“NO TERCEIRO DIA, UMA LUZ VINDA DOS CONFINS DO UNIVERSO, COMO UM METEORO, VAI DIRETO ATÉ O SEPULCRO, QUANDO UM ESTRONDO SACODE A TERRA, AFASTANDO A ENORME PEDRA QUE O SELAVA, E OS GUARDAS ROMANOS FICAM ATORDOADOS. A LUZ ENTÃO ENTRA NO CORPO INERTE DE JESUS, QUE EM SEGUIDA LEVANTA, TRANSPASSANDO OS PANOS DA MORTALHA COM SEU CORPO IMATERIAL FULGURANTE. RESSUSCITANDO DOS MORTOS COM UMA MATÉRIA INCORPÓREA DE INTENSA LUZ, CONHECIDA APENAS POR DEUS, DE UMA BELEZA INDESCRITÍVEL.”

segunda-feira, 12 de junho de 2023

LIVRE ARBÍTRIO


 



LIVRE ARBÍTRIO

  

Tanto os anjos como os homens, foram criados por Deus com uma inteligência tal, capaz de discernir entre o que é certo ou errado. Não somos irracionais como os animais, mas dotados de capacidade intelectual de livre escolha. E é justamente por termos a liberdade de escolha, que haverá, como predito, o julgamento no final dos tempos de toda a criação diante de Deus. Se não tivéssemos o livre arbítrio para obter mérito, não haveria julgamento algum. Deus não teria criado os dez mandamentos para nos regular, nem mesmo os anjos da guarda para nos aconselhar. Empenhemos no fato de que, mesmo se Deus não tivesse nos dado os dez mandamentos, o homem no uso de sua razão saberia dizer o que é certo ou errado, o que é bom e o que não é. Todo mal é uma desordem na ordem que partiu da livre e espontânea vontade de quem a praticou. A desobediência de Eva e Adão é um desordem na ordem dada por Deus. Assim toda desordem é uma desobediência, um pecado que entristece Deus. E quem sempre erra é o homem, nunca é Deus.

Deus jamais aceitaria sem amado por um robô, por um predestinado, um ser sem iniciativas próprias, seria um amor injustificável, fraudulento, mas sim espontaneamente, pois somente desta forma é possível obter mérito para conquistar o Paraíso. É preciso ter mérito para receber um prêmio tão grande como o Reino dos Céus.

A própria existência do mal no mundo, é um indicador de que a vontade individual ou coletiva da humanidade foi exercida. Podemos dizer o mesmo quanto ao bem feito pelos homens. O homem usa de seu livre arbítrio para fazer conscientemente o bem ou o mal. Deus é incapaz de cometer uma desordem porque é perfeitíssimo, e não poderia condenar pessoas, que ainda não nasceram ou que estão no ventre de uma mãe, ainda pequenos demais para saber o que é certo ou errado, incapazes de pecar. Dizer que temos todos um destino traçado por Deus, uns para a salvação e outros para a condenação é uma ofensa ao Criador, ao Amor, a Caridade a Justiça.

Sabiam que a mulher é a única do reino animal a sentir dores no parto? Sim, as demais fêmeas tem prazer, gozo na concepção... Eles demonstram ansiedade, preocupação, e até angústia, mas não dão um gemido. Estes animais irracionais tem consigo o instinto da gratidão pela vida, e se sentem realizados, felizes com a procriação. De fato Deus puniu a mulher depois da desobediência a ter dores de parto, como uma lembrança do que perderam, daqueles tempos onde não havia dores nem angustias no Paraíso. Onde gozavam de uma vida plena na companhia do Criador.

Alguns podem dizer: “Mas Deus não é bom porque colocou uma tentação no Paraíso, a Árvore do conhecimento do Bem e do Mal, mesmo sabendo que o homem é um pecador.” Primeiro: Adão e Eva tinham um espírito perfeito, cheio de graças, eram imunes a dor, a fome, a sede, a concupiscência, e poderiam resistir à tentação naturalmente, segundo: no Paraíso a tentação maior era comer do fruto da Árvore da vida eterna, e não a que eles escolheram, mostrando nitidamente uma iniciativa individual, um desejo direcionado de suas mentes livres, e terceiro: para permanecer no Paraíso é necessário ter mérito, não desobedecendo a Deus, por isso o Criador colocou as duas árvores para provar a fidelidade dos progenitores. Tinham tudo, mas desejaram livremente justamente aquilo que Deus havia pedido para não comer.

E o que dizer dos genocidas, dos assassinos, dos estupradores, dos que venderam a própria alma à Satanás, e outras maldades bestiais cometidas? Como alguém em sã consciência pode admitir que Deus, que é Amor perfeitíssimo, tenha predestinado estas pessoas à serem tão más, antes mesmo de nascerem? É uma contradição absurda.

É óbvio que o Criador nos criou colocando uma alma branca e pura encerrada em nossos corações, com a finalidade amorosa de nos dar uma vida santa e feliz. Se o homem depois decidiu praticar o mal, é de responsabilidade dele somente e não de Deus.

A teoria da predestinação é semelhante a teoria da reencarnação em seus propósitos covardes, de amenizar ou ausentar a própria responsabilidade dos pecados cometidos durante a vida terrena. As mais sedutoras teorias são aquelas que misturam verdades com mentiras.

Sejam perspicazes queridos irmãos em Cristo. Peçam sempre elucidação ao Espírito Santo, e não errarão nunca. Rezem, rezem...

A paz esteja com todos. Amém!

 

Antonio Carlos Calciolari    


terça-feira, 6 de junho de 2023

O TESTEMUNHO DE JOÃO SOBRE O TRAIDOR






O TESTEMUNHO DE JOÃO SOBRE O TRAIDOR

 

Reflexão: Muitos, inclusive cristãos, acreditam que Judas não era tão mau assim. Justificam a traição como um deslize de momento, uma fraqueza normal que todo ser humano possui. Mas a realidade dos fatos é bem diferente, como veremos a seguir.

 

Maria Valtorta por um desejo de Deus viu e ouviu o seguinte relato:

 

Jesus levanta a cabeça ao olhar para elas, apoiando-a sobre o muro alto, e João faz o mesmo, detendo-se a olhar lá para cima onde se pode até ignorar a existência do mundo... Depois, Jesus diz: “E agora que aqui estamos, purificados e entre as estrelas, vamos rezar.” Ele pôe-se de pé e João o imita; é uma oração longa, silenciosa, profunda, toda da alma, com os braços abertos em cruz, com o rosto levantado e virado para o Oriente, onde já se vem anunciando o começo da claridade da lua. R depois o Pai-nosso, é dito pelos dois, lentamente, não uma só, mas três vezes, e sempre com um aumento de insistência nos pedidos, o que se pode notar claramente na voz deles. É uma súplica, que separa a alma da carne, arremessando-a por sobre os caminhos do infinito, de tão ardente que ela é.

Depois vem o silêncio. Assentam-se onde estavam antes, enquanto a lua vai embranquecendo cada vez mais a terra adormecida.

Jesus passa um braço por sobre os ombros de João e o puxa para Si, dizendo: “Dize-me agora o que achas que deves dizer-me. Quais são as coisas que o meu João percebeu, com a ajuda da Luz espiritual, na alma tenebrosa do companheiro?”

“Mestre... eu estou arrependido de ter-te dito aquilo. Cometerei dois pecados?”

“Por que?”

“Porque te farei ficar triste, revelando-te até o que não sabes, e... porque... Mestre, é pecado dizer o mal que vemos em um outro? Sim, não é verdade? E, então, como é que eu vou poder dizer isso ofendendo a caridade!...” João está angustiado.

Jesus acende uma luz na alma dele: “Escuta, João, para ti qual é mais, o Mestre ou o discípulo?”

“O Mestre, Senhor. Tu és mais.”

“E que sou para ti?”

“O princípio e o fim. Tu és tudo.”

“E crês tu que sendo Eu tudo, saiba também o que vem a ser tudo isso?”

“Sim, Senhor. É por isso que há em mim um grande contraste. Porque eu penso que Tu sabes e sofres. E me lembro de que Tu me disseste um dia que as vezes Tu és homem, somente homem, e por isso o Pai te faz conhecer o que é ser um homem que se há de guiar conforme a razão. E penso também que Deus, por piedade para contigo, poderia ocultar-te estas feias verdades...”

“Apega-te a este pensamento, João, e fala. Com confiança. Confiar o que sabes a quem para ti é “tudo”, não é pecado. Porque o “tudo” não se escandaliza, não murmura, não faltará com a caridade nem por pensamento, para com o infeliz. Seria pecado se tu dissesses o que sabes a quem não pode ser todo amor, aos companheiros, por exemplo, que começariam a fazer murmuração e até atacariam sem misericórdia o culpado, fazendo mal a ele e a si mesmos. Porque é preciso ter misericórdia, uma misericórdia sempre tanto maior quanto mais tivermos à nossa frente uma pobre alma doente de todos os males. Um médico, um piedoso enfermeiro ou até uma mãe, se o mal de um doente é pequeno pouco se impressionam e pouco fazem para curá-lo. Mas, se o filho ou o homem estiver muito doente, em perigo de vida, já com gangrena ou paralisia, então como lutam, vencendo repugnâncias e canseiras, para curá-lo. Não é assim?”

“Assim é Mestre,” diz João, que já tomou sua posição habitual, com o braço passado pelo pescoço do Mestre e a cabeça apoiada sobre o ombro dele.

“Pois bem. Nem todos sabem compadecer-se das almas doentes. Por isso, devemos ser prudentes, ao tornarmos conhecidos os males delas, para que o mundo não as evite e não lhes faça mal com o seu desprezo. Um doente que se vê escarnecido, se entristece e piora. Mas se, pelo contrário, ele é bem cuidado e lhe incutem uma alegre esperança pode ficar bom, porque a alegria confiante de quem o assiste penetra nele e ajuda o remédio a fazer efeito. Mas tu sabes que Eu sou Misericórdia e não vou humilhar Judas. Fala, pois, sem escrúpulos. Tu não és um espião. És um filho que conta ao pai, com amoroso cuidado o mal que descobriu no irmão a fim de que o pai o cure. Vamos...”

João dá um forte suspiro, depois inclina ainda mais a cabeça, deixando-a ir deslizando por sobre o peito de Jesus, e diz: “Como é penoso falar de coisas podres!... Senhor!... Judas é um impuro... e me tenta para a impureza. Que ele se escarneça de mim não me importa, mas o que me dói é que ele venha a Ti com sujeira dos seus amores. Desde que ele voltou, já me tentou muitas vezes. Quando acontece que ficamos sós... e ele procura por todos os modos que isso aconteça – ele não fala de outras coisas a não ser de mulheres... e com isso eu sinto desgosto, como o que teria, se fosse mergulhado em matérias fétidas e ainda tentassem coloca-las em minha boca...”

“Mas, com isso ficas profundamente perturbado?”

“Perturbado, como? Minha alma freme. Minha razão grita contra tais perturbações. Eu não quero ser corrompido.”

“E a tua carne, que faz?”

“Ela se arrepia toda.”

“Somente isso?”

“Somente, Mestre, e então fico chorando, porque me parece que Judas não poderia fazer maior ofensa a quem se consagrou a Deus. Dize-me, isso rompe a integridade de minha oferta?”

“Não. Não mais do que um punhado de lama jogado sobre uma pedra de diamante. A lama não risca a pedra nem penetra nela. Basta um pouco de água pura jogado sobre a pedra para que ela fique limpa. E fica mais bonita do que antes.”

“Então, limpa-me.”

“A tua caridade e o teu anjo te limpam. Não fica nada de suo sobre ti. Tu és um altar polido sobre o qual desse Deus. E, que mais faz Judas?” A cabeça de João desliza mais para baixo.

“Que é?”

“Ele... Não é verdade que seja dinheiro dele aquele que ele te dá para os pobres. É dinheiro dos pobres que ele rouba para si, para ser louvado por uma generosidade que ele não tem. Tu o fizeste ficar furioso quando, ao voltarmos do Tabor, lhe tiraste todo o dinheiro. Então ele me disse: “Entre nós há espiões.” E eu lhe disse: “Espiões de que? Será que estás roubando?” “Não!” “Respondeu-me ele, “Mas faço uso da previdência e faço duas bolsas. Alguém contou isso ao Mestre e Ele me obrigou a entregar tudo, e Ele ordenou com uma tal energia, que eu me vi obrigado a entregar tudo o que tinha.”

Mas não é verdade Senhor, que ele o faça por previdência. Ele o faz para ter dinheiro. Ele assim faz para ter a certeza de estar dizendo a verdade.”

“Quase certeza! E esta dúvida sim, é que já é uma culpa leve. Não podes acusa-lo de ser ladrão se disso não estiveres inteiramente certo. As ações dos homens têm, ás vezes, uma feia aparência e são boas.”

“É verdade Mestre. Não o acusarei, nem mesmo por pensamento. Mas, que ele tenha duas bolsas e aquela que ele diz ser dele e que ele te dá seja a tua mesmo, fazendo assim para ser elogiado, isso é verdade. Isso eu não faria. Acho que não é bom fazer assim.”

“Tens razão. Que mais tens a dizer?”

João levanta o rosto espantado, abre a boca para falar, mas depois torna a fechá-la, e cai de joelhos, escondendo o rosto por entre a veste de Jesus, que lhe põe a mão sobre os cabelos.

“Então, levanta-te! Poderias ter visto mal. Eu vou ajudar-te a ver bem. Deves dizer-me também que tu pensas sobre prováveis causas dos pecados de Judas.”

“Senhor, Judas se sente sem a força que quereria ter para fazer milagres. Tu sabes como ele sempre ambicionou possuí-la... Tu te lembras de Endor? Mas, ao contrário, é ele quem faz em menor número. Desde que ele voltou, então, já não consegue mais nada...e, de noite ele se queixa disso até quando está sonhando, como se isso fosse um incubo, e... Mestre, meu Mestre!”

“Vamos fala até o fim.”

“Ele roga pragas... e pratica a magia. Isto não é mentira, nem é duvidoso. Eu vi. Ele me escolhe porque dormia profundamente. Agora, eu o confesso, eu o vigio e o meu sono é menos profundo, porque, logo que ele se move, eu o percebo... Talvez eu tenha feito mal. Eu fingi dormir para ver o que ele estava fazendo. E por duas vezes eu o vi e ouvi fazer coisas feias. Eu não entendo a magia. Mas o que ele fazia, era!”

“Só isso?”

“Não e sim. Em Tiberíades eu o acompanhei. Ele foi a uma casa. Perguntei-lhe depois quem morava lá. Era um que praticava necromancia com outros. E, depois que Judas saiu, já quase de manhã, pelas palavras que ele disse eu pude compreender que eles se conhecem e que são muitos... e que não são todos estrangeiros. Ele está pedindo ao demônio a força, que Tu não lhe dá. É por isso que eu sacrifico a minha ao Pai para que a passe para ele e ele não seja mais pecador.”

“Deverias dar-lhe a tua alma. Mas isso, nem o Pai nem Eu o permitiríamos...”

“Há um longo silêncio. Depois Jesus, com uma voz cansada, diz: “Vamos, João. Desçamos. Vamos descansar, enquanto esperamos a aurora.”

“Estás mais triste do que antes, Senhor! Eu fiz mal em falar!”

“Não. Eu já o sabia. Mas pelo menos tu estás mais aliviado... e isso é bom.”

“Senhor, devo evita-lo.”

“Não. Não tenhas medo. Satanás não faz mal aos Joãos. Ele os aterroriza, mas não pode tirar-lhes a graça que Deus continuamente lhes concede. Vem. Pela manhã Eu falarei e depois iremos para Péla. É preciso andar depressa, porque o rio está cheio por causa das neves que se vão derretendo e pelas chuvas dos dias anteriores. Logo virá a cheia que, muito mais do que a lua arqueada, é sinal de chuvas abundantes.”

Eles descem e desaparecem no quarto que fica abaixo do terraço.

 

(O Evangelho como me foi revelado- Maria Valtorta-Vol. 5,pgs. 412 à 416)

sexta-feira, 19 de maio de 2023

UMA PEQUENA AMOSTRA DE COMO SERÁ O JULGAMENTO DAQUELE QUE TUDO SABE E TUDO VÊ

 




UMA PEQUENA AMOSTRA DE COMO SERÁ O JULGAMENTO DAQUELE QUE TUDO SABE E TUDO VÊ

 

Maria Valtorta por um desejo de Deus viu e ouviu o seguinte relato:

 

...Jesus entra na suntuosa casa de campo do Ismael. Os servos em grande número, correm ao encontro do hóspede, certamente esperado. Outros vão avisar o patrão, o qual sai com grandes inclinações ao encontro de Jesus.

“Sê bem-vindo Mestre, à minha casa.”

“Paz a ti, Ismael bem Fabi. Desejaste-me. Eu vim. Por que me querias aqui?”

“Para ser honrado por ter-te em minha casa e apresentar-te aos meus amigos. Quero que sejam também teus. Como quero que Tu sejas meu amigo.”

“Eu sou amigo de todos, Ismael.”

“Eu sei. Mas sabes? É bom ter amizades entre os grandes. E a minha e a de meus amigos são assim. Tu perdoa se te digo, descuidas muito daqueles que te podem dar uma mão... Eu sou desses. Por que? Porque te admiro, e quero que Tu sejas meu amigo.”

“Amigo! Mas sabes tu, Ismael, qual o significado que eu dou a essa palavra? Para muitos, amigo quer dizer conhecido, para outros, cúmplice, para outros, servo. Para mim, quer dizer: fiel à Palavra do Pai. Quem não for assim, não pode ser meu amigo, nem eu dele.”

“Mas é justamente porque eu quero ser fiel, que eu quero a tua amizade, Mestre. Não acreditas? Olha, eis Eleazar que chega. Pergunta a ele como eu te defendi aos Anciãos. Eleazar, eu te saúdo. Vem, que o rabi quer te perguntar uma coisa.”

Grandes saudações e recíprocos olhares indagadores.

“Dize-me tu, Eleazar, o que foi que eu falei do Mestre, na última vez que estivemos reunidos.”

E depois se vai, deixando o amigo junto de Jesus.

“Oh! Um verdadeiro elogio! Uma defesa apaixonada! Um grande desejo de ouvir-te me veio, então, pelo tanto Ismael falou de ti, Mestre, como do maior Profeta que já veio ao povo de Israel! Recordo-me que disse que ninguém tinha palavras mais profundas do que as tuas, fascínio maior e que, se como sabes falar souberes também manejar a espada, não haverá rei maior do que tu em Israel.”

“O meu Reino!... Não é humano esse Reino, Eleazar.”

“Mas o Rei de Israel?”

“Abram-se as vossas mentes para compreender o sentido das palavras arcanas. Virá o Reino do Rei dos reis. Mas não segundo as medidas humanas. Não para o que perece, mas para o que é eterno. A ele se chega, não por um caminho florido de triunfos nem sobre tapetes encharcados pelo sangue inimigo. Mas por um áspero caminho de sacrifício e pela humilde escada do perdão e do amor. As vitórias contra nós mesmos é que nos darão este Reino. E queira Deus que a maior parte de Israel possa entender-me. Mas não é assim. Vós pensais no que não é. Na minha mão haverá um cedro e o povo de Israel é que nela o terá colocado. Real e eterno. Nenhum rei poderá tirá-lo da minha Casa. Mas muitos em Israel não poderão, sem fremirem de horror, porque Ele terá um nome terrível para eles.”

“Tu não nos achas capazes de seguir-te?”

“Se o quisésseis, poderíeis. Mas não quereis. E por que não quereis? Vós á sois anciãos. A idade deveria dar-vos compreensão e Justiça. Justiça também para convosco mesmos. Os jovens... esses poderão errar e arrepender-se depois. Mas vós! A morte está sempre perto dos anciãos, Eleazar, tu estás menos enredado nas teorias de muitos dos teus semelhantes. Abre o teu coração à Luz.”

Ismael volta com cinco outros pomposos fariseus.

“Vinde, pois, na casa”, diz o dono dela. E, tendo deixado o átrio, rico de cadeiras e tapetes, entram em uma sala aonde foram levadas ânforas e bacias para as abluções. Dali passam depois para a sala de jantar, muito ricamente preparada.

“Jesus fica a meu lado. Entre mim e Eleazar”, ordena o dono da casa. E Jesus, que se havia detido no fundo da sala junto aos discípulos um pouco atemorizados e abandonados, deve ir sentar-se no ponto de honra.

O banquete começa com numerosos pratos de carne e de peixe assados. Vinhos e, ao que parece, licores, ou pelo menos água com mel, passam e repassam.

Todos procuram fazer Jesus falar. Um velho, todo trêmulo, pergunta, com voz rouca de decrépito: “Mestre, é verdade o que se diz por aí, que tu pretendes anular a Lei?”

“Eu não mudarei um jota da Lei. Antes eu vim justamente para torna-la novo íntegra, como quando foi dada a Moisés.”

“Quer dizer que foi mudada?”

“Nunca. Apenas ela teve a triste sorte de todas as coisas excelentes, quando são postas na mão do homem.”

“Que quereria dizer? Explica-te.”

“Eu quero dizer que o homem, por uma antiga soberba ou pelo antigo estímulo da tríplice luxúria, quis retocar a reta palavra e fez dela uma coisa que oprime os fiéis, enquanto que, para os retocadores, ela não é mais do que um amontoado de frases... que vão sendo impingidas aos outros.”

“Mas, Mestre! Os nossos rabinos...”

“Isto é uma acusação! Não nos decepciones em nosso desejo de te ajudar!”

“Ah! Ah! Têm razão em dizer-te rebelde!”

“Silêncio! Jesus é meu hóspede. Que fale livremente.”

“Os nossos rabinos começaram seus grandes trabalhos com a santa intenção de tornar mais fácil a aplicação da Lei. O próprio Deus começou esta escola, quando às palavras dos dez mandamentos, Ele acrescentou muitas minuciosas elucidações. Isto para que o homem não tivesse a desculpa de dizer que não tinha conseguido entender. Portanto, foi um trabalho santo o dos Mestres, que partem em pedacinhos, para os pequenos, o pão para os seus espíritos, dado por Deus. Mas é santo se tem reta intenção. E isso nem sempre aconteceu. E hoje em dia o é menos que nunca. Mas, por que quereis que eu fale, vós, que vos sentis ofendidos, quando eu enumero as culpas dos mais poderosos?”

“Culpas? Que culpas temos nós?”

“Eu gostaria que tivésseis só méritos!”

“Mas não o temos. Tu assim pensas, e os teus olhos o dizem. Jesus, não é criticando que se graneia a amizade dos poderosos. Tu nunca reinarás. Nem sabes a arte.”

“Eu não vos peço para reinar como vos entendeis, nem mendigo amizades. Quero amor. Mas honesto e santo. Um amor que vá de mim para aqueles que eu amo, e que se manifeste, usando para com os pobres aquilo que eu prego que seja usado: a misericórdia.”

“Eu, desde que te ouvi, não emprestei mais com usura”, diz um deles.

“E Deus te recompensará por isso.”

“ O Senhor é minha testemunha, se eu espanquei ou não, os meus servos, que mereciam umas varadas, desde que me foi dita uma das tuas parábolas”, diz um outro.

“E eu? Mais de dez alqueires de cevada eu deixei nos campos para os pobres!”, diz ainda um outro.

Os fariseus estão se louvando em alto estilo.

Ismael ainda não falou nada. Jesus o interpela: “E tu Ismael?”

“Oh! Eu! Eu sempre usei de misericórdia. E não tenho nada mais a fazer, do que continuar como sempre fiz.”

“Boa coisa para ti! Porque, se assim é realmente, tu és o homem que não conhece o que são os remorsos.”

“Oh! É certo que não!”

Jesus o traspassa com seus olhos de safira.

Eleazar lhe toca, com a mão no braço: “Mestre, escuta. Eu tenho um caso especial para submeter ao teu parecer. Eu adquiri, faz pouco tempo, uma propriedade de um infeliz, que se viu arruinado por uma mulher. Ele ma vendeu, mas sem dizer-me que nela morava uma velha serva, a sua nutriz, já cega e meio hebetada. O vendedor não a quer. Eu... não a quereria. Mas, jogá-la no meio da estrada... Que farias tu, Mestre?”

“E tu, o que farias, se tivesses de dar um conselho a outrem?”

“Eu diria: Conserva-a. Não será por um pão que irás ficar arruinado.”

“E por que falarias assim?”

“Ora... por que eu penso que faria assim? Porque eu gostaria que assim fosse feito...”

“Tu estás bem perto da justiça, Eleazar. Faze como tu aconselharias, e o Deus de Jacó estará sempre contigo.”

“Obrigado Mestre.”

Os outros estão resmungando entre si.

“Por que estais murmurando?”, pergunta-lhes Jesus. “Será que não falei certo? Este homem também não falou certo? Ismael defende os teus hóspedes, tu, que sempre usaste de misericórdia.”

“Mestre, tu falas bem, mas... Se fizesse sempre assim... Seriamos vítimas dos outros.”

“Eu não digo isto. Mas há casos...”

“A Lei manda ter misericórdia...”

“Sim, para com o irmão pobre, para com o forasteiro, o peregrino, a viúva e o órfão. Mas esta velha, que veio cair nos braços de Eleazar, não é irmã dele, nem é peregrina, nem forasteira, nem órfã, nem viúva, Ela não é nada dele. Nem mais nem menos do que uma mobília velha, que não é dele, mas ficou esquecida pelo seu antigo dono, na hora da entrega do que ele vendeu. Portanto, Eleazar poderia até expulsá-la, sem mais escrúpulos. Enfim, a culpa pela morte da velha não seria dele, mas do seu verdadeiro patrão... o qual não a pode mais manter, pois ele também é pobre, e por isso, também ele está livre de obrigações. De modo que, se a velha morrer de fome, a culpa é da velha, não é assim?”

“Assim é, Mestre. Esta é a sorte dos que... não servem mais para nada: os doentes, os velhos, os incapazes. Esses estão condenados à miséria à mendicância. E a morte é a melhor coisa para eles. Assim foi desde que o mundo existe, e assim será.”

“Jesus tem piedade de mim!” É uma voz lamentosa, que entra pelas janelas abertas, pois a sala está fechada e com os lampadários acesos. Talvez fechada por causa do frio.

“Quem está chamando?”

“Só pode ser algum importuno. Eu vou fazer que o expulsem. Ou talvez seja algum mendigo. Farei que lhe dêem um pão.”

“Jesus, eu estou doente. Salva-me!”

“Eu já o disse. É um importuno. Vou castigar os servos, por o terem deixado passar.” E Ismael se levanta.

Mas Jesus, mais novo que ele pelo menos uns vinte anos, e mais alto, a partir da base do pescoço para cima, faz que ele se assente pondo-lhe a mão no ombro e dando-lhe esta ordem: “Fica quieto ai, Ismael. Eu quero ver quem é esse que me está procurando. Fazei que ele entre.”

Entra um homem de cabelos ainda pretos. Pode ter uns quarenta anos. Mas está inchado como uma barrica e amarelo como um limão maduro. Tem os lábios arroxeados e semi-abertos, em uma boca ofegante. Vem acompanhado da mulher da primeira parte desta visão.

O homem anda para frente com dificuldade, tanto por causa da doença, como pelo medo que tem. Ele se vê olhado com más intenções. Mas Jesus deixou seu posto, e foi para perto do infeliz, pegando-o pela mão, e levando-o para o centro da sala, para um espaço vazio, por entre as mesas. E precisamente bem para debaixo do lampadário.

“Mestre... eu tenho procurado muito... e há muito tempo... Nada mais quero, a não ser a saúde... também para meus filhos e minha mulher... Tu podes tudo... Olha a quê fiquei eu reduzido!”

“E crês que eu te possa curar?”

“Se eu creio!... Cada passo que eu dou é para mim uma dor... cada sacudidela um sofrimento... e, no entanto eu andei quilômetros para procurar-te... e depois com o carro, ainda vindo atrás de Ti... mas nunca te alcançava... Se eu creio!... Eu estou espantado é por não estar ainda curado, quando a minha mão está dentro da tua, pois tudo de Ti é santo, ó Santo de Deus.”

O pobrezinho sopra como um fole por causa do esforço que fez para dizer todas aquelas palavras. A mulher olha para o marido e para Jesus, e chora.

Jesus olha para eles e sorri. Depois se vira e pergunta: “Tu, velho escriba, (dirige-se ao velho trêmulo, que falou por primeiro), responde-me: é permitido curar aos sábados?”

“Aos sábados não é permitido fazer obra alguma.”

“Nem mesmo salvar alguém do desespero? Isso não é um trabalho braçal.”

“O sábado é consagrado ao Senhor.”

“Que obra há mais digna de um dia sagrado do que a de fazer que um filho de Deus possa dizer ao Pai: Eu te amo e te louvo, porque me curaste.”

“Isso ele deve fazer mesmo que seja um infeliz.”

“Cananias, estás sabendo que neste momento o teu bosque mais bonito está completamente incendiado, e que em toda a encosta do Hermon se está refletindo a cor púrpura das chamas?”

O velhinho dá um salto, como se uma cobra o houvesse picado. “Mestre, estas dizendo a verdade ou estás brincando?”

“Eu digo a verdade. Eu estou vendo, e sei.”

“Oh! Infeliz de mim! O meu bosque mais belo” São milhares de siclos que viraram cinza! Ó mandição! Que sejam malditos os cães que nele puseram fogo. Que pegue fogo nas vísceras deles, como pegou nas minhas árvores!” O velhinho está desesperado.

“É apenas um bosque, Cananias, e tu lamentas tanto. Porque não dás louvor ao Senhor, no meio desta desventura? Este homem aqui não está perdendo a madeira das árvores, que tornam a nascer, mas sem a vida e o pão dos filhos, e deveria ele dar o louvor, que tu não dás. Portanto escriba, não será lícito curar aqui num sábado?”

“Maldito sejas Tu, ele e o sábado. Eu tenho coisa bem diferente em que pensar...” e, tendo dado um empurrão em Jesus, que lhe havia posto uma mão sobre o braça, sai dali furioso, e ouve-se como ele brada, com sua voz rouca, que lhe tragam o carro.

“E agora?” pergunta Jesus, correndo o olhar sobre os outros. “E agora, dizei-me: É lícito, ou não?”

Ninguém lhe responde. Eleazar inclina a cabeça, depois de ter entreaberto os lábios, que ele torna a cerrar, atingido pelo ar gelado, que desceu sobre todos na sala.

“Pois bem, Eu vou falar”, diz Jesus. Ele está impressionante e trovejante, em seu aspecto e sua voz, como acontece sempre quando está para operar algum milagre. “Eu vou falar. E falo. E digo: homem, que te seja feito conforme a tua fé. Tu estás curado. Dá louvor ao Eterno. Vai em paz.”

O homem fica como se fosse uma estátua. Talvez até pensasse que iria ficar de repente esbelto como era antes. E lhe parece que não está curado. Mas, que ele está sentindo? Ele dá um grito de alegria e se joga aos pés de Jesus e os beija.

“Vai! Vai! Sê sempre bom. Adeus!”

O homem sai, acompanhado pela mulher, que até o fim se vira para saudar a Jesus.

“Mas, Mestre... Na minha casa... Em dia de sábado...”

“Tu não aprovas? Eu sei. E por isso Eu vim. Tu, meu amigo? Não. Meu inimigo. Não és sincero comigo, nem com Deus.”

“E ainda me ofendes agora?”

Não. Eu digo a verdade. Tu disseste que Eleazar não está obrigado a socorrer aquela velha, porque ela não é de sua propriedade. Mas tu tinha dois órfãos em tua propriedade. Eram filhos de dois servos teus, fiéis, que morreram no trabalho, um com a foice na mão, e a outra, morta pelo demasiado cansaço por ter-te devido servir como tu exigiste dela, que trabalhasse por si mesma e pelo marido. E tu ainda dizias: “ Eu combinei com duas pessoas na trabalho e, para conservar-te, quero que faças o teu trabalho e o do morto.” E ela fez aquele trabalho e nele morreu, depois de ter concebido. Pois aquela mulher era mãe. E não houve para com ela nem a compaixão que se tem para com um animal que dá cria. Onde estão agora aquelas duas crianças?”

“Não sei. Um dia elas desapareceram.”

“Não fiques mentindo agora. Ter sido cruel já basta. Não é preciso fazer uso da mentira, para tornar ainda mais odiosos aos olhos de Deus os teus sábados, mesmo que sejam passados sem obras servis. Onde estão aquelas crianças?”

Não sei. Não o sei mais, podes crer.”

“Eu sei. Eu as encontrei uma manhã de novembro, uma manhã chuvosa, escura. Eu as encontrei esfaimadas e trêmulas, perto de uma casa, como dois cachorrinhos à procura de um pedaço de pão...  Malditas e expulsas por quem tinha as vísceras de um cão. Porque até um cão teria tido compaixão dos dois orfãozinhos. E tu e aquele homem não a tivestes. Os pais delas não te serviam mais, não é verdade? Eles teriam morrido. Os mortos só podem chorar em seus sepulcros, ao ouvirem os soluços de seus infelizes filhos, que os outros ainda desprezam. Mas os mortos levam seus prantos de seus filhos a Deus, dizendo: “Senhor, faze por nós as nossas vinganças porque o mundo nos oprime quando não pode mais aproveitar-se de nós.” Não te serviam mais os dois pequeninos, não é? Sim e não, já que a menina servia para respingar... E tu os expulsastes, negando-lhes até aqueles poucos bens que eram do pai e da mãe deles. Podiam morrer de fome, como dois cães em algum carreador. Podiam viver, tornando-se ele um ladrão e ela uma prostituta. Porque a fome leva ao pecado. Mas, que te importava isso?

Há pouco tempo, tu citavas a Lei, em apoio de tuas teorias. Pois, então, a Lei não diz: “Não façais mal a viúva e ao órfão, porque se lho fizeres, e eles levantarem suas vozes, recorrendo a Mim, Eu ouvirei o grito deles, e o meu furor dardejará raios. Eu vos exterminarei pela espada, e as vossas mulheres é que ficarão viúvas, e os vossos filhos órfãos?” Não diz assim a Lei? E, então, por que tu não a cumpres? Tu, que me defendes diante dos outros? Por que, então, não defendes a minha doutrina com o teu modo de viver? Tu queres ser meu amigo? E então, por que fazes o oposto do que Eu digo? Um de vós está correndo, a ponto de perder o fôlego, arrancando os cabelos, por causa da perda de um bosque. Mas, por que não os arranca das ruínas de seu coração! E tu, que estás esperando para fazê-lo?

Por que é que quereis julgar-vos perfeitos, vós que, por uma eventualidade, vos dizeis grandes? E, se o fosseis em alguma coisa, por que é que não procurais sê-lo em tudo? É porque me odiais, por descobrir Eu as vossas mazelas? Eu sou o médico de vossas almas.  Pode um médico curar, se ele não descobrir e limpar as feridas? Mas, não sabeis vós que muitos, e aquela mulher que acabou de sair é uma das que merecem o primeiro lugar no banquete de Deus, ainda que na aparência eles sejam uns pobres desprezíveis? Não é a parte de fora, mas a de dentro, é o coração, é o espírito o que vale. Deus vos vê, lá do alto do seu trono. E Ele vos julga. Quantos deles, não vê Ele como melhores do que vós? Então escutai. Como regra, agi sempre assim: Quando vos convidarem para um banquete de casamento, ide ocupar sempre o último lugar. Porque depois vos sentireis honrados, com dupla honra, quando o dono da casa vos disser; “Meu amigo, vem mais adiante.” Será uma honra por merecimento e uma honra para a vossa humildade. Enquanto que... Que triste hora para um soberbo, ter que ficar envergonhado, ao ouvir que lhe dizem: “Vai lá para o fundo, porque aqui está alguém que é mais do que tu”. Pois bem. Fazei o mesmo, quando se trata do banquete secreto do vosso espírito em suas núpcias com Deus. Quem se humilha será exaltado, e quem se exalta será humilhado.

... É verdade. Mas por isso é que Eu disse, no começo deste banquete, que o meu Reino se conquista com vitórias sobre si mesmos, e não com a vitória das armas em campo de batalha. O lugar na grande Ceia é para estes humildes de coração. Contanto que aquele coração queira. E basta uma palavra. E Eu vos tenho dito tantas. E fico olhando. Em um coração está nascendo uma planta santa. Em outro, há espinheiros para Mim, e dentro dos espinheiros há áspides e escorpiões. Não importa. Eu vou pelo meu caminho reto. Quem me ama que me siga. Eu vou indo e chamando. Os que são retos, venham a Mim. Eu vou indo e instruindo. Os que buscam a Justiça, que se aproximem da Fonte. Quanto aos outros... Quanto aos outros, julga-los-á o Pai Santo. Ismael, Eu te saúdo. Não me odeies. Medita. E aos seus moradores, paz a todos, se merecerdes a paz.”

 

(O Evangelho como me foi revelado-Maria Valtorta-Vol. 5 pgs.251 à 261)  


segunda-feira, 17 de abril de 2023

O EMBLEMA DA NOVA RELIGIÃO MUNDIAL DO ANTICRISTO SERÁ A ESTRELA E O DRAGÃO

 




O EMBLEMA DA NOVA RELIGIÃO MUNDIAL DO ANTICRISTO SERÁ A ESTRELA E O DRAGÃO

 

Primeira mensagem:

Mensagem ao Povo do México recebida pelo Discípulo em 16 de Fevereiro de 2018, na Insigne e Nacional Basílica de Nossa Senhora de Guadalupe, em Cerrito de Tepeyac. “Em breve, Meu Silêncio se estenderá por todo o mundo, envolverei a Terra com um grande silêncio! Virão em breve as trevas e o impostor pretenderá ocupar Meu Trono, o engano e a falsidade serão apresentados como verdade, e o falso como verdadeiro. E o Traidor, abandonando todo escrúpulo, proclamará abertamente as mais ofensivas blasfêmias, dirigidas contra os Dogmas de fé e Mandamentos Sagrados. Ele vem em oposição a João o Batista, preparando com astúcia a maior difamação, levando ao engano e ao erro muitos de Meus consagrados. Iniciará uma revolução mundial e um caos em que a estrela e o dragão serão postos como emblema.”

Segunda mensagem:

770. Este símbolo, que não deve ser confundido com a Marca da Besta, será para simbolizar a nova religião mundial. Recebido quarta-feira, 17 de abril de 2013, 20:00, Mensagem 770 do Livro da Verdade. Jesus a Maria da Divina Misericordia:

“O número de igrejas que irão encerrar, será visto em todos os Países ocidentais. Logo a marca do comunismo será vista por um símbolo especial, que será exibido em igrejas, que permanecem abertas, na mídia, sobre os itens de vestuários, em filmes, e este símbolo será orgulhosamente usado por aqueles, em lugares altos. Ele será visto como um distintivo de honra e alardeados por membros das hierarquias em todas as principais igrejas e denominações religiosas. Vocês verão este símbolo em locais públicos, em altares, nos aeroportos e nas roupas usadas pelos líderes nas igrejas.

Este símbolo, que não deve ser confundido com a Marca da Besta, será para simbolizar a nova religião mundial. Os responsáveis por isso não vão mais ter medo de exibir seu símbolo, que é um símbolo para o controle e lealdade à besta.

O dia, em que o sacrifício diário das Missas for impedido, da forma como deve ser oferecido em Meu Santo Nome, será o dia, em que este símbolo aparecerá nos altares e ante de todos os sacrários do mundo.”

O emblema ou símbolo da nova religião mundial do Anticristo será o mesmo símbolo do Comunismo: a estrela de cinco pontas, agregado ao símbolo da China ateia: o Dragão. Será retirado de todos os altares o Tau da salvação, a Cruz símbolo máximo do cristianismo, em alguns casos estilizada a ponto de ficar irreconhecível. Lembrando que esta nova religião mundial ecumenista, vai surgir dentro da Igreja Católica com a colaboração da Maçonaria Eclesiástica, comandada pelo falso Profeta Jorge Mario Bergoglio, precursor do Anticristo, aquele que prepara o caminho para a chegada pública da Besta que veio do Mar. Por mais absurdo que possa parecer, a maioria dos católicos irão pensar que ainda se trata da tradicional Igreja de Cristo, mas isso não é possível, porque será contrária a eterna doutrina que salva. Estejam avisados.

Significado da estrela:

A estrela de cinco pontas foi consagrada pelos soviéticos. Sua interpretação tem várias facetas, desde os cinco dedos da mão, representando o trabalho manual, até os cinco continentes, passando pela ideia de que seriam cinco setores que compuseram a Revolução – operários, camponeses, soldados, a juventude e os intelectuais. Por estar acima da foice e do martelo na bandeira soviética, também é vista como representante do partido, representando a direção do operariado e do campesinato. O que se pode ter certeza é que se tornou um símbolo utilizado pelo Exército Vermelho e, por conta disso, após a Segunda Guerra Mundial se tornou um emblema dos movimentos e organizações anti-fascistas.

Esta estrela é associada ao pentagrama invertido usado por satanistas, representação de Baphomet divindade pagã, cultuada por ocultistas. Os Kabalistas usam este símbolo em rituais de alta magia em conjunção com o pentagrama. Os Maçons usam com os membros iniciantes.



Significado do Dragão:

O Dragão é sinal de idolatria, de adversário, de rebeldia. Em Apocalipse 12 o Grande Dragão Vermelho é a China, o Comunismo ateísta, que combate o cristianismo no mundo, mas a Mulher Vestida de Sol, que é Nossa Senhora, vem em ajuda destes remanescentes fiéis para leva-los a salvação.

Estais atentos a estes símbolos escolhidos pela Nova Ordem Mundial. Tudo o que esta Nova Ordem faz tem a aprovação do Anticristo, planejada a tempos pelos seus homens-satanases.


 

Antonio Carlos Calciolari


sábado, 15 de abril de 2023

O AVISO OCORRERÁ ENTRE OS ANOS DE 2023, 2024 E 2025?

 




O AVISO OCORRERÁ ENTRE OS ANOS DE 2023, 2024 e 2025?

 

Mensagem de Nosso Senhor Jesus Cristo, recebida pelo Discípulo na cidade de Mexicali Baja California Norte, em 25 de Setembro de 2022.

https://sagradoscorazones.wixsite.com/apostolado/2021

 

“Filhos amados de toda a América Latina, Eu, Jesus, não quero castigar-vos, ao contrário, quero aperfeiçoar-vos e levar-vos ao cume de santidade e de pureza, porque, ó América, vos encontrais diante de Mim manchados, sem fé e esperança, e a caridade fugiu de vós.

Vieram os profetas no Antigo Testamento, vieram com trovões a Meu povo, mas... o Trovão Maior da Justiça de Meu Pai está tão próximo, e chegará sem aviso prévio de alerta! Portanto, notai os acontecimentos!

Terminando este verão, chegando o outono, virá o inverno inóspito e rigoroso onde enfrentareis a realidade! E neste trimestre que vai de setembro, outubro e novembro, darão início sinais no firmamento e na Terra. Terra que, toda ela, sofrerá grandes mudanças drásticas e de dor. Assim será! Serão sacudidos os fundamentos da Terra e toda a Criação entrará em uma trágica e dura mudança como purificação total. É isso o que vem durante os três anos civis 2023, 2024 e 2025.

O crivo inundará a Terra com a luz do Conhecimento que virá às consciências, com a iluminação que virá como o Segundo Pentecostes. As chamas ardentes de Meu Coração purificarão os povos latinos e Minha Misericórdia cruzará de montanha a montanha, de mar a mar, e os homens conhecerão dentro de si mesmos a gravidade de suas faltas por seus pecados, de desordem maçônica, a endemoniada idolatria e perversão moral e sexual, a aberração e a heresia. No afã de riqueza e poder político, serão sacudidos fortemente neste trimestre e triênio de prova.

Eu, o Bom Pastor, venho buscar bons frutos na Vinha... Tenho os desejado e esperado... os tenho esperado durante muito tempo!

Ó humanidade da América Latina, tendes Meus profetas, a eles escutai e segui Meus mandamentos e leis.

Ó Discípulo Meu, em breve deixarás de escrever estas mensagens, mas Eu continuarei te guiando enquanto sejais dócil a Meu Espírito e fiel às Minhas promessas. Tu és Meu livro aberto e em ti se cumprirá mais uma promessa. Roga que o Dono da Messe envie Seus obreiros, assim como foram enviados Elias e Enoc, como foram enviados Isaías, Jeremias, Amós e Daniel, porque a abominação chegou, a abominação da Desolação onde o impostor se sentará e governará desde onde não deve! O Santo Sacrifício Eucarístico de Meu Corpo e de Meu Sangue será retirado, Me retirarão dos templos e Meus verdadeiros sacerdotes serão odiados, perseguidos, encarcerados e assassinados como foi morto Zacarias entre o átrio e o altar do Templo.

A Terra sofre violência e os inocentes são traídos e ultrajados. O espírito de violência e desigualdade, ó, esse mal espírito diabólico cobre os caminhos. Não andeis de noite, ao contrário, ponde-vos, ó humanidade, prostrados ante Minha Santa e Sagrada Presença de joelhos. Que Meus fiéis sacerdotes, que não são do falso ecumenismo, incensem Meu Altar, e de joelhos, vestidos de saco e artilharia, prostrados em pó e cinza. Pois com tristeza vejo que há uns que não rezam o Rosário implorando o auxílio e a proteção de Minha Santa Mãe e a ajuda de São José, casto e puro varão!

Ó profeta do Altíssimo! Falai e dizei a todos: A Justiça Divina ronda os povos da América! Acaso Eu, O Senhor, não escuto vossos rogos? Porventura, acaso Sou alheio a vossas misérias? Sim, tenho compaixão, mas a Justiça de Meu Pai vos sacudirá e a crise universal assolará os continentes. Haverá aumento, em quantidade e intensidade, de catástrofes, e nesses momentos recordareis que Eu, O Senhor, o disse e as anunciei através de Meus profetas. Escutai e meditai agora o Evangelho de São Lucas, capítulo 13, versículos 6 a 9, e dai a conhecer os 3 anos que vêm, que agora são de crivo e de prova. Não fecheis vossos templos!!! “

Comentário meu:

Meu desejo para que logo ocorra o Aviso pode estar me influenciando sobre o entendimento destas profecias. Não sei se outros entenderiam da mesma forma. Mas, parece-me tão claro, que em mim não há qualquer tipo de dúvidas.

Vejamos o primeiro texto profético desta mensagem: “Serão sacudidos os fundamentos da Terra e toda a Criação entrará em uma trágica e dura mudança como purificação total. É isso o que vem durante os três anos civis 2023, 2024 e 2025. O crivo inundará a Terra com a luz do Conhecimento que virá às consciências, com a iluminação que virá como o Segundo Pentecostes.”

No meu entender está explícito o entendimento, de que está se referindo ao Aviso, quando menciona “a luz do conhecimento que virá ás consciências, com a iluminação que virá o Segundo Pentecostes”, será possível que não esteja falando claramente que o Aviso se dará entre estes três anos seguintes?

Agora vejamos o segundo texto: “e os homens conhecerão dentro de si mesmos a gravidade de suas faltas por seus pecados,” pois não é assim mesmo que profetizaram os videntes de Garabandal?

 Também profetiza para os próximos três anos: “O Santo Sacrifício Eucarístico de Meu Corpo e de Meu Sangue será retirado.” Esta profecia se refere ao grande Cisma na Igreja quando publicamente o Vaticano vai alterar a doutrina eterna por uma ecumenista.

E no final desta mensagem profética diz: “Escutai e meditai agora o Evangelho de São Lucas, capítulo 13, versículos 6 a 9, e dai a conhecer os 3 anos que vêm, que agora são de crivo e de prova.”

Qual é o entendimento desta passagem bíblica?

Lc 13, 6-9. “E dizia esta parábola: Um certo homem tinha uma figueira plantada na sua vinha, e foi procurar nela fruto, não o achando; E disse ao vinhateiro: Eis que há três anos venho procurar fruto nesta figueira, e não o acho. Corta-a; por que ocupa ainda a terra inutilmente? E, respondendo ele, disse-lhe: Senhor, deixa-a este ano, até que eu a escave e a esterque; E, se der fruto, ficará e, se não, depois a mandarás cortar.”

A meu ver esta passagem das escrituras sagradas está argumentando que durante os três anos de 2023, 2024 e 2025, mesmo com todos os avisos do Céu a humanidade continua desacreditando e apostatando, por isso foi pedido mais um ano de misericórdia, o 2026, mas que se não surtir efeito poderá então cortar a humanidade.

A figueira sempre foi símbolo do povo Judeu, porém aqui se refere a humanidade, e a vinha significa a doutrina de Cristo. Assim sendo esta dizendo que a humanidade não quis permanecer na verdade, e teimosa persiste no erro. Por isso será descartada e lançada fora na sua infeliz sorte.

Este ano de 2026, deve ser quando a ira de Deus cair sobre os impenitentes, com os castigos mais pesados, mais severos. Sabemos que depois do Aviso virá o terrível Castigo, profetizado em Garabandal.

Já fiz um estudo meticuloso sobre o Aviso, numa postagem anterior mencionando a possibilidade de ocorrer em 2024. E agora esta mensagem profética que corrobora com tal postagem, me faz acreditar ainda mais nesta possibilidade.

Que cada um faça sua reflexão e entendimento.

A paz do Senhor esteja hoje e sempre em vossos corações.

Antonio Carlos Calciolari.


domingo, 26 de março de 2023

O ESPÍRITO SANTO FALA


 




O ESPÍRITO SANTO FALA

 

 

João, que ficou o tempo todo escutando de cabeça inclinada e sorrindo para si mesmo, levanta um rosto iluminado, e toma a palavra.

 

“Meus irmãos! Só de pensar em subir já dá vertigem. É verdade. Mas, quem vos está dizendo que é preciso procurar atingir as alturas diretamente? Isto não só os pequenos, mas nem os adultos o podem fazer. Somente os anjos podem projetar-se no azul, porque eles estão livres de todo peso da matéria. Isso, entre os homens, só os heróis da santidade o podem fazer.

Nós temos alguém, que ainda está vivo neste mundo tão envilecido, que sabe ser herói de santidade como aqueles antigos de que Israel se gloria, quando os Patriarcas eram amigos de Deus, e a palavra do Código eterno era a única, mas era obedecida por toda criatura integra. João, o Precursor, ensina como é que se atinge as alturas diretamente. E João é um homem. Mas a Graça que o fogo de Deus lhe comunicou, purificando-o desde o ventre de sua mãe, do mesmo modo que foi purificado pelo Serafim o lábio do Profeta a fim de que ele pudesse preceder ao Messias, sem deixar o fedor da culpa original sobre o caminho real do Cristo, deu a João asas de anjo, e a penitência as fez crescer, abolindo, ao mesmo tempo, aquele peso de humanidade que a sua natureza de nascido de mulher havia conservado nele. É daí que João, de sua caverna onde prega a penitência, e do seu corpo no qual arde o espírito desposado com a Graça, daí é que ele se projeta, e pode lançar-se a si mesmo até ao ápice do arco, além do qual está Deus, o Altíssimo Senhor nosso Deus, e pode, dominando os séculos passados, o dia presente e o tempo futuro, anunciar com voz de Profeta e com olhos de águia, capazes de fixar o Sol eterno, e de reconhecê-lo: “Eis o Cordeiro de Deus, o que tira os pecados do mundo” e morrer, depois desse seu canto sublime, que será usado, não só no tempo limitado, mas no tempo sem fim, na Jerusalém para sempre eterna e feliz, para aclamar a Segunda Pessoa, para invocá-la sobre as misérias humanas, para cantar-lhe hosanas nos fulgores eternos.

Mas o Cordeiro de Deus, o Dulcíssimo Cordeiro, que deixou a sua luminosa morada dos Céus, nos quais Ele é fogo de Deus em abraço de fofo oh! Eterna geração do Pai que concebe com o Pensamento ilimitado e santíssimo o seu Verbo, e o absorve, produzindo uma fusão de amor que cria o Espírito de Amor, no qual se concentra o Poder e a Sabedoria! – mas o Cordeiro de Deus, que deixou a sua puríssima e incorpórea forma, para encerrar sua pureza infinita, sua santidade, sua natureza divina em carne mortal, sabe que nós não somos os purificados pela Graça, ainda não o somos, e sabe que não poderíamos, como a águia que é João, projetar-nos ás alturas, ao cume onde está Deus Uno e Trino. Nós somos esses pequenos passarinhos dos telhados e da rua, somos as andorinhas que tocam no azul, mas vivem comendo insetos; somos as cotovias, que querem cantar para imitar os anjos, mas que, diante do canto deles, o nosso é um frêmito desafinado de cigarra de verão. Isto, o Doce Cordeiro de Deus, que veio tirar os pecados do mundo, sabe muito bem. Porque, se não é mais o Espírito Infinito dos Céus, tendo-se limitado a Si mesmo pela carne mortal, a sua infinidade não fica diminuída por isso, e tudo sabe, ficando sempre infinita a sua sabedoria.

E eis que agora, Ele está nos ensinando o seu caminho. O caminho do amor. Ele é o Amor que, por misericórdia para convosco se faz carne. Eis que agora este Amor misericordioso cria para nós um caminho por onde até os pequeninos podem subir. E Ele, não por sua necessidade, mas para no-lo ensinar, o percorre como o primeiro à nossa frente. Ele nem teria necessidade de abrir as asas para voar, e já estaria intimamente unido ao Pai. O seu espírito, eu vo-lo garanto, está encerrado aqui, nesta pobre terra, mas está sempre com o Pai, porque Deus tudo pode, e Ele é Deus. Mas Ele vai à frente, deixando atrás de si os aromas de sua santidade, o ouro e o fogo do seu amor. Observai o seu caminho. Oh! Como chega até ao ápice do arco! Mas, como é tranquilo e seguro! Não vai em linha reta, vai numa espiral. É mais comprido, e o sacrifício dele, sacrifício de amor misericordioso, se revela nesse comprimento, sobre o qual Ele se detém a Si mesmo, por amor de nós que somos fracos. Mais comprido, mas mais adaptado à nossa miséria. A subida para o Amor, para Deus, é simples, como simples é o Amor. Mas é profunda, porque Deus é um abismo, que diria inatingível, se Ele não se tivesse abaixado para fazer-se atingível, para sentir-se beijar pelas almas por Ele enamoradas. É comprido o caminho simples do Amor, porque o Abismo, que é Deus, não tem fundo, e tanto alguém pode subir, quanto quiser. Mas o Abismo Admirável chama o nosso abismo miserável. Chama com as suas luzes e diz: “Vinde a Mim!”

Oh! O convite de Deus! Convite de Pai! Ouvi! Ouvi! Dos Céus deixados abertos, porque Cristo escancarou as portas dele, colocando, para conservá-las assim, os anjos da Misericórdia e do Perdão, para que, na expectativa da Graça, descessem deles pelo menos as luzes, os perfumes, os cantos e orvalhos, próprios para seduzir santamente os corações dos homens, e de lá estão chegando até nós palavras suavíssimas. É a voz de Deus que fala. E a voz diz: “A vossa meninice? Mas é a vossa melhor moeda! Eu quereria que todos vós vos tornásseis pequenos, para terdes em vós a humanidade, a sinceridade e o amor dos pequenos, o confiante amor dos pequenos para com o Pai. Sereis incapazes? Mas esta é a minha glória! Oh! Vinde. Eu nem vos peço que vós, por vós mesmos, tireis a prova do som das pedras boas e más. Mas dai-as a Mim! Eu as escolherei, e vós reconstruireis. Será uma subida para a perfeição? Oh! Não meus pequenos filhos. Aqui com a mão na mão do meu Filho, vosso irmão, agora e assim, ao lado dele, subi...” Subir! Ir a Ti, Eterno Amor! Tomar a tua semelhança, isto é o Amor!

Amar! Ai está o segredo!... Amar! Dar-se! Aniquilar-se, fundir-se. A carne, a dor, não é nada. E o tempo? Não é nada. Até o pecado se torna um nada, se eu o dissolvo no teu fogo, ó Deus! Só o Amor é tudo. O Amor! O Amor que nos deu o Verbo encarnado nos dará todo perdão. E amar é uma coisa que ninguém sabe melhor do que os pequenos. E ninguém é mais amado do que um pequeno.

Ó tu, que eu não conheço, mas que queres conhecer o Bem para distingui-lo do Mal, para teres o azul, o Sol celeste, tudo o que é alegria sobrenatural, ama, e o terás. Ama o Cristo, Morrerás na vida, mas ressuscitarás no espírito. Com um espírito novo, sem teres mais necessidade de fazer uso de pedras, serás por toda a eternidade um fogo que não morre. Sua chama sobe. Ela não precisa de degraus nem de asas para subir. Livra o teu eu de toda construção, põe em ti o amor. Inflamar-te-ás. Deixa que isso aconteça sem restrições. Excita, pelo contrário, a chama, dando-lhe para alimentá-la, todo o eu passado de paixões, de saber. Na chama se destruirá o que for menos bom, e o que é metal nobre se tornará puro. Joga-te ó irmão, no amor ativo e jubiloso da Trindade.

Compreenderás isso que agora te parece incompreensível, porque compreenderás a Deus, que é compreensível somente por aqueles que se entregam sem medida ao seu fogo sacrificador. Fixar-te-ás finalmente em Deus, em um abraço de chama, rezando por mim, o pequeno de Cristo, que ousou falar-te de Amor.”

 

 

 

(O Evangelho como me foi revelado-Maria Valtorta-Vol. 3 pgs. 45,46,47,48)  


quarta-feira, 22 de fevereiro de 2023

A NOVA ALIANÇA AVANÇA

 





A NOVA ALIANÇA AVANÇA

 

Ora, se Deus está nos dizendo que está estabelecendo uma Nova Aliança com os homens, indiretamente está dizendo que vai substituir a antiga Aliança por uma Nova. Se é Nova é diferente da outra. 

Jesus disse a Nicodemus, verdadeiro israelita, conhecedor das leis e dos Profetas, que ele precisava renascer para acatar a nova doutrina da Graça. Renascer significa reconsiderar o que aprendeu e aceitar de boa vontade a boa nova, renascendo em espírito e verdade na nova Lei do Amor.

Lembremos que Judaísmo não é cristianismo. São religiões completamente diferentes. Os Judeus, além de deicidas, não acreditam na divindade de Jesus e assim negam a Trindade Divina. Eles celebram aos sábados seguindo a lei mosaica, nós cristãos seguimos a Nova Aliança, a lei aperfeiçoada com a Graça da Salvação mediante a boa vontade de aceitar Cristo no coração. Nosso dia de agradecimento, orações e pedidos é aos domingos, dia do Senhor que desejou ressuscitar num domingo, como um sinal dos novos tempos, e o sábado ficou com as sinagogas, os deicidas, os anticristos.

A lei mosaica diz não faça isso, não faça aquilo. Foi uma imposição necessária para aquela época, pois os homens eram brutos e muito inconsistentes. O “não”, foi um freio para que pudessem obedecer ao Senhor.

Na Nova Aliança da misericórdia se diz: Feliz de mim se não fizer isso, ou feliz de mim se não fizer aquilo. É uma escolha, podemos seguir ou não, usando nosso livre arbítrio. Não é mais a letra que rege, mas o espírito da lei, pois chegou a era das Bem-aventuranças. Entenda quem tiver discernimento.

Os dez mandamentos na Nova Aliança feita pela segunda pessoa da Trindade, Jesus Cristo, ficou eternizado assim:

Feliz de mim se eu amar a Deus sobre todas as coisas.

Feliz de mim se eu não invocar ou falar o Teu Santo Nome em vão.

Feliz de mim se eu guardar o domingo, dia do Senhor da Nova Aliança.

Feliz de mim se eu honrar pai e mãe.

Feliz de mim se eu não matar.

Feliz de mim se eu não pecar contra a castidade.

Feliz de mim se eu não roubar.

Feliz de mim se eu não mentir.

Feliz de mim se eu não desejar a mulher do próximo.

Feliz de mim se eu não cobiçar coisas alheias.

Resumindo tudo conforme nosso querido Jesus nos orientou, todos os mandamentos e todos os conselhos dos Profetas estão nesta única lei universal e eterna: Amar a Deus sobre todas as coisas, com todas as suas forças, com todo seu entendimento, com toda sua alma, e ao próximo como a ti mesmo, sendo amigo ou inimigo.

Esta Nova Aliança, conforme as revelações de nossos Santos, terá uma separação entre aqueles que continuam acreditando na salvação originária de Jesus Cristo, e os que não acreditam, depois de passar 2000 anos de sua morte na Cruz.

Os estudos de tais Profecias, durante estes últimos 15 anos, nos indicam que Jesus provavelmente voltará entre os anos de 2028 e 2029, retrocedendo os últimos três anos e meio do Anticristo, devemos aceitar a constatação, de que o último Aviso de Deus para a humanidade se dará em abril de 2024 ou abril de 2026, e daí não passa.

Preparem-se para este grandioso acontecimento global, que mudará o entendimento sobre a vida de muitos. Lembrem-se também que os cientistas da Nova Ordem mundial, vão tentar nos enganar dizendo que foi um acontecimento normal do cosmos. Darão suas explicações inconcebíveis, que poderão ser rechaçadas pelos fieis cristãos. Estão avisados antecipadamente sobre esta tentativa do demônio para vos afastar da verdade. Não deem ouvidos a eles, permaneçam na fé de Cristo até o fim.

COMO SOBREVIVER A MARCA DA BESTA

Guardem estas informações de sobrevivência, não de forma virtual, porque em algum momento da tribulação a internet vai apagar. Como somos cristãos que não vão aceitar a Marca da Besta, única forma de comprar e vender, teremos que pensar em como sobreviver a esta forma de genocídio global. Sabemos que a Marca da Besta será um chip introduzido sob a pele da mão direita ou na fronte, contendo todas as nossas informações pessoais, localização, e também uma doença fatal.

Teremos que comprar alimentos não perecíveis, na quantidade suficiente para três anos e meio para não morrermos de fome. Mas quando começaremos a comprar? Ora, logo depois do Cisma na Igreja, ou do Aviso, que tudo indica será em abril de 2024. Mas o que comprar? Consegui uma lista de produtos não perecíveis que nos ajudarão a permanecer vivos durante esta tremenda provação:

Arroz

Feijão

Macarrão

Açúcar

Sal

Farinha - de milho, de mandioca, de rosca, de aveia.

Óleo

Produtos enlatados - milho, ervilha, atum, sardinha, molhos e extratos, leite em pó, mel.

Café

Água

Vinagre

É óbvio que devem existir outros alimentos, mas me parece que estes são suficientes para nossa pretensão. Calculem a quantidade de cada alimento de acordo com o número de pessoas na família. Mas como usá-los visto que alguns deles, por estarem in natura, precisam ser cozidos para serem consumidos?

Se pretendermos usar gás, devemos comprar a quantidade necessária de botijões para os três anos e meio. Aqui em casa eles duram cerca de 5 meses, portanto comprando 8  botijões será suficiente.

Se pretendermos usar churrasqueiras com forno, devemos comprar boa quantidade de madeira ou carvão.

Se pretendermos usar álcool, querosene, e outros líquidos de combustão, teremos que ser criativos no uso destes produtos inflamáveis, para usá-los com segurança.

A energia não será possível, porque não teremos como pagar, nem como armazenar, a não ser que seja solar desvinculada da rede governamental.

Outros meios de cozimento podem ser obtidos com criatividade.

Para aqueles que forem pegos de surpresa, devem usar algum bem móvel ou imóvel, como: carro, terreno e outros, para trocarem com os alimentos. Por exemplo: Ofereçam um carro com valor bem vantajoso para o dono do mercado, assim conseguirão um vale de compras sem utilizar a Marca. Tudo o que gastarem de mercadorias o dono do mercado deduzirá mensalmente do vale adquirido.

Se alguém consegue encontrar outros meios de sobrevivência, façam uso delas, desde que não usem a Marca maldita de Satanás. Estas são precauções e orientações necessárias para estes tempos finais. Não se preocupem com suas vidas, porque aquele que tem em seu coração Jesus Cristo como único Salvador, terá a proteção e providência divina atuando em seu favor.

 

Antonio Carlos Calcioalri