“NO TERCEIRO DIA, UMA LUZ VINDA DOS CONFINS DO UNIVERSO, COMO UM METEORO, VAI DIRETO ATÉ O SEPULCRO, QUANDO UM ESTRONDO SACODE A TERRA, AFASTANDO A ENORME PEDRA QUE O SELAVA, E OS GUARDAS ROMANOS FICAM ATORDOADOS. A LUZ ENTÃO ENTRA NO CORPO INERTE DE JESUS, QUE EM SEGUIDA LEVANTA, TRANSPASSANDO OS PANOS DA MORTALHA COM SEU CORPO IMATERIAL FULGURANTE. RESSUSCITANDO DOS MORTOS COM UMA MATÉRIA INCORPÓREA DE INTENSA LUZ, CONHECIDA APENAS POR DEUS, DE UMA BELEZA INDESCRITÍVEL.”

sábado, 19 de setembro de 2015

O FUTURO DA IGREJA DE CRISTO


Jesus ressuscitado fala com os apóstolos sobre o futuro da Igreja



Pensai no que é o sacerdote. No bem que ele pode fazer. No mal que ele pode fazer. Vós já tereis visto o que pode fazer um sacerdote decaído do seu caráter sagrado. Em verdade vos digo que pelas culpas do Templo, esta nação será dispersa. Mas também em verdade Eu vos digo que igualmente será destruída a Terra, quando a desolação penetrar no novo Sacerdócio, conduzindo os homens para a apostasia, a fim de abraçarem as doutrinas do Inferno. E será então que surgirá o filho de Satanás, e os povos gemerão, em um tremendo espanto, e poucos ficarão fiéis ao Senhor, e, então também no meio de convulsões de horror, virá o fim, depois da vitória de Deus e dos seus poucos eleitos, e a ira de Deus sobre todos os malditos.
Ai, três vezes ai, se, para confortar os últimos cristãos, não houver verdadeiros sacerdotes, como haverá para os primeiros.
Em verdade, a última perseguição será horrenda, não sendo uma perseguição feita por homens, mas pelo filho de Satanás e seus sequazes.
Sacerdotes? Mais do que sacerdotes deverão ser aqueles da última hora, de tão feroz que vai ser a perseguição pelas hordas do Anticristo. Semelhantes ao homem vestido de linho que é muito, que é muito santo por estar ao lado do Senhor na visão de Ezequiel, incansavelmente, marcará com sua perfeição um Tau sobre os espíritos dos poucos fiéis, para que as chamas do Inferno não cancelem aquele sinal.
Sacerdotes? Não, Anjos. Anjos agitando o turíbulo cheio dos incensos de suas virtudes, a fim de purificar o ar dos miasmas de Satanás.
Anjos? Mais do que Anjos. Eles são outros Cristos, outros Eu, para que os fiéis dos últimos tempos possam perseverar até o fim. Isto é o que deverão ser.
Mas o bem e o mal futuros já estão com suas raízes no presente. As avalanches terão o seu começo em um floco de neve. Um sacerdote indigno, impuro, herege, infiel, incrédulo, tíbio ou frio, extinto, insípido-luxurioso faz um mal dez vezes maior do que faz um fiel culpado dos mesmos pecados, e arrasta muitos outros ao pecado. O relaxamento no sacerdócio, o acolhimento dado a impuras doutrinas, ao egoísmo, à avidez, à concupiscência junto com o sacerdócio, vós sabeis onde isso desemboca: no deicídio. Agora, e nos séculos futuros, não poderá mais ser morto o Filho de Deus, mas, sim a fé em Deus, a ideia de Deus, sim. Por isso será executado, ainda mais irreparável. Oh! Poder-se-á cumprir pelos Judas de Keriot porque é sem ressurreição demais, que haverá nos séculos futuros. Que horror!
A minha Igreja, tirada dos gonzos pelos seus próprios ministros! E sou Eu que a sustento, com a ajuda das vítimas. E eles, os sacerdotes, que terão somente a veste, mas não a alma do sacerdote, que ajudam o ferver das ondas agitadas pela Serpente Infernal contra a tua Barca, ó Pedro. Põe-te de pé! Levanta-te! Transmite esta ordem aos teus sucessores: “Mão no leme, açoite nos náufragos, que quiseram naufragar, e que tentam fazer naufragar a Barca de Deus. Castiga, mas salva, e vai para a frente; sê severo, porque para com os salteadores o justo castigo. Defende o tesouro da fé. Conserva no alto a luz, como um farol sobre as ondas agitadas, para que aqueles que acompanham a tua Barca vejam, e não pereçam. Como pastor e navegante para os tempos tremendos, recolhe, guia, levanta o meu Evangelho, porque nele, e não em qualquer outra ciência, é que está a Salvação.
Tempos virão nos quais, assim como acontece a nós de Israel, e ainda em maior profundidade, o Sacerdócio crerá ser uma classe eleita, porque sabe o que é supérfluo e não conhece o que é indispensável, ou o conhece na forma morta, como agora os Sacerdotes conhecem a Lei: nas vestes de casa exageradamente carregadas de franjas, mas não em seu espírito.
Tempos virão nos quais todos os livros cederão seu lugar ao Livro, e este só era usado como quando alguém forçosamente tem que usar um objeto, e, então o manuseia mecanicamente, assim como um lavrador que ara, semeia e faz a colheita, sem pensar na maravilhosa providência, que é aquele multiplicar-se de sementes, que cada ano se renova, cada uma foi jogada na terra arada, e se transformará em caule, espiga e depois em farinha, em pão, tudo pelo paterno amor de Deus.
Quem é que, pondo na boca um pedaço de pão, e levanta seu espírito para aquele que criou a primeira semente, e há séculos que a vem fazendo renascer e crescer, regulando as chuvas e o calor, para que ela apareça, se erga, fique madura sem murchar nem queimar-se? Assim chegou o tempo em que será ensinado o Evangelho cientificamente bem, mas espiritualmente mal.
Agora que é tempo da ciência, vai faltar a sabedoria.


(O Evangelho como me foi Revelado – Maria Valtorta, Vol. 10, pgs. 387,388)

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