“NO TERCEIRO DIA, UMA LUZ VINDA DOS CONFINS DO UNIVERSO, COMO UM METEORO, VAI DIRETO ATÉ O SEPULCRO, QUANDO UM ESTRONDO SACODE A TERRA, AFASTANDO A ENORME PEDRA QUE O SELAVA, E OS GUARDAS ROMANOS FICAM ATORDOADOS. A LUZ ENTÃO ENTRA NO CORPO INERTE DE JESUS, QUE EM SEGUIDA LEVANTA, TRANSPASSANDO OS PANOS DA MORTALHA COM SEU CORPO IMATERIAL FULGURANTE. RESSUSCITANDO DOS MORTOS COM UMA MATÉRIA INCORPÓREA DE INTENSA LUZ, CONHECIDA APENAS POR DEUS, DE UMA BELEZA INDESCRITÍVEL.”

domingo, 15 de maio de 2022

A PROFECIA DA FIGUEIRA





 

A PROFECIA DA FIGUEIRA

 

Esta publicação é um complemento da postagem anterior intitulada: O tempo da segunda vinda de Cristo.

A reflexão sobre a passagem bíblica da figueira, ou Israel, nos remete a entender quanto ao possível ano da vinda de Cristo no final dos tempos.

“Da figueira aprendei esta semelhança, quando vedes que seus ramos ficam tenros, e soltam folhas, sabeis que o verão já vem perto. Assim também, quando virdes todas essas coisas, ficai sabendo que o Cristo está para chegar. Em verdade Eu vos digo: não passará esta geração, que não me quis, antes que tudo isso aconteça.” (Valtorta-Vol 9-pg.400)

“Aprendei, pois, esta parábola da figueira: Quando já os seus ramos se tornam tenros e brotam folhas, sabeis que está próximo o verão. Igualmente, quando virdes todas estas coisas, sabei que ele está próximo, às portas. Em verdade vos digo que não passará esta geração sem que todas estas coisas aconteçam.” (Mateus 24:32-34)

Nos dois textos acima  indicam qual é o povo e sua geração, que não passará sem que antes Ele venha. O povo que não o quis são os Judeus, que também simbolicamente é a figueira. É óbvio que Jesus não estava falando de sua geração com os Apóstolos, pois todos morreram e Jesus não voltou. Não! Ele falava da geração dos Judeus, de Israel. Como os Judeus, depois do deicídio, e da destruição de Jerusalém no ano 70 pelos Romanos, estiveram dispersos pelo mundo sem ter uma nação, era necessário que esta nação surgisse novamente para contar a partir dela a geração mencionada por Jesus. Foi no ano de 1948 que nasceu Israel em um único dia, conforme profetizado nas escrituras. (Isaias 66:7,8) A Bíblia nos revela que os Judeus viviam na época de Jesus no máximo 80 anos. (Salmos 90:10) Sendo assim, é só somar 1948 mais 80 anos, para chegamos aproximadamente, mas não precisamente, em 2028, porque uma geração sugere um tempo variável e incerto.

"Um homem tinha uma figueira plantada em sua vinha. Foi procurar fruto nela, e não achou nenhum. Por isso disse ao que cuidava da vinha: 'Já faz três anos que venho procurar fruto nesta figueira e não acho. Corte-a! Por que deixá-la inutilizar a terra?' "Respondeu o homem: 'Senhor, deixe-a por mais um ano, e eu cavarei ao redor dela e a adubarei. Se der fruto no ano que vem, muito bem! Se não, corte-a' ". (Lucas 13:6-9)

O espírito desta passagem bíblica é: Israel foi evangelizada por Jesus durante três anos mas não se converteram, por isso foi destruída e seu povo disperso. Porém no final dos tempos, quando voltar como nação nas terras circundantes de Jerusalém, uma nova chance de reconciliação com Deus será dada.

 “Antes que estivesse de parto, deu à luz; antes que lhe viessem as dores, deu à luz um menino. Quem jamais ouviu tal coisa? Quem viu coisas semelhantes? Poder-se-ia fazer nascer uma terra num só dia? Nasceria uma nação de uma só vez? Mas Sião esteve de parto e já deu à luz seus filhos.” (Isaías 66:7,8)

O espírito desta passagem bíblica é: No início Israel já havia nascido como nação, mas foi destruída e dispersada. Eis que de repente, em um único dia, surge novamente como nação sem precisar de um início, pois já era uma nação sem ter uma terra específica.  

Confirmando a Profecia da Figueira vejamos esta revelação de Jesus:

“Em verdade Eu vos digo que não acabareis, nem vós, nem os que vos sucederem, de percorrer os caminhos e as cidades de Israel, antes que venha o Filho do Homem. Porque Israel, por um horrível pecado será disperso, como o cascabulho levado por um turbilhão, e espalhado por toda terra, e os séculos e os milênios, um após o outro, e mais ainda, se sucederão, antes que seja de novo recolhido no terreno de Araúna, o Jebuseu. Todas as vezes que o tentar, antes da hora marcada, será pego de novo pelo turbilhão, e disperso, porque Israel deverá chorar o seu pecado, por tantos séculos, quantas irão ser as gotas que choverão das veias do Cordeiro de Deus, imolado pelos pecados do mundo. E a minha Igreja deverá também ela, que terá sido ferida por Israel em Mim e nos meus Apóstolos e discípulos, deverá abrir seus braços Israel debaixo do seu manto, como uma galinha faz com os pintinhos que se afastam dela. Quando Israel for toda de Cristo, então Eu virei.” (Valtorta-Vol. 4, pg. 267-268)

Traduzindo portanto o simbolismo desta frase profética de Jesus: “antes que seja de novo recolhido no terreno de Araúna, o Jebuseu.”  Significa: Antes que seja o povo Judeu novamente recolhido em Jerusalém como Nação, então a dispersão deste povo sessará.

Os jebuseus foram, de acordo com a Bíblia hebraica, uma tribo cananeia que vivia em Jerusalém antes da sua ocupação pelo rei Davi, narrada no livro de II Samuel 5:6-9; o Livro dos Reis afirma que Jerusalém era conhecida como Jebus antes da ocasião. O rei chamado Araúna, um Jebuseu, era o dono das terras em volta de Jerusalém que Davi comprou. O terreno do Rei Araúna circunda Jerusalém, onde hoje é Israel.

Quanto a segunda vinda de Cristo, Jesus nos diz que: “Quando Israel for toda de Cristo, então Eu virei.” A aceitação de Jesus-Messias pelo povo Judeu acontecerá depois do Aviso, e a vinda de Cristo será quando terminar a luta entre o Bem e o Mal no fim da Grande Tribulação.

Em Lucas 13:6-9 na parábola da figueira, é um resumo do que foi dito por Jesus em sua época, desvendada na sua integralidade através da mística Maria Valtorta. Jesus começa a contar esta parábola intitulando-a de : “A Parábola do Bom Cultivador,” mas que se trata da mesma parábola da figueira mencionada por Lucas. Vejam como o entendimento se amplia.

Diz Jesus:

“Ouvi esta parábola: Poderia ser intitulada “A Parábola do Bom Cultivador.”

“Um rico tinha uma grande e bela vinha, na qual havia também figueiras de diversas qualidades. Na vinha trabalhava um empregado dele, experiente vinhateiro e podador de árvores frutíferas, que cumpria o seu dever com amor para com seu patrão e para com as plantas. Todos os anos o rico, na melhor estação, ia muitas vezes à sua vinha, para ver como iam amadurecendo as uvas e os figos, e provar alguns deles, apanhando-os das árvores com suas mãos. Mas, um dia, quis dirigir-se a uma figueira que era de ótima qualidade, a única planta daquela qualidade que havia na vinha. Até aquele dia, como nos anos precedentes, ele só encontrou folhas e nada de frutos. Então, ele chamou o vinhateiro e lhe disse: “Há três anos que eu venho procurando fruto nesta figueira e só encontro folhas. Compreende-se que ela parou de produzir frutos. Corta-a, pois é inútil que ela fique aqui ocupando um lugar e tomando o teu tempo, para depois não chegar a nada. Corta-a, queima-a, limpa depois o terreno das raízes dela e no lugar, coloca uma plantinha nova. Com alguns anos ela dará fruto.” O vinhateiro era um homem paciente e amoroso, e respondeu: “Tens razão. Mas deixa-me experimentar por um ano ainda. Eu não vou cortar a planta. Mas vou, com maior cuidado capinar o solo ao redor dela, vou adubá-la e podá-la. Talvez ela não frutifique ainda. Se, depois desta última prova ela não der fruto, então obedecerei o teu desejo e a cortarei.”

Corozaim é a figueira que não dá frutos. Eu sou o Bom Cultivador. O rico impaciente sois vós. Deixai agir o Bom Cultivador.”

“Está bem. Mas a tua parábola não chegou ao fim. A figueira um ano depois produziu fruto?” Perguntou o Zelotes.

“Não produziu frutos, e foi cortada. Mas o Cultivador ficou justificado por cortar uma árvore ainda nova e bonita, porque ele fez todo o seu dever. Eu também quero ser justificado, por causa daqueles nos quais deverei descer o machado, e arrancá-los da minha vinha, para pô-los onde só há plantas estéreis ou venenosas, ninhos de serpentes, sugadores dos sucos da terra, parasitas ou tóxicas, que desgastam ou prejudicam seus companheiros, os discípulos, ou então, que vão penetrando, deslizando com suas raízes maléficas, para proliferarem, sem terem sido chamados à minha vinha, rebeldes a todo enxerto, e que aí penetraram só para espionar, denegrir e tornar estéril i meu campo.

A estes Eu cortarei, quando tudo tiver sido tentado para convertê-los. E, por enquanto, antes do machado, Eu levanto a tesoura e a faca do podador, arranco as folhas e faço o enxerto. Oh! Será um trabalho duro. Para Mim, que o faço, e para aqueles que sofrerão. Mas vai ser feito. A fim de que se possa dizer no Céu: “Ele fez tudo até o fim, mas eles se tornaram cada vez mais estéreis e maus, ainda mais do que antes de pôr Ele serem podados, enxertados, cavados ao redor, adubados com suor e lágrimas, com cansaços e sangue.”(O Evangelho como me foi Revelado-Maria Valtorta, Vol. 5, pg. 274/275)

Todas estas revelações do Céu estão interligadas entre si, todas falam sobre o mesmo tema, da punição de Deus ao Povo deicida, os Judeus, sua destruição, sua dispersão, sua volta à Jerusalém como Nação, e que no final desta geração vem o final dos tempos com a segunda vinda de Cristo.

Que a paz do Senhor esteja em nossos corações hoje e sempre.

 

Antonio Carlos Calciolari

 


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