“NO TERCEIRO DIA, UMA LUZ VINDA DOS CONFINS DO UNIVERSO, COMO UM METEORO, VAI DIRETO ATÉ O SEPULCRO, QUANDO UM ESTRONDO SACODE A TERRA, AFASTANDO A ENORME PEDRA QUE O SELAVA, E OS GUARDAS ROMANOS FICAM ATORDOADOS. A LUZ ENTÃO ENTRA NO CORPO INERTE DE JESUS, QUE EM SEGUIDA LEVANTA, TRANSPASSANDO OS PANOS DA MORTALHA COM SEU CORPO IMATERIAL FULGURANTE. RESSUSCITANDO DOS MORTOS COM UMA MATÉRIA INCORPÓREA DE INTENSA LUZ, CONHECIDA APENAS POR DEUS, DE UMA BELEZA INDESCRITÍVEL.”

sábado, 27 de agosto de 2016

O PRECURSOR E O SALVADOR


UM DIÁLOGO ENTRE O PRECURSOR E O SALVADOR

Diz João Batista:

"Eu vou morrer. Mas como um pai se preocupa com seus filhos, eu me preocupo com os meus discípulos. Os meus discípulos... Tu és Mestre e sabes como para com eles é vivo em nós o amor. A única pena que eu tenho ao morrer é o temor de que eles se percam, como ovelhas sem pastor. Recolhe-os, Tu. Eu te entrego os três que já são teus e que me foram perfeitos discípulos, à espera de Ti. Neles, e especialmente em Matias, está realmente presente a Sabedoria. Outros tenho. E a Ti virão. Mas a estes, deixa que eu os confie a Ti pessoalmente. São os três mais queridos".

Diz Jesus:

“E Eu também os considero queridos. Vai tranquilo, João. Eles não se perderão. Nem estes nem os outros que tens, verdadeiros discípulos. Eu recolho a tua herança e a velarei como o tesouro mais caro, vindo de perfeito amigo meu e servo do Senhor".  João se prostra por terra e, o que parece impossível em tão austero personagem, chora com fortes soluços de alegria espiritual. Jesus pousa a mão sobre a cabeça dele. "O teu pranto, que é de alegria e humildade é o eco de um canto longínquo, ao som do qual o teu pequeno coração pulou de júbilo. São, aquele canto e este pranto, o mesmo hino de louvor ao Eterno que "fez grandes coisas, Ele que é poderoso, nos espíritos humildes". Também minha Mãe está para entoar de novo o seu canto, já cantado então. Mas depois, também para Ela virá a maior glória, como para ti, depois do martírio. Eu te trago também as saudações Dela. Todas as despedidas e todos os confortos. Tu o mereces. Aqui não há mais do que a mão do Filho do homem, que está sobre a tua cabeça, mas, do Céu aberto, desce a Luz e o Amor a abençoar-te, João".


( O Evangelho como me foi revelado – Maria Valtorta, Vl 2, pgs .425.)

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