“NO TERCEIRO DIA, UMA LUZ VINDA DOS CONFINS DO UNIVERSO, COMO UM METEORO, VAI DIRETO ATÉ O SEPULCRO, QUANDO UM ESTRONDO SACODE A TERRA, AFASTANDO A ENORME PEDRA QUE O SELAVA, E OS GUARDAS ROMANOS FICAM ATORDOADOS. A LUZ ENTÃO ENTRA NO CORPO INERTE DE JESUS, QUE EM SEGUIDA LEVANTA, TRANSPASSANDO OS PANOS DA MORTALHA COM SEU CORPO IMATERIAL FULGURANTE. RESSUSCITANDO DOS MORTOS COM UMA MATÉRIA INCORPÓREA DE INTENSA LUZ, CONHECIDA APENAS POR DEUS, DE UMA BELEZA INDESCRITÍVEL.”

sábado, 1 de agosto de 2020

A VERDADEIRA APARÊNCIA DA SAGRADA FAMÍLIA





Este é o verdadeiro rosto de Jesus Cristo. Imagem do Véu de Verônica ou véu de manoppello. Tal imagem se fez miraculosamente durante a crucificação, quando Verônica colocou este véu para enxugar o rosto de Jesus, depois que havia caído de joelhos pela segunda vez. Lembrando que seu rosto tinha a cor de marfim, olhos azuis e cabelos loiros.

 

A VERDADEIRA APARÊNCIA DA SAGRADA FAMÍLIA

Todos os textos abaixo, são enxertos da obra: O Evangelho como me foi Revelado de Maria Valtorta, mística italiana, que milagrosamente por um desejo de Deus, voltou ao passado e viu inúmeras passagens da vida de Jesus, referentes aos Evangelhos, escrevendo esta obra magnífica, nos revelando coisas que somente quem lá estava poderia saber. Valtorta viu o nascimento de Jesus e de Nossa Senhora, viu todos os personagens que compõem a história da Boa Nova. Viu a crucificação de Cristo e inúmeros personagens daquela época, como um filme que passava na sua frente.

 

APARÊNCIA DE ANA MÃE DE NOSSA SENHORA

“Vejo o interior de uma casa. Nela está sentada, junto a um tear, uma mulher de idade. Diria, ao vê-la com os cabelos antes pretos, agora grisalhos, e no rosto não enrugado mas já cheio daquela seriedade que vem com os anos, que ela possa ter entre cinqüenta e cinquenta e cinco anos. Não mais.

Ao indicar estas idades femininas me baseio no rosto de minha mãe, cuja imagem tenho mais que nunca presente nestes dias que me lembram os seus últimos dias junto ao meu leito... Depois de amanhã fará um ano que não a vejo mais... Minha mãe tinha um rosto jovial, sob os cabelos precocemente embranquecidos. Aos cinqüenta anos brancos e pretos como no fim de sua vida. Mas, exceto a maturidade do olhar, nada denunciava os seus anos. Por isso poderia errar também ao dar às mulheres idosas um certo número de anos.

Esta que vejo tecer, em uma sala toda clara de luz, que penetra da porta escancarada sobre um grande pomar – diria, um sitiozinho, porque se estende num sobe e desce, até uma encosta verde – é bonita em seus traços decididamente hebreus. Olhos negros e profundos que, não sei porquê, me lembram os de João Batista. Mas este olhar sendo altivo como de uma rainha, é doce também. Como se sobre o seu coruscar semelhante ao de uma águia fosse estendido um tênue véu azul. Doce e apenas um pouco triste, como de quem pensa, e lamenta, as coisas perdidas. A tez é morena, mas não excessivamente. A boca, levemente grande, é bem desenhada, e está parada num gesto austero que porém não é duro. O nariz é comprido e delicado, levemente inclinado para baixo. Um nariz aquilino que fica bem com aqueles olhos. È robusta, mas não é gorda. Bem proporcionada e creio que alta, a julgar de como aparece sentada.” (Voume 1, páginas 12 e 13)

 

APARÊNCIA DE JOAQUIM PAI DE NOSSA SENHORA

“Entra do pomar um homem ancião, um pouco mais baixo que Ana, com uma cabeça de cabelos espessos todos brancos. Um rosto claro, de barba aparada, com dois olhos azuis como turquezas, entre cílios de um castanho claro, quase loiro. Está vestido de marrom escuro.” (Volume 1. Página 14)

 

APARÊNCIA DE NOSSA SENHORA

“As mulheres chegam repentinamente, alegres com um embrulhosinho rosado entre tecidos alvos.

É Maria, a Mãe! Uma Maria pequenina que poderia dormir entre o círculo de braços de um menino, uma Maria comprida tanto quanto um braço, uma cabecinha de marfim tingido de um rosa tênue, com a boquinha e carmim, que já não chora mais, mas faz o instintivo ato de sugar, tão pequena que não se sabe como fará para pegar um mamilo, um narizinho diminuto entre duas pequenas faces arredondadas e ao tocá-lo abrem-se os olhinhos, dois pedacinhos do céu, dois pontinhos inocentes e azuis que olham, mas não vêem, entre cílios delicados, de um loiro tão intenso que é quase róseo. Também os cabelinhos sobre a cabecinha arredondada são a cor loiro-rosado de algumas qualidades de mel quase branco.” (Volume 1, páginas 30 e 31)

“Eis ali de novo entre os linhos e entre os braços do pai terreno, com quem ela se assemelha. Não agora. Agora é um esboço de homem. Eu digo que se assemelhará quando mulher. Da mãe não tem nada. Do pai, a cor da pele, dos olhos e certamente dos cabelos, se agora são brancos, na juventude eram certamente loiros como o dizem as sobrancelhas. Do pai as feições, feitas mais perfeitas e gentis por ser ela mulher, a Mulher. Do pai o sorriso, o olhar, o modo de mexer-se e a estatura. Pensando em Jesus, como o vejo, acho que Ana deu a sua estatura ao Neto e a cor marfim mais carregada da pele. Enquanto que Maria não tem aquela imponência de Ana, um palmo mais alta e flexível, mas tem a gentileza do pai.” (Volume1, página 32)

Resumo: Nossa Senhora foi uma mulher de estatura mediana, loira de olhos azuis.

A APARÊNCIA DE JOSÉ ESPOSO DE MARIA

“A um canto estou vendo José. Ele está falando com um velhinho ainda robusto. José deve ter seus trinta anos. É um belo homem, de cabelos curtos e um tanto crespos, de cor castanho escuro, como sua barba e seus bigodes, que formam um sombreado, pondo em relevo o queixo, subindo pelas faces, que são moreno-avermelhadas, não oliváceas, como costumam ser os homens morenos. Ele tem os olhos escuros, bons e profundos, muito sérios e parecendo até um pouco tristes. Mas, quando ele sorri, como está fazendo agora, seus olhos se tornam alegres e joviais. José está todo vestido de um marrom claro, muito simples, mas muito bem arrumado.” (Volume 1, página 75)

 

APARÊNCIA DE JESUS

“Sim. Quando a luz volta a ser suportável aos meus olhos, vejo Maria com o Filho recém-nascido nos braços. Um pequenino, todo róseo e gorducho, que agita os braços e esperneia. Tem as mãozinhas do tamanho de botões de rosa e seus pezinhos caberiam na corola de uma rosa. Ele solta vagidos com sua vozinha trêmula, como a de um cordeirinho que acaba de nascer, abrindo a boquinha, que mais parece um moranguinho selvagem, e mostrando a lingüinha que bate repetidamente contra o véu palatino. Move a cabecinha loira, que me parece quase sem cabelos, essa cabecinha redonda que a mamãe sustenta na palma de sua mão, enquanto olha o Menino e o adora, chorando e rindo ao mesmo tempo, e se inclina para beijá-lo não em sua cabecinha, mas em seu peito, onde está batendo seu coraçãozinho, batendo por nós...” ( Volume 1, página 169 e 170)

“Jesus é um belo jovenzinho de doze anos, alto, bem feito de corpo e robusto, sem ser gordo. Parece mais adulto do que é, pela sua compleição. Já está alto, tanto que atinge os ombros da mãe. Te, ainda o rosto redondo e rosado do Jesus menino, rosto que, depois, com a idade juvenil e viril, se emagrecerá, e se tornará de uma cor indefinida, a cor de certos delicados alabastros, que lembram, de longe, o amarelo rosado.

“Os olhos, também os olhos, são ainda de menino. Grandes, bem abertos e com uma centelha de alegria, perdida no meio da seriedade com que olham. Depois, eles não serão mais tão abertos... As pálpebras descerão até a metade dos olhos, para encobrir o mal demasiado que está no mundo aos olhos do Santo e puro.”(Volume 1, página 243)

“Os belos cabelos loiros já estão carregados de uma tonalidade bem diferente de quando Ele era pequenino, agora com cintilações de cobre nas volutas dos caracóis, que terminam abaixo das orelhas. Não são mais os caracoizinhos curtos e leves da infância. Não são ainda os cabelos ondulados e compridos até os ombros, onde terminam em macias madeixas aneladas na idade adulta. Mas já tendem mais para esta última na cor e na forma.” (Volume 1, página 244)

“Jesus e João(Batista) se olham por um momento. Jesus com aquele seu olhar azul tão doce. João com seus olhos severos, pretos, cheios de uma luz intensa. Vistos de perto, eles são a antítese um do outro. Os dois são altos. Jesus é loiro, de cabelos compridos e penteados, com um rosto de um branco marfim, de olhos azuis, de roupa simples, mas majestosa. João tem cabelos pretos, que caem lisos sobre as costas, desiguais em comprimento, com uma barba preta e rala, que lhe cobre quase todo o rosto, sem impedir que se possam notar suas faces escavadas pelo jejum, seus olhos pretos e febris, sua pele escura bronzeada pelo sol e pelas intempéries. “ ( Volume 1, páginas 283 e 284)

Resumo: Jesus foi um homem alto, loiro de olhos azuis.

Apenas para a curiosidade de alguns, sobre a aparência de Judas Iscariodes, Valtorta o viu em diversas passagens, revelando que ele era um homem alto e negro.

 

Antonio Carlos Calciolari


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