“NO TERCEIRO DIA, UMA LUZ VINDA DOS CONFINS DO UNIVERSO, COMO UM METEORO, VAI DIRETO ATÉ O SEPULCRO, QUANDO UM ESTRONDO SACODE A TERRA, AFASTANDO A ENORME PEDRA QUE O SELAVA, E OS GUARDAS ROMANOS FICAM ATORDOADOS. A LUZ ENTÃO ENTRA NO CORPO INERTE DE JESUS, QUE EM SEGUIDA LEVANTA, TRANSPASSANDO OS PANOS DA MORTALHA COM SEU CORPO IMATERIAL FULGURANTE. RESSUSCITANDO DOS MORTOS COM UMA MATÉRIA INCORPÓREA DE INTENSA LUZ, CONHECIDA APENAS POR DEUS, DE UMA BELEZA INDESCRITÍVEL.”

segunda-feira, 17 de agosto de 2015

PORQUE NOSSA SENHORA CHORA?


PORQUE NOSSA SENHORA CHORA?


Impressionantíssima revelação
Na edição de março, referimo-nos à religiosa da Ordem dominicana do convento de Santa Catarina de Quito, Catalina de Jesús Herrera (1717-1795), em processo de beatificação, conhecida por suas revelações sobrenaturais e vida de santidade.
Reproduzimos abaixo uma dessas revelações, que dá bem a nota pela qual Nossa Senhora chora.
Esclarecemos que, tratando-se de revelação particular, ela não obriga à fé de ninguém, podendo, portanto, ser analisada livremente à luz da doutrina da Igreja e dos fatos contemporâneos, e aceita ou não como autêntica, desde que tal análise seja feita de modo criterioso e com bom senso.
Estabelecida essa ressalva, nós a publicamos aqui, pelo seu caráter verdadeiramente impressionante em face daquilo que vemos e ouvimos por toda parte.(1)

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Ó meu Jesus, me dizias:
“Os Sacerdotes, Religiosos e Religiosas são a causa de toda a perdição do mundo.
“Os eclesiásticos são a causa da perdição das pessoas seculares.
“Na Lei da Graça eu os coloquei como exemplo, para que contivessem os deslizes do século.
“E como por seus maus costumes deixaram que se lhes perdesse totalmente o respeito, o mundo já não faz nenhum caso deles, razão pela qual o que pregam não é de nenhum proveito.
“Se eles vivessem como devem, meu Espírito infundiria por seus lábios fervor nas pessoas do mundo. E daí se seguiria a moderação nos costumes.
“Mas como as pessoas do mundo veem que eles fazem as mesmas coisas que os outros, foi-se introduzindo o hábito de desprezá-los, e a sua Doutrina fica sem efeito.
“Se algum servo meu vem dizer a verdade, o mundo o ouve com admiração. Mas as pessoas muito pouco ou nada aproveitam, porque já estão arraigados os maus costumes, causados pelos demais Religiosos e Eclesiásticos, envelhecidos nos vícios, e que desde muito antes deram os maus exemplos.
“Eles constituem o principal motivo pelo qual meu Braço quer descarregar sua Justiça.
“Outro pecado há, minha filha, nos conventos de Religiosos e Religiosas, que me deixa muito irritado e vai provocando minha Justiça, para que Eu não venha a deixar pedra sobre pedra nos conventos.”
Ignorava eu que pecado fosse esse. E contando isto ao meu confessor, perguntei-lhe do que se tratava. E ele, dando um suspiro, disse: “Ai filha! Para que o queres saber? Apenas pede a Deus que destrua esse pecado.”
Outras vezes o Senhor me dava a entender: “Este pecado é causa de que pereçam as Ordens Religiosas. E nas Ordens femininas causa-me asco ouvi-las dizerem-se minhas esposas. Isto faz com que Eu não habite nos conventos. Só a força de minha palavra me faz habitar sacramentado, sofrendo tanto desacato naquelas que se chamam minhas Casas. Eu as deixarei sem a Casa que assim ultrajam.” [...]
Uma noite Te pedia, Senhor, que destruísses aquele pecado que me dizias que havia nas Ordens Religiosas e que eu não conhecia [...] quando percebi que um carro estava junto à porta do Oratório. Eu Te disse: “Senhor, detém esse monstro do lado de fora, pois não tenho ânimo para vê-lo.”
Deteve-se o carro à porta e não entrou. Entendi que vinha triunfante no carro aquele horrendo pecado em forma de um grande monstro que não tinha pés nem cabeça, tão horrendo e negro, coberto por uma fumaça espessa. E ao redor do carro serviam a este monstro muitos meninos religiosos (religiositos niños).
Conheci que o monstro abrigava dentro de si muitos Religiosos de maior idade e Sacerdotes e também muitas Religiosas, de Ordens de ambos os sexos.
Conhecendo aqui aquele pecado, que era tão horroroso, feio, sujo e desordenado, foi tanto o meu pavor que eu inteira tremia de horror.

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Vem a propósito a afirmação de Plinio Corrêa de Oliveira: “A santidade da Igreja não consiste, e não poderia consistir, na santidade do clero, mas sim na santidade da doutrina.”(2)
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Notas:
(1) Autobiografia de la Venerable Madre Sor Catalina de Jesús Herrera, Edit. Santo Domingo, Quito, 1954, pp. 271/2.
(2) Revista “A Ordem”, Rio de Janeiro, nº 8, agosto/1930.



Fonte: www.catolicismo@terra.com.br

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