“NO TERCEIRO DIA, UMA LUZ VINDA DOS CONFINS DO UNIVERSO, COMO UM METEORO, VAI DIRETO ATÉ O SEPULCRO, QUANDO UM ESTRONDO SACODE A TERRA, AFASTANDO A ENORME PEDRA QUE O SELAVA, E OS GUARDAS ROMANOS FICAM ATORDOADOS. A LUZ ENTÃO ENTRA NO CORPO INERTE DE JESUS, QUE EM SEGUIDA LEVANTA, TRANSPASSANDO OS PANOS DA MORTALHA COM SEU CORPO IMATERIAL FULGURANTE. RESSUSCITANDO DOS MORTOS COM UMA MATÉRIA INCORPÓREA DE INTENSA LUZ, CONHECIDA APENAS POR DEUS, DE UMA BELEZA INDESCRITÍVEL.”

quinta-feira, 17 de setembro de 2015

MATRIMÔNIO


JESUS FALA SOBRE O MATRIMÔNIO

Na religião mosaica o matrimônio é um contrato. Mas na nova religião cristã, que ele seja um ato sagrado e indissolúvel, sobre o qual desça a graça do Senhor, para fazer dos dois cônjuges dois seus ministros na propagação da espécie humana.
Procurai desde os primeiros momentos, aconselhar ao cônjuge, que já faz parte da nova religião, que converta o cônjuge que ainda está fora do número de fiéis, a começar a tomar parte na dele, a fim de evitar aquelas dolorosas divisões de pensamento, e portanto da paz, que sempre temos procurado conservar entre nós. Mas, quando se trata de dois cônjuges, que já são fiéis ao Senhor, por nenhum motivo se separe aquilo que Deus uniu. E no caso de uma das partes que se ache sendo cristã, unida a um gentio, Eu aconselho que esta parte carregue a sua cruz com paciência e mansidão, e com fortaleza também, até o ponto de saber morrer em defesa de sua fé, mas sem abandonar o cônjuge, ao qual se uniu, com seu conhecimento. Este é o meu conselho para uma vida mais perfeita no estado matrimonial, enquanto não for possível, com a difusão do cristianismo, haver mais matrimônios entre fiéis. E nesse caso o vínculo seja, sagrado e indissolúvel, e santo seja o amor.
Um mal seria, se pela dureza de coração, devesse acontecer, e na nova fé o que aconteceu na antiga: que se permitisse o repúdio e a anulação do casamento para evitar os escândalos criados pela libidinagem do homem. Em verdade, Eu vos digo que cada um deve carregar a sua cruz em todos os estados, e também no matrimonial. E também em verdade Eu vos digo que nenhuma pressão deve fazer dobrar-se a vossa autoridade, ao dizer: “Não é lícito” a quem quer passar a novas núpcias, antes que um dos cônjuges tenha morrido. É melhor, Eu vo-lo digo, que uma parte podre se separe sozinha, ou acompanhada por outros, do que tolerá-la no Corpo da Igreja, concedendo-lhe uma coisa contrária à santidade do casamento, escandalizando os humildes e dando-lhes o ensejo de considerações desfavoráveis à integridade sacerdotal, e sobre o valor da riqueza ou do poder.
As núpcias são um ato grave e santo. E, para mostrar isto, Eu participei de uma festa de núpcias, e realizei o meu primeiro milagre. Mas ai deles se degeneram em libidinagem e capricho.
O matrimônio é um contrato natural entre o homem e a mulher, e de agora em diante, que se eleve à altura de um contrato espiritual, pelo qual as almas de duas pessoas, que se amam, juram servir ao Senhor, em um amor recíproco oferecido a Ele em obediência à sua ordem de procurar, a fim de dar filhos ao Senhor.


(O Evangelho como me foi Revelado – Maria Valtorta, Vol. 10)

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