“NO TERCEIRO DIA, UMA LUZ VINDA DOS CONFINS DO UNIVERSO, COMO UM METEORO, VAI DIRETO ATÉ O SEPULCRO, QUANDO UM ESTRONDO SACODE A TERRA, AFASTANDO A ENORME PEDRA QUE O SELAVA, E OS GUARDAS ROMANOS FICAM ATORDOADOS. A LUZ ENTÃO ENTRA NO CORPO INERTE DE JESUS, QUE EM SEGUIDA LEVANTA, TRANSPASSANDO OS PANOS DA MORTALHA COM SEU CORPO IMATERIAL FULGURANTE. RESSUSCITANDO DOS MORTOS COM UMA MATÉRIA INCORPÓREA DE INTENSA LUZ, CONHECIDA APENAS POR DEUS, DE UMA BELEZA INDESCRITÍVEL.”

quinta-feira, 20 de agosto de 2015

PARÁBOLA DOS TALENTOS.


PARÁBOLA DOS TALENTOS.


Um homem, estando para fazer uma longa viagem e ficar ausente por muito tempo, chamou todos os seus servos, e pôs nas mãos deles todos os seus bens. A um entregou cinco talentos de prata, a outro dois de prata e a um somente um talento de ouro. A cada um conforme a sua posição e sua habilidade. Depois partiu.
Ora, o servo que tinha recebido cinco talentos de prata, saiu dali, e foi negociar de modo inteligente os seus talentos, de tal modo que, em pouco tempo, eles lhe renderam outros cinco. O que havia recebido dois talentos de prata fez o mesmo, e dobrou a soma recebida. Mas aquele a quem o patrão mais havia dado, um talento de ouro puro, tomado pelo medo de não saber administrar, pelo medo dos ladrões e de mil outras coisas, que sua fantasia criava, mas sobreveio por sua preguiça, fez um buraco bem fundo no chão, e lá escondeu o dinheiro do seu patrão.
Passados muitos e muitos meses, o patrão voltou. Mandou chamar logo os seus servos, para que entregassem o dinheiro recebido.
Chegou primeiro aquele que havia recebido cinco talentos de prata, e disse: “ Aqui estão, meu Senhor. Tu me deste cinco. E eu, achando que não ficaria bem deixar de fazer que tudo o que me deste produzisse fruto, pus-me a trabalhar, e te consegui outros cinco talentos. Mais do que isso não pude fazer.” Bem. Muito bem, servo bom e fiel. Foste fiel no pouco, forte, corajoso e honesto. Eu te darei agora autoridade sobre muito. Vem participar da alegria do teu Senhor.
Depois veio o outro, o dos dois talentos, e disse: “ Eu tomei a liberdade de usar dos teus bens para tua vantagem. Aqui estão as contas que te farão ver como usei o teu dinheiro. Estás vendo? Eram dois talentos de prata. Agora, são quatro. Estás contente, meu Senhor? E o patrão deu aquele servo bom a mesma resposta que deu ao primeiro servo.
Veio por último aquele em quem o patrão depositou a maior confiança, e que dele havia recebido o talento de ouro. Ele o tirou de onde havia guardado, dizendo: “ Tu me confiaste o maior valor, porque sabes que eu sou prudente e fiel, assim como eu também sei que és intransigente e exigente, que não toleras perdas em teu dinheiro, mas que, se te acontece um mau negócio, logo queres recuperar o que perdeste nas costas do primeiro que aparecer, pois em verdade gostas de fazer colheitas onde não semeaste, e recolhes onde não espalhaste, e não perdoas um centavo ao teu banqueiro, ou ao teu feitor, por nenhum motivo. O dinheiro há de ser tanto, como tu dizes. Por isso, eu, com medo de diminuir este tesouro que recebi, fui escondê-lo. Não confiei em ninguém, nem em mim mesmo. Agora, eu o desenterrei, e te entrego. Aqui está o teu talento.”
Servo mau e preguiçoso! Na verdade, não me tiveste amor, porque não me conheceste bem e não zelaste pelo meu bem-estar, pois deixaste improdutivo o talento. Tu traíste a estima que eu havia posto em ti, e te desmentes a ti mesmo, te acusas e te condenas. Tu, que sabias que eu colho onde não semeei, e recolho onde nada espalhei, por que, então, nada fizeste para que eu pudesse ceifar e colher? Foi assim que correspondeste à minha confiança? É assim que dizes conhecer-me? Por que não levaste o dinheiro aos banqueiros, e eu o teria de volta, retirado com juros? Sobre isto, com um cuidado especial eu te havia chamado a atenção, e tu, preguiçoso, não fizeste caso da minha observação. Que te seja, pois, tomado o talento e todo os outros bens, e que ele seja dado ao que recebeu os dez talentos.
“Mas aquele já recebeu dez, enquanto que este vai ficar sem nada..”, lhe disseram.
É isso mesmo. A quem já tem, e também porque ele trabalha, será dado ainda mais, até que ele possua em grande abundância. Mas a quem nada tem, porque não quis ter, ser-lhe-á tirado o que ele recebeu. E, quanto a este servo inútil, que traiu a minha confiança, e deixou improdutivos os meus dons, jogai-o para fora de minha propriedade, e que ele vá chorando, e roendo-se em seu coração.
Esta é a parábola.
....Infinitas são as surpresas do Senhor, porque infinitas são as reações do homem. Vereis pagãos que chegarão à vida eterna, e samaritanos que possuirão o Céu, e vereis israelitas e seguidores meus perderem o Céu e a Vida Eterna.


( O Evangelho como me foi Revelado – Maria Valtorta, Vol. 4, pgs. 382,383,384)

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