“NO TERCEIRO DIA, UMA LUZ VINDA DOS CONFINS DO UNIVERSO, COMO UM METEORO, VAI DIRETO ATÉ O SEPULCRO, QUANDO UM ESTRONDO SACODE A TERRA, AFASTANDO A ENORME PEDRA QUE O SELAVA, E OS GUARDAS ROMANOS FICAM ATORDOADOS. A LUZ ENTÃO ENTRA NO CORPO INERTE DE JESUS, QUE EM SEGUIDA LEVANTA, TRANSPASSANDO OS PANOS DA MORTALHA COM SEU CORPO IMATERIAL FULGURANTE. RESSUSCITANDO DOS MORTOS COM UMA MATÉRIA INCORPÓREA DE INTENSA LUZ, CONHECIDA APENAS POR DEUS, DE UMA BELEZA INDESCRITÍVEL.”

quarta-feira, 28 de outubro de 2015

A DUREZA DO CORAÇÃO MESMO DIANTE DE UM MILAGRE


A DUREZA DO CORAÇÃO MESMO DIANTE DE UM MILAGRE


Depois de uma dura repreensão aos habitantes de Corozaim e, de contar a parábola sobre os corações incultos, Jesus cura.



“Ó mulher, vem cá!”, diz Ele, fazendo sinal a uma mulher que está ao lado da parede, tão encurvada, que parece um ponto de interrogação.
As pessoas viram para que lado foi que Jesus fez o sinal, enquanto que a mulher, por causa de sua posição, não pode ver a Jesus, nem a mão Dele.
“Vai, então, Marta. Ele te está chamando”, dizem-lhe muitos. E a pobrezinha lá se vai, mancando, com o seu bastão, e , á altura do bastão está a cabeça dela.
A mulher já está diante de Jesus, que lhe diz: “Mulher, toma uma lembrança da minha passagem e um prêmio pela tua fé silenciosa e humilde. Fica livre da tua enfermidade”. Grita Ele finalmente, pousando suas mãos sobre as costas dela.
E, de repente, a mulher se ergue e, reta como uma palmeira, levanta os braços, e grita: “Hosana! Ele me curou! Ele viu sua serva fiel, e lhe fez este benefício. Seja dado louvor ao Salvador e Rei de Israel! Hosana ao Filho de Davi!”
As pessoas respondem com seus hosanas aos hosanas da mulher, que agora está de joelhos aos pés de Jesus, e lhe beija a fímbria da veste, enquanto Ele diz: “Vai em paz, e persevera na Fé.”
O sinagogo, ao qual devem ainda estar queimando as palavras ditas por Jesus antes da parábola, quer lançar seu veneno em forma de censura, e grita indignado, enquanto a multidão se abre para deixar passar a mulher que foi curada: “Tendes seis dias para trabalhar, seis dias para pedir e para dar. Vinde naqueles dias para curar-vos, sem ficardes violando o sábado, ó pecadores e descrentes, corruptos e corruptores da Lei!” E ele procura expulsar para fora da sinagoga a todos, como para afastar a profanação do lugar de oração.
Mas Jesus, que o vê sendo ajudado pelos quatro maiorais de antes e por outros espalhados pelo meio da multidão, os quais dão sinais mais claros de que estão escandalizados... pelo delito de Jesus, agora é Ele, Jesus, quem grita por sua vez, enquanto, com os braços cruzados sobre o peito, com severidade e impotência, olha para ele:
“Hipócritas! Quem é de vós que neste dia não vai soltar o boi ou o asno da manjedoura, e não vai levá-los a beber? E quem não foi levar os feixes de ervas para as ovelhas do rebanho e tirar o leite das maminhas cheias? E, não devia Eu soltar esta mulher de suas correntes, depois de Satanás tê-la tido pressa durante dezoito anos, só porque hoje é sábado?
Ide. Eu pude soltar esta mulher de uma desventura que ela não procurou. Mas não poderei nunca soltar-vos das vossas desventuras, que são voluntariamente procuradas, ó inimigos da Sabedoria e da Verdade!”
As pessoas boas, entre as muitas não boas de Corozaim, aprovam e louvam, enquanto a outra parte, lívida pelo ódio, vai-se embora, deixando no ar o indignado sinagogo.
Também Jesus o deixa no ar, e sai da sinagoga rodeado pelos bons, que o continuam a circundar, até Ele chegar á campina, onde os abençoa pela última vez, tomando depois a estrada mestra, junto com os seus primos, Pedro e Tomé.

(De Jesus à Valtorta, Vol 5, pgs.268, 269 270 – O Evangelho como me foi Revelado)

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