“NO TERCEIRO DIA, UMA LUZ VINDA DOS CONFINS DO UNIVERSO, COMO UM METEORO, VAI DIRETO ATÉ O SEPULCRO, QUANDO UM ESTRONDO SACODE A TERRA, AFASTANDO A ENORME PEDRA QUE O SELAVA, E OS GUARDAS ROMANOS FICAM ATORDOADOS. A LUZ ENTÃO ENTRA NO CORPO INERTE DE JESUS, QUE EM SEGUIDA LEVANTA, TRANSPASSANDO OS PANOS DA MORTALHA COM SEU CORPO IMATERIAL FULGURANTE. RESSUSCITANDO DOS MORTOS COM UMA MATÉRIA INCORPÓREA DE INTENSA LUZ, CONHECIDA APENAS POR DEUS, DE UMA BELEZA INDESCRITÍVEL.”

quinta-feira, 20 de agosto de 2015

A PARÁBOLA DO BOM SAMARITANO.


A PARÁBOLA DO BOM SAMARITANO.


Um “doutor da Lei”, pergunta a Jesus:
“ E quem é meu próximo? O mundo está cheio de gente boa e má, conhecida e desconhecida, amiga ou inimiga de Israel. Qual é o meu próximo?”
E responde Jesus:
“Um homem ia descendo de Jerusalém para Jericó, pelas gargantas das montanhas, e caiu nas mãos dos ladrões que, depois de o terem ferido, o despojaram de tudo o que ele tinha, e até de suas vestes, deixando-o mais morto que vivo, à beira da estrada.
Pelo mesmo caminho passou depois um sacerdote, que havia terminado o seu turno no Templo. Oh! Ele vinha ainda perfumado com os incensos do Santo! E teria devido ter também uma alma perfumada de bondade sobrenatural e de amor, tendo estado na Casa de Deus, quase em contato com o Altíssimo. O sacerdote estava com pressa de chegar à sua casa. Olhou, por isso, para o ferido, mas não parou. Assim ele passou apressado, deixando o infeliz à margem da estrada.
Passou um levita. Iria contaminar-se, logo ele que tinha que servir no Templo? Nunca! Sungou sua veste, para não ficar suja de sangue, lançou um olhar de relance sobre aquele que estava gemendo e sangrando e apressou seus passos em direção do Templo.
Um terceiro vinha da Samaria, e se dirigia para o vau. Ele era um samaritano. Viu o sangue, parou, descobriu o ferido, quando o crepúsculo já estava chegando ao fim, apeou-se do seu jumento, aproximou-se do ferido, reanimou-o com um bom gole de vinho, rasgou o próprio manto, para fazer dele faixas, e, tendo lavado e untado as feridas, primeiro usando o vinagre, e depois o azeite, ele o enfaixou com amor e, tendo colocado o ferido sobre o jumento, foi guiando o animal com cuidado, consolando, ao mesmo tempo ao ferido com boas palavras, sem preocupar-se por estar cansado, nem desprezando-o por ser ele de nacionalidade judaica. Tendo chegado à cidade, levou-o até um albergue, passou ao lado dele a noite inteira, e, ao romper do dia, vendo que ele havia melhorado, o recomendou ao albergador, pagando-lhe antecipadamente com alguns denários, e dizendo-lhe: “Toma cuidado dele, como se o fizesses a mim próprio. Na minha volta, tudo o que tiverdes gasto com ele eu to pagarei, e bem pago, se o tiveres feito bem.” E lá se foi.
Doutor da Lei, responde-me: “ Qual daqueles três foi o “próximo”, para o que caiu nas mãos dos ladrões? Terá sido o sacerdote? Terá sido o levita? Oh! Não. Ou não foi o samaritano, que nem perguntou quem era o ferido, nem por que é que estava ferido, nem ficou pensando se fazia mal em socorrê-lo, perdendo o seu tempo e o dinheiro, nem se estava se arriscando a que alguém o acusasse de ter ferido o homem?”
O Doutor da Lei respondeu: “ O próximo foi este último, porque teve misericórdia.”
E faze tu também de modo semelhante, e estarás amando o próximo, e a Deus no próximo, e merecerás a vida eterna.
Ninguém mais ousa falar, ....


( O Evangelho como me foi Revelado – Maria Valtorta, Vol 4, pg. 384,385)




Algumas verdades ditas por Jesus.

“As idéias do homem são passageiras, como a palavra escrita sobre a superfície da água, e irrequieta como as asas das andorinhas, antes de voarem para a última refeição do dia.” (Vol. 4, pg. 372)


“O amor é a mais simples, a mais doce e a mais rara coisa que há e, nem sempre, mesmo que tenha sido semeada, ela medra.”(Vol. 4, pg. 372)



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