sessenta e duas semanas; as ruas e o muro se reedificarão, mas em tempos
angustiosos.
26”E depois das sessenta e duas semanas será cortado o
Messias, mas não para si mesmo; e o povo do príncipe, que há de vir, destruirá
a cidade e o santuário, e o seu fim será com uma inundação; e até ao fim haverá
guerra; estão determinadas as assolações.
27”E ele firmará aliança com muitos por uma semana; e na
metade da semana fará cessar o sacrifício e a oblação; e sobre a asa das
abominações virá o assolador, e isso até à consumação; e o que está determinado
será derramado sobre o assolador”.
O ENTENDIMENTO
Daniel 9:24 - ”Setenta semanas estão determinadas sobre o teu
povo, e sobre a tua santa cidade, para cessar a transgressão, e para dar fim
aos pecados, e para expiar a iniqüidade, e trazer a justiça eterna, e selar a
visão e a profecia, e para ungir o Santíssimo”.
Neste capítulo 24, setenta semanas (490 anos) são referentes
a tempos diferentes, contados em épocas diferentes, que se concretizarão
completamente somente depois da segunda vinda de Jesus Cristo. Sim, porque para
cessar a transgressão, dar fim aos pecados, expiar a iniquidade, trazer a justiça
eterna, selar a visão e a Profecia, e para ungir o Santíssimo, coisas que só
podem ser concluídas no final dos tempos. Muitas visões e Profecias se
cumpriram com a primeira vinda de Cristo, mas não todas as Profecias, porque
dependem da segunda vinda.
Ungir o Santíssimo, ou o Santo dos Santos, se refere a
purificação da Igreja no final dos tempos. Se refere ao novo Tabernáculo, ao
novo Templo do Senhor constituído por Jesus Cristo na Nova Aliança com os
homens, na doutrina da Boa Nova. Trata-se de uma purificação espiritual por
falta de fé, nos corações dos homens dos últimos tempos. Como a Igreja Católica
é a única fundada por Deus, logo estamos falando que o lugar Santo é o seio
desta Igreja.
Daniel 9:25 - ”Sabe e entende: desde a saída da ordem para
restaurar, e para edificar a Jerusalém, até ao Messias, o Príncipe, haverá sete
semanas, e sessenta e duas semanas; as ruas e o muro se reedificarão, mas em
tempos angustiosos”.
Já neste capítulo 25, é especificado um tempo de 7 semanas (49
anos) mais 62 semanas (434 anos), totalizando 483 anos, desde a edificação de
Jerusalém até o tríplice batismo de Jesus. Isto porque no hebraico a palavra
Messias deste texto significa Ungido.
A meta do Messias é a Salvação mediante a Redenção,
carregando para sempre o sinal que salva, o Tau, a Cruz. Jesus é Deus, e Deus
não precisa de purificação, o batismo feito por João Batista foi apenas uma
formalidade, uma referência para que fizéssemos o mesmo. Por isso o batismo com
água não pode ser considerado como unção do Cristo, porque Cristo significa
consagrado, e consagrado significa ungido com óleo para cumprir sua missão. Na
Bíblia não consta quando Cristo foi ungido com óleo, mas posso dizer com toda
certeza de que esta consagração ocorreu na casa de Lázaro em Betânia, dias
antes da crucificação de Jesus, pela redimida e cheia do Espírito Santo Maria
de Magdala. (Ver Maria Valtorta, “O Evangelho como me foi Revelado”, páginas
282, 283, 284.)
Maria de Lázaro, como era chamada por Jesus, esteve um ano e
alguns meses antes, na casa do fariseu Simão, depois de ouvir a parábola da
ovelhinha perdida, momento em que se converteu, ungindo os pés de Jesus com
lágrimas e óleo, para agradecer e pedir perdão pelos pecados. A resposta de
Jesus a este pedido está em Lc 7:30-50. Há! Os doutores difíceis irão com
certeza perguntar: “Mas como foi dado esta honra a uma ex-pecadora?” Maria de
Lázaro não apenas se redimiu dos pecados, mas continuou crescendo na fé, da
larva criou asas como uma borboleta e subiu ainda mais, se queimando de amor
como um Serafim, desejando a morte para estar logo com Deus no Paraíso. E foi
este serafim terreno escolhido por Deus para Consagrar o Cristo antes de sua
morte.
Ungido neste capítulo 24, tem três significados, o batismo
com água para Jesus-homem, o batismo com óleo para o Cristo e, como se trata do
Messias o Salvador, tem uma amplitude maior, de elevação, de consumação, com
sua crucificação batizada com o Sangue Redentor. A purificação da humanidade
vem com o poder batismal do Sangue do Cordeiro Eterno numa Cruz.
Este período de 3 anos, entre o Batismo de Jesus por João
Batista e sua crucificação, é o tempo indicado na Profecia de Daniel.
O teólogo Sir Robert Anderson, um advogado, investigador da
Scotland Yard e um brilhante estudante da Bíblia, relata em seu livro The
Coming Price (O Príncipe que há de vir) de 1895, o resultado de seu meticuloso
estudo sobre as setenta semanas de Daniel. Nenhum outro teólogo foi mais
determinado, minucioso e perspicaz como ele na busca da solução do problema.
Por isso tenho que considerar seus cálculos como base.
Anderson escreveu:
"A data juliana
daquele 10 de nisã era domingo, 6 de abril de 32 D.C. Qual foi então a duração
do período entre a emissão do decreto para reconstruir Jerusalém e o advento
público do 'Messias, o Príncipe' -- entre o 14 de março de 445 A.C. e 6 de abril
de 32 D.C.? O intervalo conteve exatamente e até o dia 173.880 dias, ou sete
vezes 69 anos proféticos de 360 dias, as primeiras sessenta e nove semanas da
profecia de Gabriel”.
O objetivo real desta Profecia, sugere na verdade o espaço de
tempo entre o ano 30 D.C. a 33 D.C. Anderson não percebeu que a diferença entre
a entrada de Jesus montado num jumentinho em Jerusalém, até a crucificação são
apenas alguns dias.
Anderson em sua conclusão chegou até o ano 32 D.C., é uma
descoberta impressionante, considerando que estamos falando de uma Profecia que
se cumpriu quase 500 anos depois. Esta diferença de um ano para a morte de
Jesus em 33 D.C., pode ser explicada com a dúvida entre o ano início da ordem
para reedificar Jerusalém, se foi 444 D.C. ou 445 D.C. Além do que, o cálculo
para se chegar a uma data precisa é extremamente complexa, exigindo um
conhecimento virtuoso em várias áreas e mesmo assim passível de algum erro,
mesmo que pequeno. Mas é obvio que o resultado dos estudos de Anderson indica
para o período de evangelização de Jesus. Outros teólogos consideraram a ordem
de construção de Jerusalém em anos diferentes, dando resultados diferentes,
variando entre 27 D.C., 29 D.C., mas todos suscitam a época que Jesus viveu, e
todos estes resultados na verdade estavam direcionados para a vida pública
Jesus, desde a primeira unção com água até a unção com sangue na Cruz.
A Profecia das setenta semanas de Daniel é considerada por
muitos como a mais relevante, a Profecia das Profecias, pois dá veracidade aos
escritos bíblicos, concluem, tornam cumpridas inúmeras passagens. Coloco aqui
apenas uma pequena parte:
Gênesis 3:15, Êxodo 14:21.22, Números 24:17, 2 Reis 2:11,
Isaías 7:14, Isaías 9:6, Isaías 7:14, Isaías 40,1-5, Isaías 52:1-15, Isaías
53,1-12, Jeremias 25:5, Jeremias 31:15, Jonas 2, Miquéias 5:2, Ageu 2,7-9,
Zacarias 9:9, Zacarias 11:12, Malaquias 3:1, Salmos 22:16, Salmos 34:20, Salmos
41:9, Lucas 1:26-35, Mateus 1:1, Mateus 1:20-23, João 1:29, Hebreus 10:11-12, e
muitas outras.
Não é maravilhoso saber que tantas Profecias já se
concretizaram com a primeira vinda do Senhor?
Decreto
445 A.C. 33 D.C.
7
semanas 62
semanas
49
anos 434 anos
/--------------------------/-----------------------------------------------------/
A última semana não deve ser colocada em sequência porque
não faz parte deste tempo.
Daniel 9:26 - ”E depois
das sessenta e duas semanas será cortado o Messias, mas não para si mesmo; e o
povo do príncipe, que há de vir, destruirá a cidade e o santuário, e o seu fim
será com uma inundação; e até ao fim haverá guerra; estão determinadas as
assolações.
Daniel 9:27 - ”E ele firmará aliança com muitos por uma
semana; e na metade da semana fará cessar o sacrifício e a oblação; e sobre a
asa das abominações virá o assolador, e isso até à consumação; e o que está
determinado será derramado sobre o assolador”.
Nestes dois capítulos, 26 e 27, não podem ser entendidos
separadamente, porque se trata de um mesmo assunto com acontecimentos conexos.
Se refere a segunda vinda de Cristo no final dos tempos.
Nos últimos sete anos antes da segunda vinda do Senhor, na metade
da semana, ou seja, depois dos primeiros três anos e meio, um “Príncipe” e seus
seguidores farão cessar o Sacrifício, o Rito estabelecido por Cristo à sua Igreja,
a Eucaristia, para dar prosseguimento a sua destruição(Grande Tribulação) nos
três anos e meio restantes. Este Príncipe é o Anticristo.
A revelação estipula um tempo de maquinação posterior de 434
anos para que o Cristo seja cortado, “morto”, retirado, afastado. A única forma
de “matar” Jesus nos tempos atuais, onde não existe mais sua presença física, é
fazendo cessar o Sacrifício Perpétuo, o ritual Eucarístico das Igrejas
Católicas, onde verdadeiramente Jesus se apresenta transubstanciado em corpo e
sangue, na hóstia e no vinho oferecido aos fiéis. Jesus além de Cordeiro
eterno, é o Pão da Vida que desceu do Céu, sendo distribuído até o final dos
tempos através da Eucaristia, fazendo-se verdadeiramente presente. Como Ele
próprio disse: “e eis que estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos.
Amém”. Mt 28:20.
A retirada da presença de Jesus é na metade da semana,
conforme Ap 13:15 e Dn 12:11-12, dizendo claramente que depois de cessar o
Sacrifício, o Anticristo do final dos tempos terá os últimos três anos e meio
de atuação antes da segunda vinda de Jesus.
Mas qual momento da história da Igreja houve uma ruptura
capaz de 434 anos depois fazer cessar o
Sacrifício? Tal divisão, tal cisma só poderia partir dentro da Igreja, de um
Católico traidor modificando a doutrina, e completada depois deste período por
outro Judas. A Igreja fundada por Jesus sofreu com várias contestações
doutrinárias, mas nenhuma fez tanto mal como o protestantismo de Lutero.
Nossa Senhora já nos avisou em La Salete, que no ano de 1864
Lúcifer e um grande número de demônios foram soltos do Inferno. Mas como saber
o tempo início das 62 semanas?
Como a história já conta, Lutero publicou suas noventa e
cinco teses cismáticas em 1517, depois disso se espalhou pela Europa, porém
alguns de seus seguidores não concordavam com todas as teses. E assim foi
durante muitos anos uma contestação contra a doutrina Católica, que no
princípio tinha como objetivo principal reformar a Igreja. Mas a soberba de
Lutero e seus apoiadores, ao invés de humildemente pedir para que os líderes da
Igreja Católica reconsiderassem alguns exageros, como qualquer bom cristão
faria, e aceitassem o veredito depois, se revoltaram e criaram uma divisão
fundando uma nova religião.
Para se transformar numa nova religião tinha que ter uma nova
doutrina estabelecida e promulgada. Somente em 1586 os ministros da igreja
protestante Holandesa tornou base na Holanda e na Alemanha, o chamado Catecismo
de Heidelberg. Considerado o mais importante documento confessional da igreja
reformada Alemã, de acordo com eles “documento notável”. Foi esta nova e
cismática doutrina que avançou através dos tempos até os dias de hoje. Depois
da igreja Luterana vieram mais de trinta mil denominações diferentes de
igrejas, todas dizendo ter a doutrina verdadeira de Jesus. Neste interim de
tempo houve a guerra dos trinta anos, desde 1618 a 1648, com motivação inicial
as diferenças religiosas entre Católicos e protestantes, mas logo em seguida se
tornou uma motivação política com interesses de expansão territorial,
econômicas e até a hegemonia na Europa. Foram estes infiltrados políticos de
várias nações que se aproveitaram do conflito religioso, para conquistar seus
interesses pessoais, promovendo uma verdadeira carnificina na região.
Do catecismo protestante do ano 1586, mais 434 anos = 62
semanas, obteremos o ano de 2020 como o ano que cessa o Sacrifício, a
Eucaristia. Lembrando que o Sínodo do Cisma na Igreja Católica começou em 2021
e se estenderá até outubro de 2023 para a sua conclusão fatídica. Coincidência?
Há mais duas possibilidades para chegarmos no tempo início
das transgressões doutrinárias:
- A primeira é adotando o procedimento divino de purificação
da humanidade a cada 2000 anos, somados com a idade de Cristo quando morreu na
Cruz, chegaríamos ao ano de 2033, ano da possível vinda do Senhor. Calculando
2033 menos 62 semanas mais uma = 441 = 1592, menos os últimos 3,5 anos =
1588/89, como ano início da contagem profética de Daniel. (observem que, como
estamos calculando à partir do ano possível da vinda do Senhor para trás,
obviamente devemos acrescentar nas 62 semanas mais uma semana, e logo em
seguida diminuir os 3,5 anos para chegarmos ao ano onde cessará o Sacrifício
Perpétuo)
- A segunda, é partindo de outubro de 2023, ano término do
Sínodo sacrílego, do Cisma, gerenciado pelo Falso Profeta Bergoglio, fazendo
cessar o Sacrifício Eterno. Este é o Sínodo profetizado em Garabandal. Voltando
434 anos no tempo, partindo de 2023, chegaremos em 1589, como ano início das
maquinações contra a Eucaristia.
Nas duas possibilidades obtivemos o mesmo resultado: ano de
1589, e na reflexão anterior considerando o ano da promulgação do catecismo
protestante, o ano de 1586. Serão mais do que coincidências, ou evidencias
reais destes tempos tenebrosos?
Mas o que ocorreu nestes últimos 434 anos, a partir de 1589,
que pudesse culminar com o fim do Sacrifício Perpétuo dentro da Igreja fundada
por Jesus Cristo?
Nossa Senhora nos dá uma forte referência:
“A importância exagerada dada à razão, como
critério exclusivo de verdade, leva necessariamente à destruição da fé na
Palavra de Deus. De facto, com a reforma protestante rejeita-se a Tradição como
fonte da divina Revelação e só se aceita a Sagrada Escritura. Mas mesmo esta
última deve ser interpretada por meio da razão, rejeitando-se obstinadamente o
Magistério autêntico da Igreja hierárquica, à qual Cristo confiou a guarda do
depósito da fé. Cada um é livre de ler e compreender a Sagrada Escritura
segundo a sua interpretação pessoal. Deste modo, é destruída a fé na Palavra de
Deus. Obra do anticristo, neste período histórico, é a divisão da Igreja, a
consequente formação de novas e numerosas confissões cristãs, que são
gradualmente levadas a uma perda cada vez mais extensa da verdadeira fé na Palavra
de Deus”. (Revelações
de Nossa Senhora ao Padre Stefano Gobbi)
Lutero nada mais foi do que um adepto das doutrinas
iluministas maçônicas. Teve o apoio da Maçonaria Eclesiástica Católica da época
para prosseguir com seu intento, não teria conseguido alcançar seus objetivos
sem esta ajuda. A infiltração na Igreja de doutrinas contrárias se multiplicou
depois do Concílio Vaticano II. A Maçonaria Eclesiástica neste Concílio era
formada por grande parte de Bispos e Cardeais, assim o falso ecumenismo entrou
na Igreja com suas teorias humanistas minimizando a espiritualidade.
O espaço de tempo entre
o primeiro Lutero, até o segundo Lutero(Papa Francisco), é o tempo profético
estabelecido por Deus, nas 62 semanas proféticas de Daniel, o qual resultará na
religião mundial do Anticristo.
Visto a constatação estarrecedora das insídias de Satanás
neste período de tempo, podemos perfeitamente compreender a decadência da fé na
Igreja Católica, provocada pelo secularismo, chegando em 2023 com um complô
maçônico perverso, fazendo com que Jesus seja retirado do seio da Igreja, não
esteja mais presente no meio dos homens.
A ÚLTIMA SEMANA:
Esta última semana mencionada na Profecia, se conecta depois
das 62 semanas para completar o tempo até a segunda vinda de Jesus. Como já
estamos no final dos tempos, basta ter um pouco de discernimento para poder
perceber que os sete anos já se iniciaram, quando o mundo todo foi obrigado a
usar máscaras e se trancar dentro de casa, envolvidos pelo medo da quimera do
vírus covid-19 a partir da metade do ano de 2020. Acrescentando a última
semana, ou seja, os últimos 7 anos da Profecia, chegaremos aproximadamente no
início de 2028, como o ano da volta do Senhor.
Os homens mais ricos e poderosos do planeta estão criando
leis autoritárias que inibem os direitos individuais das pessoas, organizações
como a ONU e a OMS “donos da verdade”, e ai de quem for contra estes
governantes. Com a obrigatoriedade de se trancar em casa, fechamento de
empresas e comércios, o mundo parou. O mundo mudou, não é mais o mesmo depois
deste acontecimento global de intimidação. Nunca, em tempo algum, uma dominação
mundial como a que está ocorrendo em nossos dias ocorreu. Este é o grande sinal,
“a
forte aliança do assolador”, dando início aos últimos sete anos profetizados
por Daniel.
Para confirmar esta afirmação, vejamos o que Jesus disse em
abril de 2020:
“Vós sabeis o que está
acontecendo? Pois bem, Eu, o Senhor, vos explicarei com clareza o enorme
sacrilégio da dessacralização e a abominável desolação que está no meio de vós.
Como o profeta Daniel anunciou, as semanas, os meses e os
anos estão se cumprindo; a desolação da abominação total já
está fazendo um pacto com os que lideram o mundo”.
Fonte: https://sagradoscorazones.wixsite.com/apostolado/2020
Como se não bastasse, também Nossa Senhora nos revelou em 29
de novembro de 2020:
“A descendência de
Jacó, as bênçãos de Abraão, as profecias dos profetas do final dos tempos
recordai-as, filhos Meus! E dizei a todos que a semana do
Profeta Daniel a estais vivendo. E que continuará assim até que se
cumpram os dias e assim as 7 semanas. Na última, um período marcado pelos
sonhos proféticos que Meu Filho recebeu, acontecerão o Aviso, o Milagre e o
Castigo, mensagem divina que dei ao padre Gobbi em São Sebastião de
Garabandal”.
Fonte: https://sagradoscorazones.ixsite.com/apostolado/2020
A conclusão:
Gráfico dos últimos sete anos:
Junho 2020
abolir Sacrifício volta Jesus
Início dominação Fim de 2023 início
de 2024 início de 2028
3 anos e meio
3 anos e meio
/------------------------------------------------------/-------------------------------------------------/
Última semana = 7
anos
/---------------------------------------------------------------------------------------------------------/
Já estamos sob o domínio do assolador em nível mundial. É só
fazer as contas, logo compreenderão, que desde o início da dominação mundial na
metade de 2020, mais três anos e meio, chegaremos no fim do ano de 2023, início
de 2024. Coincidentemente em outubro de
2023 termina o Sínodo profetizado em Garabandal, formalizando o Cisma na
Igreja, que dará andamento nos outros três anos e meio restantes, completando
uma semana, ou seja, sete anos, a Grande Tribulação, e a vinda do Senhor. Como
estamos em setembro de 2022, falta portanto menos de sete anos para a segunda
volta de Jesus Cristo.
É só aguardar e rezar, rezar, rezar...
A paz de Nosso Senhor Jesus Cristo esteja no coração de
todos.
Antonio Carlos Calciolari
Este é o Credo que Jesus deseja ouvir:
Credo do concílio de Nicéia:
Creio em um só Deus, Pai Todo-Poderoso, criador do céu e da
terra, de todas as coisas visíveis e invisíveis. Creio em um só Senhor, Jesus
Cristo, Filho Unigênito de Deus, nascido
do Pai antes de todos os séculos: Deus de Deus, luz da luz, Deus verdadeiro de
Deus verdadeiro, gerado, não criado, consubstancial ao Pai. Por ele todas as
coisas foram feitas. E por nós, homens,
e para nossa salvação, desceu dos céus: e se encarnou pelo Espírito Santo, no seio da Virgem Maria, e se fez homem.
Também por nós foi crucificado sob Pôncio Pilatos; padeceu e
foi sepultado. Ressuscitou ao terceiro
dia, conforme as Escrituras, e subiu aos
céus, onde está sentado à direita do Pai.
E de novo há de vir, em sua glória,
para julgar os vivos e os mortos; e o seu reino não terá fim.
Creio no Espírito Santo,
Senhor que dá a vida, e procede do Pai e do Filho; e com o Pai e o Filho é adorado e glorificado: ele que falou pelos profetas.
Creio na Igreja, una, santa, católica e apostólica. Professo
um só batismo para remissão dos pecados.
E espero a ressurreição dos mortos e a vida do mundo que há de vir.
Amém.