QUEM TEM FAMÍLIA É PLENAMENTE FELIZ
Um homem e uma mulher só se
realizam plenamente constituindo uma família. Somente uma união que produz
frutos, ou seja, os filhos, pode atingir a plenitude da realização do instinto
animal que compreende: o desejo carnal, procriação e perpetuação da espécie; e do espiritual que compreende: o desejo de
voltar ao Criador. Nada mais é preciso. Qualquer coisa que se acrescente nesta
união será supérfluo. Nem mesmo a riqueza e o poder acrescido nesta união poderá
aumentar a realização que já é plena por si só. A verdadeira felicidade se
encontra neste pequeno organismo chamado família, porque um pai e uma mãe é
como uma semente que sente a necessidade de se reproduzir, demonstrando amor
próprio, respeitando o principio básico de todo ser vivo. Isto dá uma sensação de paz e amor ao próximo,
o simples desejo de se reproduzir.
É muito triste ver hoje em dia a
maioria dos jovens preferindo ficar solteiros, e se declarando até “felizes”
vivendo assim. A vida sozinho sem que seja dedicada a Deus, é um acovardamento
assumido de forma inconseqüente, sem a devida reflexão a respeito. Só é
perdoável aquele solteiro que procurou, mas que não encontrou um bem querer, um
alguém para completar a sua vida. Que não é solteiro porque quer.
O lado animal do homem sempre o
leva a pensar em se acasalar, para satisfazer seu apetite sexual, presente em
sua animalidade. Porém o lado espiritual só será feliz quando estiver unida a
sua alma com outra, porque elas vem de uma única fonte, de um único gerador. A
alma é uma ínfima parte desta fonte, que se desprende por um excesso de amor
dando o início à mais uma vida.
E quando colocada no homem fica
enclausurada, esperando ser amada e unida novamente a esta fonte geradora:
Deus. Portanto esta partícula de amor chamada alma que existe em cada um de
nós, somente se satisfaz plenamente, volta a brilhar intensamente, quando
retorna para perto de outras almas.
Por conseguinte, a união de um
homem com uma mulher só pode significar: união com Deus. É por isso que se diz
quando casamos diante de Deus, que estaremos unindo os espíritos, e estes
espíritos só podem ser plenamente felizes ficando eternamente juntos, porque
eternamente eles estavam quando se desprenderam do Criador, que depois foram
colocados em cada Templo humano na terra. Sendo pois uma questão de querer ser
o que sempre foram: eternamente ligadas.
A família é o menor organismo da
terra, mas que unida as outras famílias se transformam no maior organismo da
terra. E é isto, esta união de almas que Deus quer. Bastando que o Templo da Alma
não a rebaixe demais com acúmulos de pecados não confessados, para atingir
depois o desejo inicial que é estar com Deus na eternidade, unidas para sempre
como sempre estiveram.
Antonio C.C.
Sem comentários:
Enviar um comentário