REVELAÇÕES SOBRE A EXISTÊNCIA DO INFERNO
É grande o número de pessoas que
não acreditam no Inferno, e não me refiro apenas aos ateus, agnósticos e praticantes
de seitas, mas também à um grupo de cristãos. Para entender a necessidade da
punição, é necessário primeiro refletir sobre o Amor, sobre Deus, e sua
natureza. O pedestal que sustenta o Amor é a Justiça, porque sem Justiça não se
chega a Verdade, e se não se chega a Verdade não há motivo para a existência do
próprio Amor. Um depende do outro para a sua própria subsistência. Com a
Justiça se obtém o mérito da alma para a salvação ou condenação, é o que define
a separação do que é bom ou mau. Para aqueles que dizem: “Deus é amor e
misericordioso e não vai punir ninguém, e o Inferno não precisa existir”,
fiquem sabendo que esta negação do julgamento e da punição eterna, fazem parte
das consequências do pecado, e nada pode mudar este entendimento lógico,
racional e imutável.
Jesus foi um exorcista, e somente
por esta afirmação, se poderia chegar sem qualquer contestação a esta verdade:
Se Jesus libertou as pessoas de demônios, de onde vieram e para onde foram após
o exorcismo? Será possível que um entendimento tão simples não seja
compreendido? Será possível a mente humana não reconhecer o óbvio? A Bíblia nos
dá luz sobre este assunto com os textos:
“O Diabo, que as enganava, foi
lançado no lago de fogo que arde com enxofre, onde já haviam sido lançados a
besta e o falso profeta. Eles serão atormentados dia e noite, para todo o
sempre.” Apocalipse
20:10
“O mar entregou os mortos que nele havia, e a morte e o Hades
entregaram os mortos que neles havia; e cada um foi julgado de acordo com o que
tinha feito. Então a morte e o Hades foram lançados no lago de fogo. O lago de
fogo é a segunda morte. Aqueles cujos nomes não foram encontrados no livro da
vida foram lançados no lago de fogo.” Apocalipse
20:13-15
"Então ele dirá aos que estiverem à sua esquerda: 'Malditos,
apartem-se de mim para o fogo eterno, preparado para o Diabo e os seus anjos.” Mateus 25:41
“Eles sofrerão a pena de destruição eterna, a separação da presença do
Senhor e da majestade do seu poder.” 2
Tessalonicenses 1:9
“Mas os covardes, os incrédulos, os depravados, os assassinos, os que
cometem imoralidade sexual, os que praticam feitiçaria, os idólatras e todos os
mentirosos - o lugar deles será no lago de fogo que arde com enxofre. Esta é a
segunda morte". Apocalipse 21:8
“Mas eu digo a vocês que qualquer que se irar contra seu irmão estará
sujeito a julgamento. Também, qualquer que disser a seu irmão: 'Racá', será
levado ao tribunal. E qualquer que disser: 'Louco!', corre o risco de ir para o
fogo do inferno.” Mateus 5:22
“Não tenham medo dos que matam o corpo, mas não podem matar a alma.
Antes, tenham medo daquele que pode destruir tanto a alma como o corpo no
inferno.” Mateus
10:28
“Pois Deus não poupou os anjos que pecaram, mas os lançou no inferno,
prendendo-os em abismos tenebrosos a fim de serem reservados para o juízo.” 2 Pedro 2:4
“Se a sua mão o fizer tropeçar, corte-a. É melhor entrar na vida
mutilado do que, tendo as duas mãos, ir para o inferno, onde o fogo nunca se
apaga, onde o seu verme não morre, e o fogo não se apaga. E, se o seu pé o
fizer tropeçar, corte-o. É melhor entrar na vida aleijado do que, tendo os dois
pés, ser lançado no inferno, onde o seu verme não morre, e o fogo não se apaga.
E, se o seu olho o fizer tropeçar, arranque-o. É melhor entrar no Reino de Deus
com um só olho do que, tendo os dois olhos, ser lançado no inferno, onde o seu
verme não morre,
e o fogo não se apaga'.” Marcos 9:43-48
e o fogo não se apaga'.” Marcos 9:43-48
“O Filho do homem enviará os seus anjos, e eles tirarão do seu Reino
tudo o que faz cair no pecado e todos os que praticam o mal. Eles os lançarão
na fornalha ardente, onde haverá choro e ranger de dentes.” Mateus 13:41-42
"Porque Deus tanto amou o mundo que deu o seu Filho Unigênito,
para que todo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna.” João 3:16
Não se pode
deixar de ressaltar os testemunhos dos Santos, Mártires e Profetas, que falam
com a boca de Deus, o pensamento Divino, os quais não podemos duvidar. Alguns
deles tem os corpos incorruptos por dezenas e centenas de anos, até os dias de
hoje, que é o aval de Deus eternizando seus corpos. Seria um sacrilégio, uma
blasfêmia demasiadamente grande, um cristão, não aceitar como verdade absoluta
os depoimentos destes Santos.
Jesus nos diz:
“E aqueles que dizem serem inúteis
os profetas, Eu respondo: “ Quem é que vai por limites ao Senhor Altíssimo? Em
verdade, em verdade Eu vos digo que profeta sempre haverá, enquanto homens
houver. Eles são os archotes no meio das trevas do mundo. São as lareiras no
meio do gelo do mundo. São os toques de trombeta, que despertarão aos que
estiverem dormindo. São vozes que nos fazem lembrar de Deus e de suas verdades,
que caíram com o tempo, no esquecimento e no descaso, e levam ao homem a
palavra direta de Deus, suscitando frêmitos emotivos nos esquecidos e apáticos
filhos do homem. Terão outros nomes, mas sua missão é igual, e também sua sorte
de terem que passar pela dor humana e, depois por um gozo sobre-humano. Ai de
nós, se não fossem esses espíritos, que o mundo inteiro irá odiar, mas que Deus
amará em alto grau. Ai de nós, se eles não existissem para sofrer e perdoar,
para amar e trabalhar, em obediência ao Senhor. O mundo pereceria no meio das
trevas, do gelo, em um sopor de morte, em uma ignorância selvagem e
embrutecedora. E por isso Deus os suscitará, e eles existirão sempre. E quem
poderá impor a Deus que assim faça?”(OEvangelho como me foi
revelado-Maria Valtorta, vol.8, pg. 212)
É recomendável, que para continuar
a ler estas revelações infernais, é necessário estar em comunhão com Deus,
rezando diariamente e se possível com jejuns. Uma pessoa despreparada
espiritualmente pode não suportar esta verdade.
Lembremos aos consagrados aos
corações de Maria e Jesus, que em todas as aparições de Nossa Senhora, ela nos
advertiu sobre os demônios e sua morada. Firmes na fé e na verdade é nossa
obrigação.
Irmãos em Cristo, não tenham
dúvidas, permaneçam firmes na Sabedoria, na Fortaleza, na perseverança e na fé.
Aqui alguns exemplos de Santos que heroicamente, tomados pelo Espírito Santo
nos revelaram a respeito deste lugar terrível, de condenação eterna: O Inferno.
O INFERNO, SEGUNDO SANTA
FAUSTINA KOWALSKA (Mensageira da Divina
Misericórdia)
"Hoje, conduzida por um
Anjo, fui levada às profundezas do Inferno. É um cavernoso lugar de
grandes suplícios, e como é abissal a sua vastidão!Eis os diferentes tormentos
que vi:
O primeiro castigo, que constitui o Inferno, é a perda
de Deus.
O segundo castigo é o perpétuo remorso da consciência.
O segundo castigo é o perpétuo remorso da consciência.
O terceiro castigo é o de que essa condição
nunca mudará.
O quarto castigo é o do fogo que penetra a alma, embora sem a destruir; sendo um sofrimento terrível, um fogo puramente espiritual, aceso pela Ira de Deus.
O quinto castigo é a contínua treva e um horrível cheiro sufocante; e embora haja escuridão, os demônios e as almas danadas vêem-se mutuamente, reconhecendo todo o mal, quer de si mesmos, quer dos outros.
O sexto castigo é a constante companhia de Satanás.
O sétimo castigo é o tremendo desespero e o ódio a Deus, as maldições, pragas e blasfêmias.
Estes são os tormentos por que todos os condenados, em conjunto, passam, mas não se acabam aqui os suplícios. Há outros dirigidos a alguns réprobos em especial, que são as penas dos sentidos': Cada alma é atormentada no sentido com que pecou, de maneira horrível e indescritível. Existem pavorosas prisões subterrâneas, cavernas e poços de tormento, onde cada tortura difere da outra. Eu teria morrido só de ver essas terríveis expiações, se não fora a Onipotência de Deus haver-me amparado.
O quarto castigo é o do fogo que penetra a alma, embora sem a destruir; sendo um sofrimento terrível, um fogo puramente espiritual, aceso pela Ira de Deus.
O quinto castigo é a contínua treva e um horrível cheiro sufocante; e embora haja escuridão, os demônios e as almas danadas vêem-se mutuamente, reconhecendo todo o mal, quer de si mesmos, quer dos outros.
O sexto castigo é a constante companhia de Satanás.
O sétimo castigo é o tremendo desespero e o ódio a Deus, as maldições, pragas e blasfêmias.
Estes são os tormentos por que todos os condenados, em conjunto, passam, mas não se acabam aqui os suplícios. Há outros dirigidos a alguns réprobos em especial, que são as penas dos sentidos': Cada alma é atormentada no sentido com que pecou, de maneira horrível e indescritível. Existem pavorosas prisões subterrâneas, cavernas e poços de tormento, onde cada tortura difere da outra. Eu teria morrido só de ver essas terríveis expiações, se não fora a Onipotência de Deus haver-me amparado.
Que todo o pecador saiba que, em cada um dos seus sentidos com que
pecou, há de vir a ser atormentado por toda a eternidade. Escrevo isto por
ordem de Deus, para que nenhuma alma se desculpe, dizendo que não há Inferno,
ou que ninguém lá esteve e por isso não se sabe como ele é... Eu, irmã
Faustina, por desígnio de Deus, visitei o abismo do Inferno, para que o possa
noticiar às almas e testemunhar que ele existe. Sobre ele, não me é permitido
falar agora, mas tenho ordem de Deus para deixar isto por escrito. Os demônios
estavam cheios de ódio de mim; todavia, pela Vontade de Deus, eram obrigados a
obedecer-me. E o que acabei de descrever dá apenas uma pálida imagem das coisas
que vi. Notei, no entanto, uma coisa: A maior parte das almas que lá estão é
justamente a daqueles que não acreditavam que o Inferno existe.
Quando voltei a mim, quase que não podia refazer-me do terror daquela visão .Como as almas sofrem horrores no Inferno! Por isso, rezo com mais fervor ainda pela conversão dos pecadores. Rogo incessantemente à Misericórdia de Deus para todos eles. 'Ó meu Jesus, preferia sofrer a maior agonia, até ao fim do mundo, do que Vos ofender com o menor pecado que fosse'. "('Diário da Irmã Faustina', Caderno II, 741)
Quando voltei a mim, quase que não podia refazer-me do terror daquela visão .Como as almas sofrem horrores no Inferno! Por isso, rezo com mais fervor ainda pela conversão dos pecadores. Rogo incessantemente à Misericórdia de Deus para todos eles. 'Ó meu Jesus, preferia sofrer a maior agonia, até ao fim do mundo, do que Vos ofender com o menor pecado que fosse'. "('Diário da Irmã Faustina', Caderno II, 741)
Visão do Inferno da Santa Maria
Serafina Micheli
Em 1883, a
Irmã Maria Serafina Micheli (1849-1911), que será beatificada em Faicchio, na
província de Benevent, diocese de Cerreto Sannita (Itália), em 28 maio de 2011,
fundadora das Irmãs dos Anjos, estava passando por Eisleben, na Sassonia,
cidade natal de Lutero. Naquele dia se festejava o quarto centenário do
nascimento do grande herege (10 de novembro de 1483), que dividiu em duas a
Europa e a Igreja, deste modo as ruas estavam lotadas, as varandas enfeitadas
com bandeiras. Entre as numerosas autoridades presentes aguardava-se, a
qualquer momento, a chegada do empreendedor Guglielmo I, que presidiria a
celebração solene. A futura beata, embora notasse o grande tumulto, não estava
interessada em saber a razão para aquele entusiasmo inusitado, seu único desejo
era procurar uma igreja e rezar para poder fazer uma visita a Jesus
Sacramentado. Depois de caminhar por algum tempo, finalmente, encontrou uma,
mas as porta estavam fechadas. De todo modo, ela se ajoelhou na escadaria de
acesso para fazer as suas orações. Sendo noite, não havia percebido que não era
uma igreja católica, mas protestante. Enquanto rezava, o Anjo da Guarda lhe
apareceu e disse: “Levanta-te, pois esta é uma igreja protestante”. E
acrescentou: “Mas eu quero fazer-te ver o local onde Martinho Lutero foi condenado e
a pena que sofreu em castigo do seu orgulho”.
Depois destas palavras, ela viu um terrível abismo de fogo, no qual eram cruelmente atormentadas um incalculável número de almas. No fundo deste precipício havia um homem, Martinho Lutero, que se distinguia dos demais: estava cercado por demônios que o obrigavam a se ajoelhar e todos, munidos de martelos, se esforçavam, em vão, em fincar em sua cabeça um grande prego.
Depois destas palavras, ela viu um terrível abismo de fogo, no qual eram cruelmente atormentadas um incalculável número de almas. No fundo deste precipício havia um homem, Martinho Lutero, que se distinguia dos demais: estava cercado por demônios que o obrigavam a se ajoelhar e todos, munidos de martelos, se esforçavam, em vão, em fincar em sua cabeça um grande prego.
A Irmã
pensou: se o povo em festa visse esta cena dramática, certamente, não
tributariam honra, recordações, comemorações e festejos para um tal personagem.
Em seguida, quando se apresentou a ocasião, recordou às suas irmãs que vivessem
na humildade e no recolhimento. Estava convencida de que Martinho Lutero fora
punido no inferno, sobretudo, por conta do primeiro pecado capital, o orgulho.
A VISÃO DO INFERNO, SEGUNDO OS
VIDENTES DE FÁTIMA, PORTUGAL (Pastorinhos Jacinta, Lúcia e
Francisco após a visão do Inferno)
" Nossa Senhora: «Sacrificai-vos
pelos pecadores, e dizei muitas vezes, em especial sempre que fizerdes algum
sacrifício:'Ó meu Jesus, é por Vosso amor, pela conversão dos pecadores e em
reparação dos pecados cometidos contra o Imaculado Coração de Maria' ».
Irmã Lúcia: Ao dizer estas últimas palavras, abriu de novo as mãos, como nos dois meses anteriores. O reflexo pareceu penetrar a terra, e vimos como que um mar de fogo, e mergulhados nele, estavam os demônios e as almas, como se fossem brasas transparentes e negras ou bronzeadas, com forma humana, que flutuavam no incêndio, levadas pelas chamas que delas mesmas saíam, juntamente com nuvens de fumo, caindo para todos os lados, semelhante ao cair das fagulhas nos grandes incêndios, sem peso nem equilíbrio, entre gritos e gemidos de dor e desespero, que horrorizavam e faziam estremecer de pavor!Os demônios distinguiam-se por formas horríveis e asquerosas, de animais espantosos e desconhecidos, mas transparentes como negros carvões em brasa!(Deve ter sido ao deparar-me com essa terrível visão, que exclamei um «ai!», que alguns dizem ter-me ouvido). Assustados e como a pedir socorro, levantamos a vista para Nossa Senhora, que nos disse com bondade e tristeza:”Vistes o Inferno, para onde vão as almas dos pobres pecadores. Para salvá-las, Deus quer estabelecer no mundo a devoção ao meu Imaculado Coração. Se fizerem o que Eu vos disser, salvar-se-ão muitas almas e terão paz. A guerra vai acabar, mas, se não deixarem de ofender a Deus, começará outra ainda pior.«Quando virdes uma noite alumiada por uma luz desconhecida, sabei que é o grande sinal que Deus vos dá, de que vai punir o mundo dos seus crimes, por meio da guerra, da fome e de perseguições à Igreja e ao Santo Padre. Para a impedir, virei pedir a Consagração da Rússia a meu Imaculado Coração, e a Comunhão reparadora nos primeiros Sábados. Se atenderem aos meus pedidos, a Rússia converter-se-á e terão paz; se não o fizerem, espalhará os seus erros pelo mundo, promovendo guerras e perseguições à Igreja. Os bons serão martirizados; o Santo Padre terá muito de sofrer; várias nações serão aniquiladas. Por fim, o meu Imaculado Coração triunfará.O Santo Padre consagrar-me-á a Rússia, que se converterá, e será concedido ao mundo algum tempo de paz.”
Irmã Lúcia: Ao dizer estas últimas palavras, abriu de novo as mãos, como nos dois meses anteriores. O reflexo pareceu penetrar a terra, e vimos como que um mar de fogo, e mergulhados nele, estavam os demônios e as almas, como se fossem brasas transparentes e negras ou bronzeadas, com forma humana, que flutuavam no incêndio, levadas pelas chamas que delas mesmas saíam, juntamente com nuvens de fumo, caindo para todos os lados, semelhante ao cair das fagulhas nos grandes incêndios, sem peso nem equilíbrio, entre gritos e gemidos de dor e desespero, que horrorizavam e faziam estremecer de pavor!Os demônios distinguiam-se por formas horríveis e asquerosas, de animais espantosos e desconhecidos, mas transparentes como negros carvões em brasa!(Deve ter sido ao deparar-me com essa terrível visão, que exclamei um «ai!», que alguns dizem ter-me ouvido). Assustados e como a pedir socorro, levantamos a vista para Nossa Senhora, que nos disse com bondade e tristeza:”Vistes o Inferno, para onde vão as almas dos pobres pecadores. Para salvá-las, Deus quer estabelecer no mundo a devoção ao meu Imaculado Coração. Se fizerem o que Eu vos disser, salvar-se-ão muitas almas e terão paz. A guerra vai acabar, mas, se não deixarem de ofender a Deus, começará outra ainda pior.«Quando virdes uma noite alumiada por uma luz desconhecida, sabei que é o grande sinal que Deus vos dá, de que vai punir o mundo dos seus crimes, por meio da guerra, da fome e de perseguições à Igreja e ao Santo Padre. Para a impedir, virei pedir a Consagração da Rússia a meu Imaculado Coração, e a Comunhão reparadora nos primeiros Sábados. Se atenderem aos meus pedidos, a Rússia converter-se-á e terão paz; se não o fizerem, espalhará os seus erros pelo mundo, promovendo guerras e perseguições à Igreja. Os bons serão martirizados; o Santo Padre terá muito de sofrer; várias nações serão aniquiladas. Por fim, o meu Imaculado Coração triunfará.O Santo Padre consagrar-me-á a Rússia, que se converterá, e será concedido ao mundo algum tempo de paz.”
O INFERNO, SEGUNDO SANTA TERESA D'ÁVILA (Doutora da Igreja)
" Estando um dia em
oração, achei-me de repente, sem saber como e segundo me parece, toda metida no
Inferno. Entendi que o Senhor queria que
eu visse o lugar que os demônios lá me tinham preparado, e que eu havia
merecido pelos meus pecados.Foi de brevíssima duração, mas, embora tivesse sido
já há muitos anos, parece-me impossível esquecê-lo. A entrada (do Inferno)
pareceu-me à maneira dum beco muito comprido e estreito, semelhante a um forno
muito baixo, escuro e apertado. O chão pareceu-me de água com lodo muito sujo e
de cheiro nauseabundo, cheio de lagartixas peçonhentas. No fundo, havia uma
concavidade aberta numa parede, à maneira dum armário, onde me vi metida com
muito aperto.Tudo isso, porém, eram deleites, em comparação com o que ali vi e
senti... Senti um grande fogo na alma, que não entendo como se pode dizer e de
que maneira ele é. As dores corporais são tão insuportáveis, que eu, nesta
vida, apesar de já as ter sofrido tão intensamente, tudo isso é nada em
comparação com o que ali senti. E segundo dizem os médicos,
tive dos maiores sofrimentos que neste mundo se poderão padecer. Foi por
terem-se me encolhido os nervos, ficando entrevada, além doutros tormentos
diversos e muito variados, tendo sido alguns, como tenho dito, causados pelo
Demônio.Pois tudo isso foi nada, em comparação com o que ali [no Inferno] vi e
senti, sabendo que essas penas não mais haviam de ter fim. E no agonizar da
alma: um aperto, uma sufocação, uma aflição tão sensível e com tão desesperado
e aflitivo descontentamento, que eu não sei explicar. Porque o dizer que isso é
uma sensação de ver arrancada a alma, é pouco, por assim parecer-nos que alguém
põe termo à vida; mas ali é a própria alma que se despedaça continuamente, para
sempre.
O fato é que eu não sei como entender aquele fogo interior e aquele desespero, sobrepostos a tão gravíssimos tormentos e dores.
Não percebia como assim tanto sofria, mas sentia-me a ser queimada e retalhada, ao que me parece; e digo que aqueles fogo e desespero interior são os mais dolorosos.Estando em tão pestilencial lugar, tão desesperada de toda a consolação, não havia como sentar-me ou deitar-me, não havia um sítio espaçoso, porque puseram-me nesta espécie de buraco feito na parede; porquanto estas paredes, que são espantosas à vista, apertam por si mesmas e tudo sufocam. Não há luz, pois tudo são trevas escuríssimas. Eu não entendo como pode ser isto, porque, não havendo luz, vê-se tudo o que à vista pode causar horror.Não quis o Senhor que eu, então, visse mais nada de todo o Inferno; porém, depois tive outra visão de coisas terríveis, sobre o castigo de alguns vícios. Quanto à vista, pareceu-me ainda muito mais espantoso, mas como não sentia o tormento, não me causara tanto horror como na visão anterior, em que o Senhor quis que eu verdadeiramente sentisse aquelas dores e aflições no espírito, como se o corpo também as estivesse a padecer.Não sei como foi isso, mas bem compreendi ser grande mercê, pois o Senhor quis apenas que eu sentisse, numa visão brevíssima, do que me tinha livrado as Suas infinitas Misericórdia e Justiça.
Porque não é nada somente ouvir falar disso, nem por eu já ter meditado sobre esses tormentos - embora poucas vezes o fizesse, que só pelo caminho do temor não vai bem a alma -, nem sequer por os demônios atenazarem-me com vários suplícios que tenho padecido.Não, nada há como as penas infernais, porque se trata doutra coisa (imensamente pior). Enfim, são tão diferentes como a pintura o é da realidade; ou seja, o queimar-se aqui no mundo é muito pouco, em comparação com esse fogo de lá... E assim, não me recordo que tenha sofrido tribulações e dores, mesmo das maiores que na terra se podem padecer, que não passem de ninharias, comparativamente; pelo que julgo que, em grande parte, nos queixamos demasiado e sem razão. Portanto, volto a dizer que isso foi uma das maiores mercês que o Senhor me tem concedido, o que me tem aproveitado muitíssimo, tanto para perder o medo de todas as tribulações e provações desta vida, como para esforçar-me a suportá-las com paciência e resignação, dando por isso muitas graças ao Senhor, que me livrou assim, ao que agora me parece, de penas e sofrimentos imensamente maiores, tão horríveis e perpétuos.De então para cá, como digo, o pior deste mundo parece-me fácil e aprazível, em comparação com o dolorosíssimo momento que no Inferno eu vi e padeci. Tendo lido muitas vezes livros que dão algumas ideias aproximadas das penas do Inferno, espanta-me deveras como não as temia suficientemente, preocupando-me muito pouco com a sua verdadeira natureza e realidade. Deste modo, sinto imensa pena das almas que se podem condenar eternamente - dos protestantes em especial, porque já eram, pelo Batismo, membros da Igreja -, obtendo assim grande zelo de salvar almas, de tal modo me parece certo que, para livrar uma só alma de tão gravíssimos e eternos tormentos, padeceria muitas vidas e mortes de boa vontade. "(Santa Teresa de Jesus, 'Livro da Vida', Cap. XXXII)
O fato é que eu não sei como entender aquele fogo interior e aquele desespero, sobrepostos a tão gravíssimos tormentos e dores.
Não percebia como assim tanto sofria, mas sentia-me a ser queimada e retalhada, ao que me parece; e digo que aqueles fogo e desespero interior são os mais dolorosos.Estando em tão pestilencial lugar, tão desesperada de toda a consolação, não havia como sentar-me ou deitar-me, não havia um sítio espaçoso, porque puseram-me nesta espécie de buraco feito na parede; porquanto estas paredes, que são espantosas à vista, apertam por si mesmas e tudo sufocam. Não há luz, pois tudo são trevas escuríssimas. Eu não entendo como pode ser isto, porque, não havendo luz, vê-se tudo o que à vista pode causar horror.Não quis o Senhor que eu, então, visse mais nada de todo o Inferno; porém, depois tive outra visão de coisas terríveis, sobre o castigo de alguns vícios. Quanto à vista, pareceu-me ainda muito mais espantoso, mas como não sentia o tormento, não me causara tanto horror como na visão anterior, em que o Senhor quis que eu verdadeiramente sentisse aquelas dores e aflições no espírito, como se o corpo também as estivesse a padecer.Não sei como foi isso, mas bem compreendi ser grande mercê, pois o Senhor quis apenas que eu sentisse, numa visão brevíssima, do que me tinha livrado as Suas infinitas Misericórdia e Justiça.
Porque não é nada somente ouvir falar disso, nem por eu já ter meditado sobre esses tormentos - embora poucas vezes o fizesse, que só pelo caminho do temor não vai bem a alma -, nem sequer por os demônios atenazarem-me com vários suplícios que tenho padecido.Não, nada há como as penas infernais, porque se trata doutra coisa (imensamente pior). Enfim, são tão diferentes como a pintura o é da realidade; ou seja, o queimar-se aqui no mundo é muito pouco, em comparação com esse fogo de lá... E assim, não me recordo que tenha sofrido tribulações e dores, mesmo das maiores que na terra se podem padecer, que não passem de ninharias, comparativamente; pelo que julgo que, em grande parte, nos queixamos demasiado e sem razão. Portanto, volto a dizer que isso foi uma das maiores mercês que o Senhor me tem concedido, o que me tem aproveitado muitíssimo, tanto para perder o medo de todas as tribulações e provações desta vida, como para esforçar-me a suportá-las com paciência e resignação, dando por isso muitas graças ao Senhor, que me livrou assim, ao que agora me parece, de penas e sofrimentos imensamente maiores, tão horríveis e perpétuos.De então para cá, como digo, o pior deste mundo parece-me fácil e aprazível, em comparação com o dolorosíssimo momento que no Inferno eu vi e padeci. Tendo lido muitas vezes livros que dão algumas ideias aproximadas das penas do Inferno, espanta-me deveras como não as temia suficientemente, preocupando-me muito pouco com a sua verdadeira natureza e realidade. Deste modo, sinto imensa pena das almas que se podem condenar eternamente - dos protestantes em especial, porque já eram, pelo Batismo, membros da Igreja -, obtendo assim grande zelo de salvar almas, de tal modo me parece certo que, para livrar uma só alma de tão gravíssimos e eternos tormentos, padeceria muitas vidas e mortes de boa vontade. "(Santa Teresa de Jesus, 'Livro da Vida', Cap. XXXII)
O INFERNO, SEGUNDO SANTA JOSEFA MENENDEZ
" Vi muita gente do mundo
a cair no Inferno, e agora as palavras não podem descrever, nem por assombro,
os seus horríveis e espantosos gritos: “Condenado para sempre... Eu me enganava
a mim mesmo... Estou perdido... Estou aqui para sempre, eternamente!” Os ruídos
de confusão e blasfêmias não cessam, nem por um instante.
Um nauseabundo odor asfixia e corrompe tudo; é como queimar carne putrefata, misturada com alcatrão e enxofre... Uma mistura a que nada na terra pode ser comparável. Comecei a ouvir muitos gritos, e de seguida encontrei-me numa passagem muito estreita. Na parede existia uma espécie de nichos, donde sai muito fumo, mas sem chama e com muito mau odor. Eu não posso dizer o que se ouve, toda a classe de blasfêmias, de palavras impuras e terríveis.Uns maldizem o corpo... Outros maldizem seu pai ou sua mãe... Outros reprovam-se a si mesmos, por não terem aproveitado tal ocasião, tal luz, a fim de abandonarem o pecado. Enfim, é uma confusão tremenda de gritos de raiva e desespero... Mas o que não tem comparação com nenhum tormento é a angústia que sente a alma, vendo-se separada de Deus.
Para poder livrar-me do Inferno, e eu que sou tão medrosa para sofrer, nem sei ao que estou disposta.Não sei dizer o que sofro... É tremenda tanta dor... Parece que os olhos saíram do seu lugar; é como se mos tirassem, arrancando-os.. Os nervos contraem-se. O corpo está como dobrado, não pode mover-se, nem um dedo... O odor que existe é horrível, não se pode respirar, mas tudo isso é nada em comparação com a alma que, conhecendo a Bondade de Deus, vê-se obrigada a odiá-Lo, e sobretudo se O conheceu e amou, sofre muito mais... "(Cf. Josefa Menendez, 'Convite ao Amor Divino')
Um nauseabundo odor asfixia e corrompe tudo; é como queimar carne putrefata, misturada com alcatrão e enxofre... Uma mistura a que nada na terra pode ser comparável. Comecei a ouvir muitos gritos, e de seguida encontrei-me numa passagem muito estreita. Na parede existia uma espécie de nichos, donde sai muito fumo, mas sem chama e com muito mau odor. Eu não posso dizer o que se ouve, toda a classe de blasfêmias, de palavras impuras e terríveis.Uns maldizem o corpo... Outros maldizem seu pai ou sua mãe... Outros reprovam-se a si mesmos, por não terem aproveitado tal ocasião, tal luz, a fim de abandonarem o pecado. Enfim, é uma confusão tremenda de gritos de raiva e desespero... Mas o que não tem comparação com nenhum tormento é a angústia que sente a alma, vendo-se separada de Deus.
Para poder livrar-me do Inferno, e eu que sou tão medrosa para sofrer, nem sei ao que estou disposta.Não sei dizer o que sofro... É tremenda tanta dor... Parece que os olhos saíram do seu lugar; é como se mos tirassem, arrancando-os.. Os nervos contraem-se. O corpo está como dobrado, não pode mover-se, nem um dedo... O odor que existe é horrível, não se pode respirar, mas tudo isso é nada em comparação com a alma que, conhecendo a Bondade de Deus, vê-se obrigada a odiá-Lo, e sobretudo se O conheceu e amou, sofre muito mais... "(Cf. Josefa Menendez, 'Convite ao Amor Divino')
O INFERNO, SEGUNDO SANTA CATARINA DE SENA (Doutora da Igreja)
Diz-lhe Jesus:" Filha, a tua linguagem é
incapaz de descrever os sofrimentos desses infelizes...
No Inferno, os pecadores padecem quatro
tormentos principais: Primeiro tormento: é a ausência da Minha visão. Um
sofrimento tão grande, que os condenados, se fosse possível, prefeririam sofrer
o fogo, vendo-me, do que ficarem fora dele sem Me verem. Segundo tormento, como
consequência, é o remorso que corrói interiormente o pecador, privado de Mim,
longe da conversação dos Anjos, a conviver com os demônios. Aliás, a visão do
Diabo constitui o terceiro tormento. Ao vê-lo, duplica-se o sofrer... Os
infelizes danados vêem crescer os seus padecimentos ao verem os demônios. Nestes,
eles conhecem-se melhor, entendendo que pela própria culpa mereceram o castigo.
Assim, o remorso martiriza-os e jamais cessará o ardor da consciência. Muito
grande é este tormento, porque o Diabo é visto no seu próprio ser; tão horrível
é a sua fealdade, que a mente humana não consegue imaginar...
Segundo a Justiça Divina, ele é visto mais ou menos horrível pelos condenados, conforme a gravidade das suas culpas.O quarto tormento é o fogo.Um fogo que arde sem consumir, sem destruir o ser humano. É algo imaterial, que não destrói a alma incorpórea.Na Minha Justiça, permito que tal fogo queime, faça padecer, aflija; mas não destrua. É ardente e fere de modo crudelíssimo e de muitas maneiras.
A uns mais, a outros menos, segundo a gravidade dos seus pecados. "(Santa Catarina de Sena, 'O Diálogo', 14.3.2)
Segundo a Justiça Divina, ele é visto mais ou menos horrível pelos condenados, conforme a gravidade das suas culpas.O quarto tormento é o fogo.Um fogo que arde sem consumir, sem destruir o ser humano. É algo imaterial, que não destrói a alma incorpórea.Na Minha Justiça, permito que tal fogo queime, faça padecer, aflija; mas não destrua. É ardente e fere de modo crudelíssimo e de muitas maneiras.
A uns mais, a outros menos, segundo a gravidade dos seus pecados. "(Santa Catarina de Sena, 'O Diálogo', 14.3.2)
As visões do Inferno da Santa Francisca Romana
Na vida dessa mística italiana, as visões
ocupam um lugar saliente. A propósito do que a Santa viu sobre o inferno, o
escritor católico francês Ernest Hello apresenta um apanhado sucinto e
sugestivo em sua obra “Physionomie des Saints”, o qual exporei abaixo. Inúmeros suplícios, tão
variados quanto os crimes, foram mostrados à Santa em detalhes. Por exemplo,
viu ela o ouro e a prata serem derretidos e derramados na boca dos avarentos. A
hierarquia dos demônios, suas funções, seus tormentos, os diversos crimes aos
quais presidem, foram-lhe apresentados. Viu Lúcifer, chefe e general dos
orgulhosos, rei de todos os demônios e precitos, rei muito mais infeliz do que
os próprios súditos. O inferno é dividido em três partes: o superior, o do meio
e o inferior. Lúcifer encontra-se no fundo do inferno inferior. A Lúcifer,
chefe universal, subordinam-se três outros demônios, os quais exercem império
sobre os demais:
Asmodeu: que preside os pecados da carne, e era
antes da queda um Querubim;
Mamon: que preside os pecados da avareza, era um Trono. O dinheiro
fornece, ele sozinho, uma das três grandes categorias.
Belzebu: preside aos pecados de idolatria. Tudo
que tem algo a ver com magia, espiritismo, é inspirado por Belzebu. Ele é, de
um modo especial, o príncipe das trevas, e mediante as trevas ele é atormentado
e atormenta suas vítimas.
Uma parte dos demônios permanece no inferno, a
outra no ar, e uma terceira atua entre os homens, procurando desviá-los do
certo caminho. Os que ficam no inferno dão ordens e enviam seus embaixadores;
os que residem no ar agem fisicamente sobre as mudanças atmosféricas e
telúricas, lançando por toda parte suas más influências, empestando o ar,
física e moralmente. Seu objetivo é debilitar a alma. Quando os demônios encarregados
da Terra vêem uma alma enfraquecida pelos demônios do ar, eles a atacam no seu
ponto fraco, para vencê-la mais facilmente. É o momento em que a alma não
confia na Providência. Essa falta de confiança, inspirada pelos demônios do ar,
prepara a alma para a queda solicitada pelos demônios da Terra. Assim, enfraquecidos pela desconfiança, os demônios inspiram na
alma o orgulho, em que ela cai tanto mais facilmente quanto mais fraca esta.
Quando o orgulho aumentou sua fraqueza, vêm os demônios da carne que atacam seu
espírito. Quando os demônios da carne aumentam mais ainda a fraqueza da alma,
vêm os demônios que insuflam os crimes do dinheiro. E quando estes diminuíram
ainda mais os recursos de sua resistência, chegam os demônios da idolatria, os
quais completam e concluem o que os outros começaram. Todos se articulam
para o mal, sendo esta a lei da queda: todo pecado cometido, e do qual a
alma não se arrependeu, prepara-a para outro pecado. Assim, a idolatria, a magia, o espiritismo esperam
no fundo do abismo aqueles que foram escorregando de precipício em precipício.
Todas as coisas da hierarquia celeste são parodiadas na hierarquia
infernal. Nenhum demônio pode tentar uma alma sem a permissão de Lúcifer.
Os demônios que estão no inferno sofrem a pena do fogo. Os que
estão no ar ou na terra não sofrem atualmente tais penas, mas padecem outros
suplícios terríveis, e particularmente a visão do bem que praticam os santos. O
homem que faz o bem inflige aos demônios um tormento indescritível. Quando
Santa Francisca era tentada, sabia, pela natureza e violência da tentação, de
que altura tinha caído o anjo tentador e a que hierarquia pertencera.
Quando uma alma cai no inferno, seu demônio
tentador é felicitado pelos demais. Mas quando a alma se salva, o demônio
tentador recebe insulto dos outros, que o levam para Lúcifer e este lhe inflige
um castigo a mais, além das torturas que já padece. Este demônio entra às vezes
no corpo de animais ou homens. Ele finge ser a alma de um morto. Quando um demônio consegue
perder certa alma, após a condenação desta transforma-se em tentador de outro
homem, mas torna-se mais hábil do que foi a primeira vez. Aproveita-se da
experiência que a vitória lhe deu, tornando-se mais forte para perder o homem.
Santa Francisca observava um demônio em cima de alguém que
estivesse em estado de pecado mortal. Confessado o pecado, via ela o mesmo
demônio ao lado da pessoa. Após uma excelente confissão, o anjo mau ficava
enfraquecido e a tentação não tinha mais o mesmo grau de energia. Ao ser pronunciado santamente o nome de Jesus, Santa Francisca via
os demônios do ar, da terra e do inferno inclinarem-se com sofrimentos
espantosos, tanto maiores quanto mais santamente o nome de Jesus fora
pronunciado. Se o nome de Deus é pronunciado em meio a
blasfêmias, os demônios ainda assim são obrigados a se inclinar, mas um certo
prazer é misturado à dor causada pela homenagem que são obrigados a render.
Se o nome de Deus é blasfemado por um homem, os anjos do céu
inclinam-se também, testemunhando um respeito imenso. Assim, os lábios humanos,
que se movem tão facilmente e pronunciam tão levianamente o nome terrível,
produzem em todos os mundos efeitos extraordinários e ecos, dos quais o homem
não é capaz de compreender nem a intensidade nem a grandeza.
Fonte: http://reporterdecristo.com/o-inferno-visto-e-descrito-por-santa-francisca
Fonte: http://reporterdecristo.com/o-inferno-visto-e-descrito-por-santa-francisca
Visão do Inferno segundo Dom Bosco.
INFERNO
l. O inferno é um lugar destinado pela justiça divina para punir com suplícios eternos os que morrem em pecado mortal. A primeira pena que os condenados sofrem no inferno é a pena dos sentidos, que são atormentados por um fogo que queima horrivelmente, sem nunca diminuir de intensidade. Fogo nos olhos, fogo na boca, fogo em todas as partes. Cada sentido sofre a própria pena; Os olhos: Sofrem pela fumaça e pelas trevas e são aterrados pela vista dos demônios e dos outros condenados. Os ouvidos: Dia e noite, só escutam contínuos uivos, prantos e blasfêmias. O olfato: Sofre enormemente pelo mau cheiro daquele enxofre e pez ardente que o sufoca. A boca: É atormentada por sede devoradora e fome canina: "Et Famem patiéntur ut canes". O mau rico no meio daqueles tormentos, ergueu o olhar ao Céu e pediu, como grande graça, uma pequena gota de água para mitigar a secura de sua língua e até essa gota de água Ihe foi negada. Por isso, aqueles infelizes, atormentados pelo fogo, choram, gritam e se desesperam. Oh! inferno, inferno ! Como são infelizes os que caem nos teus abismos! - E tu que dizes, meu filho? Se agora não podes conservar um dedo sobre a pequena chama de uma vela, se não podes agüentar nem uma fagulha de fogo na mão sem gritar, como poderás agüentar-te então entre aquelas chamas por toda a eternidade?
INFERNO
l. O inferno é um lugar destinado pela justiça divina para punir com suplícios eternos os que morrem em pecado mortal. A primeira pena que os condenados sofrem no inferno é a pena dos sentidos, que são atormentados por um fogo que queima horrivelmente, sem nunca diminuir de intensidade. Fogo nos olhos, fogo na boca, fogo em todas as partes. Cada sentido sofre a própria pena; Os olhos: Sofrem pela fumaça e pelas trevas e são aterrados pela vista dos demônios e dos outros condenados. Os ouvidos: Dia e noite, só escutam contínuos uivos, prantos e blasfêmias. O olfato: Sofre enormemente pelo mau cheiro daquele enxofre e pez ardente que o sufoca. A boca: É atormentada por sede devoradora e fome canina: "Et Famem patiéntur ut canes". O mau rico no meio daqueles tormentos, ergueu o olhar ao Céu e pediu, como grande graça, uma pequena gota de água para mitigar a secura de sua língua e até essa gota de água Ihe foi negada. Por isso, aqueles infelizes, atormentados pelo fogo, choram, gritam e se desesperam. Oh! inferno, inferno ! Como são infelizes os que caem nos teus abismos! - E tu que dizes, meu filho? Se agora não podes conservar um dedo sobre a pequena chama de uma vela, se não podes agüentar nem uma fagulha de fogo na mão sem gritar, como poderás agüentar-te então entre aquelas chamas por toda a eternidade?
2. A Segunda
Pena é a Pena nas potências da alma.
Considera além disso, meu filho, o remorso que experimenta a consciência dos condenados. Eles padecerão um inferno na memória, na inteligência, na vontade.
MEMÓRIA: Recordarão continuamente ó motivo da sua perdição, isto é, por terem querido, secundar alguma paixão. Esta lembrança é o verme que nunca morre: Vermis eórum non móritur. Recordarão o tempo que Deus Ihes deu para evitar a perdição, os bons exemplos dos companheiros, os propósitos feitos e não cumpridos. Pensarão nos sermões ouvidos, nos avisos do confessor, nas boas inspirações para deixar o pecado; vendo que já não há remédio, lançarão gritos desesperados.
Considera além disso, meu filho, o remorso que experimenta a consciência dos condenados. Eles padecerão um inferno na memória, na inteligência, na vontade.
MEMÓRIA: Recordarão continuamente ó motivo da sua perdição, isto é, por terem querido, secundar alguma paixão. Esta lembrança é o verme que nunca morre: Vermis eórum non móritur. Recordarão o tempo que Deus Ihes deu para evitar a perdição, os bons exemplos dos companheiros, os propósitos feitos e não cumpridos. Pensarão nos sermões ouvidos, nos avisos do confessor, nas boas inspirações para deixar o pecado; vendo que já não há remédio, lançarão gritos desesperados.
INTELIGÊNCIA: A
inteligência conhecerá finalmente o grande bem que perdeu. A alma separada do
corpo, ao apresentar-se no tribunal Divino, entrevê a beleza de Deus, conhece
toda a sua bondade, chega quase a contemplar por um instante os cantos
harmoniosíssimos dos Anjos e dos Santos. Que dor verificar que perdeu tudo isso
para sempre! Quem poderá resistir a tais tormentos?
VONTADE: A
vontade nada terá do que deseja, e ao contrário padecerá todos os males. Meu
Filho, Tu que agora não te importas de perder o teu Deus e o paraíso conheceras
tua cegueira quando vires; tantos companheiros teus, mais ignorantes e mais
pobres do que tu triunfarem e gozarem no reino dos Céus, ao passo que tu serás
arrojado para longe daquela pátria feliz, do gozo do mesmo Deus, da companhia
da Santíssima Virgem e dos Santos. Eia pois, faz penitencia, não esperes para
quando não houver mais tempo: entrega-te a Deus. Quem sabe se não é este o
último chamado, e se não correspondes, quem sabe se Deus não te abandona e não
te deixa cair naqueles eternos suplícios! Oh! Meus Jesus, livrai-me do inferno:
A Poenis inférni libera me, Domine. Dom Bosco teve um sonho no qual era
conduzido por um Anjo ao inferno. Assustado viu a condenação de varios alunos
do seu oratório. Neste sonho existe uma verdadeira catequese sobre a condenação
de uma alma. Vale a pena dar uma lida.
Fonte:
http://www.fimdostempos.net/inferno_visoes.html
Visões do Inferno da coreana Hwa bi Jung
Tudo o que
li sobre esta menina visionária e seu mentor, condizem com os ensinamentos da
Igreja Católica. Na verdade enriquecem a doutrina Santa e eterna de Nosso
Senhor Jesus Cristo, porque além dos relatos ela desenhou o que viu.
Conta a
visionária: “Sempre fui a igreja desde criança, ficava imaginando como Deus
era, mas na igreja eles só diziam que Deus era Luz, uma entidade de amor. Eles
eram incapazes de falar sobre Ele em detalhes. Eu queria saber qual foi a
intenção de Deus em ter criado os seres humanos. Qual foi seu propósito por nos
salvar através de um Salvador, e o que acontece quando uma pessoa morre. Se
existe realmente o Céu e o Inferno, como seria estes lugares em detalhes.
Contudo em todas as igrejas que conhecia só enfatizavam a fé de maneira vaga e
obscura. Sem esperança e frustrada, eu parei definitivamente de ir à igreja. Eu
fui incapaz de superar a tristeza da vida, então decidi cometer suicídio. Na
época eu tinha 16 anos de idade. O dia em que eu ia cometer o suicídio estava
planejado, seria na próxima semana. E com a inspiração do Espírito Santo, eu
acabei indo a Igreja a qual pertenço hoje. Eu fui capaz de sentir o nosso Deus de
uma maneira diferente. Aprendi claramente através da palavra da Bíblia sobre a
história de Deus, seu verdadeiro coração sobre a humanidade. Aprendi claramente
sobre salvação, Céu e Inferno. O pastor me ensinava todo dia como viver a vida,
como ser uma pessoa digna de ir para o Céu. Ele se tornou meu mentor na fé. “
“Foi no dia
22 de Maio de 2009, que na décima segunda noite orando, durante a oração comecei
a ranger os dentes contra a minha vontade, eu não podia parar. Naquele momento
a escritura de Mateus 25:30 passou pela minha mente. As palavras “é quente”
saiu dos meus lábios e pensei que estava passando os sofrimentos do Inferno.
Então eu vi uma série de quatro imagens. Como uma artista eu estava inspirada,
para que as pessoas saibam sobre o coração do Senhor.”
Artista:
“Por eu orar por toda a noite, eu fui capaz de amar a Jesus mais do que nunca”
… Um dia … Jesus veio e disse em meu coração: “Eu lhe mostrarei as coisas mais
profundas do Céu".
Eu pensei que eu iria visitar o Céu, mas ao contrário disso, eu visitei o inferno. Assim que Jesus falou no meu coração, nós entramos dentro do mundo espiritual.
Enquanto eu
seguia a Jesus, eu não parava de chorar…
Eu então comecei a ouvir gemidos, gritos e sons de lamentações… “Ahhhhhh!!!”
Artista: “A
maioria das pessoas estão equivocadas e iludidas a respeito do inferno. Muitas
delas pensam que só delas acreditarem em Jesus Cristo elas irão ao Céu. Algumas
até pensam que quando elas morrerem isso terá sido tudo e que não haverá mais
nada depois. Muitos acreditam como pensam e por isso vivem suas vidas da
maneira que desejam … "
Satanás da TV: Enquanto as pessoas assistem filmes violentos seculares,
demônios atormentam a alma da pessoa sem que a pessoa perceba. Quando a pessoa
assiste as cenas na Televisão, a sua alma se encontra em tormento e dor. A alma
acaba sendo danificada e machucada. Assistir programas de Televisão seculares,
não ajuda de jeito algum que o Cristão progrida em seu amoroso relacionamento
com Deus, nosso noivo Jesus. Nós podemos assistir alguns noticiários de vez em
quando mas por favor, não assista Televisão em geral. Amem !!
Enquanto Jesus presenciava os pecados cometidos pelos homens, Ele
chorava. Satanás e seus demônios amarram os corpos de pecadores com muita força
com correntes de ferro e os controlam, com isso os pecadores se aprofundam mais
e mais no pecado. Eu suplico a vocês que não pequem e também não vivam fazendo
como desejam. No inferno os sentidos são centenas de vezes mais vividos em
comparação ao que vivemos no mundo carnal e por causa disso a dor é mais
severa.
Bebidas
alcoólicas e o fumo do cigarro estão cheios de espíritos de serpentes.
Jesus levou
muitas pessoas e as mostrou o inferno.
Jesus: “Eu
vejo inúmeras pessoas caindo no eterno mar de fogo do inferno todos os dias…
Por favor diga a essas pessoas o que você presenciou no inferno! Você deve
dizer a todos a respeito do inferno! Diga as pessoas quão terrível é o inferno.
Você deve pintar as cenas do inferno como se Meu coração estivesse em você.
Desenhe as cenas com a dor do Meu coração."
Eles estão
caindo no fogo do inferno.
Desenhe com
a dor do Meu coração…
Enquanto eu pintava as cenas do inferno, Satanás me atacou severamente… mas eu
queria, através dessas pinturas, exclamar o coração de Jesus para o mundo… Eu
queria entregar a dor do coração de Jesus e como Ele sentia comovido pelas
pessoas que estão caindo no inferno todos os dias.
Pessoas
sendo atormentadas em cruzes. O
castigo de quem não come o Pão da Vida.
Pessoas que
não quiseram comer do pão da vida…
Castigo de quem participa de coisas proibidas Pessoas que não consultaram com Jesus as coisas das suas vidas mas tomaram suas próprias decisões e fizeram as suas próprias vontades.
Castigo de quem participa de coisas proibidas Pessoas que não consultaram com Jesus as coisas das suas vidas mas tomaram suas próprias decisões e fizeram as suas próprias vontades.
Castigo de quem
machuca com as palavras
Jesus: "Por favor diga para aqueles que machucam o coração de outras
pessoas usando suas palavras, que eles não devem machucar ou ferir seus irmãos
e irmãs em Cristo. Eles não devem dizer coisas descuidadosamente, falando sem
cuidado ou amor."
Castigo
dos mentirosos
A penalidade por mentir.
Castigo dos
ladrões
Ladrões de
dinheiro ou fundos…
Porque roubaram dinheiro serão penetradas por flechas e/ou espetadas por agulhas.
Porque roubaram dinheiro serão penetradas por flechas e/ou espetadas por agulhas.
Perseguição
do evangelho.
A primeira metade do quadro descreve os demônios que influenciam os
perseguidores (Pessoas) a perseguir, prejudicar ou matar os mensageiros do
evangelho completo e verdadeiro.
Este é
o método que assassinos, estupradores e sequestradores serão atormentados.
Não consegue
sair do Inferno
Eu gostaria
de poder sair daqui…!
O castigo
para as pessoas arrogantes e soberbas.
O lugar de insetos que está localizado no inferno. Este inferno é para as
pessoas que pecaram em suas mentes usando seus pensamentos; e para aquelas que
eram soberbas com seus próprios pensamentos e conhecimento. Seus corpos estão
cobertos por inúmeros vermes e insetos. Os vermes e insetos no inferno são
maiores do que os da Terra. Neste quadro milhões de vermes e insetos estão
entrando e saindo da boca, dos ouvidos e da cabeça da pessoa. Eles penetram e
percorrem por todo seu corpo.
Essas pessoas eram soberbas com os seus próprios pensamentos e conhecimento.
Castigo das
pessoas duvidosas
Este inferno
é para pessoas com uma mente duvidosa. Por exemplo: “Por que Jesus teria um
plano na minha vida ou em mim? Quem sou eu? Eu não creio que Ele me ama. Eu sou
ruim. Eu não creio que Ele amaria uma pessoa como eu”. Essas pessoas que não
tentam alinhar os seus pensamentos com a vontade de Deus acabarão indo para o
inferno. Nós devemos ajustar a nossa mente e os nossos pensamentos. Estes
também são aqueles que violaram a palavra de Deus e ignoraram os seus
mandamentos. Eles serão fritos numa frigideira queimando com o fogo do inferno.
Castigo das
pessoas que não propagam o Evangelho.
Tormento
daqueles que ignoram Jesus e continuam pecando
Este
tormento é para as pessoas que ignoraram a palavra de Deus e continuaram a
cometer pecados. Eles são aqueles que praticaram o mal perante os olhos do
Senhor.
Castigo das
pessoas que reclamam e resmungam
Este inferno
é para as pessoas que reclamam e resmungam até em seus corações.
Este lugar é
para as pessoas que reclamavam e resmungavam não só a outros mas também em seus
corações.
Castigo dos adúlteros, homossexuais e bissexuais
Este lugar é
para aqueles que tiveram uma família mas traíram seus parceiros e/ou viraram
homossexuais e/ou bissexuais. Eles serão penetrados por facas e lanças.
Homens que
se corromperam sexualmente, eles terão suas partes íntimas perfuradas a cada
segundo.
Castigo dos idólatras
Este inferno é para as pessoas que adoravam ídolos, tinham pensamentos ruins em suas mentes e que eram teimosos em seus próprios caminhos.
Este inferno é para as pessoas que adoravam ídolos, tinham pensamentos ruins em suas mentes e que eram teimosos em seus próprios caminhos.
O tormento não tem fim. O sofrimento será eterno no inferno.
Se você não
se arrepender.
Obs: Não coloquei nenhum dos quadros pintados pela visionária aqui porque são muito assustadores. Quem quiser ver os quadros referentes a cada pecado cometido é só acessar a página dela nas redes sociais.
Visões de Santo
Anselmo.
1. Jazem nas trevas exteriores. Pois, lembrai-vos, o fogo do inferno não
emite nenhuma luz. Assim como, ao comando de Deus, o fogo da fornalha
babilônica perdeu o seu calor mas não perdeu a sua luz, assim, ao comando de
Deus, o fogo no inferno, conquanto retenha a intensidade do seu calor, arde
eternamente nas trevas.
2. E uma tempestade que nunca mais acaba de
trevas, de negras chamas e de negra fumaça de enxofre a arder, por entre as
quais os corpos estão amontoados uns sobre os outros sem uma nesga de ar. De
todas as pragas com que a terra dos faraós foi flagelada, uma praga só, a da
treva, foi chamada de horrível. Qual o nome, então, que devemos dar às trevas
do inferno, que hão de durar não por três dias apenas, mas por toda a
eternidade?
3. O horror desta estreita e negra
prisão é aumentado por seu tremendo cheiro ativo. Toda a imundície do mundo,
todos os monturos e escórias do mundo, nos é dito, correrão para lá como para
um vasto e fumegante esgoto quando a terrível conflagração do último dia houver
purgado o mundo. O enxofre, também, que arde lá em tão prodigiosa quantidade,
enche todo o inferno com o seu intolerável fedor; e os corpos dos danados, eles
próprios, exalam um cheiro tão pestilento que, como diz São Boa-ventura, só um
deles bastaria para infeccionar todo o mundo.
4. O próprio ar deste mundo, esse
elemento puro, torna-se fétido e irrespirável quando fica fechado longo tempo.
Considerai, então, qual deva ser o fétido do ar do inferno. Imaginai um cadáver
fétido e pútrido que tenha jazido a decompor-se e a apodrecer na sepultura, uma
matéria gosmenta de corrupção líquida. Imaginai tal cadáver preso das chamas,
devorado pelo fogo do enxofre a arder e a emitir densos e horrendos fumos de
nauseante decomposição repugnante. E a seguir imaginai esse fedor malsão
multiplicado um milhão e mais outro milhão de milhões sobre milhões de carcaças
fétidas comprimidas juntas na treva fumarenta, uma enorme fogueira de podridão
humana. Imaginai tudo isso e tereis uma certa idéia do horror do cheiro do
inferno.
5. Mas tal fedentina não é,
horrível pensamento é este, o maior tormento físico ao qual os danados estão
sujeitos. O tormento do fogo é o maior tormento ao qual o demo tem sempre
sujeitado suas criaturas. Colocai o vosso dedo por um momento na chama duma
vela e sentireis a dor do fogo. Mas o nosso fogo terreno foi criado por Deus
para benefício do homem, para manter nele a centelha de vida e para ajudá-lo
nas artes úteis, ao passo que o fogo do inferno é duma outra qualidade e foi
criado por Deus para torturar e punir o pecador sem arrependimento.
6. O nosso fogo terrestre,
outrossim, se consome mais ou menos rapidamente, conforme o objeto que ele
ataca for mais ou menos combustível, a ponto de a ingenuidade humana ter-se
sempre entregado a inventar preparações químicas para garantir ou frustrar a
sua ação. Mas o sulfuroso breu que arde no inferno é uma substância que foi
especialmente designada para arder para sempre e ininterruptamente com
indizível fúria. Além disso, o nosso fogo terrestre destrói ao mesmo tempo que
arde, de maneira que quanto mais intenso ele for mais curta será a sua duração;
já o fogo do inferno tem esta propriedade de preservar aquilo que ele queima e,
embora se enfureça com incrível ferocidade, ele se enfurece para sempre.
7. O nosso fogo terrestre, ainda,
não importa que intensidade ou tamanho possa ter, é sempre duma extensão
limitada; mas o lago de fogo do inferno é ilimitado, não tem praias nem fundo.
E está documentado que o próprio demônio, ao lhe ser feita a pergunta por um
soldado, foi obrigado a confessar que se uma montanha inteira fosse jogada
dentro do oceano ardente do inferno seria queimada num instante como um pedaço
de cera. E esse terrível fogo não aflige os danados somente por fora, pois cada
alma perdida se transforma num inferno dentro de si mesma, o fogo sem limites
se enraivecendo mesmo em sua essência. Oh! Quão terrível é a sorte desses
desgraçados seres! O sangue ferve e referve nas veias; os cérebros ficam
fervendo nos crânios; o coração no peito flamejando e ardendo; os intestinos,
uma massa vermelha e quente de polpa a arder; os olhos. coisa tão tenra,
flamejando como bolas fundidas.
8. Ainda assim, quanto vos falei
da força, da qualidade e da ilimitação desse fogo é como se fosse nada quando
comparado com a sua intensidade, uma intensidade que é justamente tida como
sendo o instrumento escolhido pelo desígnio divino para punição da alma assim
como do corpo igualmente. Trata-se dum fogo que procede diretamente da ira de
Deus, trabalhando não por sua própria atividade, mas como um instrumento da
vingança divina. Assim como as águas do batismo limpam tanto a alma como o
corpo, assim o fogo da punição tortura o espírito junto com a carne.
9. Todos os sentidos da carne são
torturados; e todas as faculdades da alma outro tanto: os olhos com
impenetráveis trevas; o nariz com fétidos nauseantes; os ouvidos com berros,
uivos e execrações; o paladar com matéria sórdida, corrupção leprosa, sujeiras
sufocantes inomináveis; o tato com aguilhões e chuços em brasa e cruéis línguas
de chamas. E através dos vários tormentos dos sentidos a alma imortal é
torturada eternamente, na sua essência mesma, no meio de léguas e léguas de ardentes
fogos acesos nos abismos pela majestade ofendida de Deus Onipotente e soprados
numa perene e sempre crescente fúria pelo sopro da raiva da Divindade.
10. Considerai, finalmente, que o
tormento dessa prisão infernal é acrescido pela companhia dos condenados
mesmos. A má companhia, sobre a terra, é tão nociva que as plantas, como que
por instinto, apartam-se da companhia seja do que for que lhes seja mortal ou
funesto. No inferno, todas as leis estão trocadas lá não há nenhum pensamento
de família, de pátria, de laços, de relações. O danado goela e grita um com o
outro, sua tortura e raiva se intensificando pela presença dos seres torturados
e se enfurecendo como ele.
11. Todo o senso de humanidade é
esquecido. Os lamentos dos pecadores a sofrerem enchem os mais recuados cantos
do vasto abismo. As bocas dos danados estão cheias de blasfêmias contra Deus e
de ódio por seus companheiros de suplício e de maldições, contra as almas que
foram seus companheiros no pecado. Era costume, nos antigos tempos, punir o
parricida, o homem que havia erguido sua mão assassina contra o pai,
arremessando nas profundezas do mar num saco dentro do qual também eram
colocados um galo, um burro e uma serpente.
12. A intenção desses legisladores,
que inventaram tal lei, a qual parece cruel nos nossos tempos, era punir o
criminoso pela companhia de animais malignos e abomináveis. Mas que é a fúria
dessas bestas estúpidas comparada com a fúria da execração que rompe dos lábios
tostados e das gargantas inflamadas dos danados no inferno, quando eles
contemplam em seus companheiros em miséria aqueles mesmos que os ajudaram e
incitaram no pecado, aqueles cujas palavras semearam as primeiras sementes do
mal em pensamento e em ação em seus espíritos, aqueles cujas sugestões
insensatas os conduziram ao pecado, aqueles cujos olhos os tentaram e os
desviaram do caminho da virtude? Voltam-se contra tais cúmplices e os xingam e
amaldiçoam. Não terão, todavia, socorro nem ajuda; agora é tarde demais para o
arrependimento.
13. Por último de tudo, considerai
o tremendo tormento daquelas almas condenadas, as que tentaram e as que foram
tentadas, agora juntas, e ainda por cima, na companhia dos demônios. Esses
demônios afligirão os danados de duas maneiras: com a sua presença e com as
suas admoestações. Não podemos ter uma ideia de quão terríveis são esses
demônios. Santa Catarina de Siena uma vez viu um demônio e escreveu que
preferia caminhar até o fim de sua vida por um caminho de carvões em brasa a
ter que olhar de novo um único instante para tão horroroso monstro.
14. Tais demônios, que outrora
foram formosos anjos, tornaram-se tão repelentes e feios quanto antes tinham de
lindos. Escarnecem e riem das almas perdidas que arrastaram para a ruína. É com
eles que são feitas, no inferno, as vozes da consciência. Por que pecaste? Por
que deste ouvido às tentações dos amigos? Por que abandonaste tuas práticas
piedosas e tuas boas ações? Por que não evitaste as ocasiões de pecado? Por que
não deixaste aquele mau companheiro? Por que não desististe daquele mau hábito,
aquele hábito impuro? Por que não ouviste os conselhos do teu confessor? Por
que, mesmo depois de haveres tombado a primeira, ou a segunda, ou a terceira,
ou a quarta ou a centésima vez, não te arrependeste dos teus maus passos e não
voltaste para Deus, que esperava apenas pelo teu arrependimento para te
absolver dos teus pecados? Agora o tempo para o arrependimento se foi. Tempo
existe, tempo existiu, mas tempo não existirá mais!
15. Tempo houve para pecar às
escondidas, para se satisfazer na preguiça e no orgulho, para ambicionar o
ilícito, para ceder às instigações da tua baixa natureza, para viver como as
bestas do campo, ou antes, pior do que as bestas do campo, porque elas, ao
menos, não são senão brutos e não possuem uma razão que as guie; tempo houve,
mas tempo não haverá mais. Deus te falou por intermédio de tantas vozes, mas
não quiseste ouvir. Não quiseste esmagar esse orgulho e esse ódio do teu
coração, não quiseste devolver aquelas ações mal adquiridas, não quiseste
obedecer aos preceitos da tua Santa Igreja nem cumprir teus deveres religiosos,
não quiseste abandonar aqueles péssimos companheiros, não quiseste evitar
aquelas perigosas tentações. Tal é a linguagem desses demoníacos
atormentadores, palavras de sarcasmo e de reprovação, de ódio e de aversão. De
aversão, sim! Pois mesmo eles, os demônios propriamente, quando pecaram,
pecaram por meio dum pecado que era compatível com tão angélicas naturezas: foi
uma rebelião do intelecto; e
eles, estes mesmos, têm que se afastar, revoltados e com nojo de terem de
contemplar aqueles pecados indizíveis com os quais o homem degradado ultraja e
profana o templo do Espírito Santo, e se ultraja e avilta a si mesmo. Fonte:
www.cot.org.br
Existem inúmeros casos documentados de exorcismo, alguns livros, também
relatos de testemunhas que vivenciaram acontecimentos sobrenaturais, mas
apego-me somente ao caso do exorcismo de Anneliese Michel, nascida em 21 de
Setembro de 1952 em Leiblfing na Bavaria. Porque neste caso conseguiram gravar
as vozes de vários demônios que habitavam Anneliese. Foi amplamente divulgado pela imprensa local, em livro e em filme,
não deixando qualquer dúvida a respeito da veracidade do acontecimento
sobrenatural.
Para se ter contato com demônios, basta participar das invocações de
espíritos em centros espíritas, com os Médiuns ( o nome mudou, mas se refere
aos Feiticeiros e Bruxos atuais), ou em terreiros de Macumba, Candomblé,
Umbanda, Missas Negras, rituais de sacrifícios humanos em Sabás, Adivinhação,
Astrologia, Quiromancia, Igrejas Satanistas, participar de apresentações de
bandas satânicas como: AC/DC, Rolling Stones, Black Sabbath, Iron Maiden, Led
Zeppelin, Kiss, Titãs, Sepultura e quase todos os grupos de Hard-Rock/Heavy
Metal-Band apresentam temas abismais, apadrinhados com o pensamento de
AleisterCrowley que se auto denomina um demônio na Terra.
Seria necessário um livro para conter todas as informações repassadas
pelos Santos e Profetas, sobre este lugar terrível. Mas, visto que o Falso
Profeta Apocalíptico, que já está entre nós, disse abertamente que o Inferno é
uma metáfora, me senti na obrigação de lembrar meus queridos irmãos em Cristo
esta verdade: O Inferno é real.
A paz esteja sempre em vossos corações.
Antonio Carlos Calciolari
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