“NO TERCEIRO DIA, UMA LUZ VINDA DOS CONFINS DO UNIVERSO, COMO UM METEORO, VAI DIRETO ATÉ O SEPULCRO, QUANDO UM ESTRONDO SACODE A TERRA, AFASTANDO A ENORME PEDRA QUE O SELAVA, E OS GUARDAS ROMANOS FICAM ATORDOADOS. A LUZ ENTÃO ENTRA NO CORPO INERTE DE JESUS, QUE EM SEGUIDA LEVANTA, TRANSPASSANDO OS PANOS DA MORTALHA COM SEU CORPO IMATERIAL FULGURANTE. RESSUSCITANDO DOS MORTOS COM UMA MATÉRIA INCORPÓREA DE INTENSA LUZ, CONHECIDA APENAS POR DEUS, DE UMA BELEZA INDESCRITÍVEL.”

sábado, 23 de janeiro de 2016

ENSINAMENTOS ÀS ESPOSAS

                            A UNIÃO DIANTE DO ALTAR DE DEUS É PARA SEMPRE



ENSINAMENTOS ÀS ESPOSAS

Diz Jesus:

“Deus, para aqueles que têm fé nele, atende sempre bem aos pedidos de seus filhos e lhes dá mais do que eles pediram. Acredita nisto, e credes todos assim. Aquela mulher, que de Sidon tinha ido a Mim, com duas espadas fincadas no segredo do seu coração, e, como ter que revelar certas desventuras íntimas é mais penoso do que dizer “Estou doente”, ela só teve coragem de dizer-me uma das suas desventuras, Eu faço para ela um segundo milagre.
Aos olhos do mundo, terá parecido e parecerá, ainda que seja muito mais fácil restabelecer a concórdia entre dois esposos por um motivo que já cessou de existir, e felizmente assim foi, do que não das as pupilas a dois olhos que nasceram sem pupilas. Não é assim? Fazer duas pupilas para o Senhor e Criador é uma coisa muito simples, assim como o é restabelecer em um cadáver o sopro da vida. O Senhor da vida e da morte certamente mão sente falta de duas gotas de humor para pingar em um olho seco. Basta-lhe querer, que Ele pode. Porque isso depende somente do poder dele. Mas, quando se trata da concórdia entre os homens, é necessária a “vontade” dos homens, unida ao desejo de Deus. Deus, a não ser raramente, não trata com violência a liberdade humana. Por via de regra, Ele vos deixa livres para agirdes como quiserdes.
Aquela mulher, vivendo em uma terra de idólatras, mas conservando como o seu esposo, a fé no Deus de seus pais, já merece a benignidade de Deus. E, fazendo caso das dúvidas e negações da maioria dos crentes judeus, e o provam estas suas palavras ao seu esposo: “Aguarda a minha volta”, pois ela estava certa de que voltaria com o seu filho curado: assim mereceu um duplo milagre. E mereceu ainda o difícil milagre de abrir os olhos do espírito do seu consorte, olhos para os quais a luz se tinha apagado, e não podiam ver o amor e a dor de sua esposa, e atribuíam a ela a culpa de uma coisa que culpa não é.
Eu quero também, e isto sirva para as esposas, que se reflita sobre a humildade respeitosa desta irmã delas. “Eu fui ao meu esposo, e lhe disse : “Espera, senhor”.
Ela estava com a razão, porque pôr a culpa em uma mãe por um defeito de nascimento é uma estultice e uma crueldade. O coração dela está ferido, só ao ver seu infeliz filho. De dois modos ela está com a razão, porque, mesmo tendo sido deixada pelo marido por ter-se tornado estéril, e conhecendo a intenção dele de divorciar-se, contudo ela continua sendo sua “mulher”, isto é, companheira fiel e submissa, como é da vontade de Deus e ensinado na Escritura. Nada de rebelião nem sede de vingança ou intenção de achar outro homem, para não ser a “mulher sozinha”.
“Se eu não voltar com o filho curado, repudia-me. Mas, se eu voltar, não fiques ferindo de morte o meu coração e não negues um pai aos teus filhos.” Não está até parecendo ouvirmos falar Sara e as antigas mulheres hebréias? Como é diferente, ó mulheres, a vossa linguagem de agora! Mas também como é diferente o que obtendes de Deus e do esposo. E as famílias vão-se destruindo sempre mais.
Como sempre, ao realizar o milagre, tive que dar um sinal que o tornasse ainda mais incontestável. Eu devia persuadir um grande número de pessoas, fechadas atrás de barreiras de uma antiga maneira de pensar, e guiadas por uma flecha que era minha inimiga. E eis que chegou a necessidade de fazer brilhar com toda a claridade o meu poder sobrenatural. Mas o ensinamento da visão não é este. Ele está na fé, na humildade, na fidelidade ao cônjuge, na humildade na tomada do caminho certo, ó mulheres e mães que tendes encontrado espinhos, onde esperáveis encontrar rosas, e para verdes nascerem sobre os acúleos que vos picam, novos ramos floridos.
Voltai-vos para o Senhor vosso Deus, que instituiu o matrimônio, para que o homem e a mulher não ficassem sozinhos, mas se amassem, formando uma só carne, inseparáveis, tendo sido unidos por Ele, que vos deu o Sacramento, a fim de que sobre as núpcias descesse a sua bênção e, pelos meus merecimentos, tivésseis tudo o que vos é necessário em vossa vida de cônjuges e procriadores. E, a fim de voltar-vos para Ele, com um rosto de disposições firmes, sede honestas, boas, respeitosas, fiéis, verdadeiras companheiras de vosso esposo, não umas simples hóspedes da casa. Ou pior ainda, umas estranhas, que um acaso fez que estejam reunidos debaixo de um telhado, e outro acaso fez que se encontrem em algum albergue de peregrinos.
Muitas vezes isso está acontecendo agora. O homem cai em falta? Mas isso não justifica a maneira de agir de muitas mulheres. E ainda menos a justifica, quando a um bom companheiro, vós não sabeis retribuir bem com bem e amor com amor. Eu não quero nem ver o que infelizmente é tão comum, o caso de vossas infidelidades carnais, que não vos tornam diferentes das meretrizes, com o agravante de praticar o vício hipocritamente e o de sujar o altar da família, ao redor do qual estão as almas angelicais dos vossos inocentes. Mas Eu falo da vossa infidelidade moral, sendo infiéis ao pacto de amor, jurado diante do meu altar.
Pois bem. Eu disse: “Aquele que olha para uma mulher, para desejá-la, já cometeu adultério em seu coração”. Eu disse: “Aquele que manda embora a mulher com o libelo de repúdio, a expõe ao adultério”. Mas agora, agora que muitíssimas mulheres são umas estranhas para o marido, Eu digo: “Essas não amam com sua alma, sua mente e seu coração ao seu companheiro, o empurram para o adultério, e, se a esse homem Eu perguntar a causa do seu pecado, não o farei menos com aquela que não o comete, mas que o faz existir.”
A Lei de Deus, é necessário compreendê-la em toda a sua extensão e profundidade, é preciso saber vivê-la em sua plena verdade.
Fica com a minha paz, tu a quem este assunto não interessa, e conserva o teu coração fixo em Mim.”


(de Jesus à Valtorta, Vol. 7. Pgs 322, 325)

Sem comentários:

Enviar um comentário