“NO TERCEIRO DIA, UMA LUZ VINDA DOS CONFINS DO UNIVERSO, COMO UM METEORO, VAI DIRETO ATÉ O SEPULCRO, QUANDO UM ESTRONDO SACODE A TERRA, AFASTANDO A ENORME PEDRA QUE O SELAVA, E OS GUARDAS ROMANOS FICAM ATORDOADOS. A LUZ ENTÃO ENTRA NO CORPO INERTE DE JESUS, QUE EM SEGUIDA LEVANTA, TRANSPASSANDO OS PANOS DA MORTALHA COM SEU CORPO IMATERIAL FULGURANTE. RESSUSCITANDO DOS MORTOS COM UMA MATÉRIA INCORPÓREA DE INTENSA LUZ, CONHECIDA APENAS POR DEUS, DE UMA BELEZA INDESCRITÍVEL.”

sábado, 13 de junho de 2015

A LUZ DO MUNDO.


A LUZ DO MUNDO.

Maria Valtorta viu e ouviu o que se segue por um milagre de Deus.

Diz Jesus: “ Eu sou a luz do mundo, e quem me segue não caminhará nas trevas, mas terá a luz da vida.”...
“Eu sou a luz do mundo, sendo Filho do Pai, que é o Pai da Luz. O Filho é sempre semelhante ao Pai que o gerou, e dele tem a mesma natureza. Igualmente Eu a Ele sou semelhante e tenho a natureza daquele que me gerou. Deus, o Altíssimo, o Espírito perfeito e infinito, é Luz de Amor, Luz de Sabedoria, Luz de Poder, Luz de Bondade, Luz de Beleza. Ele é o Pai das Luzes, e quem vive dele e nele, vê, porque está na Luz, assim como é do desejo de Deus que as criaturas vejam. Ele deu aos homens inteligência e sentimento, para que eles pudessem ver a Luz, isto é, a Ele mesmo, e compreendê-la e amá-la. E deu aos homens olhos para que pudessem ver a coisa mais bela entre as coisas criadas, a perfeição dos elementos, aquelas coisas pelas quais se torna visível a Criação, a que é uma das primeiras ações de Deus Criador, e traz o sinal mais visível daquele que a criou, a luz incorpórea, brilhante, extasiante, consoladora, necessária, como é o Pai de todos: Deus Eterno e Altíssimo.
Por uma ordem de seu pensamento, Ele criou o firmamento e a terra, isto é, a massa da atmosfera e a massa do pó, o incorpóreo e o corpóreo, o que é leve e o que é pesado, mas ambos ainda pobres e vazios, ainda informes, porque encobertos pelas trevas e vazios ainda de astros e de vida.
Mas, para dar á terra e ao firmamento sua verdadeira fisionomia, para fazer deles duas coisas belas, úteis, aptas para o prosseguimento da obra criadora, o Espírito de Deus, que pairava sobre as águas, e que fazia um Ser com o Criador que criava e o Inspirador que o impelia a criar, a fim de poder amar não somente a Si mesmo no Pai e no Filho, mas também um número infinito de criaturas com os nomes de astros, planetas, águas, plantas, flores, animais que voam, que saltam, que se arrastam, que correm, que pulam brincando, que sobem e finalmente o homem, o mais perfeito entre as criaturas, mais perfeito que o sol, porque tem a alma; alem de ter a matéria, a inteligência além do instinto, a liberdade além da ordem, o homem semelhante a Deus pelo Espírito, semelhante ao animal pela carne, o semideus que se torna Deus pela graça de Deus e por sua própria vontade, o ser humano que, se quiser, pode transformar-se em Anjo, o mais amado das criaturas sensíveis, pelo qual, mesmo sabendo que é pecador, antes que existisse o tempo, preparou o Salvador, a vítima no Ser amado sem medida, no Filho, no Verbo, pelo qual tudo foi feito, mas para dar á terra e ao firmamento sua verdadeira fisionomia, como Eu dizia, mas que o Espírito de Deus, pairando sobre o cosmo, grita, e é a Palavra que, pela primeira vez se faz ouvir: “Que exista a luz”, e eis a luz, boa, saudável, forte durante o dia, mais atenuada durante a noite, mas imperecível, enquanto existir o tempo.
O oceano de maravilhas, que é o trono de Deus, o seio de Deus. Deus tira a jóia mais bela e é a luz que vem á frente da jóia mais perfeita, que é a criação do homem, no qual não está uma jóia de Deus, mas está o próprio Deus, com o seu sopro inspirado sobre o barro, para fazer dele uma carne, uma vida e um herdeiro no Paraíso Celeste, onde Ele espera os justos e os filhos, para felicitar-se neles, e eles Nele.
Se no início da criação Deus quis a luz sobre suas obras, e se para fazer a luz se serviu de sua palavra, se Deus aos mais amados dá a sua semelhança mais perfeita, a luz, luz material alegre e incorpórea, a luz espiritual sábia e santificante, poderá ter deixado de dar ao Filho do seu amor aquilo que é Ele mesmo? Aquele no qual Ele, desde a eternidade Ele se compraz, o Altíssimo deu tudo, e do tudo Ele quis que fosse a primeira e poderosíssima a Luz, porque sem esperarem subir ao Céu, os homens conhecessem a maravilha da Trindade, o que faz que os céus cantem em alegres coros, cantem pela harmonia de alegria admirável, que sentem os Anjos ao olharem para a Luz, isto é, para Deus, Luz que enche o Paraíso, e o faz ser a felicidade de todos os seus habitantes.
Eu sou a Luz do Mundo. Quem me segue não anda nas trevas, mas terá a luz da Vida.
Assim como a luz sobre a terra informe permitiu a vida ás plantas e aos animais, assim a minha Luz permite aos espíritos a Vida Eterna. Eu, a Luz que eu sou, crio em vós a Vida e a mantenho, a aumento, vos recrio nela, e vos transformo, vos levo para a morada de Deus, por caminhos de sabedoria, de amor, de santificação. Quem tem em si a luz, tem Deus em si, porque a luz é uma só coisa com a caridade, e quem têm caridade tem a Deus. Quem tem em si a luz, tem Deus em si a Vida, porque Deus está onde é bem acolhido o seu Filho dileto.
(O Evangelho como me foi Revelado – Maria Valtorta, Vol 8, pgs 46,47,48)

A paz de Jesus.

Antonio Carlos Calciolari.

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