“NO TERCEIRO DIA, UMA LUZ VINDA DOS CONFINS DO UNIVERSO, COMO UM METEORO, VAI DIRETO ATÉ O SEPULCRO, QUANDO UM ESTRONDO SACODE A TERRA, AFASTANDO A ENORME PEDRA QUE O SELAVA, E OS GUARDAS ROMANOS FICAM ATORDOADOS. A LUZ ENTÃO ENTRA NO CORPO INERTE DE JESUS, QUE EM SEGUIDA LEVANTA, TRANSPASSANDO OS PANOS DA MORTALHA COM SEU CORPO IMATERIAL FULGURANTE. RESSUSCITANDO DOS MORTOS COM UMA MATÉRIA INCORPÓREA DE INTENSA LUZ, CONHECIDA APENAS POR DEUS, DE UMA BELEZA INDESCRITÍVEL.”

segunda-feira, 11 de abril de 2016

AMORIS LAETITIA, A LÁBIA DA BESTA


AMORIS LAETITIA, A LÁBIA DA BESTA


Foi publicada na manhã desta sexta-feira, dia 8 de abril a Exortação Apostólica pós-Sinodal do Papa Francisco sobre a família. “Amoris laetitia”, a “Alegria do Amor” é um texto de nove capítulos no qual o Santo Padre recolhe os resultados de dois Sínodos dos Bispos sobre a família ocorridos em 2014 e 2015 citando anteriores documentos papais, contributos de conferências episcopais e de várias personalidades.

O tão esperado documento da Igreja Católica: Amoris Laetitia, pelos modernistas, e indesejado pelos Tradicionalistas se confirmou como uma afronta as Leis de Deus. Defende abertamente e explicitamente -- porque é um documento oficial do Vaticano -- a Misericórdia sem a conversão, sem a confissão dos pecados. Usa como justificativa os inúmeros motivos de separação entre casais, dizendo que cada caso é um caso, fala de culturas diferentes em regiões diferentes, insistindo numa falsa preocupação com a família cristã, querendo resolver os problemas nesta vida, se esquecendo que existe uma punição eterna na outra vida, para aqueles que permanecem em pecado. Estes argumentos sinuosos refletem exclusivamente o lado humanístico do ser humano, e se esquece do espiritual, dando a entender que quem o escreveu, não acredita na outra vida com Deus. Estes afrouxamentos das regras do matrimônio já estabelecidas por Jesus, não vem de Deus. Jesus diz que o Matrimônio é indissolúvel, e que nenhum homem pode desfazer. Nenhum tipo de aceitação do pecado vem de Deus. Estão pressupondo e aceitando com a sua “lógica” que Deus pode perdoar, mesmo que fique pecando, sem a confissão antes de deixar esta vida. E todos nós sabemos o que acontece quando uma pessoa deixa esta vida com pecados.
O que é que um bom sedutor faz para enganar e se manter reconhecido, mesmo traindo os princípios que deveria defender? Será que não é porque fala dubiamente, fazendo seus seguidores pensarem que ele não quis dizer exatamente aquilo que escreveu, deixando sempre uma dupla interpretação do conteúdo. Fala como se estivesse em cima do muro, mas soltando suas garras, dando a liberdade para que cada Sacerdote use de “Bom senso”, de “carinho”, de “compreensão” com os recasados. E com esta sugestão de nosso Pontífice, veremos daqui para frente, alguns Padres adotando uma doutrina mais “acolhedora” e outros mantendo a Tradição, dividindo com este pedido tendencioso e malicioso, a Igreja e a sua Doutrina. A definição da Besta no Apocalipse, se refere a um Anti-Cristo com grande poder de persuasão devido ao cargo que ocupa, e a repercussão global que atinge. Toda vez que abre a boca, milhões o ouve, e solta um veneno terrivelmente sedutor, mas sempre se escondendo em uma falsa fachada de bondade e humildade.
Com este documento Amoris Laetitia, está aberta as portas da Igreja Católica para os pagãos. Sugere habilmente e sutilmente que a Igreja deve “respeitar” os casados em segunda união, como se ela não os respeitasse. Mas desde quando a Igreja não os respeita? Sempre os respeitou, bastando que venham redimidos de seus pecados.
No capítulo 297, a Besta comete heresia ao dizer: “Ninguém pode ser condenado para sempre, porque esta não é a lógica do Evangelho!” Será que ele se esqueceu da existência do Inferno? E que “lógica” é esta a que se refere? O Evangelho é claro e objetivo ao refutar tal conduta. É uma negação direta dos escritos do Evangelho, e consequentemente de Jesus Cristo.
No capítulo 300 a Besta diz: É possível apenas um novo encorajamento a um responsável discernimento pessoal e pastoral dos casos particulares, que deveria reconhecer: uma vez que «o grau de responsabilidade não é igual em todos os casos», as consequências ou efeitos duma norma não devem necessariamente ser sempre os mesmos.”  O pecado da traição conjugal continuada ou parcial, é um pecado grave seja qual for a condição em que ocorreu. “Casos particulares” com “grau de responsabilidade” diferenciada não podem ser considerados como argumentos, pois estaremos dando aval ao pecado. E ainda nega as palavras de Jesus dizendo que esta regra não pode ser sempre a mesma. As Leis de Deus são eternas! Ninguém pode nem mesmo insinuar em mudar ou amenizalas! Está escrito na Lei: Não cometer adultério, e não diz mais nada, ou seja, não permite casos diferenciados ou casos com gradualidade que podem ser aceitos como normais ou passíveis de aceitação da parte de Deus.
No Capítulo 303 a Besta diz:  “A partir do reconhecimento do peso dos condicionamentos concretos, podemos acrescentar que a consciência das pessoas deve ser melhor incorporada na práxis da Igreja em algumas situações que não realizam objetivamente a nossa concepção do matrimônio. É claro que devemos incentivar o amadurecimento duma consciência esclarecida, formada e acompanhada pelo discernimento responsável e sério do pastor, e propor uma confiança cada vez maior na graça. Mas esta consciência pode reconhecer não só que uma situação não corresponde objetivamente à proposta geral do Evangelho, mas reconhecer também, com sinceridade e honestidade, aquilo que, por agora, é a resposta generosa que se pode oferecer a Deus e descobrir com certa segurança moral que esta é a doação que o próprio Deus está a pedir no meio da complexidade concreta dos limites, embora não seja ainda plenamente o ideal objetivo. Em todo o caso, lembremo-nos que este discernimento é dinâmico e deve permanecer sempre aberto para novas etapas de crescimento e novas decisões que permitam realizar o ideal de forma mais completa.”
Neste capítulo ele pede para a Igreja aceitar as novas concepções de matrimônio, e põe em dúvida novamente o Evangelho, admitindo que hoje em dia devemos aceitar estas uniões e ainda diz que Deus quer assim. E vai mais longe ainda, diz que novas decisões a respeito devem ser completadas no futuro, ou seja, liberar geral.
No capítulo 304, a Besta diz:  Por isso, um pastor não pode sentir-se satisfeito apenas aplicando leis morais àqueles que vivem em situações «irregulares», como se fossem pedras que se atiram contra a vida das pessoas. É o caso dos corações fechados, que muitas vezes se escondem até por detrás dos ensinamentos da Igreja «para se sentar na cátedra de Moisés e julgar, às vezes com superioridade e superficialidade, os casos difíceis e as famílias feridas». Na mesma linha se pronunciou a Comissão Teológica Internacional: «A lei natural não pode ser apresentada como um conjunto já constituído de regras que se impõem a priori ao sujeito moral, mas é uma fonte de inspiração objetiva para o seu processo, eminentemente pessoal, de tomada de decisão». Por causa dos condicionalismos ou dos fatores atenuantes, é possível que uma pessoa, no meio duma situação objetiva de pecado – mas subjetivamente não seja culpável ou não o seja plenamente –, possa viver em graça de Deus, possa amar e possa também crescer na vida de graça e de caridade, recebendo para isso a ajuda da Igreja. O discernimento deve ajudar a encontrar os caminhos possíveis de resposta a Deus e de crescimento no meio dos limites. Por pensar que tudo seja branco ou preto, às vezes fechamos o caminho da graça e do crescimento e desencorajamos percursos de santificação que dão glória a Deus. Lembremo-nos de que «um pequeno passo, no meio de grandes limitações humanas, pode ser mais agradável a Deus do que a vida externamente correta de quem transcorre os seus dias sem enfrentar sérias dificuldades». A pastoral concreta dos ministros e das comunidades não pode deixar de incorporar esta realidade.
Aqui ele chama a Lei de Deus de “lei moral”, como se fosse uma lei qualquer, usada contra estas uniões “irregulares”, e agride e questiona os Tradicionalistas chamando-os de “corações fechados”, de superiores, por tratarem estas uniões como pecado, por seguirem o que disse Nosso Senhor Jesus Cristo. O comentário: Na mesma linha se pronunciou... até a ajuda da Igreja, é mais uma tentativa de aceitar tais uniões, desta vez usando as palavras “condicionalismos e fatores atenuantes”. E mais uma vez rasga a Lei de Deus dizendo: Por pensar que tudo seja branco ou preto, se referindo é claro aos fiéis de segunda união, portanto em adultério, negando a eterna e inquestionável Lei de Deus. A Lei é sim respeitada, ou não é respeitada, preto ou branco, é uma escolha de cada indivíduo usando de seu livre arbítrio. Quem não a cumpre, peca. E Quem a cumpre se mantém livre deste pecado. É simples assim.
Este texto parece lindo de início, como se tivesse sido feito por um filósofo ou um poeta apaixonado, mas é lábia de Satanás. Observem: “Lembremo-nos de que «um pequeno passo, no meio de grandes limitações humanas, pode ser mais agradável a Deus do que a vida externamente correta de quem transcorre os seus dias sem enfrentar sérias dificuldades». A pastoral concreta dos ministros e das comunidades não pode deixar de incorporar esta realidade.” Quando ele diz “um pequeno passo”, está se referindo a aceitação dos recasados, ou do pecado dentro da Igreja, e ainda pede para que os membros da Igreja os aceite. Lembrando que a Igreja não os repudia, muito pelo contrário, pede sempre que se convertam e voltem a participar da missa e das Comunhões.
Todos os textos desta infeliz mensagem, é sinuoso, rasteiro e tendencioso, vai de página em página ludibriando, usando palavras de São Tomás de Aquino e do Papa João Paulo II, para aumentar a eficiência de sua persuasão adequando-as aos seus conteúdos sacrílegos. Ficará na história da Igreja como o marco do início do fim da unicidade da Doutrina, uma mancha escura da Maçonaria Eclesiástica que se infiltrou nos mais altos cargos, elegendo a força um Papa Maçon, usurpando o outro, nosso último e querido Papa Bento XVI. E a profecia de Nossa Senhora em Fátima e em La Salete se desenrola agora com a cúpula da Igreja. Este homem deveria ser expulso da Igreja de Cristo, uma vez que não aceita e nem acredita nas Leis de Deus, menosprezando o Evangelho. É um líder herético traidor.
Vocês queriam saber se realmente o Papa Francisco é o Falso Profeta descrito no Apocalipse? Eis aí a prova documentada da abertura da Igreja Católica à tolerância ao pecado, exatamente como já predisse Jesus a Maria Divina Misericórdia anos atrás.
Quem não acreditava no Livro da Verdade, não poderá mais negá-lo, sob pena de condenação por estar contrariando o Espírito Santo nas palavras de Jesus.
É o início da divisão da Igreja, virão coisas piores e mais audazes destes filhos das trevas, contra a Santa Doutrina. Não demorará muito para que o Falso Profeta se encontre com o Anti-Cristo e juntos fundarão uma nova religião mundial com tolerância à todos os pecados. Os Tradicionalistas Católicos, juntamente com outros que se converterem a Cristo, serão os remanescentes que lutarão contra a Besta neste final dos Tempos, até a segunda vinda de Jesus.
Fiquem firme na fé. Não permitam que esta Besta atue sem resistência dos filhos de Deus, sem denunciá-lo. Infelizmente sabemos que esta lábia Satânica da Besta é suficientemente eficaz para enganar os cristãos mornos, e estarão em grande perigo. Devemos encontrar um meio de avisá-los.
A paz de Jesus.

Antonio C.C. 

Sem comentários:

Enviar um comentário