“NO TERCEIRO DIA, UMA LUZ VINDA DOS CONFINS DO UNIVERSO, COMO UM METEORO, VAI DIRETO ATÉ O SEPULCRO, QUANDO UM ESTRONDO SACODE A TERRA, AFASTANDO A ENORME PEDRA QUE O SELAVA, E OS GUARDAS ROMANOS FICAM ATORDOADOS. A LUZ ENTÃO ENTRA NO CORPO INERTE DE JESUS, QUE EM SEGUIDA LEVANTA, TRANSPASSANDO OS PANOS DA MORTALHA COM SEU CORPO IMATERIAL FULGURANTE. RESSUSCITANDO DOS MORTOS COM UMA MATÉRIA INCORPÓREA DE INTENSA LUZ, CONHECIDA APENAS POR DEUS, DE UMA BELEZA INDESCRITÍVEL.”

sábado, 26 de março de 2016

PENSAMENTOS


Hoje o escritório ligou, perguntando se houve algum investimento no ano que passou, para constar no meu Imposto de Renda, e de repente me dei conta de que eu só tenho a minha casa, que levei 25 anos para pagar à Caixa Econômica Federal. Um grande sentimento de felicidade me dominou, porque eu sempre quis ter somente o necessário para sobreviver. Sei que a felicidade está na simplicidade, na pobreza, na mansidão de se satisfazer com pouco, sem a ganância nos assolando a consciência. Não sou pobre, tenho muito mais do que preciso, mas não sou rico, porque não posso ter o que eles tem, mas sou feliz assim, e agradeço a Deus por me ter dado uma companheira com este mesmo pensamento.





Quantas lembranças boas carregamos de nossa infância. Quando chegava a páscoa, a cada ano que passava, eu me irritava de não ter visto o coelhinho da páscoa botar o ovo em baixo de minha cama. Até que um belo dia, comecei a pensar que não era possível ser um coelhinho, porque o ovo era grande demais para ser botado por uma criatura tão pequena. A malícia chegou com o passar dos anos, e os doces anos da minha infância ficaram para traz. Como é bom ser criança, inocente, sem malícia, somente com a alegria de viver e a curiosidade de ver e saber das belezas que Deus criou ao nosso redor.

Antonio C. Calciolari

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