BÍBLIA SAGRADA - A PALAVRA DE DEUS.
Sabemos através dos Evangelhos
que Jesus escolheu 12 homens para segui-lo e transmitir junto com ele sua
mensagem, juntamente com outras 72 pessoas da confiança de Jesus, também se
tornaram evangelizadores e propagadores da doutrina e dos ensinamentos de Deus,
assim como muitas outras, se espalharam e foram em diversas cidades e
comunidades levar a Boa Nova, durante a vida pública de Jesus e após sua morte.
Todos os discípulos do precursor João Batista assim que foi morto por Herodes,
foram servir a Jesus. João, o mais
querido dos Apóstolos, se antecipou aos demais, era primordialmente do
precursor, mas assim que viu Jesus ser Batizado teve a confirmação de João
Batista de que era o filho de Deus, e o seguiu desde então, André irmão de
Pedro fez a mesma coisa logo em seguida.
Gostariam de ler uma declaração
de amor de João Apóstolo a Jesus, para conhecê-lo melhor? Vejam o que ele disse
a Jesus, encontrado no livro O Evangelho
como me foi Revelado, de Maria Valtorta,Vol- 3.
“ Eu quero andar por aquele mar infinito...ir a outras terras que estão
para lá dele...eu quero ir para falar de ti...Estou sonhando...sonhando em ir
até Roma, até a Grécia, até os lugares escuros para levar-lhes luz...de modo
que os que vivem nas trevas venham a ter contato contigo e vivam em comunhão
contigo, ó Luz do mundo. Sonho um mundo melhor...para fazê-lo melhor por meio
do conhecimento de Ti, isto é, por meio do conhecimento do amor, que torne
bons, puros, que torne heroico um mundo que se possa amar em Teu nome e, acima
do pecado, da carne, do vício da mente, acima do ouro, acima de todas as coisas,
exalte o teu Nome, a tua fé, a tua doutrina...sonho de estar eu com estes meus
irmãos, indo pelo mar de Deus, Te levando por estradas de luz...como há tempo
Tua Mãe te trouxe dos Céus para nós...Sonho...sonho que sou um menino que não
conhecendo nada mais que o amor, permanece sereno, até quando vai de encontro
aos tormentos...e canta para dar coragem aos adultos que ficam pensando demais,
e vai adiante...ao encontro da morte, com um sorriso...ao encontro da Glória,
com a humildade de quem não sabe bem o que está fazendo e que só sabe ir até
Ti, Amor.”
Escreveram cada qual um livro,
contando o que eles viram e testemunharam ao lado de Jesus. João e Matheus viram
Jesus de perto, andaram com Ele, conversaram com Ele, viram grandes milagres
serem realizados, viram Ele ser preso, condenado por Pôncio Pilatos, açoitado e
humilhado, crucificado morto e sepultado, viram Ele ressuscitado, conversaram
com Jesus ressuscitado várias vezes, receberam depois o Espírito Santo para
falarem a todos por intermédio de Deus, tudo o que viram e aprenderam.
A história conta que todos eles,
com exceção de João, o último dos Apóstolos a deixar esta vida e subir ao Céu,
e que escreveu o Apocalipse, foram brutalmente assassinados, alguns trucidados,
foram perseguidos durante toda sua vida sacerdotal, e torturados com requinte
de maldade extrema, excluindo portanto qualquer
possibilidade de terem escrito por vantagens pessoais ou dinheiro. Escreveram
porque a verdade não podia ser escondida ou ocultada, foram mártires,
preferiram perder a vida do que se
calar. A única explicação, a única hipótese para terem escrito a história de
Jesus mesmo diante da morte, é a de que a história é de fato verdadeira. E não
foram só os Apóstolos, milhares e milhares de Mártires fizeram a mesma coisa,
perderam suas vidas para defender Jesus, preferiram não negar Jesus mesmo
diante de ameaças, torturas, perseguições e a morte. Nero, a besta infernal,
além de ser o responsável por milhares de assassinatos de cristãos, inclusive
de Pedro Apóstolo, foi o que mandou incendiar a cidade de Roma para culpar os
cristãos, numa ira, ódio e perversidade sem precedentes. Nesta época de grandes
tribulações só mesmo a certeza nos corações destes mártires de uma outra vida poderia dar tanta coragem de fazer
o que fizeram.
Os Apóstolos sabiam que se
escrevessem a respeito de Jesus, seriam mortos pelos Romanos, forçados pelos
enraivecidos fariseus e escribas da época, pois tinham grande interesse no
término desta história, para assim permanecerem no comando dos interesses dos judeus,
os quais estavam esperando por um Rei que os libertaria de seus inimigos, mas
não aceitaram Jesus como tal, levando-o à morte, e com isso cegados pela
verdade que diante deles estava, esperam até hoje pelo Messias profetizado nas
escrituras. O que dizer sobre esta recusa? A não ser a seguinte reflexão: Uma
mentira não resiste a sete questionamentos, Jesus foi questionado um milhão de
vezes, e a verdade permanece, continua sendo como sempre foi o Messias tão
esperado descrito pelos profetas. Nós já estamos vivendo os últimos dias antes
do final dos tempos, e o tempo se esgota, espero que os Judeus tirem o véu da arrogância
que encobriu os olhos de seus antepassados, antes que seja tarde demais.
Os quatro escreveram exatamente a
mesma história, do mesmo homem com o qual andaram, com todos os momentos da
vida de Jesus em seus pormenores detalhes, e todos sob a inspiração do Espírito
Santo, que é a palavra de Deus. Esta concordância escrita por pessoas
diferentes, dá credibilidade a ela, dá mais certeza dela, além de inúmeros
outros escritores que corroboraram com a mesma história contada pelos Apóstolos
(alguns estão abaixo relacionados).
Vejam o que diz São Paulo em uma
carta aos Coríntios se referindo às pessoas que viram Jesus ressuscitado :“ E que foi visto por Céfas, e depois disto
pelos onze. Depois foi visto por mais quinhentos irmãos estando juntos, dos
quais ainda hoje em dia vivem muitos, e alguns são já mortos. Depois foi visto
de Tiago, logo, de todos os apóstolos. E ultimamente, depois de todos os mais,
foi também visto de mim, como dum aborto. Porque eu sou o mínimo dos Apóstolos,
que não sou digno de ser chamado Apóstolo, porque persegui a Igreja de Deus.”
Estes papiros, pergaminhos e
códices, é um grande milagre terem sido encontrados e preservados durante todo
esse tempo, uma preciosidade inestimável para a humanidade e de grande
relevância histórica. Os originais se perderam devido a sua fragilidade, usavam
pele de ovelha ou papiros. Ficaram-nos as cópias (manuscritos) antigas desses originais, que são os
papiros, os códices unciais (escritos em caracteres maiúsculos sobre
pergaminho), os códices minúsculos (escritos mais tarde em caracteres
minúsculos) e os Lecionários (textos para uso litúrgico).
Conhecem-se cerca de 5.236
manuscritos (cópias) do texto original grego do Novo Testamento, comprovados
como autênticos pelos especialistas. Estão assim distribuídos: 81 papiros; 266
códices maiúsculos; 2.754 códices minúsculos e 2.135 Lecionários.
Os papiros
Número
|
Conteúdo
|
Local
|
Data (Século)
|
P1
|
Evangelhos
|
Filadélfia (USA)
|
III
|
P2
|
Evangelhos
|
Florença (Itália)
|
VI
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P3
|
Evangelhos
|
Viena (Áustria)
|
VI/VII
|
P4
|
Evangelhos
|
Paris (França)
|
III
|
P5
|
Evangelhos
|
Londres (Inglaterra)
|
III
|
P6
|
Evangelhos
|
Estrasburgo
|
IV
|
P7
|
Atos
|
Berlim (Alemanha)
|
IV
|
Os papiros são os mais antigos
testemunhos do texto do Novo Testamento. Estão assim distribuídos pelo mundo: Em
resumo, existem 76 papiros do texto original do Novo Testamento. Acham-se ainda
em Leningrado (p11, p68), no Cairo (p15, p16), em Oxford (p19), em Cambridge
(p27), em Heidelberg (p40), em Nova York (p59, p60, p61), em Gênova (p72, p74,
p75),… Desses papiros alguns são do ano 200, como o papiro 67 guardado em
Barcelona, o que é muito importante, já que o Evangelho de São João foi escrito
por volta do ano 100.
Os Códices
Códice
|
Conteúdo
|
Local
|
Data (Século)
|
Aleph 01
|
Novo Testamento
|
Londres (Sinalítico)
|
IV
|
A 02
|
Novo Testamento
|
Londres(Alexandrino)
|
V
|
B 03
|
Novo Testamento
|
Roma (Vaticano– menos Apóstolos)
|
IV
|
C 04
|
Novo Testamento
|
Paris (Efrém restrito)
|
V
|
D 05
|
Evangelhos
|
Cambridge (Beza – Atos)
|
VI
|
D 06
|
Paulo
|
Paris (Claromantono)
|
VI
|
Os códices unciais são verdadeiros livros de grande
formato, escritos em caracteres maiúsculos (unciais). Uncial vem de “uncia”,
polegada em latim. Eis a relação de alguns deles:
Em resumo, há mais de duzentos códices unciais,
espalhados por Moscou (K 018; V 031; 036); Utrecht (F 09); Leningrado (P 025);
Washington (W 032); Monte Athos (H 015; 044); São Galo (037)…
Desses dados expostos acima, é
fácil entender que a pesquisa e o estudo dos manuscritos do Novo Testamento não
dependem de concessão do Vaticano, pela simples razão que a sua maioria não
está em posse da Igreja. Só há um código datado do século IV, no Vaticano. As
pesquisas sempre foram realizadas independentemente da autorização da Igreja
Católica, o que dissipa qualquer dúvida. Os manuscritos bíblicos são
manuscritos da humanidade, muitos foram levados do Oriente, por estudiosos e
outros interessados, para as bibliotecas dos países ocidentais, onde se acham
guardados até hoje. Como vimos, existem hoje mais de cinco mil cópias
manuscritas do Novo Testamento datadas dos dez primeiros séculos.
Algumas são papiros dos séculos
II-III. O mais antigo de todos é o papiro de Rylands, conservado em Manchester
(Inglaterra) sob a sigla P. Ryl. Gk. 457, do ano 120 aproximadamente, e contém
os versículos de João 18,31-33,37,38. Ora, se observarmos que o Evangelho de
São João foi escrito por volta do ano 100, verificamos que temos um manuscrito
que é, então, cópia do próprio original.
As pequenas variações encontradas
nessas cinco mil cópias são meramente gramaticais ou sintáticas e que não alteram
o seu conteúdo. Os estudiosos, analisando este grande número de manuscritos
antigos, concluem que é possível reconstruir a face autêntica original do Novo
Testamento, que é o que hoje usamos.
Uma comparação muito interessante
é confrontarmos esse tipo de testemunhas do texto original do Novo Testamento,
com as obras dos clássicos latinos e gregos usados pela humanidade. Verificamos
que é muito privilegiada a documentação hoje existente para se construir a face
autêntica do Novo Testamento.
Escritor Época do Tempo decorrido entre o
escritor e a 1ª cópia de sua obra:
Virgílio - 19 a.C. 350 anos
Tito Lívio - 17 d.C. 500 anos
Horácio - 8 a.C. 900 anos
Júlio César - 44 a.C. 900 anos
Cornélio Nepos- 32 a.C. 1.200
anos
Platão - 347 a.C. 1300 anos
Tucídides - 395 a.C. 1.300 anos
Eurípedes - 407 a.C. 1.600 anos
As primeiras cópias das obras
desses escritores, consideradas hoje autênticas, foram mais tardias que as
primeiras cópias dos Evangelhos, e, mesmo assim, são plenamente reconhecidas. Vemos,
então, que a transmissão desses clássicos antigos, gregos e latinos, tão usados
pela humanidade, com total credibilidade, tiveram uma transmissão mais precária
do que o Novo Testamento, com os seus mais de 5000 manuscritos, muito mais
próximos de seus originais. Se a humanidade não põe em dúvida a autenticidade
desses textos latinos e gregos, então, jamais poderá questionar a autenticidade
do Novo Testamento.
As fontes dos primeiros séculos
confirmam a autenticidade do Novo Testamento. Vejamos apenas uns poucos
exemplos. Atente bem para as datas.
No ano 130, Bispo Pápias, de
Hierápolis na Frígia, região da Ásia Menor, que foi uma das primeiras a ser
evangelizada pelos Apóstolos, fala do Evangelho de São Mateus dizendo: “Mateus, por sua parte, pôs em ordem os
dizeres na língua hebraica, e cada um depois os traduziu como pôde” (Eusébio,
História da Igreja III, 39,16).
Quem escreveu essas palavras foi
o Bispo Eusébio, de Cesaréia na Palestina, quando por volta do ano 300 escreveu
a primeira história da Igreja. Ele dá o testemunho histórico de Pápias. Note
que Pápias nasceu no primeiro século, isto é, no tempo dos próprios Apóstolos;
S. João ainda era vivo. Portanto, este testemunho é inequívoco.
Outro testemunho importante sobre
o Evangelho de Mateus é dado por Santo Irineu (†200), do segundo século. Ele
foi discípulo do grande Bispo S. Policarpo de Esmirna, que foi discípulo de S.
João evangelista. S. Irineu na sua obra contra os hereges gnósticos, também
fala do Evangelho de Mateus, dizendo: “Mateus
compôs o Evangelho para os hebreus na sua língua, enquanto Pedro e Paulo em Roma pregavam o Evangelho e fundavam a
Igreja”. (Adv. Haereses II, 1,1)
No Evangelho de São Marcos, é também o Bispo
de Hierápolis, Pápias (†130) que dá o primeiro testemunho do Evangelho de Marcos,
conforme escreve Eusébio: “Marcos,
intérprete de Pedro, escreveu com exatidão, mas sem ordem, tudo aquilo que
recordava das palavras e das ações do Senhor, não tinha ouvido nem seguido o
Senhor, mas, mais tarde…, Pedro. Ora, como Pedro ensinava, adaptando-se às
várias necessidades dos ouvintes, sem se preocupar em oferecer composição
ordenada das sentenças do Senhor, Marcos não nos enganou escrevendo conforme
recordava, tinha somente esta preocupação, nada negligenciar do que tinha
ouvido, e nada dizer de falso” (Eusébio, História da Igreja, III, 39,15).
No Evangelho de São Lucas, o Prólogo do
Evangelho de S. Lucas, usado comumente no século II, dava testemunho deste Evangelho,
ao dizer: “Lucas foi sírio de Antioquia,
de profissão médica, discípulo dos apóstolos, mais tarde seguiu Paulo até a
confissão (martírio) deste, servindo irrepreensivelmente o Senhor. Nunca teve
esposa nem filhos e com oitenta e quatro anos morreu na Bitínia, cheio do
Espírito Santo. Já tendo sido escritos os evangelhos de Mateus, na Bitínia, e
de Marcos, na Itália, impelido pelo Espírito Santo, redigiu este Evangelho nas
regiões da Acaia, dando a saber logo no início que os outros Evangelhos já haviam
sido escritos”.
“Enfim, João, o discípulo do
Senhor, o mesmo que reclinou sobre o seu peito, publicou também o Evangelho quando
de sua estadia em Éfeso. (Santo Ireneu- 202 )
Ora, todos esses homens legaram a
seguinte doutrina: …”Quem não lhes dá assentimento despreza os que tiveram
parte com o Senhor, despreza o próprio Senhor, despreza enfim o Pai e assim se
condena a si mesmo, pois resiste e se opõe à sua salvação, e é o que fazem
todos os hereges”. (Contra as heresias)
É por isso que a Igreja, com toda
a sua seriedade, e fazendo uso da ciência, depois de examinar todas as coisas,
com todo o rigor que lhe é peculiar, não tem dúvida de nos apresentar os
Evangelhos como rigorosamente históricos.
“A Santa Mãe Igreja, segundo a fé
Apostólica, tem como sagrados e canônicos os livros completos tanto do Antigo
como do Novo Testamento, com todas as suas partes, porque, escritos sob a
inspiração do Espírito Santo, eles têm Deus como Autor e nesta sua qualidade foram
confiados à Igreja” (Constituição Apostólica Dei Verbum, do Concílio Vaticano
II ).
“A Igreja defende firmemente que
os quatro Evangelhos, cuja historicidade afirma sem hesitação, transmitem
fielmente aquilo que Jesus, Filho de Deus, ao viver entre os homens, realmente
fez e ensinou para a eterna salvação deles, até ao dia que foi elevado” (Catecismo
da Igreja n. 126 ).
Outros estudos mais recentes
confirmaram a autenticidade dos Evangelhos, especialmente com as descobertas
dos manuscritos de Qumran, na Palestina, próximo do Mar Morto, no ano 1949. Aí
foram encontrados cópias da Bíblia, do século primeiro, inclusive pequenos
fragmentos dos Evangelhos. Um deles é de Matheus datado de 68 d.C. Concluindo,
as evidências dos manuscritos apontam para a conclusão de que o Novo Testamento
foi escrito quando ele declara ter sido escrito, cerca de 50 a 100 D.C..
Como podem ver, existe uma farta
documentação dos quatro evangelhos descritos na Bíblia, contando a vida de
Jesus, nem a história de Confúcio, nem de Sócrates ou de qualquer outro ser
humano conhecido daquela época, tem tanta evidência como estes do Novo
Testamento, trata-se da história mais documentada conhecida.
Nesta história tão linda, ainda
hoje nos deparamos com pessoas que questionam a sua autenticidade
injustificavelmente, e sem base nenhuma, sem o devido conhecimento para argumentarem
a respeito. A verdade é que, quando se fala de Deus, os questionamentos são
intermináveis, questionam até o inquestionável, ateístas mal intencionados e de
pouquíssima boa vontade. Já existem vários achados arqueológicos que comprovam
várias passagens da Bíblia, fazendo dela não simplesmente um livro de
histórias, mas sim um documento histórico da humanidade de nossos antepassados,
ratificam várias passagens nela contida.(foram identificados pela Arqueologia
50 personagens Bíblicos. (Biblical Archaeology Review- Lawrence Mykytiuk).
Os Evangelhos são documentos de
autenticidade cientificamente comprovados, e quem provou ao mundo, não foi a
Igreja, e sim os próprios inimigos da Igreja Católica, os racionalistas dos séculos
XVII e XVIII. Os seus adeptos, Renan, Harmack, Rousseau, Voltaire, etc.,
empreenderam com grande determinação o estudo crítico dos quatro Evangelhos,
com a sede de destruí-los e mostrar ao mundo que eram falsos.
Muitos destes racionalistas foram
mentores da Revolução Francesa, os quais tiveram nesta época a ousadia, a
maldade de colocar a imagem da “ deusa da razão na Sagrada Catedral de Notre Dame em Paris. Queriam com isso provar que era uma farsa,
uma invenção da Igreja Católica e que teriam sido forjadas para apresentar
Jesus como Deus, e assim justificar a existência da Igreja como guia espiritual
dos homens. Estes racionalistas que acreditavam na matéria e na ciência, e que
empreenderam com o mais profundo rigor científico, cujo Deus era a “ Razão”, com 50 anos de pesquisas e análises,
chegaram à conclusão de que os quatro Evangelhos são autênticos. Vasculharam
todas as páginas e palavras, numa busca incansável para encontrar alguma coisa
que desmentisse os escritos.
Renan, racionalista francês,
afirmou: “ Em suma, admito como
autênticos os quatro Evangelhos canônicos” (Vie de Jesus). Harnack,
racionalista alemão, afirmou: “O caráter
absolutamente único dos Evangelhos é hoje em dia universalmente reconhecido
pela crítica” (Jesus Cristo é Deus?
José Antonio de Laburu, ed. Loyola,55). Streeter, grande crítico inglês,
afirmou: “Os Evangelhos são pela análise
crítica, os que detém a mais privilegiada posição que existe” (idem). Os
mais exigentes críticos racionalistas do século XIX, tais como Hort e Westcott,
também chegaram às mesmas conclusões.
Os inimigos da fé Católica
quiseram destruir os Evangelhos e acabaram reconhecendo-os como os livros mais
autênticos.
MARIA VALTORTA.
E para confirmar ainda mais todos os escritos dos Evangelhos, leiam os livros da coleção "O Evangelho como me foi Revelado", de Maria Valtorta, que foi " Porta Voz" e mensageira de Jesus. Leiam, e se emocionem como eu me emocionei, diante da profundidade documental destes livros inesquecíveis e verdadeiros. Don Ottavio Michelini teve uma revelação, o qual confirmou que Jesus se comunicou com Valtorta para escrever as passagens dos Evangelhos, e a própria Maria Santíssima através das visões de Marija e Vicka em Medjugorge, também confirmaram ser Jesus. O Papa Paulo VI, apoiou a leitura da obra de Maria Valtorta, assim como o Padre Pio. A Madre Teresa de Calcutá era uma leitora assídua dos seus escritos. Na celebração dos 50 anos da morte de Valtorta, foi acompanhado por altas persolanidades da Igreja.
Também devo lembrar que, já esta sendo escrito a continuação do Livro das Revelações de nosso querido Apóstolo João, o Apocalipse, com a vidente Maria Divina Misericórdia, o livro: " O Livro da Verdade", que é referente á segunda vinda de Jesus á terra.
Não podia deixar de considerar
estes pergaminhos, papiros e códices antigos destes homens corajosos que os escreveram,
nos deixando a história de Jesus para todo o sempre. No jugo humano, basta duas
testemunhas oculares para se definir um caso judicial em qualquer corte do
mundo, aqui eu vos apresento duas testemunhas oculares: João e Matheus, (Lucas
foi discípulo de São Paulo, Marcos de São Paulo e de São Pedro), e mais os
pergaminhos autenticados, portanto mais do que suficiente para considerarmos como
testemunho verdadeiro, principalmente nas condições em que eles o fizeram.
Escreveram sobre a vida de Cristo mesmo sabendo que morreriam se o fizessem, e
ainda assim o fizeram.
“ Porque não vos termos feito conhecer a virtude e a presença de Nosso
Senhor Jesus Cristo, seguindo fábulas engenhosas, mas sim depois de nós termos sido espectadores
da sua grandeza.” (2ª epistola de São Pedro.)
Texto Árabe:
“ Naquela época vivia Jesus, homem sábio, de excelente conduta e
virtude reconhecida. Muitos judeus e homens de outras nações converteram-se em
seus discípulos. Pilatos ordenou que fosse crucificado e morto, mas aqueles que
foram seus discípulos não voltaram atrás e afirmaram que ele lhes havia
aparecido três dias após sua crucificação; estava vivo. Talvez Ele fosse o
Messias, sobre o qual os profetas anunciaram coisas maravilhosas.” (Antiquites,
VIII,III).
(do Livro "O Banquete da Verdade", Sim Jesus é Deus - provas materiais da existência de Deus)
A paz de Jesus.
Antonio Carlos Calciolari.
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