“NO TERCEIRO DIA, UMA LUZ VINDA DOS CONFINS DO UNIVERSO, COMO UM METEORO, VAI DIRETO ATÉ O SEPULCRO, QUANDO UM ESTRONDO SACODE A TERRA, AFASTANDO A ENORME PEDRA QUE O SELAVA, E OS GUARDAS ROMANOS FICAM ATORDOADOS. A LUZ ENTÃO ENTRA NO CORPO INERTE DE JESUS, QUE EM SEGUIDA LEVANTA, TRANSPASSANDO OS PANOS DA MORTALHA COM SEU CORPO IMATERIAL FULGURANTE. RESSUSCITANDO DOS MORTOS COM UMA MATÉRIA INCORPÓREA DE INTENSA LUZ, CONHECIDA APENAS POR DEUS, DE UMA BELEZA INDESCRITÍVEL.”

segunda-feira, 31 de julho de 2023

JESUS É O SENHOR DO SÁBADO

 




JESUS É O SENHOR DO SÁBADO

 

Maria Valtorta viu e ouviu por um desejo de Deus o seguinte relato, em 13 de julho de 1945:

Ainda estão no mesmo lugar, mas o sol está menos implacável, porque o fim do dia se aproxima.

“Precisamos andar para chegarmos àquela casa”, diz Jesus.

E lá se vão. Afinal, chegam à casa. Pedem pão e alguma coisa para restaurarem as forças. Mas o feitor os rechaça duramente.

“Raça de filisteus! Víboras! São sempre os mesmos! Nasceram daquele tronco e dão frutos venenosos”, resmungam os discípulos, esfomeados e cansados. “Que vos seja dado o que nos dais.”

“Mas, porque faltais com a caridade? Não estamos mais no tempo do talião. Vinde para a frente. Ainda não é noite e não estais morrendo de fome. Um pouco de sacrifício, para que estas almas cheguem a ter fome de Mim”, anima-os Jesus.

Os discípulos, porém, eu acho que mais por despeito, do que por uma fome insuportável, entram por um campo adentro e põem-se a colher espigas e as debulham com as palmas das mãos, e começam a come-las.

“São boas, Mestre”, grita Pedro. “Não vais apanhar delas? Além disso, elas tem um duplo sabor... Eu quereria comer um campo inteiro cheio delas.”

“Tens razão. Assim eles se arrependeriam de não nos terem dado pão”, dizem os outros, e vão caminhando pelo meio das espigas e comendo à vontade. Jesus vai caminhando sozinho pela estrada poeirenta. Uns cinco ou seis metros atrás, estão Zelotes com Bartolomeu e vão falando um com o outro.

Em uma encruzilhada, onde uma estrada secundária atravessa a estrada mestra, lá está, parado naquele ponto, um grupo de carrancudos fariseus, que certamente estão de volta das funções do sábado, das quais eles participam no lugarejo que se vê lá no fundo desta estrada secundária, um lugar largo e plano, como se fosse um grande animal escondido em sua toca.

Jesus os vê, olha para eles, manso e sorridente, e os saúda: “A paz esteja convosco!”

Em vez de responder a saudação, um dos fariseus lhe pergunta com arrogância: “Quem és?”

“Jesus de Nazaré.”

“Estais vendo que é ele?”, diz um dos outros. Nesse meio tempo Natanael e Simão se aproximam do Mestre, enquanto os outros, caminhando por entre os sulcos, vêm vindo para o caminho. Estão ainda mastigando e com as conchas das mãos cheias de grãos de trigo.

O fariseu que falou primeiro, talvez o mais poderoso, volta a falar com Jesus, que parou na expectativa de ouvir o resto: “Ah! Então és o famoso Jesus de Nazaré? Como foi que chegaste até aqui?”

“Porque aqui também há almas para salvar.”

“Para isso bastamos nós. Nós sabemos salvar as nossas e sabemos salvar as dos que dependem de nós.”

“Se é assim, fazeis bem. Mas Eu fui enviado para evangelizar e salvar.”

“Enviado! Enviado! E quem é que prova isso? Certamente que não o provam as tuas obras.”

“Por que é que dizes isto? Não te importas com a tua vida?”

“Ah! Agora, sim. Tu és aquele que dá a morte àqueles que não te adoram. Queres então matar toda classe sacerdotal, a dos fariseus, e dos escribas e muitas outras, porque não te adoram e não te adorarão nunca. Nunca, compreendes? Nunca nós os eleitos de Israel, haveremos de adorar-te. E também não te amaremos.”

“Eu não vos forço a me amar, e vos digo: “Adorai a Deus”, porque...”

“Isto é, a Ti, porque tu és Deus, não é? Mas nós não somos os piolhentos populares galileus, nem os tolos da Judéia, que andam atrás de Ti, esquecendo-se dos nossos Rabis...”

“Não te preocupes homem. Eu não peço nada. Eu cumpro a minha missão, ensino a amar a Deus, e torno sempre a repetir o Decálogo, porque ele está por demais esquecido e, pior ainda, está sendo mal aplicado. Eu quero dar a vida, a Vida Eterna. Eu não desejo para ninguém a morte corporal nem muito menos a morte espiritual. A Vida que Eu te perguntava se não te importavas em perder, era a da tua alma, porque Eu amo a tua alma, mesmo quando ela não me ama. E fico angustiado, ao ver que tu a matas, quando ofendes o Senhor, desprezando o Messias.”

O fariseu parece ter sido invadido por uma convulsão, pelo tanto que está agitado, ele descompõe suas vestes, desfia as franjas, tira o turbante, desgrenha os cabelos, e grita: “Ouvi! Ouvi! A mim, a Jônatas de Uziel, descendente direto de Simão, o justo, a mim é que se vem dizer uma coisa destas! Eu, ofender o Senhor! Não sei que, me segura, que eu não te amaldiçoe, mas...”

“É o medo quem te segura. Mas, faze o que queres. Por isso não é que não irás ser reduzido a cinzas. A seu tempo o serás e me invocarás, então. Mas, entre Mim e ti, haverá então, um pequeno rio vermelho: o meu sangue.

“Está bem. Mas enquanto isso, Tu que te dizes santo, por que é que permites certas coisas? Tu, que te dizes Mestre, por que é que não instrui os teus apóstolos antes dos outros? Olha para eles, ali atrás de Ti... Olha para eles, que estão ainda com o instrumento de pecado nas mãos! Não os estas vendo? Eles apanharam espigas e hoje é sábado. Apanharam espigas que não eram deles. Violaram o sábado e ainda roubaram.

“Nós estamos com fome. Nós pedimos ao lugar aonde chegamos ontem à tarde, que nos dessem alojamento e comida. Mas eles nos rechaçaram. Somente uma velhinha nos deu do seu pão e um punhado de azeitonas. Que Deus lhe dê cem vezes mais, porque ela nos deu tudo o que tinha, pedindo somente uma benção. Caminhamos uma milha, depois paramos, como é de Lei, e bebemos a água de um rio. Em seguida, quando chegou o pôr do sol, fomos àquela casa... Fomos expulsos de lá. Estás vendo que em nós havia vontade de obedecer a Lei”, responde Pedro.

Mas não o fizestes. No sábado não é lícito fazer trabalho manual e nunca é permitido apanhar o que é dos outros. Eu e os meus amigos ficamos escandalizados com isso.”

“Mas Eu, não. Não lestes como Davi, em Nob, apanhou os pães sagrados da Preposição, para alimentar-se a si e aos seus? Os pães estavam consagrados a Deus em sua casa, reservados, por uma ordem eterna aos sacerdotes. Está dito: “Pertencerão a Aarão e a seus filhos, que os comerão no lugar santo, porque são uma coisa santíssima.” No entanto, Davi os apanhou para si e para os seus companheiros porque estavam com fome. Agora, pois, se o santo rei entrou na casa de Deus e comeu os pães da Preposição num sábado, ele a quem não era permitido comer deles e contudo isso não lhe foi imputado como pecado, porque Deus continuou, mesmo depois disso, a trata-lo como seu querido, como podes tu dizer que nós somos pecadores, se colhemos no terreno de Deus as espigas que cresceram e amadureceram por vontade Dele, as espigas que pertencem também aos passarinhos, e tu negas que delas se possam alimentar os homens, filhos de Pai?”, pergunta Jesus.

“Eles pediram aqueles pães. Não os apanharam sem pedir. E isso muda o aspecto da coisa.”

“Além disso, não é verdade que Deus não imputou aquilo a Davi como pecado. Deus o golpeou duramente.”

“Mas não foi por isso. Pela luxúria, pelo recenseamento, e não por...”, responde Tadeu.

“Oh! Basta. Não é permitido, e não é permitido! Não tendes o direito de fazê-lo e não o fareis. Ide-vos embora! Não vos queremos em nossas terras, Não precisamos de vós.”

“Nós iremos embora”, diz Jesus, não permitindo aos seus discípulos retrucar.

“E para sempre recordai-o! Que nunca mais Jonatas de Uziel te encontre em sua frente. Fora!”

“Sim. Fora. Contudo, ainda nos encontraremos. E, então, será Jonatas quem me quererá ver, para repetir a condenação e para livrar para sempre de Mim o mundo. Mas, então, será o Céu que te dirá: “Não te é permitido fazer isso.” E aquele “não te é permitido” te soará no coração como o ressoar de uma buzina durante toda a vida, e além da vida. Assim como nos dias de sábado, os sacerdotes no Templo violam o repouso sabático e não cometem pecado, assim nós, sevos do Senhor podemos, uma vez que o homem nos nega amor, buscar amor e socorro no Pai Santíssimo, sem com isto cometer faltas. Aqui está alguém que é muito maior do que o Templo, e pode apanhar o que quiser de tudo que houver na natureza, porque Deus tudo fez para servir de escabelo para sua Palavra. E Eu, não só apanho, como dou. Assim as espigas do Pai, colocadas nesta imensa mesa que é a Terra, como a Palavra, Eu apanho e dou. Aos bons, como os maus. Porque eu sou a misericórdia. Mas vós não sabeis o que é misericórdia. Se soubésseis o que quer dizer esse meu “ser Misericórdia”, compreenderíeis também que Eu não quero mais do que ela. Se vós soubésseis o que é misericórdia, não teríeis condenado os inocentes. Mas vós não sabeis. Vós não sabeis nem mesmo que Eu não vou condeno, vós não sabeis que Eu vos perdoarei e que até pedirei perdão ao Pai por vós. Porque Eu quero a misericórdia e não o castigo. Mas vós não sabeis. Não quereis saber. É este um pecado maior do que aquele que me atribuis e que dizeis que estes inocentes cometeram.

Afinal, ficai sabendo que o sábado foi feito para o homem e não o homem para o sábado, e que o Filho do homem é dono até do sábado. Adeus...”

E Jesus se vira para os discípulos: “Vinde. Vamos procurar uma cama entre as areias, que já estão perto. Sempre teremos como companheiras as estrelas, e nos dará sustento o orvalho. Deus proverá, Ele que mandou o maná para Israel, alimentara a nós também, a nós pobres, mas fiéis a Ele.” E Jesus deixa assim no ar o grupo odiento, e lá se vai com seus discípulos, enquanto a tarde vai chegando com as suas primeiras sombras violáceas...

Encontraram finalmente uma sebe de figueiras da Índia, em cuja copa, arrepiada com suas pazinhas agressivas, estão figos, começando a ficar maduros. Mas tudo é bom para quem está com fome. Em ferindo-se, os discípulos vão colhendo os mais maduros, e vão andando, até que os campos terminam em umas dunas arenosas, Ouve-se lá ao longe um rumor do mar.

“Permaneçamos aqui. A areia está fofa e quente. Amanhã, entraremos em Ascalon”, Diz Jesus e todos caem cansados aos pés de uma alta duna.

(O Evangelho como me foi revelado-Valtorta-Vol. 3,pgs.413 a 417)

 

Comentário meu:

Fica nítido neste texto, quando Jesus diz que é o dono do sábado, estava se referindo a sua condição de Divindade, de que Ele próprio escreveu o Decálogo, portanto é o autor, possuidor, soberano, o dono, e todo dono faz o que bem entende daquilo que é dono. Não está incitando a descumpri-lo, mas dizendo indiretamente que o amor para com os homens está acima das restrições de uma lei. O sábado foi feito para os homens, ou seja, o dia de adoração foi feito para o homem, porque sem Deus no coração o homem não tem Vida, e o homem não foi feito para o sábado, ou seja, as necessidades fisiológicas do homem vem em primeiro lugar, afim de mantê-lo vivo, para que possa depois reverenciar seu Criador.

Mas os doutores difíceis dirão que este texto se refere unicamente a Ele, como Deus e não a toda cristandade. Que os cristão não podem por isso justificar adorá-lo em outro dia da semana. Ah! Teimosa pretensão de tentar diminuir a extensão que é Jesus Cristo. Por acaso a figura de Jesus representa somente Deus? É claro que não. Não exclusivamente o que representou Jesus em sua passagem pela terra, sendo Homem-Deus, Mestre, Sacerdote, Profeta, Exorcista e Médico miraculoso. Mas a extensão de sua representatividade no contexto universal.  

Quem segue Jesus é chamado cristão, a nova criação destinada à salvação através de sua doutrina celeste, incubada dentro de sua Igreja, que se espalhou pelo mundo. Jesus é o Pão que desceu do Céu, para nutrir os homens de santidade, e este Pão é servido durante a Eucaristia, como sua própria carne e o vinho como seu próprio sangue. Jesus é o fundador da Igreja na Terra, é a Cabeça, o Mentor, o Instrutor, o Consolador, o Dono, mas não somente isso, a Igreja é seu Corpo, sua esposa eterna e indivisível, são uma só coisa. Ora, se Jesus é a Igreja, esta Igreja é dona do sábado, assim como Ele, e pode ter um entendimento diferente, porque é movida e instruída pelo Espírito Santo em suas decisões. Pode considerar o sábado inferior ao domingo, dia do Senhor Jesus Cristo, sem alterar o Decálogo. É bom que se diga, a Igreja Católica não adulterou o decálogo, não substituiu o culto aos sábados pelo domingo (são dias diferentes da semana), não criou um novo mandamento adorando o Senhor aos domingos, visto que tem missas todos os dias da semana. Os Católicos que participam das missas aos sábados estão reverenciando o Criador, seu dia de descanso conjuntamente com a adoração ao Senhor Redentor. A Igreja deixa o decálogo como sempre foi, esta é a verdade. Todo o Decálogo está expressado e justificado na ressurreição de Cristo no domingo, todo o Amor de um Deus para com seus semelhantes  é relembrado neste dia. Este é o dia mais importante para o cristianismo e para a humanidade em todos os tempos. É a concretização da Nova Aliança com os homens, do novo Templo que nos une intimamente com Deus.

No Catecismo da Igreja confirma a importância de preservar inalterado os dez mandamentos quando diz: “Por sua parte, o homem deverá se conservar fiel a este fundamento e respeitar as leis que o Criador inscreveu nele.” Quando fala do domingo o descreve assim: “O oitavo dia. Para nós, porém, nasceu um dia novo: o dia da ressurreição de Cristo. O sétimo dia encerra a primeira criação. O oitavo dia dá início a nova criação. Assim, a obra da criação culmina na obra da redenção. A primeira criação encontra seu sentido e seu ponto culminante na nova criação em Cristo, cujo esplendor ultrapassa o da primeira.”

O “oitavo dia” é o primeiro dia da semana, o domingo. Usa a expressão de “oitavo dia” como sendo um dia novo para a cristandade relembrar com o Sacrifício Perpétuo nos Missais, a Paixão de Cristo.

Jesus é o dono da Graça que salva, um dom inestimável de Deus, um desejo que gratuitamente infunde no homem virtudes, afim de santifica-lo.

A Graça da santificação obtida pelo fogo do Espírito Santo, para aqueles que mantiveram a fé, esperança e caridade, aferidos pelos sete sacramentos, que é o caminho, a verdade e a vida do cristão fiel: Batismo, Confirmação, Eucaristia, Penitência, Unção dos enfermos, Ordem e Matrimônio, para se chegar ao ápice da santidade, com os sete dons do Espírito Santo: sabedoria, entendimento, conselho, fortaleza, ciência, piedade e temor a Deus. Completamente cheios de Graça.

Maria nossa Mãe, é a cheia de graça porque tem todos os dons do Espírito Santo, como nos confirma os evangelhos. Atingiu o vértice da santidade, inferior somente a Jesus Cristo.

Também existe o aspecto universal da existência de Jesus, porque tudo foi criado por causa Dele. Se existimos é porque no princípio no pensamento do Criador estava Jesus Cristo, portador das chaves do Paraíso. Jesus Cristo veio ao mundo trazendo nossa cura, para obtermos mediante nossa vontade em aceitar seus preceitos de amor, nossa volta ao que éramos, quando criou os progenitores. Sem Jesus Cristo o homem teria deixado de existir. É por isso que nosso bondoso Criador, antes de criar o homem, desejou a segunda pessoa num excesso de Amor. Por isso temos que ter a consciência de que entre todas as coisas criadas por Deus, o homem foi a mais amada, visto que o próprio Deus se deixou crucificar para obter o remédio de nossas enfermidades corporais e espirituais. Se isto não for amor, e o maior dos amores, nada mais é.

Jesus também é o dono da Fonte de Água Viva que jorra do lado direito do Trono de Deus. Fonte de Vida, Árvore da Vida Eterna. Nós não somos como os anjos que são somente espírito, eles não vão precisar beber daquela Água. Quando formos habitantes do Paraíso teremos necessidade dela em nosso espírito, preenchido pela carne vivificada por esta Água eternamente. No Banquete dos eleitos haverá para todo o sempre desta Água Salutar.

Jesus simboliza o Tau, é o dono do Sinal que salva, representado pela Cruz.

Como Jesus Cristo ressuscitou num domingo, e sendo autor da oração do Pai Nosso, é chamada de oração dominical.  É a mais perfeita das orações, resume todo o Evangelho, também se identifica como oração Eucarística(Paixão do Senhor, o pão nosso de cada dia). É a oração do Senhor por excelência. Como tem uma conotação dominical, infelizmente a maioria dos evangélicos não a rezam, para não contradizer a lei sabática.

A vinda de Cristo mudou a história da humanidade para sempre. Se Ele não viesse a humanidade teria deixado de existir. Se temos bons homens, justos, honestos, compreensivos, amorosos, mansos, é porque a Graça que provém Dele está atuando nos corações.

Graça e paz para todos.

Antonio Carlos Calciolari


quarta-feira, 26 de julho de 2023

O SELO DO DEUS VIVO

 




O SELO DO DEUS VIVO

 

Recebido segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012, 12:20, Mensagem 351 do Livro da Verdade. Deus Pai a Maria da Divina Misericórdia:

 Minha amada filha, Meu coração se ergue na tristeza pelos pecados dos Meus filhos.

Como para qualquer Pai amoroso, seu ódio perverso para os outros parte Meu coração em dois. É como uma espada, perfurando Meu Coração, que não se afasta.

Eu sou o Deus, o Altíssimo: por causa do livre-arbítrio que Eu tenho dado a todos os Meus filhos, tenho que sofrer dores duradouras até o Novo Paraíso chegar na Terra.

Então, vocês, Meus filhos, vão se juntar em uníssono com a Minha Santa Vontade. Até isso acontecer, não pode haver paz na Terra. Somente quando o maligno e aqueles, que seguem servilmente as mentiras que ele promete, forem finalmente destruídos, o mundo poderá tornar-se calmo.

Minha filha, diga ao Meus filhos que Eu não gosto de pensar em puni-los, porque Eu os amo. Eles são Meus, Minha querida criação. Vendo como o maligno corrompeu suas almas, é um tormento constante para Mim, seu amado Pai. Desejo levar todos vocês, filhos amados, que conhecem e compreendem Meu Amor por vocês, ao Meu Novo Paraíso muito bonito na Nova Terra. Eu prometo a vocês que a perseguição será rápida e que estarão protegidos. Pois Eu transmito agora o Selo do Meu Amor e proteção. Com isso, vocês vão escapar daqueles, que vão causar dificuldades em seus Países. Meu Selo é a Minha Promessa de Salvação. Meu poder surgirá através de vocês com este Selo, e nenhum mal virá para vocês. Isto é um milagre, filhos, e somente aqueles que se curvam diante de Mim, seu Senhor e Criador de todas as coisas, como crianças pequenas com amor em seus corações por Mim, podem ser abençoados com este Dom Divino.

Levantem agora e aceitem Meu Selo, o Selo do Deus Vivo!

 Rezem esta Cruzada de orações (33): Para reconhecer Meu Selo e aceitá-lo com amor, alegria e gratidão

 Ó Meu Deus, Meu amoroso Pai, aceito com amor e gratidão Vosso Selo Divino de proteção. Vossa Divindade engloba meu corpo e a minha alma para a eternidade. Eu me curvo em humilde gratidão e ofereço-Vos o meu profundo amor e lealdade para Convosco, meu amado Pai. Eu Vos imploro: protege a mim e aos meus entes queridos com este Selo especial, e eu prometo minha vida a Vosso serviço para todo o sempre. Eu Vos amo, querido Pai! Eu vou consolar-Vos nestes tempos, querido Pai. Eu ofereço o Corpo, o Sangue, a Alma e a Divindade de Vosso Filho muito amado em expiação pelos pecados do mundo e para a salvação de todos os Vossos filhos.

Amém.

Vão, Meus filhos e não tenham medo! Confiem em Mim, seu amado Pai, que criou cada um de vocês amorosamente! Eu conheço cada alma, cada parte de vocês Eu conheço. Nenhum de vocês é menos amado do que o outro. Devido a isso, Eu não quero perder nem uma única alma. Nenhuma. Por favor, continuem a rezar o Meu Terço da Divina Misericórdia todos os dias! Um dia, vocês vão entender por que essa purificação foi necessária.

Seu amoroso Pai Celestial,

Deus o Altíssimo.

 

 Fonte: Jesusfala.org


segunda-feira, 17 de julho de 2023

O TERCEIRO TEMPLO

 




O TERCEIRO TEMPLO

 

Primordialmente precisamos nos ater a definição de qual foi o primeiro, o segundo e o terceiro Templo de Deus. O primeiro Templo construído para celebrar o Deus verdadeiro, foi edificado por Salomão mil anos a.C., o segundo é na verdade a reconstrução do primeiro, destruído pelos Babilônicos em 586 a.C. e reconstruído em 516 a.C., e novamente destruído em setenta d.C.

O Terceiro Templo físico da Nova Aliança com Deus, em substituição do antigo, se deu com Cristo fundando sua Igreja, a qual teria uma Sede, uma Matriz, não em Jerusalém, mas em Roma, a Basílica de São Pedro no Vaticano.

Inúmeros cristãos evangélicos, sementes do protestantismo, vivem dizendo aos quatro ventos, que a segunda vinda de Cristo se dará depois da construção do terceiro Templo de Deus, em Jerusalém. Justamente estes, que mencionam constantemente, quando querem contradizer um Católico: “ isto não está escrito na Bíblia.” Uma hipocrisia se estabelece, porque não consta tal Profecia na Bíblia. Onde está escrito que Jesus voltaria depois da construção do terceiro Templo em Jerusalém? Qual foi o Profeta, o capítulo e o versículo? Se não existe, porque então persistem em acreditar? Eu poderia dizer que tal obstinação está fincada em outro erro, o de não admitir que o Templo Santo é a Cadeira de Pedro no Vaticano, visto que os evangélicos negam o papado, e consequentemente a primazia da Igreja Católica, como a única fundada por Deus.

A segunda Aliança de Deus com os homens, está sendo construída desde que Jesus iniciou sua evangelização, nos instruindo sobre sua doutrina, a qual estaria no coração dos homens de boa vontade, Templo do Espírito Santo. E o instrumento pelo qual Deus criou para facilitar a nossa entrada no seu Reino, foi a Pedra, ou seja, sua Igreja na terra, a Católica Apostólica Romana. A Igreja é o Corpo de Cristo, servido durante a Celebração da Eucaristia como hóstia, a Vítima, o Cordeiro, transubstanciado sobrenaturalmente em verdadeira Carne e Sangue do Senhor. É somente no Missal Católico que este milagre acontece. Este é o Sacrifício perpétuo mencionado por Daniel.

   João 2:19-22- “Jesus respondeu, e disse-lhes: Derribai este templo, e em três dias o levantarei. Disseram, pois, os judeus: Em quarenta e seis anos foi edificado este templo, e tu o levantarás em três dias? Mas ele falava do templo do seu corpo.”

Esta Profecia de Jesus se cumpriu, o Templo de Salomão reconstruído em Jerusalém foi realmente destruído setenta anos d.C., não ficando pedra sobre pedra, e foi edificado nos corações dos homens o início da crença em Jesus, sua doutrina celeste, espiritual e eterna. Diz-se que em três dias será levantado porque é a partir da Ressurreição de Cristo no terceiro dia após sua morte na Cruz, que se inicia a reedificação do Novo Templo. O Templo derrubado, também significa o fim do Rito antigo, da crença judaica da época, sendo substituída pelo Novo Rito, pela nova crença em Jesus, a Nova Aliança da salvação pela Graça.

2 Tessalonicenses 2:33,4- “Ninguém de maneira alguma vos engane; porque não será assim sem que antes venha a apostasia, e se manifeste o homem do pecado, o filho da perdição, O qual se opõe, e se levanta contra tudo o que se chama Deus, ou se adora; de sorte que se assentará, como Deus, no templo de Deus, querendo parecer Deus.”

Quando se diz que o Anticristo se assentará no Templo de Deus, está se referindo nesta Profecia sobre o Anticristo político, o qual será convidado pelo Anticristo Eclesiástico à sentar-se na Cadeira de Pedro como se fosse um Deus.

Com a Abominação para a Desolação no lugar Santo, na Cadeira de Pedro, instaura-se a apostasia na Igreja física (Católica) e na espiritual (no coração dos homens), este é o estopim para o início da Grande Tribulação de três anos e meio abreviado, e não com a construção do terceiro Templo em Jerusalém.

Mateus 24:15- “Quando, pois, virdes que a abominação da desolação, de que falou o profeta Daniel, está no lugar santo; quem lê, entenda;”

Esta Profecia já se cumpriu, porque a Abominação para a desolação já está no lugar Santo, na Cadeira de Pedro, e ele é Jorge Mario Bergoglio, o Papa Francisco.  

O Vaticano será destruído pois se tornou uma cidadela cheia de perversidades e heresias. Seremos testemunhas deste acontecimento. As demais Igrejas Católicas serão usadas pela nova religião mundial, com sua doutrina do Inferno para fazer perder as almas. Mas a Igreja espiritual, o Templo espiritual nos corações dos remanescentes, que não se deixaram enganar pelo Anticristo Eclesiástico, continuará intacto e seguirá forte e inatingível até o fim. Os remanescentes, vencedores das ciladas e insídias de Satanás no final dos tempos, verão com os próprios olhos a chegada da Jerusalém Celeste se unindo com a Terra. Jerusalém Celeste é o símbolo maior do Templo Espiritual eterno criado por Deus para nosso deleite.  

“ O Reino de Deus não vem com pompa. Só o olho de Deus é que vê como ele vai se formando, porque o olho de Deus vê o interior dos homens. Por isso, não andeis procurando onde é que está esse Reino, e onde é que ele está sendo preparado. ...O Reino de Deus está em vós, dentro de vós, no vosso espírito que acolhe a Lei dos Céus como Lei da verdadeira Pátria, lei que, se for praticada, forma os cidadãos do Reino.” (O Evangelho como me foi revelado-Vol.7-pg.411)

Deus, o imensurável, não pode ser contido entre paredes, mas pode estar presente num coração contrito. Que mistério indecifrável é este, onde a Trindade faz sua morada? Pai, Filho e Espírito Santo, dentro do corpo de um pobre homem.  

Não seria o amor, a pequena luz do espírito humano, um atrativo para o Amor, a grande Luz que é Deus?

Não seria o Amor, incapaz de ficar longe dos pequenos amores brilhantes, dirigindo-se depressa estabelecer uma fusão de caridade e reciprocidade?

“Eu sou a Ressurreição e a Vida! Eu sou a Luz que veio para iluminar aos que jaziam nas trevas! Eu sou a Fonte da qual jorra a Vida Eterna Quem vem a Mim, não conhecerá a morte. Quem tem sede de vida, venha e beba. Quem possuir a Vida, isto é, Deus, creia em Mim, e do seus seio jorrarão, não umas gotas, mas rios de água viva. Porque quem crê em Mim, formará comigo o novo Templo, do qual nascerão as águas salutares de que fala Ezequiel.

Vinde a Mim, ó povos! Vinde a Mim, ó criaturas! Vinde para formas um único Templo, porque Eu não repilo a ninguém, mas, por amor, vos quero comigo, no meu trabalho, nos meus merecimentos, na minha glória.

“E eu vi as águas, que nasciam por debaixo da porta da casa, do lado do oriente... E as águas desciam pelo lado direito, ao sul do altar.”

Aquele Templo são os que crêem no Messias do Senhor, no Cristo, na Lei Nova, na Doutrina do tempo da Salvação e da Paz. Assim como de pedras são formados os místicos muros do Templo, assim de espíritos novos serão formados os místicos muros do Templo, que não morrerá nunca, e que da terra se elevará ao Céu, como o seu Fundador, depois da luta e da prova.

Aquele altar do qual jorram as águas, aquele altar do lado do oriente, sou Eu. E as minhas águas brotam do lado direito, porque o lado direito é o lugar dos que foram eleitos para o Reino de Deus. Brotam de Mim, para se derramarem nos meus eleitos, e os tornarem ricos das águas vitais, e portadores delas, espalhadores delas para o norte e para o sul, para o oriente e para o ocidente, para darem vida à terra, em seus povos, que estão esperando a hora da Luz, a hora que está para chegar, que infalivelmente virá para todos os lugares, antes que a terra deixe de existir.” (Valtorta-7-pg.448/449)

 Se existe alguém duvidando que a Igreja Católica é a única Igreja verdadeira da Terra, a única fundada por Deus, e portanto o verdadeiro Templo mencionado pelos Profetas, reflitam sobre estas verdades: Os milagres verdadeiros estão nesta Igreja?

Existem quase 100 corpos incorruptos de Santos Católicos, conservados intactos exatamente como quando morreram, alguns com mais de 300 anos, um milagre impressionante que é obra de Deus, o aval de Deus à seus verdadeiros Santos.

Todas as relíquias de Cristo estão nesta Igreja: O Santo Sudário de Turim, o lençol que cobriu Jesus no sepulcro, a Túnica de Argentiul, usada por Jesus quando carregou a Cruz, o Sudário de Oviedo, pano que foi colocado da fronte de Jesus no sepulcro. O Véu de Verônica, que tem o rosto de Jesus estampado miraculosamente, obtido depois que uma bondosa senhora enxugou o rosto de Cristo durante o carregamento da Cruz. Deus não permitiria que suas relíquias permanecessem numa falsa igreja.

Vários milagres Eucarísticos onde a hóstia se transformou em carne ou sangue, comprovados cientificamente, prova inconfundível da presença real de Cristo durante o Rito Eucarístico, qualificando-a como a única servidora do verdadeiro sangue e verdadeira carne do Senhor, para a salvação dos homens.

Em várias aparições de Nossa Senhora pelo mundo, pediu para lá construir uma Igreja Católica, um verdadeiro testamento da Mãe à verdadeira Igreja de seu Filho.  

Três paredes da Casa de Jesus e Maria que estavam em Nazaré, foram miraculosamente transladadas pelo ministério angélico para vários lugares, e finalmente pousou em Loreto-Itália, onde se construiu uma Basílica em volta de suas paredes. Tal proteção divina foi necessária devido ao avanço feroz dos muçulmanos na região da Palestina.   

O túmulo de Pedro Apóstolo está na Basílica de São Pedro no Vaticano, prova indiscutível sobre o Papado, da primazia do apóstolo Pedro como o primeiro Papa.

É a única Igreja que reverencia a segunda pessoa da Trindade, Jesus Cristo, no dia de domingo, escolhido por Deus, dia do Senhor, mostrando nitidamente que é a Nova Aliança da graça, do novo Rito, a Boa Nova dos renascidos em Espírito e Verdade.

Se estas verdades não forem o suficiente, nada mais será.

Que a paz e a sabedoria aflorem em nossos corações.

 

Antonio Carlos Calciolari


AVISO MUITO IMPORTANTE





 

MUDANÇA DE ANO PARA O FIM DO SÍNODO DO CISMA

 

Em 16 de outubro de 2022, o Papa Francisco anunciou depois da oração do Angelus, neste domingo novas datas para a Assembleia Geral dos Bispos sobre a Sinodalidade. Estas foram suas palavras:

“No dia 10 de outubro do ano passado, foi aberta a primeira fase da XVI Assembleia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos, sobre o tema "Por uma Igreja Sinodal: Comunhão, Participação, Missão". Desde então, está sendo realizada a primeira fase do Sínodo nas Igrejas particulares, com a escuta e o discernimento. Os frutos do processo sinodal iniciado são muitos, mas para que eles atinjam a maturidade plena é necessário não ter pressa. Portanto, a fim de ter mais tempo para o discernimento, decidi que esta Assembleia Sinodal será realizada em duas sessões. A primeira de 4 a 29 de outubro de 2023 e a segunda em outubro de 2024.”

Como houve uma protelação de um ano para o término do Sínodo do Cisma da Igreja, é possível que ao invés do Aviso acontecer em 2024 seja também protelado para 2026, uma vez que só pode ocorrer num ano par.

Porque este é o estopim para o início dos últimos três anos e meio sob a influência de Satanás. Todas as Profecias dependem deste início, desta deflagração, deste acontecimento, da dessacralização da Eucaristia.

Quando fiz uma publicação em 23 de maio de 2022, com o título: “Tudo indica que o Aviso será em 2024”, foi antes da notificação do Vaticano de protelar em um ano o término do Sínodo.  Não tinha naquele momento esta informação importante e crucial.

Por isso queridos irmãos em Cristo, ao invés de 2024, o Aviso, a elucidação das consciências se dará em Abril de 2026. E desta data não passa, porque está condicionada com outras Profecias temporais relacionadas com a segunda vinda de Cristo, mencionadas na minha publicação anterior sobre este tema.

A não ser que já em outubro de 2023 o Falso Papa Francisco decida anunciar a dessacralização da Eucaristia antecipadamente. Apesar de sabermos que ele pretende mudar radicalmente a Igreja o quanto antes, acredito que vai esperar até outubro de 2024. Astuto e covarde, dirá que a maioria decidiu pela mudança, para retirar sua responsabilidade.

Esta modificação de um ano para a conclusão do Sínodo me faz lembrar uma parábola de São Lucas que diz: Lc 13, 6-9. “E dizia esta parábola: Um certo homem tinha uma figueira plantada na sua vinha, e foi procurar nela fruto, não o achando; E disse ao vinhateiro: Eis que há três anos venho procurar fruto nesta figueira, e não o acho. Corta-a; por que ocupa ainda a terra inutilmente? E, respondendo ele, disse-lhe: Senhor, deixa-a este ano, até que eu a escave e a esterque; E, se der fruto, ficará e, se não, depois a mandarás cortar.”

Assim sendo, se o Aviso não ocorrer em Abril de 2024, fica prorrogado para Abril de 2026.

Que a paz esteja em nossos corações.

Antonio Carlos Calciolari

quarta-feira, 28 de junho de 2023

APOCALIPSE 17 - O OITAVO REI


 



APOCALIPSE 17 - O OITAVO REI

 

O Apocalipse 17 nos leva a crer que se trata da Nova Ordem Mundial do Anticristo, se apropriando de dez reis, ou seja, as dez nações que estarão em conluio com ele na União Europeia, para deflagrar o Grande Reset, instituindo um sonho comunista antigo, da “Pátria Grande”, também da Maçonaria e dos Iluminatis, da unificação mundial utilizando uma só forma de comprar e vender, uma só política e uma única religião. A Babilônia representa os países que vão dominar o mundo, a Besta com dez chifres.

Jesus já nos revelou que a Babilônia é a União Europeia:

Recebido domingo, 19 de fevereiro de 2012, 03:00, Mensagem 350 do Livro da Verdade. Jesus a Maria da Divina Misericórdia:  “Os dois aliados, a Rússia e a China, vão unir as forças. Isso acontecerá quando a besta com os 10 chifres subir, para dominar as suas pessoas inocentes, que estão sofrendo muito. A besta com os 10 chifres é a União Europeia, Minha filha, conhecida como Babilônia, no Livro do Apocalipse. A Babilônia vai cair e será dominada pelo grande Dragão Vermelho, China e seu aliado, o Urso, a Rússia. Quando isso acontecer, o comunismo vai governar, e ai de quem for visto praticando sua religião em sua presença”.

A União Europeia é formada por muitos reis, entretanto somente os dez mais poderosos caminharão com o Anticristo, isto depois de derrubar três destes reis. Os mais prováveis são: França, Reino Unido, Canadá, Suíça, Áustria, Alemanha, Grécia, Itália e Espanha. A boca da Besta que fala insolências com sua agenda 2030, é a ONU. A aliança bélica que mostra sua força de ferro é a OTAN. Os EUA, a Águia, serão deixados de lado pela Babilônia, mesmo sendo membros da OTAN.

As Bestas do Apocalipse estão conectadas:

A Besta do Apocalipse 13-1, a Besta que veio do mar, é a mesma Besta do Ap 17, pois também tem sete cabeças e dez chifres, e sobre sua cabeça nomes de blasfêmia. Se referindo a um poder político. Um dos chifres, que teve uma ferida de morte, é o Anticristo político, o filho de Satanás, líder supremo da Babilônia, também é o chifre pequeno mencionado por Daniel, do mesmo modo o Príncipe da última semana profética das setenta semanas.

A Besta do Apocalipse 13-11, é a grande Prostituta, o oitavo rei do Ap 17. Ela subiu da terra e tinha dois chifres semelhantes aos de um cordeiro, sugerindo que se trata de um grande poder religioso adulterado, porque falava como o Dragão. Cordeiro é símbolo de sacrifício, de culto religioso ligado ao sacerdócio na Bíblia, nos disse Nossa Senhora ao Padre Stefano Gobbi.

Uma observação se faz necessária com relação a Besta que veio da terra. Notaram que não especifica o tipo de animal? Diz apenas que é uma Besta com chifres de cordeiro: “Então vi subir outra Besta, e tinha dois chifres semelhantes aos de um cordeiro, mas falava como o dragão.” Podemos fazer um paralelo sobre alegorias já apresentadas nas escrituras, que nos levam a compreender que quando se trata de falsos profetas, se refere a um sacerdote herético, definindo-o como um lobo em pele de cordeiro. Então esta Besta que João viu, é um lobo com chifre de cordeiro. Igualmente a Besta do Ap 17, mas como se refere a mesma Besta que subiu do mar, devemos admitir que se trata de um leopardo com sete cabeças e dez chifres.

É interessante observar que Nossa Senhora em mensagens ao Padre Gobbi, chama a Besta que subiu do mar de pantera negra, numa clara alusão de excepcionalidade do surgimento de um leopardo preto, pois este é o único animal mamífero capaz de gera-lo. Como se ela estivesse nos dizendo que entre os leopardos normais, haverá um que será diferente dos outros, extremamente mais perigoso e oculto.

O texto de Apocalipse 14:8, se refere a mesma Babilônia do Ap 17. O anjo deste capítulo é o mesmo que anuncia no capítulo 17, quando diz: “E outro anjo o seguiu dizendo: “Caiu, caiu aquela grande Babilônia que deu de beber a todas as gentes o vinho da ira de sua fornicação.” São as dez nações que farão parte do controle mundial, regida pelo Anticristo político.

Outro texto de Apocalipse 18:1-2, também se refere a mesma Babilônia do Ap 17, e o mesmo anjo anunciador. Diz claramente, e inúmeras vezes, que a Babilônia é uma cidade que será destruída, como em 18:10, 18:16, 18:18, 18:19, 18:21. Cidade de Babilônia não é uma única cidade, mas um conjunto de povos apostatados, outrossim Babilônia significa desordem, confusão, babel.

A quarta alimária de Daniel 7:7, se refere a Besta do Apocalipse 17. E o chifre pequeno de Daniel 7:8, 7:24 e 8:9, é o Anticristo político do final dos tempos.

O quinto reino de Daniel 2, se referindo aos pés da estátua que Nabucodonosor sonhou é a Babilônia, a União Europeia. Fala dos dez dedos dos pés da estátua, significando que são dez reis que a sustentarão, seus alicerces. São de ferro e barro, mostrando que tem força e fraqueza, pois não estarão todos engajados no mesmo intento.

Vejamos por capítulo:

“E veio um dos sete anjos que tinham as sete taças, e falou comigo, dizendo-me: Vem, mostrar-te-ei a condenação da grande prostituta que está assentada sobre muitas águas; Com a qual fornicaram os reis da terra; e os que habitam na terra se embebedaram com o vinho da sua fornicação”.

Este anjo é um dos sete anjos mencionados em Apocalipse 8, os que tocam as trombetas anunciando os castigos divinos no final dos tempos. Esta “grande prostituta” que está assentada sobre muitas águas, é a “Mulher” que no capítulo posterior está assentada sobre uma Besta. Como a “Mulher” está assentada sobre sete colinas, só pode representar a cidade de Roma. Mas, não somente Roma, como veremos a seguir.

“E levou-me em espírito a um deserto, e vi uma mulher assentada sobre uma besta de cor de escarlata, que estava cheia de nomes de blasfêmia, e tinha sete cabeças e dez chifres”.

Simplificando o entendimento, Roma está assentada, ou seja, faz parte da União Europeia, a Besta escarlate.

“E a mulher estava vestida de púrpura e de escarlata, e adornada com ouro, e pedras preciosas e pérolas; e tinha na sua mão um cálice de ouro cheio das abominações e da imundícia da sua fornicação;

E na sua testa estava escrito o nome: Mistério, a grande babilônia, a mãe das prostituições e abominações da terra.

E vi que a mulher estava embriagada do sangue dos santos, e do sangue das testemunhas de Jesus. E, vendo-a eu, maravilhei-me com grande admiração”.

Nesta passagem está nos indicando que esta Meretriz segurando um cálice de ouro tem o simbolismo de uma Igreja adulterada. Em sua testa está escrito que será aquela que induzirá os homens ao pecado. Diz também que esta falsa igreja estava embriagada do sangue dos santos, ou seja, foi responsável pela morte e perseguição das testemunhas de Jesus. As testemunhas de Jesus são os cristãos remanescentes que não se deixaram enganar pelo Falso Profeta e pelo Anticristo, e também os Judeus redimidos durante o milagre do Aviso.

Significado de cálice nos missais: Taça de grande beleza utilizada para servir o sangue de Cristo transubstanciado.

Significado do ouro: aquilo que é puro, divino, precioso, incorruptível, quando se vê nele apenas a beleza, sem considerar o valor, o dinheiro ou o poder. Representa tanto o sagrado como o profano, dependendo obviamente da forma como é usado.

Neste caso significa que este poder religioso herético está servindo o que é impuro, torpe, a própria condenação.

 “A besta que viste foi e já não é, e há de subir do abismo, e irá à perdição; e os que habitam na terra (cujos nomes não estão escritos no livro da vida, desde a fundação do mundo) se admirarão, vendo a besta que era e já não é, ainda que é”.

A Besta que é a União Europeia será destruída pela Rússia e a China, por isso se diz que ela foi, e já não é. E também que ainda é, porque ainda não foi destruída.

“Aqui o sentido, que tem sabedoria. As sete cabeças são sete montes, sobre os quais a mulher está assentada. E são também sete reis; cinco já caíram, e um existe; outro ainda não é vindo; e, quando vier, convém que dure um pouco de tempo. E a besta que era e já não é, é ela também o oitavo, e pertence aos sete, e vai à perdição”.

Os sete montes se refere as sete colinas  circundantes de Roma e os sete reis, se refere aos sete reinos que existiram e existirá na terra até o fim dos tempos.

Em Daniel 2, Nabucodonosor tem um sonho onde vê uma estátua gigantesca, dividida em partes de metais diferentes. Daniel diz que cada metal representa um reino de grande dominação, que haverá na terra. São a Babilônia (ouro), Medo-Persa (prata), Grécia (bronze), Império Romano (ferro), União Europeia (ferro e barro). Como antes da Babilônia de Nabucodonosor já tivemos o Egito e a Assíria, completa-se os sete reinos mais poderosos do mundo em todos os tempos.

Os cinco que já caíram são os reinos do Egito, Assíria, Babilônia, Medo-Persa e Grécia. O que ainda existe mas com o poder bem diminuído é o Romano. E aquele que ainda não veio é o da União Europeia. Deus nos dá uma dica, de que este reino deve durar pouco.

A sequência escatológica: Egito, Assíria, Babilônia, Medo-Persa, Grécia, Império Romano e União Europeia. Mas quando diz que a União Europeia é também o oitavo rei, existe aqui um simbolismo, uma alegoria, que se refere sendo ela própria a mentora, a dominadora.



Comprovadamente houve uma maquinação de Obama, dos Clinton, Soros, entre outros pertencentes aos Iluminatis, que dominam os Governantes Europeus, onde armaram uma cilada para tirar Bento VXI, afim de eleger o Maçon Bergoglio. O poder da União Europeia foi a responsável pelo surgimento do oitavo rei, do falso Papa, por isso se diz que é ela também o oitavo. Cumpriu-se a Profecia, daquele que detinha o aparecimento do Anticristo. O Katejon Bento XVI é o último Papa verdadeiro da Igreja de Cristo, como já revelado nas Profecias dos Papas em Garabandal.

Esta nova e falsa Igreja surgirá com o Maçon, Papa Francisco, e sua sede será em Roma e depois duplicada em outros países. Assim surgirá a religião ecumenista, socialista e humanista mundial do Anticristo. A verdadeira Igreja Católica não morrerá, estará nos corações de todos aqueles que se consagraram aos corações de Jesus e Maria, e depois que Jesus voltar, será a única a existir, regida com mão de ferro pelo seu Criador Jesus Cristo, pelos próximos mil anos.

A esposa de Cristo é a Igreja, e esta Igreja prevalecerá sobre os portões do Inferno. Esta esposa é aquela que distribui o sangue e o corpo de Cristo para a salvação das almas. Tem sete sacramentos que nos une a Deus em Espírito e Verdade. A Igreja visível é aquela que os homens enxergam, suas estruturas e edificações, a Igreja invisível é a aquela que Deus enxerga, espiritual, a qual está nos corações dos homens, assim permanecerá imbatível, indestrutível.

E é também um dos sete reinos, porque o território da União Europeia é o mesmo dominado pelo Império Romano.





Apenas por curiosidade, o território da Itália no mapa mundi, tem a semelhança de uma perna com botas, justamente a perna da estátua do sonho de Nabucodonosor, que representa o Império Romano, e também sugerindo uma perna de mulher (perna com botas), da Mulher prostituta?

Os cinco primeiros reinos duraram centenas de anos, o sexto, persiste até os dias de hoje (Romano), o sétimo, da Babilônia do final dos tempos, durará apenas três anos e meio. Mas será o mais terrível e atroz entre todos, tanto que Deus já nos profetizou que serão abreviados, pois caso contrário ninguém se salvaria. Por isso diz: “...é bom que dure pouco tempo.”

A Pedra arrancada de um monte, bate nos pés da estátua destruindo-a, do sonho de Nabucodonosor, que se transformou em um grande monte que encheu a terra, é uma alegoria fácil de identificar, visto que esta Pedra destrói todos os reinos posteriores dominando o mundo (encheu a terra), só pode ser o Reino de Deus. Em Mateus 16:18, Jesus nos revela dizendo que Pedro, líder dos Apóstolos, seria a Pedra, ou seja, sua Igreja invencível que nos levará ao seu Reino sem fim. A Pedra é o instrumento que Deus usa para nos levar ao seu Ovil. Pedra, Igreja, Palavra de Deus, doutrina apostólica, eterna, Paraiso, Reino de Deus.

Alguns Santos Católicos dizem que o entendimento deste oitavo rei tem um sincronismo com as Profecias de Daniel 7:8, quando dos dez chifres três foram cortados, sobraram sete, surgindo um pequeno chifre, ou seja, o oitavo, pequeno, mas poderoso, porque se trata do Anticristo político. Assim sendo, este oitavo rei da Meretriz, representa o Anticristo, não o Anticristo político, mas o religioso, um Falso Profeta. Vejam que interessante este entendimento o qual chegamos. O oitavo rei, só pode ser um falso Papa. Eis o entendimento sequencial: Mulher, cidade de Roma, Igreja, Meretriz, Católica adulterada, outra religião, uma religião contrária a verdadeira religião, a religião da Besta.

A Besta que veio da terra, com dois chifres semelhante a um cordeiro, em Ap 13:11, é o Falso Profeta, e consequentemente o oitavo rei de Ap 17. Nossa Senhora, para explicar porque esta Besta tem dois chifres, disse ao Padre Stefano Gobbi,: “No antigo testamento o Sumo Sacerdote usava um turbante com um diadema em forma de dois chifres. Na Igreja, a mitra, com dois chifres, é usada pelos Bispos para indicar a plenitude do seu sacerdócio.”

Coincidentemente, o oitavo Papa desde que a Cidade do Vaticano foi fundada, é o Papa Francisco. O Tratado de Latrão foi um documento assinado entre o Reino da Itália e a Santa Sé (Igreja Católica) em 1929. Conduzido por Benito Mussolini e pelo papa Pio XI, o acordo colocou fim à Questão Romana e ao desentendimento que existia entre o governo italiano e a Igreja Católica desde a segunda metade do século XIX. Com a assinatura desse tratado, surgiu o Estado da Cidade do Vaticano. Eis a sequência dos Papas:

1-Pio XI (1922-1939)

2-Pio XII (1939-1958)

3-João XXIII (1959-1963)

4-Paulo VI (1963-1978)

5-João Paulo I (1978)

6-João Paulo II (Polônia) (1978-2005)

7-Bento XVI (2015-2013)

8-Papa Francisco

 “E os dez chifres que viste são dez reis, que ainda não receberam o reino, mas receberão poder como reis por uma hora, juntamente com a besta. Estes têm um mesmo intento, e entregarão o seu poder e autoridade à besta. Estes combaterão contra o Cordeiro, e o Cordeiro os vencerá, porque é o Senhor dos senhores e o Rei dos reis; vencerão os que estão com ele, chamados, e eleitos, e fiéis”.

Os dez chifres são dez reis, dez governantes de nações agrupadas para formar a Babilônia do final dos tempos, pertencentes à União Europeia. Diz que ainda não receberam reino porque serão formados no final dos tempos, os quais estamos vivendo, portanto já formados. Poder por uma hora significa que irão dominar o mundo por pouco tempo. Como já observamos anteriormente, durará três anos e meio. Entregarão o poder a Besta, aqui significa o Filho de Satanás, o poder político, a Besta que veio do mar. Combaterão contra os eleitos.

Prestem atenção às diferenças que foram explicitadas entre o Anticristo político e o religioso, para que não tenham dúvidas de quem é quem, de qual é o papel de cada um agora no final dos tempos.

“E disse-me: As águas que viste, onde se assenta a prostituta, são povos, e multidões, e nações, e línguas.

A prostituta está assentada sobre um grande conglomerado de nações. De fato a Nova Religião mundial do Anticristo, seu templo majestoso, será construído no centro destas nações, em Roma.

E os dez chifres que viste na besta são os que odiarão a prostituta, e a colocarão desolada e nua, e comerão a sua carne, e a queimarão no fogo.

Porque Deus tem posto em seus corações, que cumpram o seu intento, e tenham uma mesma ideia, e que dêem à besta o seu reino, até que se cumpram as palavras de Deus.

Aqui há uma contradição, pois na verdade já sabemos que os governantes da União Europeia (os dez chifres, dez reis) vão odiar a Igreja Católica e vão adorar a falsa religião do Falso Profeta. E a Igreja Católica não é a Meretriz, mas é dentro dela que surgirá uma nova religião contrária. Lutero fez o mesmo dentro da Igreja fundando o Protestantismo, dividindo a Igreja. A divisão se dará quando a abominação para a desolação estiver no lugar santo, na cadeira de Pedro, não apenas quando lá estiver, mas quando dessacralizar a Eucaristia. Em outras palavras, nos dias de hoje, a Igreja Católica já está com o impostor sentado nela, mas não sabe que está se prostituindo, porque grande parte de seus fiéis ainda não perceberam. A Maçonaria Eclesiástica infiltrada na Igreja de Cristo, vai fundar esta nova religião do Anticristo, unindo-se com todas as denominações evangélicas, o judaísmo, o islamismo, entre outras tantas.

Uma informação importante para todos entenderem a gravidade e o poder do Anticristo político. Não será apenas um caso de possessão, mas de dominação total de corpo e espírito. Satanás estará encarnado neste homem, um híbrido das profundezas do Inferno. Somente Deus pode vencê-lo.    

“E a mulher que viste é a grande cidade que reina sobre os reis da terra”.

A cidade de Roma foi a rainha entre as cidades em todos os tempos. Também representa o Falso Profeta que seduzirá os governantes da terra.

As Profecias estão se desenrolando diante de nossos olhos. Aí estão inúmeros sinais dos tempos finais. Mas só enxerga aqueles que tem dentro de seus corações a caridade, a humildade, e temor a Deus.

Fiquem em paz irmãos, por Cristo Nosso Senhor.

 

Antonio Carlos Calciolari

 

OBS: Informação muito importante. Não acreditem nas revelações do “Padre Oliveira”, porque nesta última “mensagem de Nossa Senhora de Fátima”, disse à ele para rezar para todos os Bispos inclusive pelo Papa Francisco. E isso não pode ser. Este é um pedido que nossa querida Mãe não faria nunca, porque sabe que Bergoglio é o Falso Profeta destinado à destruir a Igreja por dentro. Pedir para rezar para este demônio é simplesmente impossível. Portanto queridos cristãos que me acompanham, não deem ouvidos as “revelações” deste falso profeta Padre Oliveira. Este é um dos piores porque mistura verdades com mentiras, para melhor enganar, ludibriar, e pode até acertar algumas previsões proféticas, visto que os demônios são seres inteligentes e conhecem as escrituras melhor que a maioria dos homens.

Assim sendo, toda e qualquer revelação, depois da morte de Bento XVI, que exaltar, pedir para rezar ou respeitar Bergoglio, será um falso vidente.

Cumpro com este alerta, minha obrigação de cristão preocupado com o bem estar das almas. Seria uma traição de minha parte para com Deus, sabendo do perigo e não avisar meus irmãos.

Paz e perspicácia queridos irmãos.

domingo, 18 de junho de 2023

O PEDIDO DA MÃE DE JUDAS




 

O PEDIDO DA MÃE DE JUDAS

 

Maria Valtorta por um desejo de Deus viu e ouviu o seguinte relato:

 

“Senhor, não virás comigo, comigo sozinha, à casa de uma mãe infeliz? Isto é que eu desejo mais do que qualquer outra coisa”, diz Maria de Simão, estando respeitosamente à frente de Jesus, enquanto, depois da refeição do meio dia, os apóstolos se espalharam para tomar descanso, antes de retomarem o caminho à tarde. Jesus, por sua vez, está a sombra das macieiras, cheias de maçãzinhas verdes, a caminho de amadurecerem, e parece que Maria está voltando a falar do que já estava falando antes.

“Sim, mulher. Eu também tenho o desejo de estar contigo, sozinho nestas últimas horas, como naquelas primeiras, quando estive aqui. Vamos”. E tornam a entrar na casa, Jesus para apanhar seu manto, e Maria o véu e o manto.

...”Não me agrada fazer-te caminhar com este calor. Porque depois... nem poderemos mais. E eu sempre desejei isto, mas sem ter nunca tido a coragem de to pedir. Há pouco, Tu me disseste: “Maria, para mostrar-te que te amo, como se fosses minha Mãe, eu te digo: pede-me o que desejas, e eu te contentarei”, e foi aí que eu criei coragem. Senhor, sabes para onde estamos indo?”

“Não, mulher.”

“Estamos indo a casa daquela que devia se a esposa do Judas... Devia. Mas não o é, nem será nunca, porque Judas abandonou a menina, que morreu de dor, e a mãe tem rancor de mim e do meu filho. Ela nos maldiz sempre... Judas é tão... é tão, é tão fraco diante do mal, que só de bênçãos tem necessidade!... Eu gostaria que Tu falasses com ela... Tu a podes persuadir... dizer-lhe que foi até uma graça que não tenha havido casamento... dizer-lhe que eu não tenho culpa nisso... dizer-lhe que morra sem rancor. Pois a mulher vai morrendo lentamente, e com esse nó em sua alma. Eu quereria que entre nós houvesse paz... porque com isso tenho sofrido muito, com vergonha do que aconteceu, e com muita tristeza vejo desfeita uma amizade, que me acompanha desde quando eu vim para cá, já casada. Afinal, Tu sabes, Senhor...”

“Sim, não te aflijas. Justo é o teu pedido, e Eu vou cumprir o encargo, que é bom.”

...”Ana está aqui, desde a morte de sua filha. Está em suas propriedades. Antes, morava em Keriot. Mas, enquanto lá viveu, e nos encontrávamos, as suas reprovações me dilaceravam o coração.”

Entram por um caminho, pouco antes de chegarem ao povoado, e chegam a uma casa baixa, no meio dos campos.

“Eis! Meu coração treme, agora que aqui estou... Ela não vai querer me ver... me expulsará... ficará inquieta, e o seu pobre coração sofrerá ainda mais... Mestre...”

“Sim. Eu vou. Tu, fica aqui, até que Eu te chame. E, reza para ajudar-me.”

E Jesus vai a frente sozinho, e chega até à porta escancarada da casa, aonde entra com sua doce saudação.

Aparece uma mulher: “Que queres? Quem és?”

“Venho dar um alívio à tua patroa. Leva-me a ela.”

“Um médico? Não adianta! Não há mais esperança. O coração dela está morrendo.”

“Existe também a alma para se curar. Eu sou o Rabi.”

“Não serves, nem mesmo sendo tu o Rabi. Ela está inquieta contra o Eterno e não quer ouvir pregações. Deixa-a assim.”

“É porque para tal estado é que Eu vim. Deixa-me passar, e ela será menos infeliz em seus últimos dias.”

A mulher encolhe os ombros, e diz: “Entra!”

Um corredor meio escuro e fresco, e algumas portas. No fundo, a última está semi-aberta, e lá de dentro saem umas lamentações. A mulher vai até ela, e entra dizendo: “Minha patroa, aí está um Rabi que quer te falar.”

“Para que? Para dizer-me que estou amaldiçoada? Que não terei paz nem na outra vida?”, diz arquejante e inquieta a doente.

“Não, para dizer-te que a tua paz será completa, e feliz serás como a tua Joana para sempre”, diz Jesus, aparecendo sobre a soleira.

A doente, amarela, inchada, arquejante sobre sua caminha, apoiada a muitas almofadas, olha para Ele e diz: “Oh! Que palavras! É a primeira vez que um rabi não me censura... Que esperança!... A minha Joana... comigo... na felicidade... não haverá mais dor... a dor causada por um maldito...não impedido por aquela que o gerou... e que me traiu... depois de me ter lisonjeado... Infeliz da minha filha...”, e arqueja sempre mais forte.

“Estás vendo? Tu a fazes passar mal. Eu sabia disso. Vai para fora.”

“Não. Vai para fora tu. Deixa-me só com ela.”

A mulher sai sacudindo a cabeça.

Jesus se aproxima lentamente da cama dela. Enxuga com delicadeza o suor da enferma, que estava procurando fazê-lo com suas mãos incrivelmente inchadas, e a abana com um leque de palmeira. Dá-lhe de beber, tendo visto que ela procura um refrigerante entre as bebidas que estão sobre a mesinha. Ele parece um filho ao lado da mãe enferma. Depois, Ele se assenta de modo delicado, mas firmemente decidido a cumprir a sua missão.

A mulher o observa, e vai-se acalmando e, com um sorriso sofredor, diz: “És belo, e és bom. Quem és Tu, ó Rabi? Tens a delicadeza de minha filha dileta, ao me dares este conforto.”

“Eu sou Jesus de Nazaré.”

“Tu? Tu?... Em minha casa? Porque?”

“Porque Eu te amo. Tenho uma Mãe Eu também, e em cada mãe vejo a minha, e, nas lágrimas das mães, vejo as da minha dileta ao dar-me conforto.”

“Porque? A tua mãe chora? Porque? Ter-lhe-á morrido algum outro filho?”

“Estou vivo... por enquanto. Eu sou o seu Unigênito, e ainda chora desde já, porque sabe que devo morrer.”

“Oh! Oh! Infeliz! Saber antes que um filho deve morrer! Mas, como é que ela sabe disso? Tu estás são. Estás forte. És bom. Eu tive ilusões, até que ela morreu, e estava tão doente! Mas, como é que pode tua mãe sabes que Tu deves morrer?”

“Porque Eu sou o Filho do homem, predito pelos Profetas. Sou o Homem das dores visto por Isaías, o Messias cantado por Davi, o Redentor, mulher. E a morte me espera, horrenda... e minha mãe assistirá a ela... e minha mãe sabe, desde que Eu nasci, que o seu coração será aberto, como o Meu, pela dor... Não chores. Com a minha morte, abrirei as portas do Paraíso para a tua Joana...”

“Também para mim! Também para mim!”

“Sim. A seu tempo. Mas antes deves aprender a amar e a perdoar... Senão, não poderás entrar no Céu, com a Joana e comigo...”

A mulher chora com ansiedade. E geme, dizendo: “Amar... Amar, quando os homens nos ensinam a odiar... quando Deus nos desamou, deixando de ter piedade, é difícil... Como amar, quando os homens nos torturam, e feriram as amigas, e Deus nos abandonou?”

“Não!. Não abandonou. Eu estou aqui para fazer-te promessas celestes. Para teres a certeza de que tal dor terminará em alegria, contanto que tu queiras. Ana, escuta-me... Tu choras por um casamento anulado, e fazes disso a causa de todas as tuas dores, e acusas de assassino um homem por causa disso, e de cúmplice a infeliz mãe dele. Escuta, Ana. Não passarão mais do que poucos meses, e tu verás que foi uma graça do Céu que a Joana não tenha sido mulher do Judas...”

“Não digas o nome dele”, grita a mulher.

“Eu o digo. E para dizer-te que deves das graças ao Senhor, e lhe darás essas graças dentro de poucos meses.”

“Eu estarei morta em breve...”

“Não. Estarás viva, e te lembrarás de Mim, e compreenderás que existem dores maiores do que a tua.”

“Maiores? Não é possível!”

“Que tamanho achas que pode ter a dor da minha Mãe, que me verá morrer na cruz?” Jesus se levantou. Está impressionante. “E qual achas que pode ser o tamanho da dor da mãe do filho que vai trair Jesus Cristo, o Filho de Deus? Pensa, mulher, nessa Mãe. Tu, e toda Keriot, e as campinas, e o além delas se compadecem de ti em tua dor! Disso tu tens podido gloriar-te, como de uma coroa de mártir. Mas, e aquela mãe! Como Caim, sem ser Caim, mas sendo Abel, a vítima do seu filho traidor, matador de Deus, sacrílego, maldito, ela não poderá suportar olhar o homem, porque todos os olhares serão para ela como uma pedra de apedrejamento, e na voz de cada homem, em cada palavra, lhe parecerá estar ouvindo uma maldição, um impropério, e não encontrará refúgio sobre a terra nunca, até à sua morte, enquanto Deus, que é justo não tomar consigo a Mártir, fazendo-a esquecer-se de ser ela a mãe do matador de Deus, e lhe der a posse de Deus... Não é maior a dor desta mãe?”

“Oh! Uma dor sem medida!”

“Tu estás vendo... Sê boa, Ana. Reconhece que Deus foi bom em seu modo de agir.”

“Mas, minha filha morreu. Judas fez que ela morresse, para ir procurar um dote maior... e a mãe dele o aprovou.”

“Não. Isto não. Eu te digo que não, Eu que vejo os corações. Judas é meu Apóstolo, mas Eu o digo, agiu mal, e será punido por isso. Mas a mãe dele é inocente. Ela te ama, e quereria que tu a amasses. Ana, vós sois duas mães infelizes. Mas tu ainda podes gloriar-te da tua menina morta, inocente, pura, que o mundo celebra com honra. Maria do Simão não pode gloriar-se de seu filho. As suas ações são censuradas pelos homens.”

“Isso é verdade. Mas se tivesse casado com a Joana, não seria censurado.”

“Mas, dali a pouco terias visto a Joana morrer de dor, porque Judas morrerá de morte violenta.”

“Que dizes? Oh! Infeliz da Maria! Quando? Como? Onde?”

“Daqui a pouco. E de uma maneira horrível... Ana, Ana! Tu és boa!. Tu és mãe! Tu sabes o que é a dor de uma mãe! Ana, volta a ser amiga da Maria! Que a dor vos uma, como antes vos deve ter unido a alegria. Deixa-me partir contente, por saber que ela terá uma amiga só, pelo menos uma...”

“Senhor, amar Maria... Queres dizer que eu a perdoe? É muito penoso... Parece-me estar sepultando de novo a minha filha... que eu mesma a estou matando...”

“Esses pensamentos vem das Trevas! Não dês ouvidos a eles. Escuta-me a Mim, que sou a Luz do mundo. A Luz que te diz que foi menos amarga a sorte da Joana, morrendo virgem, do que morrendo como viúva do Judas. Podes crer-me, Ana. E pensa que, mais do que tu, quem é infeliz é Maria do Simão.”

A mulher pensa, repensa, luta, chora e diz: “Mas eu a amaldiçoei, a ela e ao fruto de suas vísceras! Eu pequei...”

“E Eu te absolvo do pecado. E, quanto mais a amares, mais absolvida serás no Céu.”

“Mas, se eu for amiga dela... terei que encontrar-me com Judas. E eu não posso, Senhor, fazer isso!”

“Tu não te encontrarás mais com ele. Eu não voltarei mais a Keriot, e Judas também não. Já nos despedimos das pessoas da cidade.”

“Oh! Tu o disseste.”

“Que não voltarei aqui mais. Judas disse que não poderá mais vir aqui até a assunção. Mas ele pensa que me vai ver subir a um trono. Ao contrário, porém, o que me espera é a morte na cruz. Mas tu não dirás isto. Nunca! Que a mãe não saiba disso, enquanto não estiver tudo consumado. Tu o disseste: “Infeliz! Saber com antecedência que o filho deve morrer. Mas, se os sofrimentos de minha Mãe, também por causa disso, já vão aumentar os merecimentos do meu Sacrifício, para Maria do Simão, por piedade para com ela, é bom o silêncio. Tu não falarás.”

“Não, Senhor. Eu o juro em nome de minha Joana.”

“Eu quero uma outra promessa! Santa! Tu és boa. Já me estás amando.”

“Sim. Muito. Estou em paz, desde que chegaste aqui.”

“Quando a Maria do Simão não tiver mais filho, e o mundo começar a cobri-la de escárnio, tu, só tu lhe abrirás a tua casa e o teu coração. Tu me prometes? Em nome de Deus e de Joana, Ela teria feito assim, porque Maria era sempre para ela a mãe do sempre amado”, insiste Jesus.

“Sim”, e se põe a chorar.

“Deus te abençoe, ó mulher, e te dê paz e saúde... “Vem, vamos ao encontro de Maria, para dar-lhe o beijo da paz...”

“Mas, Senhor. Eu não posso caminhar. Estou com as pernas inchadas e entorpecidas. Estás vendo? Estou aqui vestida assim, mas não sou mais do que um tronco.”

“Tu estavas assim. Vem”, e lhe estende a mão, convidando-a.

A mulher, com seus olhos fixos no dele, move as pernas do lugar e as põe para fora da cama, pousa os pés descalços no chão, levanta-se, caminha... Parece estar fascinada. Ainda nem se deu conta de que houve uma cura... E vai saindo, sempre levada pela mão de Jesus, ao longo do corredor meio escuro. E vai indo para a saída. Já está quase chegando lá, quando encontra aquela empregada de antes, a qual dá um grito de um alegre espanto. Acorrem outros empregados, com medo de que aquilo seja um sinal da morte, pois estão vendo a patroa, pouco antes moribunda e com rancor contra Maria do Simão, indo agora andando, com os braços estendidos, tendo-se separado de Jesus, indo para a envilecida Maria, e chamando-a sobre o coração, e as duas chorando...

E ao voltar para sua casa, depois da saudação de paz, a Maria do Simão agradece ao seu Senhor, e pergunta: “Quando virás para fazeres outro bem assim?”

“Nunca mais ó mulher. Eu já o disse aos habitantes da cidade. Mas o meu coração estará sempre contigo. Lembra-te, lembra-te sempre de que Eu sei que és boa e que Deus te ama por isso. Lembra-te disso sempre. Até mesmo quando as horas forem terríveis. Não deixes que te domine o pensamento de que Deus te julgue culpada. Aos olhos dele, tua alma está e estará sempre ornada pelas pérolas do teu sofrimento, Maria do Simão, mãe de Judas. Eu quero te abençoar, Eu quero te abraçar e beijar, para que o teu beijo materno, sincero, fiel, me sirva de compensação por todos os outros... e para que o meu beijo te compense por todas as dores. Vem, mão de Judas. E obrigado, obrigado por tudo o que me deste de amor e de honra”, e a abraça e beija na fronte como faz com Maria de Alfeu.

“Nós nos veremos ainda! Eu irei à Pascoa!”

“Não. Não vás. Isto Eu te suplico. Queres fazer-me feliz? Não vás. Mulheres na próxima Páscoa, não.”

“Mas, por que?”

“Porque...irá haver um tremendo alvoroço em Jerusalém, na próxima Páscoa. Não é lugar para mulheres! Ao contrário... Maria, Eu darei ordens ao teu parente que vá ficar contigo. Ficai juntos. Precisarás disso, porque ... o Judas, de agora em diante, não poderá mais ajudar-te, nem vir...”

“Farei como Tu dizes... Então nunca mais verei o teu rosto, no qual está refletida a paz do Céu? Quanta paz derramaste dos teus olhos em meu coração cheio de dor!...” Maria chora.

“Não chores. A vida é breve. Depois me verás para sempre no meu Reino.”

“Então, Tu achas que a tua humilde serva entre nele?”

“á estou vendo o teu lugar, na formatura das mártires e das corredentoras. Não tenhas medo, Maria. O Senhor será a tua eterna recompensa. Vamos, a tarde está chegando, e já é hora de nos pormos a caminho.”

Voltam pela estrada por onde vieram, por entre os campos e os pomares, até chegarem à casa, onde os apóstolos estão esperando.

Jesus abrevia as despedidas, abençoa, põe-se à frente dos seus... E lá se vai... Maria chora de joelhos...

 

(O Evangelho como me foi Revelado – Maria Valtorta, Vol. 6, pg. 232 a 239)