A PARÁBOLA DO BOM SAMARITANO.
Um
“doutor da Lei”, pergunta a Jesus:
“
E quem é meu próximo? O mundo está cheio de gente boa e má, conhecida e
desconhecida, amiga ou inimiga de Israel. Qual é o meu próximo?”
E
responde Jesus:
“Um
homem ia descendo de Jerusalém para Jericó, pelas gargantas das montanhas, e
caiu nas mãos dos ladrões que, depois de o terem ferido, o despojaram de tudo o
que ele tinha, e até de suas vestes, deixando-o mais morto que vivo, à beira da
estrada.
Pelo
mesmo caminho passou depois um sacerdote, que havia terminado o seu turno no
Templo. Oh! Ele vinha ainda perfumado com os incensos do Santo! E teria devido
ter também uma alma perfumada de bondade sobrenatural e de amor, tendo estado
na Casa de Deus, quase em contato com o Altíssimo. O sacerdote estava com
pressa de chegar à sua casa. Olhou, por isso, para o ferido, mas não parou.
Assim ele passou apressado, deixando o infeliz à margem da estrada.
Passou
um levita. Iria contaminar-se, logo ele que tinha que servir no Templo? Nunca!
Sungou sua veste, para não ficar suja de sangue, lançou um olhar de relance
sobre aquele que estava gemendo e sangrando e apressou seus passos em direção
do Templo.
Um
terceiro vinha da Samaria, e se dirigia para o vau. Ele era um samaritano. Viu
o sangue, parou, descobriu o ferido, quando o crepúsculo já estava chegando ao
fim, apeou-se do seu jumento, aproximou-se do ferido, reanimou-o com um bom
gole de vinho, rasgou o próprio manto, para fazer dele faixas, e, tendo lavado
e untado as feridas, primeiro usando o vinagre, e depois o azeite, ele o
enfaixou com amor e, tendo colocado o ferido sobre o jumento, foi guiando o
animal com cuidado, consolando, ao mesmo tempo ao ferido com boas palavras, sem
preocupar-se por estar cansado, nem desprezando-o por ser ele de nacionalidade
judaica. Tendo chegado à cidade, levou-o até um albergue, passou ao lado dele a
noite inteira, e, ao romper do dia, vendo que ele havia melhorado, o recomendou
ao albergador, pagando-lhe antecipadamente com alguns denários, e dizendo-lhe: “Toma
cuidado dele, como se o fizesses a mim próprio. Na minha volta, tudo o que
tiverdes gasto com ele eu to pagarei, e bem pago, se o tiveres feito bem.” E lá
se foi.
Doutor
da Lei, responde-me: “ Qual daqueles três foi o “próximo”, para o que caiu nas
mãos dos ladrões? Terá sido o sacerdote? Terá sido o levita? Oh! Não. Ou não
foi o samaritano, que nem perguntou quem era o ferido, nem por que é que estava
ferido, nem ficou pensando se fazia mal em socorrê-lo, perdendo o seu tempo e o
dinheiro, nem se estava se arriscando a que alguém o acusasse de ter ferido o
homem?”
O
Doutor da Lei respondeu: “ O próximo foi
este último, porque teve misericórdia.”
E
faze tu também de modo semelhante, e estarás amando o próximo, e a Deus no
próximo, e merecerás a vida eterna.
Ninguém
mais ousa falar, ....
(
O Evangelho como me foi Revelado – Maria Valtorta, Vol 4, pg. 384,385)
Algumas verdades ditas por Jesus.
“As idéias do homem são passageiras, como a palavra escrita sobre a superfície da água, e irrequieta como as asas das andorinhas, antes de voarem para a última refeição do dia.” (Vol. 4, pg. 372)
Algumas verdades ditas por Jesus.
“As idéias do homem são passageiras, como a palavra escrita sobre a superfície da água, e irrequieta como as asas das andorinhas, antes de voarem para a última refeição do dia.” (Vol. 4, pg. 372)
“O
amor é a mais simples, a mais doce e a mais rara coisa que há e, nem sempre,
mesmo que tenha sido semeada, ela medra.”(Vol. 4, pg. 372)
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