AS PROFECIAS DE 2.000
ANOS PARA A VOLTA DO SENHOR
O Espírito Santo Paráclito não deixou de iluminar as
consciências dos visionários atuais, antigamente chamados de Profetas. A estes
privilegiados cristãos pertencentes a Igreja de Cristo, chamamos de Santos. E
foi justamente a estas duas visionárias: Luísa Piccarreta e Maria Valtorta, que
nos foi confirmado os 2.000 anos para a volta do Senhor, a partir de sua morte
na Cruz.
Nosso Senhor Jesus para Luísa Piccarreta em 29 de janeiro de
1919:
“A cada dois mil anos,
renovo o mundo. Nos primeiros dois mil anos, eu o renovei com o Dilúvio; nos
segundos dois mil, renovei-o com a minha vinda à terra quando manifestei a
minha Humanidade, da qual, como se de muitas fissuras, brilhou a minha
Divindade. Os bons e os próprios Santos dos dois mil anos seguintes viveram dos
frutos da minha Humanidade e, em gotas, gozaram da minha Divindade. Agora estamos em torno dos terceiros dois
mil anos, e haverá uma terceira renovação. Esta é a razão da confusão
geral: nada mais é do que a preparação da terceira renovação. Se na segunda
renovação manifestei o que minha Humanidade fez e sofreu, e muito pouco do que
minha Divindade estava operando, agora,
nesta terceira renovação, depois que a terra for purgada e uma grande parte da
geração atual destruída, estarei ainda mais generoso com as criaturas, e
realizarei a renovação manifestando o que minha Divindade fez dentro de minha
Humanidade; como minha vontade divina agiu com minha vontade humana; como tudo
permaneceu conectado dentro de mim; como fiz e refiz tudo, e como até mesmo
cada pensamento de cada criatura foi refeito por Mim e selado com minha Divina
Volição.”
Maria Valtorta viu e ouviu o seguinte de Jesus:
“Só depois que esta terra tiver pecado contra
Mim, e lembrai-vos que são palavras do Senhor ao seu Profeta, só depois é que o
povo, e não somente este, sozinho, mas o grande povo de Adão, começará a gemer:
“Vamos ao Senhor, Ele que nos feriu, nos curará.” E dirá ao mundo dos
redimidos: “Daqui a dois dias, isto é,
daqui a dois tempos da eternidade, durante os quais nos terá deixado a
mercê do inimigo que, com todas as armas nos terá espancado e matado, como nós
espancamos o Santo e o matamos, - e o espancamos e matamos, porque sempre
haverá Cains, que matarão com a blasfêmia e as más obras ao Filho de Deus, o
Redentor, disparando flechas mortais, não sobre sua eterno e gloriosa Pessoa,
mas sobre as almas deles por Ele resgatadas, matando-as e matando-o por isso a
Ele, através de suas almas – só depois
desses dois tempos e que virá o terceiro dia, e ressuscitaremos em sua
presença, já no reino de Cristo sobre a terra, e viveremos diante dele no
triunfo do espírito. Nós o conheceremos, aprenderemos a conhecer o Senhor, para
estarmos prontos a sustentar-me diante esse conhecimento verdadeiro de Deus, a
última batalha em que Lúcifer desafiará o homem, antes que seja dado pelo anjo
o toque da sétima trompa, pela qual se entoará o coro bem-aventurado dos Santos
de Deus, tendo eles atingido o número perfeito para sempre – nem o menor dos
pequeninos, nem o mais velho dos anciãos poderá jamais aumentar o seu número.
“Terminou pobre reino da terra. O mundo passou, com todos os seus habitantes
para a resenha do Juiz vitorioso. E os eleitos estão agora nas mãos do Senhor
nosso e do seu Cristo, e Ele é o nosso Rei para sempre. Louvor ao Senhor Deus
Onipotente, que era, que é e que será, porque Ele assumiu o seu grande poder, e
entrou na posse do seu Reino.”(O Evangelho como me foi revelado-pg. 353-Maria Valtorta)
Este texto acima é uma resposta de Jesus ao seu Apóstolo
Bartolomeu, sobre a Grande Vítima descrita pelos Profetas. E Jesus profetiza
sobre o final dos tempos, quando irá voltar para separar os bons dos maus,
usando os três dias em que esteve no sepulcro, para explicar que assim também
acontecerá quando Ele voltar. “Daqui a dois dias, isto é, daqui a dois
tempos de eternidade...”, e complementa em sequência o seu pensamento: “Só depois destes dois tempos é que virá o
terceiro dia.” O qual menciona que virá então a ressurreição dos bons,
depois do toque da sétima trombeta, se referindo obviamente sobre sua vitória.
Portanto este terceiro dia, são os 1.000 anos descritos no Apocalipse depois da
segunda volta de Cristo, o que nos faz pensar que os dois dias anteriores, os
dois tempos de eternidade - assim como o terceiro dia tem 1.000 anos - cada
destes dois tempos deve ter também 1.000 anos. Sendo assim, a segunda vinda de
Cristo será depois de 2.000 anos, mais os 33 anos de idade que tinha quando profetizou,
ou seja, 2033. Lembrando que o tempo será encurtado, ou abreviado, pois caso
contrário ninguém se salvaria. É claro que o ano, o dia e a hora exata somente
Deus sabe, mas podemos ficar esperançosos acreditando que falta poucos anos
para que nosso querido Jesus retorne.
Na Bíblia tem sempre o simbolismo e o espírito da lei vagando
nas palavras inspiradas. Sabemos que não está escrito literalmente que Jesus
voltaria depois de seis mil anos. Porém se pensarmos na criação, Deus levou
seis dias para criar tudo o que existe, e descansou no sétimo dia. É correto
pensar que para o Criador um dia é como mil anos e mil anos como um dia, é
indiferente para Deus o tempo. O simbolismo oculto na criação, visto que o
número 6 é número de homem e o número sete é perfeição, nos leva a acreditar
que em 6.000 anos foi o tempo dado ao homem para provar sua lealdade ao Senhor,
para merecer em seguida outros 1.000 anos de paz, completando 7.000 anos para o
Juízo final e a reconciliação eterna com Deus. E descansou Deus no sétimo dia,
depois de ter completado sua obra.
Os simbolismos são interpretações diferentes do Espírito da
lei. Enquanto o Espírito da lei revela com exatidão o sentido das palavras
inspiradas, o simbolismo sugere a ideia de uma interpretação baseada em fatos
ou crenças bíblicas. É uma suposição inspirada.
Que a paz do Senhor esteja em nossos corações hoje e sempre.
Antonio Carlos Calciolari
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