A CARTA DE SÍNTIQUE ENDEREÇADA A JESUS
“Síntique
de Cristo ao Cristo Jesus, saudações.
O homem
que te levará estas folhas é um compatriota, e prometeu-me procurar-te,
deixando para o último lugar Betânia, onde deixará a carta em casa de Lázaro,
se não tiver podido encontrar-te em nenhum lugar. Ele já um que está refazendo,
como pode, de todos os males que recebeu, ele e os seus avós, da parte de Roma.
Por três vezes Roma os golpeou, e de muitos modos, e sempre com os seus
métodos. Ele, com sua argúcia grega, diz que agora está mungindo as vacas
tiberinas, para fazer que elas cuspam as cabras helênicas. É fornecedor da casa
do Legado e de muitas casas romanas, desta pequena Roma e grande cidade do
Oriente. Além disso, depois de usar de modos refinados para com os ricos,
conseguiu, de um modo astuto, com homenagens servis, para encobrir seu ódio
incurável, o direito de ser o fornecedor das coortes do Oriente. Seu método, eu
não aprovo. Mas cada um faz o que pode. Eu teria preferido o pão pedido pelo
caminho, aos cofres de ouro que o opressor tem. E assim eu teria feito sempre,
se agora um outro motivo, que não me traz vantagem, não me tivesse obrigado a
imitar o grego, para os meu projetos.
Mas no
fundo é um bom homem, e boa é sua mulher, suas três filhas e um filho. Eu os
conheci na pequena escola de Antigônio e, tendo a mãe adoecido no começo da
primavera, eu a curei com o bálsamo, e assim foi que entrei na casa deles.
Muitas casas me teriam recebido com prazer, como mestra e bordadeira. Eram
casas de nobres e casas comerciais, mas eu preferi esta, por um motivo que não
é por ser ela uma casa de gregos. E agora te explicarei.
E te
peço que tenhas dó de Zemon, mesmo que tu não possas aprovar o pensamento dele.
Ele é como certos terrenos áridos, compactados na superfície, mas ótimos por
baixo da crosta dura. Eu espero ter resultado, ao levantar essa crosta criada
por tantas dores, e descobrir o bom terreno. Seria uma grande ajuda para a tua
Igreja, sendo Zenon conhecido, e estando em ligação com muitos da Ásia menor e
da Galácia, além de Chipre, Malta e até da Ibéria, onde, em todos os lugares
ele tem parentes e amigos como ele, gregos e perseguidos, ou então também
romanos das milícias ou das magistraturas, que serão muito úteis um dia a tua
Causa.
Senhor,
enquanto estou escrevendo aqui de um dos terraços da casa, estou vendo
Antioquia com os seus molhes à beira do rio, o palácio do Legado na Ilha, as
suas estradas reais, seus muros com centenas e centenas de torres poderosas e,
se eu me virar, verei o cume do Sulpio, que está para cima de mim com suas
casernas, e o outro palácio do Legado. Estou assim entre as duas manifestações
do poderio romana, eu, uma pobre mulher sujeita e sozinha. Mas eles não me
causam medo. Pelo contrário, eu penso que o que não pode a ira dos elementos
nem a força de todo este povo revoltado, o fará a aparente fraqueza,
desprezível aos olhos dos poderosos, de quem é uma força, porque possui a Deus:
Tu.
Eu penso
que esta força romana será a força cristã quando ela estiver conhecida, e que
das cidadelas da romanidade pagã é que será preciso iniciar-se o trabalho,
porque elas serão sempre as donas do mundo, e uma romanidade cristã quererá
dizer uma cristandade universal. Quando será isso? Não sei. Mas percebo que
assim será. Por isso eu olho com um sorriso estes testemunhos o poder romano,
pensando naquele dia em que porão suas insígnias e sua força a serviço do Rei
dos reis. Eu os olho como se olha para os amigos úteis, que ainda não sabem o
que são, e que farão sofrer antes de serem conquistados. Mas que, quando forem
conquistados, te levarão a Ti, e o conhecimento de Ti até os confins do mundo.
Eu, uma
pobre mulher, ouso dizer aos meus irmãos em Ti, que quando for a hora da
conquista do mundo para o Teu Reino, não será de Israel, fechado demais no seu
rigorismo mosaico, irritado pelo dos fariseus e outras castas para poder ser
conquistado, mas daqui, do mundo romano, das ramificações dele – os tentáculos
com que essa Roma destroça todas as fés, todo amor, toda liberdade que não seja
a que ela quer, e que a ela é útil, -- daqui é que deverá iniciar-se a
conquista dos espíritos para a Verdade.
Tu o
sabes, Senhor. Mas eu falo para os irmãos que não podem crer que também nós, os
gentios, temos anseios pelo Bem. Aos irmãos eu digo que, sob esta couraça pagã,
há corações desiludidos com o vazio pagão, enojados da vida que levam, porque
assim é o costume, cansados como estão de ódio, de vícios e de dureza. Há
espíritos honestos, mas que não sabem onde apoiarem-se para acharem uma
satisfação ao seu anseio pelo Bem. Dai-lhes uma fé que os contente. Eles
morrerão por ela, levando-a sempre mais para a frente, como um archote no meio
da escuridão, como faziam os atletas nos jogos helênicos.
Tão
convicta estou disso, que, tendo ficado sozinha, deixei Antigônio por
Antioquia, certa como estava de poder trabalhar mais neste terreno, onde, como
em Roma, todas as raças se fundem e se misturam, mais do que onde impera
Israel. Não posso eu, uma mulher, partir para a conquista de Roma. Mas, se a
Urbe me é inatingível, da filha mais bela da Urbe, a mais semelhante à mãe em
todo o Orbe, é que eu lanço a semente. Sobre quantos corações ela cairá? Em
quantos deles ela germinará? Por quantos ela será transportada para outros
lugares, e lá ficará esperando os Apóstolos para germinar? Não sei. Não
pergunto para saber. Eu faço. Ofereço ao Deus que eu conheci e que alegra o meu
espírito, o meu intelecto e o meu trabalho. Neste Deus eu creio como sendo o
Deus único e onipotente. Sei que Ele não decepciona a quem é de boa vontade.
Isto me basta e me sustenta no trabalho.
Mestre,
João morreu no sexto dia, antes das nonas de junho, segundo os romanos, quase
na lua nova de tamus, conforme os hebreus. Senhor... Para que dizer-te aquilo
que tu sabes? Contudo, eu o digo para os irmãos. João morreu como um justo e,
para dizer a verdade sobre os seus sofrimentos, como um mártir. Eu, que o
assisti com toda a piedade que uma mulher pode ter, com todo o respeito que se
tem por um herói, com todo amor que se tem por um irmão. Mas isso não impediu
um sofrimento tão grande, que eu, não por desgosto ou cansaço, mas por
compaixão, rezava ao Eterno, pedindo que o chamasse à paz. E ele dizia : “À
liberdade”.
Que
palavras saiam de sua boca! Como pode um homem, que desceu até o fundo, como
ele dizia, subir a um grau tão alto de Sabedoria? Oh! A morte é mesmo o
mistério que revela a nossa origem, e a vida é o cenário que esconde esse
mistério. Um cenário, que se apresenta a nós, não em desenhos, e sobre o qual
podemos fazer o que quisermos. Sobre isso ele havia escrito muitas coisas, mas
nem todas bonitas. As últimas, porém, foram sublimes. Do céu, embaçado por
baixo, sobre o qual havia desenhos de dor humana e de humana violência, como um
sábio artífice, ele tinha passado a sinais sempre mais luminosos, ornando com
virtudes o restante de sua vida cristã, e terminando na luminosidade fulgente
de uma alma perdida em Deus. Eu te digo: não falou, mas cantou o seu último
poema. Não morreu, mas surgiu. Nem eu poderia distinguir com exatidão quando
era ainda o homem que estava falando, ou quando já era o espírito filho de Deus
que falava.
Senhor,
Tu sabes que eu li todas as obras filosóficas, a fim de procurar um alimento
para a alma ligada pelas duplas correntes da escravidão e do paganismo. Mas
elas eram obras de homens, eram palavras de super-homens, de espíritos reais,
de espíritos semi-divinos. Eu velei sobre o mistério, que não teria sido
compreendido de outro modo por aqueles que nos hospedavam: bons com o homem,
mas israelitas no mais amplo e completo sentido do nome... E quando, nos últimos
gestos de amor, o João não era mais do que um amor falante, eu afastei a todos
e recolhi sozinha o que Tu certamente sabes...
Senhor...
aquele homem morreu, saiu finalmente da carne, e foi para a liberdade, como ele
dizia, com aquele fio de voz dos últimos dias, e com o olhar aceso em êxtase,
apertando-me a mão, e revelando-me o Paraíso com suas palavras. Aquele homem
morreu ensinando-me a viver, a perdoar, a crer e amar. Ele morreu,
preparando-me para o último tempo de tua vida. Senhor eu sei tudo. Ele me havia
instruído sobre os Profetas nas tardes de inverno, eu conheço o Livro como uma
verdadeira israelita. Mas sei também aquilo que o Livro não especifica. Mestre
meu e meu Senhor... eu o imitarei! E eu quereria o mesmo favor, mas penso que
seja mais heróico não pedi-lo, e fazer a tua vontade...
João
morreu depois de ter feito toda a purificação, até a última, dando o perdão
àqueles que, com seu modo de agir, o mataram, e te constrangeram a afastá-lo.
João me revelou isso, ao dizer: “Desconfia sempre dele. É um traidor. Ele me
traiu, trairá a Ele e aos seus companheiros. Mas eu perdôo ao Iscariotes, como
Ele o perdoará. É já tão grande o abismo em que ele se meteu, que não quero
torná-lo mais profundo com meu ato de deixar de perdoá-lo, por me ter matado,
ao separar-me de Jesus. O meu perdão não o salvará. Nada o salvará, porque ele
é um demônio. Eu não deveria dizer isso, eu que fui um assassino, mas eu tinha
pelo menos recebido uma ofensa, que me fez enlouquecer. Ele ataca a quem não
lhe fez mal, e acabará traindo ao seu Salvador. Mas eu lhe perdôo, porque a
bondade de Deus fez de sua raiva contra mim o meu bem. Estás vendo? Eu expiei
tudo. Ele, o Mestre, disse a mim ontem a tarde. Eu expiei tudo. Agora estou
saindo do cárcere. Agora estou verdadeiramente na liberdade, livre também do
peso de me ficar lembrando do pecado de Judas de Keriot, contra um infeliz, que
havia encontrado a paz junto ao seu Senhor.”
Eu
também, seguindo o exemplo dele, o perdôo, por me ter arrancado de Ti, da Mãe
bendita, das irmãs discípulas, que te ouvíamos e seguíamos até a morte, a fim
de estarmos presentes no teu triunfo de Redentor. Eu o faço por Ti, em tua
honra e para aliviar os teus sofrimentos, Fica em paz, meu Senhor. O nome do
opróbio que está entre as filas dos teus seguidores não sairá de meus lábios e
com ele não sairá nada de tudo o que eu ouvi de João, quando o seu “eu”falava
com a Tua invisível e confortadora Presença. Eu fiquei na dúvida se devia ir a
Ti, antes de ir para a nova morada. Mas achei que me teria traído com horror
pelo Iscariotes, e que te teria prejudicado, diante dos teus inimigos. Fiz um
sacrifício até desse conforto, certa de que o sacrifício não ficará sem fruto e
sem prêmio.
Mas sei
também o que o Livro não especifica, isto é, que a Tua paixão não tardará a
cumprir-se, visto que João morreu, e tu lhe prometeste uma curta parada no
Limbo. Ele o disse a mim. Ele me disse que Tu lhe havias prometido tirá-lo,
antes que ele conhecesse como e até onde pode chegar o ódio de Israel contra
Ti, e isso para impedir, que, por amor a Ti, ele odiasse os teus torturadores.
Agora ele morreu... e Tu portanto estás perto de morrer... Não. De viver.
Verdadeiramente de viver, com a tua Doutrina, estando Tu mesmo em nós, com a
Divindade em nós, depois que o Teu Sacrifício nos der a vida da alma, a Graça,
a união com o Pai, com o Filho e o Espírito Santo.
Mestre,
meu Salvador, meu Rei, meu Deus... forte é a minha tentação, ou melhor, foi
forte, de ir ao Teu encontro, agora que João está com o seu corpo no sepulcro,
e repousa com o espírito na espera. Ir ao Teu encontro para estar com as outras
pessoas, ao lado do Teu altar. Mas os altares serão ornados não somente com a
vítima, mas com grinaldas, em honra do Deus, por cujo amor se celebra o
Sacrifício. Eu ponho a minha grinalda roxa, grinalda de discípula distante, aos
pés do Teu altar. Ai eu coloco a obediência, o trabalho, o sacrifício de não
poder ver-te e ouvir-te... Ah! Isso vai ser bem duro! É bem duro, agora que
terminaram os teus colóquios sobrenaturais com João, e eu não posso mais ter o
prazer de ouvi-los!... Senhor, levanta a Tua mão sobre a tua serva, para que
ela saiba fazer somente a Tua vontade, e Te saiba servir.
Aqui o
querer, não sei distinguir onde que cessa o que é dos homens e começa o que é
de Deus, porque não sou sábia, aqui o querer, mais forte do que o meu desejo,
me arrastou, e talvez isso não tenha sido tudo vontade de Deus. O certo é que,
quase seguramente por uma graça do céu, eu já amo esta cidade que, com os cumes
do Cásio e do Amã a velar por ela de dois lados, e as cristas verdes das montanhas
negras, lá mais ao longe, tudo me faz lembrar da Pátria perdida. E parece-me
que isso seja o primeiro passo de volta para a minha terra, e não mais um passo
de peregrina cansada, que está voltando para morrer, mas de uma mensageira de
vida, que vem dar vida a quem foi sua mãe.
Parece-me
que daqui como uma andorinha descansada para voar, e nutrida pela sabedoria, eu
deva voar para a cidade, onde eu vi a Luz, e da qual eu quero, quereria subir a
Luz, depois de ter dado a Luz que me foi dada.
Os meus
irmãos em Ti, eu sei, não aprovariam este pensamento. Querem somente para eles
a Sabedoria. Mas estão errados. Um dia compreenderão. Um dia compreenderão que
o mundo está esperando, e que o mundo desprezado será o melhor. Eu preparo o
caminho para eles. Não aqui somente, mas com todos os que vão a frente, e
voltam para outros lugares, e eu não distingo nem se são gentios ou prosélitos,
gregos ou romanos, nem se são do Império ou da Diáspora. Eu falo, excito a
vontade de conhecer-te. O mar não é feito só de uma nuvem que se descarrega. É
formado por nuvens, nuvens e mais nuvens, que se descarregam sobre a terra e
tornam a ser derramadas no mar. Eu serei uma das nuvens. O mar será o
cristianismo. Quero multiplicar o conhecimento de Ti, para contribuir na
formação do mar do cristianismo. Eu, uma grega, sei falar aos gregos, não
somente na língua deles, mas à compreensão deles. Eu, que já fui escrava de
romanos, sei trabalhar os romanos, sujos pontos sensíveis eu conheço. E, pelo
fato de ter vivido entre hebreus, sei como tratar com eles, especialmente aqui
onde os prosélitos são numerosos. João morreu pela Tua glória. Eu viverei pela
Tua glória. Abençoa os nossos espíritos.
E agora,
depois de falar de outros, vou falar de mim. Deixei Antigônio, depois do
sepultamento de João. Não porque me maltratassem. Mas porque eu percebi que não
era o meu lugar. Por quê eu percebi? Não sei. Mas eu percebi. Como eu te dizia,
eu tinha conhecido muitas famílias, porque muitos haviam vindo anos. E preferi
ir colocar-me perto da família de Zenon, justamente porque ela está no ambiente
onde espero trabalhar.
Uma
mulher romana me queria em sua esplêndida casa, perto das Colunatas de Herodes.
Uma síria riquíssima me convidava para ser mestra na oficina de tecidos que seu
marido de Tiro, implantou na Selêucia. Uma viúva prosélita, mãe de sete
meninas, moradora de perto da ponte Selêucia, me queria por respeito ao João,
mestre dos meninos, uma família grego-assíria, com empórios em uma estrada
perto do Circo, me pedia que eu fosse morar com ela, porque no tempo dos jogos,
eu podia ser-lhe útil. Finalmente, um romano, que eu acho que é centurião, mas
com certeza é um militar, e que por aqui ficou, não sei por qual motivo, e que
também se curou com o bálsamo, insistia para ter-me consigo. Não. Eu não queria
os ricos nem os mercadores. Eu queria almas, e almas gregas e romanas, pois eu
penso que com estas é que deverá ter começo a expansão da Tua Doutrina pelo
mundo.
E aqui
estou, na casa de Zenon, nos declives do Sulpio, perto das casernas. A cidadela
está ameaçadora lá no cume. No entanto, sendo tão carrancuda como é, é melhor
do que os ricos palácios do Onfolo e do Ninfeu, e lá eu tenho amigos. Há um
soldado que te conhece, chamado Alexandre. É um coração simples de criança, em
um corpo robusto de soldado. E o próprio tribuno, há pouco chegado aqui da Cesaréia,
por baixo da sua clâmide, tem um coração reto. Em sua simplicidade rústica, ele
se aproxima da verdade de Alexandre. Mas o tribuno também, que te admira como
um reitor perfeito, um filósofo “divino”, como ele diz, não é hostil à
Sabedoria, mas também, não pode ainda dar acolhida à Verdade. Contudo,
conquistar estes e suas famílias com um mínimo de conhecimento de Ti, já quer
dizer o lançamento da semente desse conhecimento no norte e no sul, porque as
milícias são como os grãos agitados na peneira, ou melhor, são como as folhas
secas que o pé-de-vento, que neste caso significa a conduta dos Césares e as
necessidades de domínio espalhada por toda parte.
Quando
virá o dia em que os teus Apóstolos, como uns pássaros que se puseram a voar,
se espalharão sobre a terra, encontrarão grande ajuda, se encontrarem nos
lugares do seu apostolado, um só que seja, que não ignore quem é que Tu foste.
Por causa desta idéia, eu cuido dos membros dos velhos gladiadores e das feridas
dos jovens gladiadores. Por isso é que eu não evito as mulheres romanas, e por
isso eu suporto aqueles que me causaram sofrimento. Tudo. Por Ti. Se eu errar
aconselha-me com a tua Sabedoria. Só Tu sabes, mas o sabes, que os meus erros
vêm da minha incapacidade, mas não da maldade.
Senhor,
a tua serva já te falou muito... mas ainda é como um nada do tudo que eu tenho
no coração. Mas Tu estás vendo o meu espírito, Senhor... Quando verei o teu
rosto? Quando tornarei a ver a tua Mãe e os irmãos?... Esta vida é um sonho que
passa. A separação cessará. Eu estarei em Ti, e com eles, e será para mim a
alegria e a liberdade, também para mim, como o foi para João.
Eu me
prostro aos teus pés, meu Salvador. Abençoa-me com a tua paz. A Maria de
Nazaré, às discípulas, paz e bênção. A Ti Senhor, glória e amor.”
(de
Jesus à Valtorta – O Evangelho como me foi Revelado, Vol. 7, pg. 215 a 224
Obs: Calcula-se que mais de uma centena de discípulos e discípulas, foram formados até a morte de Cristo, além dos 12 Apóstolos. Síntique foi uma delas.
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