As palavras do Verbo de Deus enquanto andava entre nós aqui na terra.
Deus deu um poder místico e sobrenatural a Maria Valtorta
para ver e ouvir voltando no tempo de Jesus como tudo se passou.
O amor inatingível de Cristo.
Resiste a dúvida. Eu não
minto. Eu sou aquele do qual falam os profetas. Como a mãe de João a pouco,
levantai a lembrança do que Eu vos fiz e dizei: “ Estas obras são de Deus, Ele no-las deixou para lembrança, como uma
confirmação, uma ajuda para crer, e crer justamente nesta hora”. Lutai e
vencerei na luta contra a dúvida, que sufoca a respiração das almas. Lutai
contra as palavras que vos serão ditas. Recordai-vos dos profetas e das minhas
obras. E as palavras inimigas respondei com os Profetas e com os milagres, que
me vistes fazer. Não tenhais medo. E não sejais ingratos, tendo medo de falar
daquilo que Eu vos fiz. Lutai contra as perseguições. Mas não luteis
perseguindo a quem vos persegue. E sim, praticando o heroísmo de confessar que
sois meus, diante de quem com ameaças de morte quiser persuadir-vos a rogar-me.
Lutai sempre contra os inimigos. Todos. Contra a vossa humanidade, isto é
contra os vossos medos, contra os compromissos indignos, as alianças
interesseiras, as pressões, as ameaças, as torturas e a morte.
A morte! Eu não sou como o
chefe de um povo que diz ao seu povo: “ Sofrei por mim enquanto eu gozo”. Não!
Eu sofro em primeiro lugar, para dar-vos o exemplo.
Eu não sou alguém que está á frente de
exércitos e diz aos exércitos: “ Combatei para defender-me. Morrei para me dardes a vida”. Não! Eu sou o
primeiro que combate. Eu morrerei em primeiro lugar para ensinar-vos a morrer.
Assim como Eu tenho sempre
feito o que Eu disse que se deve fazer e, pregando a pobreza, Eu permaneci
pobre; pregando a continência Eu permaneci casto; pregando a temperança fui
sóbrio; pregando a justiça fui justo; pregando o perdão, perdoei e perdoarei;
como fiz tudo isso, farei também a última coisa. Eu vos amarei como é que se
redime. Ensinar-vos-ei não com palavras, mas com os fatos. Eu vos ensinarei a
obedecer, obedecendo na mais dura obediência, a da minha morte.
Eu vos ensinarei a perdoar,
perdoando no meio dos meus últimos sofrimentos, como perdoei quando estava
sobre a palha do meu berço, á humanidade, que me havia arrancado dos Céus. Eu
perdoarei como sempre perdoei. A todos. A todos por minha conta. Aos pequenos
inimigos, aos inertes, aos indiferentes, aos volúveis e aos grandes inimigos
que, não só me causam dor de ficarem apáticos diante do meu poder e do meu
desejo de salvá-los, mas que me dão e darão o último espasmo de serem os deicidas.
Eu perdoarei. E visto que os deicidas impenitentes em vão poderei dar a
absolvição, pedirei ainda com os últimos espasmos ao Pai por eles...para que os
perdoe...pois ficaram embriagados por um licor Satânico...perdoarei...E vós
perdoai em meu Nome. E amai como Eu vos amo, como Eu vos amo e vos amarei para
sempre.( de Jesus a Valtorta,Vol.6,pag.298,299)
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