“NO TERCEIRO DIA, UMA LUZ VINDA DOS CONFINS DO UNIVERSO, COMO UM METEORO, VAI DIRETO ATÉ O SEPULCRO, QUANDO UM ESTRONDO SACODE A TERRA, AFASTANDO A ENORME PEDRA QUE O SELAVA, E OS GUARDAS ROMANOS FICAM ATORDOADOS. A LUZ ENTÃO ENTRA NO CORPO INERTE DE JESUS, QUE EM SEGUIDA LEVANTA, TRANSPASSANDO OS PANOS DA MORTALHA COM SEU CORPO IMATERIAL FULGURANTE. RESSUSCITANDO DOS MORTOS COM UMA MATÉRIA INCORPÓREA DE INTENSA LUZ, CONHECIDA APENAS POR DEUS, DE UMA BELEZA INDESCRITÍVEL.”

terça-feira, 22 de setembro de 2015

O AMOR DE JESUS POR SUA MÃE


O AMOR DE JESUS POR SUA MÃE

Diz Jesus:

“Não discuti, ó homens, se era ou não era possível que Eu mudasse a veste. Não era mais o Homem ligado às necessidades do homem. Tinha o Universo de escabelo aos meus pés e todas as potências como servas obedientes. E, se enquanto era Evangelizador, tinha podido transfigurar-me no Tabor, não teria podido, tornado o Cristo glorioso, transfigurar-me para minha Mãe? Antes, não: mudar-me para os outros homens e aparecer a Ela assim como Eu era então: Divino, Glorioso, transfigurado, de Homem como me mostrava a todos, naquele que Eu era na realidade. Havia me visto, pobre Mãe, transfigurado de sofrimentos. Era justo que me visse transfigurado pela Glória.
Não discuti se Eu podia estar realmente em Maria. Se vós dizeis que Deus está no Céu e na terra e em todo lugar, porque podeis duvidar que Eu pudesse estar simultaneamente no Céu e no Coração de Maria. Que era um vivo Céu? Se vós credes que Eu esteja no Sacramento e guardado em vossos cibórios, porque podeis duvidar que Eu estivesse neste puríssimo e ardentíssimo Cibório, que era o Coração de minha Mãe.
O que é a Eucaristia? É o meu Corpo e o meu Sangue unidos à minha Alma e a minha Divindade. Pois bem, quando Ela engravidou de Mim, o que possuía no seio de diferente? Não tinha o Filho de Deus, o Verbo do Pai com o seu Corpo, Sangue, Alma e Divindade? Vós não me tendes talvez porque Maria me teve e me deu a vós, depois de ter-me levado por nove meses? Pois bem, como Eu deixei o Céu para permanecer no seio de Maria, assim agora que deixo a terra, elejo o seio de Maria como meu Cibório.
E qual cibório em uma catedral é mais belo e santo do que este?
A comunhão é um milagre de amor que Eu fiz para vós, homens. Mas, em cima de meu pensamento de amor raiava o pensamento de infinito amor para poder viver com minha Mãe e de fazê-la viver comigo até nos reuníssemos no Céu.
O primeiro milagre Eu o fiz par alegria de Maria, em Caná da Galiléia. O último milagre, antes dos últimos milagres, para o conforto de Maria, em Jerusalém. A Eucaristia e o Véu de Verônica. Este, para dar um pouco de mel à amargura da Desolada. O outro, para não fazê-la sentir que não havia mais Jesus sobre a terra.
Tudo, tudo, mas compreendei uma vez, vós tendes por Maria! Devereis amá-la e bendizê-la a cada respiração vossa.
 O Véu de Verônica é também um punhal para a vossa alma cética. Confrontai, vós que procedeis por áridos exames, ó racionalistas, ó tépidos, ó vacilantes na fé, o rosto do Sudário e aquele da Síndone. Um é o rosto de um vivo, o outro é aquele de um morto, mas comprimento, largura, caracteres somáticos, características, são iguais. Sobrepõem  as imagens, vereis que correspondem. Sou Eu! Eu que queria recordar-me como era, e como me tornei por amor de vós. Se não fôsseis perdidos, cegos, deveriam bastar aqueles dois rostos para trazer-vos ao amor, ao arrependimento, a Deus.
O Filho de Deus vos deixa, abençoando-vos com o Pai e com o Espírito Santo.”


(O Evangelho como me foi Revelado – Maria Valtorta, Vol.10, Pgs. 406, 407)

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