JESUS É O CAMINHO
CRER NAQUELE QUE FOI
ENVIADO POR DEUS
Um escriba pergunta:
“O que temos que fazer, sabendo que são obras de Deus? Nós já
observamos a Lei e os Profetas. Portanto já estamos sendo alimentados por Deus
e estamos fazendo as obras de Deus.”
E Jesus lhe responde:
“É verdade. Vós observais a Lei. Melhor ainda: vós
“conheceis” a Lei. Mas conhecer ainda não é praticar. Nós conhecemos, por
exemplo, as leis de Roma e, no entanto um fiel israelita não as pratica, a não
ser naquelas fórmulas que lhe são impostas pela sua condição de súdito. Fora
disso, nós, Eu falo dos fiéis israelitas, não praticamos os costumes pagãos dos
romanos, por mais que os conheçamos. A Lei que vós todos conheceis, e os
Profetas, deveriam, de fato, alimentar-vos de Deus e dar-vos, por isso, a
capacidade de fazer as obras de Deus. Mas, para fazer isso, elas deveriam ter-se
tornado um todo convosco, assim como o ar que respirais, ou o alimento que
assimilais, os quais, ambos se transformam em vossa vida, em vosso sangue.
Enquanto eles vos permanecerem estranhos, ainda que sejam de vossa casa, assim
como pode acontecer que um objeto da casa, que vos é conhecido e útil, mas que,
se chegar a faltar, não nos tira, por isso, a nossa existência. Enquanto... o!
Experimentai, um pouco, ficar sem aspirar por alguns minutos, experimentai
ficar sem comer por alguns dias... E vereis que já não podeis viver. Assim é
que deveria sentir-se o vosso “eu”, numa desnutrição e numa asfixia, sem a Lei
e os Profetas, que vós conheceis, mas não assimilais, nem fazeis deles um todo
convosco. Por isso, eis o que Eu vim ensinar e distribuir: o suco, o ar da Lei
e dos Profetas, para dar de novo o sangue e a respiração às vossas almas, que
estão morrendo, por não tomarem alimento e pela asfixia.
Vós sois como uns meninos, que uma doença tornou incapazes de
conhecer o que é bom para alimentá-los. Tendes diante de vós grande riqueza de
alimentos, mas não sabeis que eles hão de ser comidos para se transformarem em
uma coisa vital, isto é, que passem a ser verdadeiramente vossos, com uma
fidelidade pura e generosa à Lei do Senhor, que falou a Moisés e aos Profetas
para todos vós.
Vir, pois a Mim para ter ar e suco de Vida Eterna, é um dever.
Mas este dever pressupõe uma fé em vós. Porque se alguém não tiver fé, não
poderá crer em minhas palavras, e, se não crer nelas, não virá dizer-me: “Dá-me
o verdadeiro pão”. E, se não tiver o verdadeiro pão, não poderá fazer as obras
de Deus, não terá capacidade para fazê-las. Por isso, para serdes nutridos de
Deus, e para fazerdes as obras de Deus, é necessário que façais a obra-base,
que é esta: Crer naquele que foi enviado por Deus.”
(de Jesus à Valtorta, vol. 5. Pgs 390, 391)
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