COMO SERÁ O JULGAMENTO DO ÚLTIMO DIA?
“ Todos
estarão lá, acolhidos diante do Filho do homem. Uma multidão incalculável de
corpos restituídos, uns pela terra, outros pelo mar, e recompostos todos,
depois de terem virado cinza, há muito tempo. E nos corpos estarão os
espíritos. A cada carne que voltou ao seu esqueleto corresponderá o seu espírito,
aquele que a animou por algum tempo na Terra. E estarão todos aprumados diante
do Filho do homem, que estará esplendente em sua divina Majestade, sentado no
trono de sua glória e assistido pelos seus anjos.
E ele
separará os homens uns dos outros, pondo de um lado os bons e do outro os maus,
como um pastor que separa as ovelhas pondo-as á direita, e os cabritos a
esquerda. E dirá com voz afável e com um semblante benigno aos que, pacíficos e
formosos, com uma beleza gloriosa no esplendor do corpo santo, olharão para
ele, com todo o amor de seus corações: Vinde
ó benditos de meu Pai, tomai posse do reino preparado para vós, desde o começo do mundo. Porque eu tive fome e me
deste de comer, tive sede e me deste de beber, fui um peregrino e me
hospedaste, estive nu e me vestistes, doente e me visitastes, estava
prisioneiro e fostes levar-me conforto.
E os
justos lhe perguntarão: Quando foi Senhor que te vimos com fome e te demos de
comer, te vimos com sede e te demos de beber? Quando foi que te vimos peregrino,
e te acolhemos, te vimos nu e te vestimos, te vimos enfermo ou encarcerado, e
te fomos visitar?
E o Rei
dos Reis lhes dirá: Em verdade eu vos
digo; quando fizestes uma daquelas coisas
a um daqueles menores entre os meus irmãos, foi a Mim que o fizestes.
E depois
o Juiz se voltará para aqueles que estiverem a sua esquerda, e lhes dirá, com
um rosto sério e com uns olhares que serão como umas flechas que fulminarão os
réprobos, e em sua voz ressoará a ira de Deus. Fora daqui! Longe de mim ó malditos! Ide para o fogo eterno, preparado
pelo furor de Deus para o demônio e para os anjos das trevas e para aqueles que
lhes deram ouvidos, quando eles falavam na libidinagem tríplice e obscena. Eu
tive fome e não me destes de comer, tive sede e não me deste de beber, estive
nu e não me vestistes, fui peregrino e me repelistes, estive doente e
encarcerado, e não me visitastes. Porque vós só conheceis uma lei:
A do prazer do vosso eu.
E eles
lhe dirão: quando foi que te vimos com fome, com sede, nu, peregrino, enfermo
ou encarcerado? Em verdade, nós não te estamos reconhecendo. Não estávamos
presentes, quando estivestes sobre a Terra. E ele lhes responderá: É verdade.
Vós não me conhecestes porque não estáveis lá presentes, quando estivestes
sobre a Terra. Mas vós conhecestes a minha palavra e tivestes, no meio de vós,
os esfaimados, os sedentos, os nus, os doentes, os encarcerados. Por que é que
não fizestes a eles o que talvez teríeis feito a mim? Pois já foi dito que aqueles que me tiveram em seu meio fossem misericordiosos para com o Filho do
homem? Não sabeis que nos meus irmãos estou eu? E que onde estiver sofrendo um
desses meus menores irmãos, sou eu que lá estou? E que o que tiverdes deixado
de fazer a um desses meus menores irmãos, foi a mim que deixastes de fazer? A
Mim Primogênito dos homens?
Ide-vos e
queimai-vos em vosso egoísmo. Ide e que vos fascinem as trevas e o gelo, pois
trevas e gelo é o que fostes, mesmo conhecendo onde é que estava a Luz e o Fogo
do Amor.
E eles irão para o suplício eterno, enquanto
os justos entrarão na vida eterna.
Estas são
as coisas futuras.”
(De Jesus a Maria Valtorta. O Evangelho como me foi Revelado)
Sem comentários:
Enviar um comentário