A Igreja
Católica define de forma muito clara (CIC 65, 66) que a revelação pública,
oficial, está concluída e é a que vemos nos livros canônicos da Bíblia.
Corresponde à fé cristã compreender gradualmente seu conteúdo.
Isso não impede que
haja revelações privadas (CIC 67), que não melhoram nem completam a Revelação
definitiva de Cristo, mas sim podem ajudar a vivê-la mais plenamente em uma
determinada época histórica. Ou seja, pode haver livros inspirados, mas não
canônicos.
O especialista
François Michel Debroise nos dá uma informação muito completa sobre o tema.
Maria Valtorta,
mística italiana falecida em 1961, foi um exemplo de alma extraordinária com
vida extraordinária. Foi uma das 18 grandes místicas marianas. Aos 23 anos, um
anarquista a espancou com uma barra de ferro, deixando-a com limitações
físicas. Ficou 9 anos de cama. E uniu todas as suas dores à paixão de Jesus.
Seu confessor, ao
ver a grandeza dessa alma, pediu-lhe que escrevesse sua biografia. Tudo isso aconteceu
em plena guerra mundial. Depois de escrever sua biografia, de 1943 a 1950, ela
começou a receber uma série de visões, que transcreveu em 17 volumes, entre
eles sua obra mais conhecida e polêmica: “O Evangelho como me foi revelado”. Em
4800 páginas, ela relata a vida de Cristo, dia a dia.
O Papa Paulo VI apoiou a leitura da obra de Maria Valtorta, assim como o
Padre Pio. A Madre Teresa de Calcutá era uma leitora assídua dos seus escritos.
A celebração dos 50 anos da morte de Maria Valtorta foi acompanhado por altas
personalidades da Igreja.
Do ponto de vista histórico, os biblistas se surpreendem com como uma
pessoa que não teve estudos possa ter um conhecimento tão detalhado.
O leitor desta
narração fica preso, porque a obra o introduz nas cenas da vida de Jesus como
um espectador presente. É uma narração extraordinária do ponto de vista
teológico, histórico e científico. (Fonte: Aleteia)
Segue abaixo duas passagens lindíssimas para nos inspirar
nosso espírito:
O AMOR INFINITO
Na casa de Lázaro, sua
irmã Maria de Magdala teve este diálogo com Jesus, alguns dias depois da
ressurreição de Lázaro, quando fez um pedido inusitado a Jesus, mostrando sua
total entrega a Deus.
“Vão indo para casa, e param de vez em quando para observarem
o despertar das árvores, e Jesus levanta um braço, e apanha, alto como Ele é,
um raminho com flores de uma amendoeira que se aquece ao sol, sobre o muro
meridional da casa.
Sai Maria e os vê, e se aproxima para ouvir o que Jesus está
dizendo: “Estás vendo Lázaro? Também a estas o Senhor disse: “Vinde para fora”,
e elas obedeceram para servirem ao Senhor.”
“Que mistério é a germinação! Parece impossível que de um
tronco duro, ou de uma semente dura possam sair pétalas tão frágeis e caules
tão tenros, para se transformarem em frutas ou plantas. Estará errado Mestre,
dizer que a linfa, ou o germe é como a alma da planta, ou da semente?”
“Não é errado, porque são partes vitais. Nelas, não eternas,
mas criadas para cada espécie, elas foram no primeiro dia em que as plantas e
as gramíneas passaram a existir. No homem é eterna, semelhante ao seu Criador,
criada cada uma por sua vez, para cada nova criatura humana que é concebida.
Mas é por ela que a matéria vive. É por isso que Eu digo que só pela alma é que
o homem vive. Não vive aqui somente, mas também alhures. Vive por sua alma. Nós
hebreus não fazemos desenhos sobre os sepulcros, como fazem os gentios. Mas, se
o fizéssemos, deveríamos sempre desenhar, não a face morta, mas a clepsidra
vazia, ou outro símbolo de um fim, assim como a semente que, jogada no sulco
vai florescer em espiga. Porque é a morte
da carne que livra a alma da casca, e a faz produzir frutos nos canteiros de
Deus. A semente, a centelha de vida, que Deus colocou em nosso pó, e que se
torna espiga, se nós soubermos com a vontade e também com a dor, tornar fértil
a gleba que a encerra, a semente. O símbolo da vida que se perpetua... Mas,
Maximino te está chamando.”
...”E tu Maria, te tornarás uma boa serva do teu Senhor?”
“Tu é que podes saber Raboni. Eu... Eu só sei que fui uma
grande pecadora.”
Jesus sorri.
“Viste Lázaro? Ele também era um grande doente, e agora não
te parece que esteja bem são?”
“Assim é Raboni. Tu o curaste. E o que fazes é sempre bem
feito. Lázaro nunca foi tão forte e alegre, como depois de ter saído do
sepulcro.”
“Tu o disseste, Maria. O que Eu faço é sempre total. Por isso
a tua redenção é total, porque Eu a completei.”
“É verdade, meu Salvador. Redentor, Rei, Deus. É verdade. E,
se Tu o fizeres, serei eu também uma boa serva do meu Senhor. Eu, pela minha
parte, o quero Senhor. Não sei se Tu o queres.”
“Eu o quero, Maria. Uma minha boa serva. Hoje mais do que
ontem. Amanhã mais do que hoje. Até o dia em que Eu te disser: “Basta, Maria,
chegou a hora do teu repouso.”
“Está dito, Senhor. Eu quereria que então, me chamasses. Como
chamaste o meu irmão para fora do sepulcro. Oh! Chama-me Tu para fora da vida!”
“Não. Para fora da vida, não. Eu te chamarei para a vida,
para a verdadeira vida. Eu te chamarei para fora do sepulcro que é a carne, e é
a terra. Eu te chamarei para as núpcias de tua alma com o teu Senhor.”
“As minhas núpcias! São as virgens que Tu amas, Senhor.”
“Eu amo aqueles que me amam, Maria.”
“Tu és divinamente bom, Raboni! Por isso é que eu não sabia
ficar em paz, ao ouvir dizer que era mau, porque não vinhas. Para mim era como
se tudo viesse abaixo. Que cansaço me dava ter que dizer a mim mesma: “Não!
Não! Não deves aceitar as aparências. Elas te parecem umas evidências, mas são
um sonho. A realidade é o poder, a bondade, a divindade do teu Senhor.” Ah!
Quanto eu sofri. Quanta dor pela morte de Lázaro e pelas palavras dele... Ele
não te disse nada? Não te lembras? Dize-me a verdade...”
“Não minto nunca, Maria. Ele teme ter falado, ter dito aquilo
que tinha sido a dor de sua vida. E Eu o pus em paz, sem mentir, e ele agora
está tranqüilo.”
“Obrigada, Senhor. Aquelas palavras... me fizeram bem. Assim
como fazem bem os cuidados de um médico que põe a nu as raízes de um mal, e as
queima. Elas acabaram de destruir a velha Maria. Eu fazia ainda um alto
conceito de mim mesma. Agora... eu meço a profundidade de minha degradação, e
sei que preciso andar por um longo caminho, e começar de novo a subir por ele.
Mas eu o farei, se Tu me ajudares.”
“Eu te ajudarei, Maria. Mesmo depois que Eu tiver ido embora,
te ajudarei.”
“Como assim, meu Senhor?”
“Aumentando o teu amor em uma medida incalculável. Para ti
não há outro caminho, senão este.”
“É fácil demais, pelo tanto que tenho de expiar! Todos se
salvam com o amor. Todos conquistam o Céu. Mas o que é suficiente para os
outros, os justos, não é suficiente pra a grande culpada.”
“Não há outro caminho para ti, Maria. Porque seja lá qual for
o caminho que tomares, ele será sempre amor. Amor fazer o bem em meu nome.
Amor, se evangelizares. Amor, se te isolas. Amor, se te martirizas. Amos, se
fazes que te martirizem. Tu não sabes outra coisa, a não ser amar, Maria. É a
tua natureza. As chamas não podem fazer outra coisa que não seja arder.
Suponhamos que elas se arrastem no chão queimando palhas, ou que subam, dando
um abraço de esplendores ao redor de um tronco, ou de uma casa, ou de um altar,
para subirem ao Céu. Cada um tem sua natureza. A sabedoria dos mestres
espirituais está em saber desfrutar das tendências do homem, dirigindo-as para
o caminho pelo qual elas se transformem em bem. Até nas plantas e nos animais
esta é a lei, e seria tolice querer pretender que uma planta frutífera desse
somente flores, ou desse frutos diferentes daqueles que a natureza é capaz de
dar, ou que um animal executasse tarefas que são próprias de outras espécies de
animais. Poderias tu pretender que uma abelha, destinada a produzir mel, se
tornasse um passarinho que canta por entre as folhas das sebes? Ou então, que
este raminho, que está em minhas mãos, junto com toda a amendoeira da qual
apanhei, em vez de amêndoas, começasse a soltar pela casca resinas odoríferas? A
abelha trabalha, o passarinho canta, a amendoeira dá frutos e a árvore de
resinas dá aromas. E todos trabalham, cada um em seu ofício. Assim são as
almas. E tu tens o ofício de amor.”
“Então, queima-me, Senhor. Eu te peço esta graça.”
“Não te basta a força do amor que tens?”
“É pouca demais, Senhor. Podia servir para amar homens. Não a
Ti, que és o Senhor infinito.”
“Mas, justamente porque Eu sou assim, é que seria necessário
um amor sem limites... Maria, o Altíssimo, que sabe o que é o amor, disse ao
homem: “Amar-me-ás com todas as suas forças.” Não exige mais do que isso.
Porque Ele sabe que já é um martírio amar com todas as forças...”
“Não importa meu
Senhor. Dá-me um amor infinito, para amar-te como deve ser amado, para amar-te
como nunca amei.”
“Estás pedindo-me um sofrimento semelhante a uma sarça, que
se queima e se consome, Maria. Ela se queima e se consome lentamente... Pensa
nisso.”
“É muito o que eu penso
nisso, meu Senhor. Mas eu não tinha coragem de to pedir. Dá-me esse amor
infinito, Senhor.”
Jesus olha para ela. Ela está em sua gente, ainda emagrecida
pelas vigílias e pela dor, modesta e simples em sua veste e no arranjo dos
cabelos, como uma menina sem malícias, com o rosto pálido que enrubesce pelo
desejo, com seus olhares suplicantes, ou melhor, já brilhantes de amor, já mais
de um serafim do que de uma mulher. É verdadeiramente a contempladora, que pede
o martírio da contemplação, sem restrições ou limites.
Jesus diz uma só palavra, depois de ter olhado bem para ela,
como se estivesse medindo a vontade: “Sim.”
“Ah! Meu Senhor! Que graça é morrer de amor por Ti”, e cai de
joelhos, beijando os pés de Jesus.
“Levanta-te, Maria.
Toma estas flores. Serão as de tuas núpcias espirituais. Sê doce, como o fruto
da amendoeira, pura como sua flor, e luminosa como o óleo, que deste fruto se
extrai quando ele é aceso, e perfumada como este óleo, quando está saturado de
essências, e assim se espalha nos banquetes ou sobre a cabeça dos reis,
perfumada pelas suas virtudes. Então, verdadeiramente estarás espargindo sobre
o teu Senhor o bálsamo que Ele receberá com infinito agrado.”
Maria pega as flores, mas não se levanta do chão, e logo
lança mão dos bálsamos de amor, com seus beijos e suas lágrimas derramadas nos
pés do seu Mestre.
(O Evangelho como me foi Revelado-Maria Valtorta-Vol.
8,pg.437,438 e 439)
OBS: Nos escritos de Maria Valtorta, não
usavam o nome Maria Madalena, mas Maria de Magdala, se referindo ao lugar onde
morava, uma aldeia próxima ao Mar da Galiléia, que significa “torre” em
hebraico, sendo por isso alguns estudiosos atribuírem a Madalena o significado
de “a que vive na torre de Deus.” Madalena surgiu através do nome grego
Magdaléne, que significa “a que vem de Magdala”.
Portanto as duas maneiras de dizê-las estão certas: Maria de
Magdala ou Maria Madalena.
NÃO TEMAIS AQUELES QUE
MATAM
Diz Jesus:
“Não me perguntais para onde é que estamos indo? A
preocupação pelo dia de amanhã terá feito ficar muda a vossa língua, e Eu não
vos pareço mais ser o vosso Mestre?”
Os doze levantam a cabeça. São doze rostos aflitos, ou pelo
menos estonteados, os que se viram para o rosto tranqüilo de Jesus, e ouve-se
apenas um “Oh!”, que sai das doze bocas. E, depois dessa exclamação de todos,
faz-se ouvir a palavra de Pedro, que fala por todos: “Mestre, Tu sabes que és
para nós sempre o mesmo. Mas é que, desde ontem de tarde, estamos como quem
recebeu uma grande pancada na cabeça. E para nós tudo está parecendo um sonho.
E Tu, nós vemos e sabemos que és Tu, mas Tu nos pareces... como se estivesses
longe. Um pouco já nos tinha ficado essa sensação, quando falaste com teu Pai,
antes de chamar Lázaro, e desde quando o tiraste de lá, todo amarrado, usando
apenas de Tua vontade, e o tornaste vivo só com o teu poder. Tudo isso nos dá
medo. Eu falo por mim... mas creio que o mesmo se dê com todos. Agora, enfim...
Nós... Aquela partida tão rápida e misteriosa!”
“Será que tendes dois medos? Percebeis que está chegando o
perigo? Não tendes, não sentis a falta de força para enfrentar e superar as
últimas provas? Dizei-o com toda a liberdade. Ainda estamos na Judéia, mas
também estamos perto das estradas baixas para a Galiléia. Cada um pode ir-se
embora, se quiser ir em tempo para não ser odiado pelo Sinédrio.”
Os apóstolos se agitam com essas palavras. Os que estão
estendidos sobre a grama, que os raios de sol fizeram ficar morna, se assentam,
Os que estavam sentados põem-se de pé. E Jesus continua:
“Porque, a partir de hoje, Eu sou o Perseguido pelo Sinédrio.
Ficai sabendo disso. A estas horas está para ser lido nas quinhentas tantas
sinagogas de Jerusalém, e daquelas cidades que o puderam receber, edital
emitido ontem à hora sexta, onde consta que Eu sou o grande pecador que cada um
que souber onde Eu estou tem o dever de denunciar-me ao Sinédrio, para que ele
me capture.”
Os apóstolos gritam, como se já o estivessem vendo preso.
João se agarra ao pescoço de Jesus, gemendo: “Ah! Eu sempre o previa”, e soluça
fortemente. Alguns fazem imprecações contra o Sinédrio, outros invocam a
Justiça divina, outros choram, e outros ficam como umas estátuas.
“Calai-vos. Escutai. Eu nunca vos enganei. Eu sempre vos
disse a Verdade. Como Eu pude, vos defendi e protegi. A vossa proximidade de
Mim foi-me sempre amável, como e de uns filhos. Também Eu não escondi de vós a minha
última hora. Os meus perigos... a minha Paixão. Mas aquilo eram coisas minhas,
exclusivamente minhas. Agora, são os vossos perigos, a vossa segurança e a de
vossas famílias que hão de ser postos em consideração. E Eu vos peço que o
façais. Tendes para isso liberdade completa. Não considereis essas coisas,
pensando no amor que tendes por Mim, nem a escolha que de vós foi feita por
Mim. Fazei de conta que Eu vos dispenso de todas as obrigações para com Deus e
para com o seu Cristo. Fazei de conta que nos encontramos aqui, agora, pela
primeira vez, e que vós, depois de me terdes ouvido,trocais idéias uns com os
outros sobre se convém ou não acompanhar o Desconhecido, cujas palavras vos
haviam comovido. Fazei de conta que me estais ouvindo e vendo pela primeira
vez, e que Eu vos diga: “Olhai como Eu sou perseguido e odiado e que quem me
segue é perseguido e odiado como Eu, em sua pessoa, em seus interesses, em seus
afetos. Vede bem que a perseguição pode terminar até com uma morte e com o
confisco dos bens da família.” Pensai, e decidi. Eu vos amarei igualmente,
mesmo se me disserdes: “Mestre, eu não posso ir contigo.”
Ficais entristecidos? Não deveis ficar assim. Sejamos bons
amigos, que decidem em paz e com amor o que se há de fazer, com uma compaixão
recíproca. Eu não posso deixar-vos ir ao encontro com o futuro, sem fazer-vos
refletir antes. Eu não tenho falta de estima para convosco. Eu vos amo a todos.
Mas Eu sou o Mestre. E o Mestre obviamente conhece os seus discípulos. Eu sou o
Pastor, e o pastor obviamente conhece os seus cordeiros. Eu sei que os meus
discípulos, expostos a uma prova, sem estarem suficientemente preparados para
ela, não somente pela sabedoria que vem do Mestre, e que por isso é boa e
perfeita, mas também pela reflexão, que deve provir deles, poderiam fracassar,
ou, pelo menos, deixar de triunfar, como alguns atletas nos estádios. Moderem-se
a si mesmos e controlem-se, é sempre uma sábia medida. Tanto nas pequenas como
nas grandes coisas. Eu, como Pastor devo dizer aos meus cordeiros: “Agora, Eu
vou entrar em uma terra de lobos e de sanguinários. Tereis vós coragem de andar
pelo meio deles?”
Eu poderia até dizer-vos já, quem é que não vai ter coragem
de passar pela prova, por mais que Eu vos possa garantir, e com toda certeza,
que nenhum de vós cairá pela mão dos carrascos que irão sacrificar o Cordeiro
de Deus. A minha captura será de tal valor para eles, que só ela já lhes
bastará. Por isso, Eu vos digo: “Refleti”.
Há tempo, Eu vos dizia:
“Não temais aqueles que matam”.
Eu vos dizia: “Aquele
que põe a mão no arado, e se vira para considerar o passado e o que pode perder
ou adquirir, não está apto para a minha missão.”
Mas aquilo eram normas para dar-vos a medida do que era ser
discípulos, eram normas para o futuro, que virá, quando Eu não for mais o
Mestre, mas serão mestres os que forem fiéis. Aquelas normas vos eram dadas
para formar em vós uma alma forte. Mas, mesmo essa fortaleza, que não se pode
negar que vós a deveis ter, junto com o nada que vós éreis – Eu falo do vosso
espírito – é ainda muito pouca, em comparação com o tamanho da prova. Oh! Não
fiqueis pensando em vossos corações: “O Mestre está escandalizado conosco!”. Eu
não me escandalizo. Pelo contrário, Eu vos digo que nem mesmo vós deveis, nem
deveríeis escandalizar-vos com vossa fraqueza. Em todos os tempos futuros,
entre os membros da minha Igreja, tanto os cordeiros como os pastores serão
pessoas inferiores à grandeza de sua missão. Haverá épocas em que os pastores
ídolos serão mais do que os verdadeiros pastores e do que os verdadeiros fiéis.
Haverá épocas de eclipses do espírito de fé no mundo. Mas o eclipse não é a
morte de um astro. Depois a beleza dele reaparece, e parece até mais luminosa.
Assim é que vai ser o meu Ovil.
Eu vos digo: “Refleti.”
Eu vo-lo digo como Mestre, Pastor e Amigo. Eu vos deixo em
plena liberdade de discutir entre vós. Agora vou lá para o meio daquela
vegetação para rezar. E, um por um, cada um me irá dizer o seu pensamento. Eu
abençoarei a vossa honestidade sincera, seja qual for. E vos amarei por tudo o
que até aqui já me destes. Adeus.”
Jesus se levanta, e lá se vai.
(O Evangelho como me foi Revelado – Maria Valtorta, Vol8, pg.
447,448 e 449).
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