“NO TERCEIRO DIA, UMA LUZ VINDA DOS CONFINS DO UNIVERSO, COMO UM METEORO, VAI DIRETO ATÉ O SEPULCRO, QUANDO UM ESTRONDO SACODE A TERRA, AFASTANDO A ENORME PEDRA QUE O SELAVA, E OS GUARDAS ROMANOS FICAM ATORDOADOS. A LUZ ENTÃO ENTRA NO CORPO INERTE DE JESUS, QUE EM SEGUIDA LEVANTA, TRANSPASSANDO OS PANOS DA MORTALHA COM SEU CORPO IMATERIAL FULGURANTE. RESSUSCITANDO DOS MORTOS COM UMA MATÉRIA INCORPÓREA DE INTENSA LUZ, CONHECIDA APENAS POR DEUS, DE UMA BELEZA INDESCRITÍVEL.”

terça-feira, 16 de agosto de 2016

MENSAGEM DO CÉU


Revelações particulares feitas por Jesus Cristo à confidente colombiana Catalina Rivas, sobre os fatos de Sua Paixão, Crucifixão e Morte na Cruz


DEUS PAI

. . .Vejo trêmulo, lá embaixo, na penumbra do Getsêmani, o Meu Filho que, descido do Céu, tomou a forma e a substância dessa Minha criatura, que pensa e pensou que podia se rebelar contra seu Criador. O homem, aquele homem só e aflito, é a vítima designada e, como tal, deve lavar com Seu próprio Sangue a humanidade toda que representa. Estremece e se horroriza, ao sentir-se coberto, até ver-se dominado, pela inconcebível massa de pecados que deve tirar das negras consciências de milhões e milhões de criaturas sujas.
. . . Pobre Filho Meu, o Amor Te levou a isto e Tu agora estás amedrontado. Quem deverá glorificar-Te no Céu quando, radiante, fizeres Teu ingresso nele? Poderá alguma criatura oferecer-Te um louvor digno de Ti? um amor digno de Ti? E o que é o louvor e o amor de um homem, de milhões de homens, comparado ao Amor com que Tu aceitaste a mais tremenda das provas que jamais poderá existir na terra?
Não, Filho amado, ninguém poderá igualar-Te em amor, senão Teu Pai, senão Eu que, em Meu Espírito de Amor, posso louvar-Te e amar-Te pelo Teu sacrifício daquela noite.
. . . Amadíssimo Filho Meu, em quem coloco toda Minha complacência, alcançaste o paroxismo da morte sobrevivendo na agonia amarguíssima do Horto. Tu chegaste, na esfera de Tua Humanidade verdadeira e completa, ao cume da grande paixão que pode ter um coração humano: sofrer pelas ofensas feitas a Mim; mas sofrer por elas com o amor puríssimo e intenso que há em Ti.
Tocaste, se bem que com tremor, o limite pelo qual a Humanidade deveria alcançar a Redenção completa. Tu, Filho adorado, conquistaste, com suor de Sangue, não somente as almas de Teus irmãos, mas ainda mais, a Tua Glória pessoal, que devia elevar-Te a Ti, homem, a Mim, Deus como Tu.
. . . Tu impeliste em Mim a mais perfeita justiça e o mais perfeito Amor. Então representavas a Escória do mundo e o fazias por Tua aceitação voluntária e livre. Agora és, entre todos, a honra e a Glória e Minha alegria. Não eras Tu quem Me ofendia, não Tu. Tu sempre foste Meu Filho amado em Quem coloquei Minha complacência. Não eras Tu a Escória, porque, até então, eu Te via como sempre Te vi: Minha Luz, Minha Palavra, isto é, justamente Eu Mesmo.
Filho, que tremeste e sucumbiste por Minha honra, Tu mereceste que Teu Pai Te faça conhecido no mundo; neste mundo cego que Nos ofende e que, contudo, Nos é tão querido!
. . . Ah, Filho amadíssimo, Eu Te vejo e Te verei sempre naquela noite de Tua amargura, e Te tenho sempre presente. Por Teu Amor, estou reconciliado às criaturas com as criaturas. E então, não podias erguer para Mim Teu rosto, tão coberto estava de suas culpas. Agora, para alegrar-Te, faço com que levantem seus rostos para Nós, para que, vislumbrando Tua Luz, tornem-se presas de Nosso amor.

. . . Agora, Meu Filho, sempre tão amado, farei o que Te disse quando estavas na sombra do Getsêmani e serão grandes coisas para alegrar-Te e dar-Te honra...

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