“NO TERCEIRO DIA, UMA LUZ VINDA DOS CONFINS DO UNIVERSO, COMO UM METEORO, VAI DIRETO ATÉ O SEPULCRO, QUANDO UM ESTRONDO SACODE A TERRA, AFASTANDO A ENORME PEDRA QUE O SELAVA, E OS GUARDAS ROMANOS FICAM ATORDOADOS. A LUZ ENTÃO ENTRA NO CORPO INERTE DE JESUS, QUE EM SEGUIDA LEVANTA, TRANSPASSANDO OS PANOS DA MORTALHA COM SEU CORPO IMATERIAL FULGURANTE. RESSUSCITANDO DOS MORTOS COM UMA MATÉRIA INCORPÓREA DE INTENSA LUZ, CONHECIDA APENAS POR DEUS, DE UMA BELEZA INDESCRITÍVEL.”

terça-feira, 25 de janeiro de 2022

SIM A MÃE ESTEVE EM GARABANDAL


 SIM A MÃE ESTEVE EM GARABANDAL

 

Para aqueles que não acreditam nas aparições da Virgem em Garabandal.

 

Entre os defensores das aparições e mensagens de Garabandal contaram-se nomes importantes no seio da Igreja Católica como os de Madre Teresa de Calcutá, Padre Pio de Pietrelcina, Papa Paulo VI, Papa João Paulo II. Madre Teresa foi madrinha de batismo de um dos filhos de Conchita. No caso do santo estigmatizado italiano, é-lhe publicamente conhecida uma carta de encorajamento e apelo às meninas videntes de Garabandal datada de 3 de março de 1962 e escrita pelo seu próprio punho:

“Queridas meninas: às nove horas desta manhã mandou-me a Virgem Santíssima dizer-vos isto: "Oh abençoadas meninas de São Sebastião de Garabandal, Eu prometo-vos que estarei convosco até ao fim dos tempos, e vós estareis comigo no fim do Mundo. E, depois, unidas a Mim, na glória do Paraíso". Envio-vos uma cópia do Santo Rosário de Fátima, que a Virgem me disse para vos mandar. Este Terço foi ditado pela Santíssima Virgem e deve ser propagado para a salvação dos pecadores e preservação da Humanidade dos piores castigos com que o bom Deus ameaça. Só vos dou um conselho: rezai e fazei rezar, porque o mundo está no princípio da perdição. Não acreditam em vós, nem nos vossos colóquios com a Branca Senhora... acreditarão quando já for demasiado tarde.”

Quem ainda não leu sobre o Padre Pio? Este Santo querido, tinha os estigmas de Cristo, místico, dom da cura mesmo à distância, conseguia estar em bilocação, ou seja em dois lugares ao mesmo tempo, da invisibilidade, entre outros aspectos sobrenaturais. Mas para santifica-lo ainda mais, tem seu corpo incorruptível até os dias de hoje, e isto é uma prova incontestável do aval Divino, que identifica seu servo na terra com este portentoso e sobrenatural milagre.

Durante uma visita ao Vaticano, Conchita foi ainda convidada para uma audiência privada com o Papa Paulo VI que lhe dirigiu estas palavras:

“Eu te abençoo, Conchita, e comigo te abençoa toda a Igreja.”

Mais tarde, ainda o Papa Paulo VI se pronunciou publicamente sobre o assunto dizendo:

“Garabandal é o acontecimento mais maravilhoso na Humanidade depois do nascimento de Jesus. É como uma segunda vida da Santíssima Virgem nesta terra. É importantíssimo dar a conhecer ao Mundo estas mensagens. Dizei-o a esses senhores [referindo-se aos opositores destas aparições marianas] que é o próprio Papa quem o diz: É importantíssimo dar a conhecer estas mensagens ao Mundo!”

Também o Capuchino Padre Bernardino Cennamo, confidenciou a Conchita, que o Padre Pio antes de morrer disse ter tido a visão do milagre de Garabandal.

Vassula, 2 de Dezembro de 1987, recebeu esta mensagen de Jesus: “A Mensagem de Garabandal é autêntica e deve ser difundida e honrada. Santifiquem Garabandal. Não podem ver e compreender que os erros estão sendo repetidos? Estão a repetir os vossos erros de Fátima. Oh criação, quando acreditareis em Mim?”

Se alguém tiver uma credibilidade maior, ou igual, a um destes que reconheceram como verdadeiras as aparições da Virgem em Garabandal, e gostaria de questionar a veracidade das aparições, que se pronuncie.

Eu, humildemente me calo diante destes Santos, e aceito as aparições como verdadeiras, e os bendigo por terem se pronunciado, com certeza inspirados pelo Espírito Santo. Porque a Verdade não se cala nunca. Está sempre diante de nós nos aconselhando, ditando palavras de salvação, sons letrados incorruptíveis vindos do pensamento de Deus.

 

Antonio Carlos Calciolari




sexta-feira, 21 de janeiro de 2022

O LIVRO DA VIDA

 

O LIVRO DA VIDA

 

“Fazei somente que vosso nome possa ser escrito nos livros do Céu, nos quais não estão marcados os nomes, conforme as mentiras humanas, ao louvar aos que menos merecem louvor. Mas neles, com justiça e amor, estão escritas as obras dos bons, para dar-lhes o prêmio prometido aos benditos por Deus.” (Valtorta-Vol. 3-pg. 89)

Nesta passagem Jesus nos esclarece que os nomes dos salvados são aqueles que fizeram boas ações, boas obras e tiveram mérito usando o livre arbítrio. Em resposta ao delírio da soberba dos escribas e fariseus que diziam que todos os de Israel, por serem o “povo de Deus”, tinham seus nomes no Livro da vida.

No julgamento particular com Jesus, no momento que o homem deixa esta vida, completa-se os atos bons desta alma ali encerrada, e depois confirmada diante de toda a criação no Julgamento Final, quando será revelado os nomes dos salvados.

A alma quando é criada por Deus e colocada no nascituro ainda no ventre materno, é pura, branca, sem qualquer tipo de mancha, a não ser a original. Tal mancha original é retirada no momento do batismo e o homem para mantê-la pura precisa não trazer novas sombras, que são os pecados, os quais também podem ser anulados com o arrependimento da confissão dos mesmos. Esta alma durante a vida do homem registra tudo o que seu portador fez de bom ou de ruim, como se fosse um livro da vida particular de cada ser humano. São estes dados bons registrados na alma de cada um, que certificarão o nome do portador desta alma. É somente depois desta vida, que aquela alma boa tem seu nome escrito no Livro da Vida. Portanto as páginas, que são as almas boas que viveram na Terra, formarão o enorme Livro da Vida com o nomes dos vitoriosos. Como Jesus já separou, está separando e ainda vai separar no juízo particular os bons dos maus, é crível pensar então, que no último dia já estarão colocados, devido este primeiro julgamento, uns a esquerda(maus), outros a direta(bons), com seus espíritos unidos a carne para receberem a sentença eterna de salvação ou de condenação.

“No coração do homem, há um ponto que se recorda do rosto de Deus, é o ponto mais eleito, aquele que é o nosso Sancta Sanctorum, aquele do qual nascem as santas inspirações e as santas decisões, aquele que perfuma como um altar, brilha como uma fogueira, canta como um coro de serafins. Mas quando em nós o pecado fumega, eis que aquele ponto se ofusca tanto que cessa a luz, o perfume, o canto, e fica somente o mau cheiro de uma fumaça pesada e um gosto de cinza.” (Valtorta-Vol.2-pg.97)

Muitos, e não são poucos, os cristãos que acreditam que Deus antes de criar o universo, já havia em seu pensamento, definido os nomes daqueles que seriam salvos, aqueles que teriam seus nomes escritos no Livro da vida, e daqueles que não estariam neste Livro. E não percebem que pensando assim, excluem o livre arbítrio do homem, excluem o mérito do homem, excluem o Julgamento de nossas ações. Ora, se já estão escolhidos os eleitos e os condenados antes de existirem, para que servirá o Julgamento Final? Para que julgar se já estão definidos? Percebem como é perniciosa para a alma esta teoria?  

É uma ofensa contra Deus. Deus é Amor. O Amor não poderia assim que nascesse um ser humano impor a este pequenino e puro nascituro, sua condenação, ou a outro impor sua salvação. Deus criou seus anjos e os humanos livres de pensamento, dotados de inteligência e razão, formando com isso vontade própria, discernimento, para escolher entre o bem e o mal. Deus é Amor? Sim, é Amor! Mas também é Justiça e Verdade. Este é o trinômio de Deus.

Os salvados serão aqueles que tiveram mérito, e os condenados serão aqueles que não obtiveram mérito e foram além, quiseram de livre e espontânea vontade estarem sem Deus. E onde não há Deus, não há luz, não há paz, não há música, não há perfume, somente Trevas e dor. Neste raciocínio lógico, é claro que os nomes dos salvados não estão escritos antecipadamente no Livro da vida, porque eles terão que ir se formando, conforme cada vida humana se desenrola e termina na terra com seus bons atos. Nenhum de nós nasce com um destino já traçado, somos nós mesmos que traçamos o nosso destino.

Epístola de São Paulo aos Filipenses. 4:3-“ Também te rogo a ti ainda ó fiel companheiro, que as ajude como pessoas que trabalharam comigo no Evangelho com Clemente, e com os outros que me ajudaram, cujos nomes estão no livro da vida.”

Aqui Paulo tomado pelo Espírito Santo previu a sorte de seus ajudantes na Evangelização dizendo que seus nomes estão no Livro. Pode-se dizer que profetizou a sentença divina daquelas almas, as quais se referiu. Não é uma regra geral para todos os seres humanos. Paulo falou especificamente de alguns de seus colaboradores.     

Tudo que foi criado tem assistência Divina. Imaginem se não teria o homem, criatura querida por Deus. Por isso o Altíssimo, através de sua providência, pensando sempre na nossa salvação, colocou seus servos como luzes para mostrar o caminho, pois sem a ajuda de Deus o homem seria um animal falante e nada mais. Assim seus Santos e Mártires, predestinados por Deus, indicaram o caminho a seguir para manter-nos fortalecidos na fé e esperança de voltar ao convívio dos eleitos. Porém todos estes Santos tiveram que passar pela prova, pelo mérito, usando seu livre arbítrio e assim escolheram seguir ao Senhor. Deus não se impõe contra a vontade do homem. É o homem que decide por si só qual caminho seguir.

Os Apóstolos foram escolhidos no pensamento de Deus antes mesmo de existir o mundo, esperando que eles aceitassem de boa vontade o chamado de seu Filho. Os Apóstolos de Cristo foram perseguidos e martirizados, mostrando uma heroicidade total mesmo diante da morte. Os exemplos são muitos. Assim foi a dura prova de Abraão, vencida com uma obediência sobrenatural, levando seu próprio filho ao sacrifício, e se o Anjo do Senhor não aparece para contê-lo teria completado a ordem do Altíssimo, assim foi com Noé, vencida com uma obediência longínqua, construindo a Arca durante dezenas de anos, assim foi com Moisés, com sua obediência à Palavra de Deus, levando o povo Judeu para novas terras, e assim por diante, sempre provados antes de terem seus nomes escrito no Livro da Vida. Ajudados por Deus, sim, mas com suas próprias vontades. Podemos dizer então, que excepcionalmente estes personagens marcantes da história humana tiveram um destino? Em grande parte sim, se entendermos que tal destino foi a Vontade de Deus, foi o Amor. Para o nosso bem comum.

Em Lucas 10:20. Diz Jesus: “E contudo, o sujeitarem-se-vos os espíritos, não é o de que vós vos deveis alegrar, mas sim deveis alegrar-vos de que os vossos nomes estão escritos nos Céus.”

Neste texto das escrituras, Jesus já tinha seus Apóstolos decididos a segui-lo e portanto sabia que assim se manteriam até o final de suas vidas, e por isso disse que seus nomes já estavam escritos no Livro da Vida. Muitos nomes são indicados para servirem o Senhor, mas nem todos vingam, porque a carne é fraca e Satanás tenta.

Ap 3:5- “Aquele que vencer será assim vestido de vestiduras brancas, e eu não apagarei o seu nome do livro da vida, e confessarei o seu nome diante de meu Pai, e diante dos seus anjos.”

Esta passagem reflete o pensamento de que alguns nomes foram escolhidos, mas que poderiam ser apagados caso tal escolhido caísse em tentações não vencidas durante sua vida. O texto diz claramente: “Aquele que vencer”, portanto ainda desconhecidos.

Já nas passagens do Apocalipse onde é mencionado o Livro da Vida, se refere às almas do final dos tempos, onde já foram registrados todos os que no exílio terrestre venceram o mundo e assim conquistaram seus nomes no Livro.

Ap 13:8- “E todos os habitantes da terra a adoraram, aqueles cujos nomes não estão escritos no livro da vida do Cordeiro, que foi imolado desde o princípio do mundo.”

Os cordeiros oferecidos a Deus desde o princípio, representam simbolicamente Jesus o Cordeiro pascal eterno, que tira os pecados do mundo. Antigamente os hebreus ofereciam sacrifício de um cordeiro puro, sem manchas e sem defeito a Deus, para remissão dos pecados. Visto que Cristo foi imolado no seu tempo e não desde o princípio do mundo, mas simbolicamente sim. 

Ap 17:8- “A Besta, que tu viste, era e já não é, e ela há de subir do abismo, e há de ser precipitada na perdição; e os habitantes da terra cujos nomes não estão escritos no livro da vida desde o princípio do mundo, se encherão de pasmo, quando virem a Besta, que era, e já não é.”

Quando se diz neste texto: “cujos nomes não estão escritos”, Deus não está se referindo a nomes já estabelecidos, mas sim de uma maneira geral, ou seja, haverá uma certa quantidade de nomes, mas não especificando antecipadamente tais nomes. Os que não estão escritos no Livro, serão aqueles que seguirem a Besta, as quais saberemos somente no último dia, do julgamento final.

Como Deus estabeleceu um tempo de prova para a humanidade é óbvio que também estabeleceu uma certa quantidade de almas que irão habitar o seu Reino. A história humana terrestre teve um início e terá um fim. É sugestivo pensar que Deus deu um tempo de prova para chegar à um número perfeito e justo de habitantes humanos no Céu, semelhante a quantidade dos Anjos.

Ap 21:27- “Não entrará nela coisa alguma contaminada, nem quem cometa abominação, ou mentira, mas somente aqueles que estão escritos no livro da vida do Cordeiro.”

Aqui há uma expressão diferente, “no livro da vida do Cordeiro”, que significa os salvados por Cristo, mas se refere ao mesmo Livro da Vida que será aberto no final dos tempos.

Somente Deus que já está presente no futuro sabe os nomes. Isto não significa que Deus determinou este ou aquele nome desde o princípio, mas como já conhece o futuro, sabe quem são os eleitos escritos no Livro da Vida. Para nós mortais, o futuro existirá depois de um tempo transcorrido, mas para Deus não existe o tempo.

Deus é! Uma simples frase que nos revela tantas coisas.

 

 

Antonio Carlos Calciolari

terça-feira, 4 de janeiro de 2022

O REI DA TERRA

 

TUDO FOI FEITO PARA AGRADAR AO HOMEM O REI DA TERRA

 

Diz Jesus:

“Deus quer um rei no universo que Ele havia criado do nada. Um rei que, pela natureza da matéria, fosse o primeiro entre todas as criaturas criadas e dotadas de matéria. Um rei que, pela natureza do espírito, fosse quase divino, fundido na Graça como no seu inocente primeiro dia. Mas a Mente suprema, onde são notórios todos os acontecimentos mais distantes em séculos, cuja vista vê incessantemente tudo quanto era, é, e será, enquanto contempla o passado e observa o presente, eis que aprofunda o olhar no último futuro sem ignorar a morte do último homem, sem confusão nem descontinuidade, esta Mente nunca ignorou o rei criado por Ele, para estar ao seu lado, semidivino, no Céu, herdeiro do Pai. Ao entrar adulto no seu reino, depois de ter vivido na casa da mãe, a terra com a qual foi feito, durante a sua infância de Eterno, na sua jornada sobre a terra, este rei teria cometido contra si mesmo o delito de matar-se na Graça e o latrocínio de furtar-se do Céu.

Por que então o criara?

Certamente muitos se perguntam isto. Teríeis preferido não existir? Este dia não merecia ser vivido, por si mesmo, tão pobre, nu e amargo pela vossa maldade, mas para conhecer e admirar a Beleza infinita que a mão de Deus semeou no universo?


Para quem teria feito estes astros e planetas que deslizam como setas e flechas, riscando o arco do firmamento? Ou os aparentemente lentos, majestosos na sua corrida como bólidos, presenteando-vos com luzes e estações como se fossem eternos, imutáveis, ainda que em contínua mudança, oferecendo-vos uma página nova para ser lida sobre o azul, toda noite, todo mês, todo ano, quase como dizendo-vos: “Esquecei-vos do cárcere, deixai as vossas gravuras repletas de coisas obscuras, podres, sujas venenosas, enganosas, blasfemadoras, corruptoras e elevai, ao menos com o olhar na ilimitada liberdade dos firmamentos. Tende uma alma azul olhando tão grande serenidade, criai-vos uma reserva de luz, para levar à vossa prisão escura. Lede a palavra que nós escrevemos cantando o nosso coro sideral mais harmonioso do que acompanhado por um órgão de catedral. A palavra que nós escrevemos brilhando, a palavra que nós escrevemos amando, visto que sempre temos presente Aquele que nos quis dar a alegria de existir, e o amamos por nos ter dado este ser, este esplendor, este deslizar, este sermos livres e belos em meio ao azul suave, além do qual vemos um azul ainda mais sublime, o Paraíso. E do qual cumprimos a segunda parte do preceito de amor amando a vós, o nosso próximo universal, amando-vos doando guia, luz, calor e beleza. Lede a palavra que nós dizemos, e é aquela sobre a qual regulamos o nosso canto, o nosso resplandecer, o nosso riso: Deus”?



Para quem teria feito aquele líquido azul, que é um espelho para o céu, um caminho para a terra, sorriso das águas, voz das ondas, palavra também essa que como os sussurros de seda farfalhando, com risadinhas de crianças serenas, com suspiros de velhos que lembram e choram, com bofetões violentos e com chifradas, mugidos e estrondos, sempre fala e diz: “Deus”? O mar é para vós, como o céu e os astros. E com o mar, os lagos, os rios, os pântanos, os riachos e as nascentes puras, que servem a todos para vos transportar, nutrir, dessedentar e purificar, e que vos servem, servindo o Criador, sem saírem para fora dos seus limites, afogando-vos, como mereceis.



Para quem teria feito todas as inumeráveis famílias dos animais, como flores que voam cantando, os servos que correm, que trabalham, nutrem e são recreação para vós, os reis?



Para quem teria feito todas as inumeráveis famílias das plantas, e das flores que parecem borboletas, que parecem jóias e passarinhos imóveis, dos frutos que parecem os cofres de pedras preciosas, como tapetes para vossos pés, proteção para as vossas cabeças, recreação útil, alegria para a vossa mente, membros, vista e olfato?



Para quem teria feito os minerais nas entranhas da terra, os sais dissolvidos nas fontes de águas geladas ou ferventes, as fontes sulfurosas, as iodadas, as alcalinas? Não teria sido para que alguém gozasse de tudo, alguém que não era Deus, mas filho de Deus? O homem.

Para a alegria de Deus, para as necessidades de Deus, nada era preciso. Deus se basta a Si mesmo. Não tem que se contemplar para alegrar-se, nutrir-se, viver e repousar. Tudo o que foi criado não aumentou um átomo a sua infinita alegria, sua beleza, seu poder. Mas tudo Ele fez pela sua criatura, que Ele quis colocar como rei na Sua obra: o homem.”

 

(O Evangelho como me foi revelado- Valtorta-Vol 1, pg 34,35,36)