PORQUE A
MULHER NÃO PODE SER SACERDOTISA?
Quando Deus em seu pensamento perfeitíssimo,
decidiu criar o homem, criou Adão como representante primeiro e representante
único desta perfeita criação, fundindo carne e espírito, semelhante ao Criador,
no que se refere a espiritualidade. A mulher, foi criação secundária, um
complemento para o homem, como diz a Bíblia: “para agradar ao homem”,
que se sentia sozinho, mesmo diante de toda a criação divina. Sendo assim Adão
adquiriu a responsabilidade de ser representante da raça humana terrestre. Ah!
Mas sem a Eva não haveria posteridade humana. A resposta para este
questionamento é a de que: a união de macho e fêmea não é a única forma de dar
posteridade à uma espécie, porque no pensamento infinito de Deus tudo é
possível. Lembrando que no Céu não existe homem e mulher, mas anjos criados
pelo Criador, e nós, semelhantes aos anjos celestiais, numa composição
espiritual belíssima, conhecida apenas por Deus.
Os representantes de Deus posteriores a Adão,
foram homens, mantendo esta disposição divina durante os séculos. E
principalmente depois que Jesus instituiu o Missal com a Eucaristia, o
Sacrifício Perpétuo, ficou mais evidenciado a necessidade de ser um homem e não
uma mulher na celebração desta eterna dádiva divina. O próprio Jesus Cristo foi
o primeiro homem a realizá-la, indicando como teria que ser feito. No ritual
Eucarístico o pão e o vinho verdadeiramente se transformam sobrenaturalmente,
(ocorrendo a transubstanciação) em carne e sangue de Cristo. E quantos, quantos milagres Eucarísticos
confirmam isso. Enfatiza-se esta verdade, porque como sabemos, a mulher é
diferente do homem, ela por ter que gerar filhos ao Senhor, durante alguns dias
de cada mês, tem o processo biológico da
menstruação. Nesta condição, não se pode permitir que dois tipos de sangue
estejam sendo apresentados, durante o Sagrado Rito Eucarístico. O Sacrifício
Perpétuo não pode ter concorrência, não pode ser usurpado pela presença de um
outro sangue. Seria um sacrilégio, uma ofensa gravíssima a Deus, que nos remete
a pensar em outros tipos de cultos não cristãos.
Por mais santa que seja a mulher, não poderá
exercer esta magnífica demonstração do Sacrifício de um Deus para com seu povo,
onde se apresenta sobrenaturalmente materializado diante dos fiéis. Este é o
mais forte motivo da impossibilidade de se ter uma sacerdotisa celebrando um
Missal.
Nem mesmo Nossa Senhora, a obra mais perfeita
entre as criaturas, e também entre os espíritos, ousou requerer esta ordenação.
Existem serviços menores dentro da Igreja, que as mulheres são muito mais
capazes, mais adequadas do que o homem para fazê-los, agregando amor,
compaixão, amizade, solidariedade, acolhida e unicidade para a grande tarefa,
que é trazer novos redimidos ao seio do Senhor.
Outro direcionamento importante que deve ser
abordado, é o fato de que o representante de Deus na Terra, que celebrar os
Ritos Sagrados da Eucaristia, deve ser ordenado pela Igreja Católica, única
Igreja fundada por Jesus. Deve ter plena consciência e conhecimento, do que
significa o rito do Missal, e mais ainda, deve ser casto. Porque? Porque a
castidade é, aos olhos de Deus, uma devoção sega e irrestrita do Sacerdote,
desencadeia uma forte luz de amor absoluto, delicias espirituais emanadas por
uma alma pura e inviolável e insuportável para os demônios. Desta forma Deus
estará presente para, junto com o Sacerdote, servir a Carne e o Sangue Salvador
de seu Filho, aos fiéis na hora da entrega da Comunhão com os homens. E quem
recebe esta dádiva divina, o Pão que desceu do Céu, deve estar sem pecado, e se
ajoelhar recebendo na boca o santíssimo Cordeiro.
Mais um pensamento que nos remete à
inadmissibilidade de sacerdotisas, se deve a atuação do Espírito Santo, desde a
fundação da Igreja a 2000 anos atrás, até hoje, nunca instruiu Papas, Cardeais,
Bispos, Padres, ou Santos e Mártires, na aceitação de mulheres para esta tarefa.
Muito pelo contrário, orientou a não fazê-lo. Jesus já nos disse que depois
dele viria o Espírito Santo Paráclito, para continuar a obra de aperfeiçoamento
da doutrina cristã, e assim se fez eterna e inalterável. Tudo o que vem de Deus
não é temporal, mas eterno, como eterno é o Pai.
Eis o que disse o Papa João Paulo II na “Ordinatio
Sacerdotalis”:
“Para que seja excluída qualquer dúvida em assunto
da máxima importância, que pertence à própria constituição da Igreja divina, em
virtude do meu ministério de confirmar os irmãos (cf. Lc 22, 32), declaro que a
Igreja não tem absolutamente a faculdade de conferir a ordenação sacerdotal às
mulheres, e que esta sentença deve ser considerada como definitiva por todos os
fiéis da Igreja”.
O Papa João Paulo II na Carta Apostólica
“Ordinatio Sacerdotalis” (22 maio 1994), bem como na Encíclica “Mullieris Dignitatem”
explicou as razões pelas quais a Igreja nunca teve e nunca terá “sacerdotes
femininas”.
“Mas, muitas vezes,
infelizmente, há filhos recalcitrantes no erro, que se acham mais sábios e
doutos do que a própria Mater Ecclesia, assistida e guiada infalivelmente pelo
Espírito Santo, como promessa de Jesus feita a Pedro (cf. Mt 16,17), aos
Apóstolos (cf. Mt 18,18), e reiteradas na Santa Ceia: “O Espírito Santo
ensinar-vos-á toda a verdade” (cf. Jo 14,25; 16,12-13). (Professor Felipe Aquino-Cléofas)
Sendo pois, um assunto diversas vezes
comentado e refletido pelos fiéis da Igreja de Cristo, durante estes últimos
anos, devido a tentativa de modernização, alteração, ou adulteração da doutrina,
por parte de alguns integrantes, inclusive Bispos e Cardeais, influenciados pela secularização da humanidade, sentem-se seduzidos
por mudanças não boas à Santa Igreja.
Humanizá-la, -não percebem eles- é destruir a
Igreja. Humanizá-la é agregar conceitos socialistas, que já é defendida pela
Teologia da Libertação, uma mistura de cristianismo com comunismo uma bandeira
social. Os direitos humanos não tem nada a ver com as Leis de Deus. Uma é
humana, a outra é espiritual. Se espiritual é nosso Deus, devemos procurar ser
espirituais e não se preocupar com as coisas materiais.
A Abominação para a desolação descrita por
Daniel, que seria posta para abolir o Sacrifício Perpétuo, ou seja, desfigurar,
dessacralizar o Missal, no final dos tempos, podemos presumir que a ordenação
de mulheres seja uma destas abominações, profetizada. Também a admissão de
recasados na Comunhão citado no fatídico Amoris Laetitia, defendida pelo Lobo
em pele de cordeiro, propagando divisão dentro da Igreja.
Agora em outubro de 2019, no Sínodo da
Amazônia estarão dando prosseguimento à destruição do Missal, com o apoio do
Falso Papa Jorge Mario Bergoglio e seus seguidores. Será inevitável, porque
isso é Profecia. E devemos nos alegrar por vê-la se concretizar, pois somente
assim este mundo dominado por Satanás, finalmente terá fim, e veremos Jesus
novamente, na nova Terra, totalmente revitalizada.
Que a paz do Senhor esteja em nossos
corações.
Antonio Carlos Calciolari
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