Este é o Véu de Verônica com a face de Jesus
O AMOR DE JESUS POR SUA MÃE
Diz
Jesus:
“Não
discuti, ó homens, se era ou não era possível que Eu mudasse a veste. Não era
mais o Homem ligado às necessidades do homem. Tinha o Universo de escabelo aos
meus pés e todas as potências como servas obedientes. E, se enquanto era
Evangelizador, tinha podido transfigurar-me no Tabor, não teria podido, tornado
o Cristo glorioso, transfigurar-me para minha Mãe? Antes, não: mudar-me para os
outros homens e aparecer a Ela assim como Eu era então: Divino, Glorioso,
transfigurado, de Homem como me mostrava a todos, naquele que Eu era na
realidade. Havia me visto, pobre Mãe, transfigurado de sofrimentos. Era justo
que me visse transfigurado pela Glória.
Não
discuti se Eu podia estar realmente em Maria. Se vós dizeis que Deus está no
Céu e na terra e em todo lugar, porque podeis duvidar que Eu pudesse estar
simultaneamente no Céu e no Coração de Maria. Que era um vivo Céu? Se vós
credes que Eu esteja no Sacramento e guardado em vossos cibórios, porque podeis
duvidar que Eu estivesse neste puríssimo e ardentíssimo Cibório, que era o
Coração de minha Mãe.
O
que é a Eucaristia? É o meu Corpo e o meu Sangue unidos à minha Alma e a minha
Divindade. Pois bem, quando Ela engravidou de Mim, o que possuía no seio de
diferente? Não tinha o Filho de Deus, o Verbo do Pai com o seu Corpo, Sangue,
Alma e Divindade? Vós não me tendes talvez porque Maria me teve e me deu a vós,
depois de ter-me levado por nove meses? Pois bem, como Eu deixei o Céu para
permanecer no seio de Maria, assim agora que deixo a terra, elejo o seio de
Maria como meu Cibório.
E
qual cibório em uma catedral é mais belo e santo do que este?
A
comunhão é um milagre de amor que Eu fiz para vós, homens. Mas, em cima de meu
pensamento de amor raiava o pensamento de infinito amor para poder viver com
minha Mãe e de fazê-la viver comigo até nos reuníssemos no Céu.
O
primeiro milagre Eu o fiz para alegria de Maria, em Caná da Galiléia. O último
milagre, antes dos últimos milagres, para o conforto de Maria, em Jerusalém. A
Eucaristia e o Véu de Verônica. Este, para dar um pouco de mel à amargura da
Desolada. O outro, para não fazê-la sentir que não havia mais Jesus sobre a
terra.
Tudo,
tudo, mas compreendei uma vez, vós tendes por Maria! Devereis amá-la e
bendizê-la a cada respiração vossa.
O
Véu de Verônica é também um punhal para a vossa alma cética. Confrontai, vós
que procedeis por áridos exames, ó racionalistas, ó tépidos, ó vacilantes na
fé, o rosto do Sudário e aquele da Síndone. Um é o rosto de um vivo, o outro é
aquele de um morto, mas comprimento, largura, caracteres somáticos,
características, são iguais. Sobrepõem
as imagens, vereis que correspondem. Sou Eu! Eu que queria recordar-me
como era, e como me tornei por amor de vós. Se não fôsseis perdidos, cegos,
deveriam bastar aqueles dois rostos para trazer-vos ao amor, ao arrependimento,
a Deus.
O
Filho de Deus vos deixa, abençoando-vos com o Pai e com o Espírito Santo.”
(O
Evangelho como me foi Revelado – Maria Valtorta, Vol.10, Pgs. 406, 407)
Obs: O Véu de Verônica foi miraculosamente produzido por Jesus, enquanto
carregava a Cruz, com a finalidade de aplacar antecipadamente as dores de Maria
pela perda de seu Filho. Foi um ato de amor de Jesus Cristo para com sua Mãe,
substituindo provisoriamente a sua ausência corporal.
Antes
mesmo de Jesus ressuscitado aparecer a Maria Madalena, apareceu a Nossa Senhora,
porque as orações da Mãe não cessavam de clamar por seu Filho desde que havia
morrido na Cruz. A força da oração da Mãe foi tão poderosa, que antecipou a
ressurreição de Cristo por algumas horas. Esta aparição de Jesus à sua Mãe,
antes de Maria Madalena, fiou oculta propositadamente para não elevar a
adoração à Maria mãe de Deus já, deste aquele momento, reservando para o
futuro, as aparições de Maria como medianeira de Deus no final dos Tempos, como
de fato ocorreu nestes últimos 100 anos de revelações marianas. Esta história
linda de amor da Sagrada Família foi Deus quem tudo previu, a única família
onde todos, pai, Mãe e Filho são virgens, sempre com o intuito de nos salvar,
utilizou das providências, por muitas vezes mal compreendida pelos homens, mas
sempre para o nosso bem.
Nesta
passagem o próprio Jesus diz que tanto o Santo Sudário de Turim, como o Véu de
Verônica são autênticos, foram aqueles que cobriram seu corpo e seu rosto.
Deixou provas materiais de sua existência para os muitos Tomés dos dias de hoje.
Ele já sabia antecipadamente que no futuro a fé iria enfraquecer.
A
todos foi dado o conhecimento da verdade, porém mesmo assim, muitos não
quiseram ouvir ou seguir esta verdade. Na verdade não é Deus quem nos empurra
para o Inferno, mas a nossa própria vontade cheia de pecados é que nos leva até
este lugar de negação. Assim como nossa vontade cheia de virtudes, é a que nos
eleva até Deus.
Antonio
Este é o Rosto do Santo Sudário superposto com o rosto do Véu de Verônica. Tudo se encaixa perfeitamente. Este é o verdadeiro rosto de Jesus de Nazaré, o Cristo, o Filho de Deus, Deus.
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