DEVEMOS RECEBER A HÓSTIA DE JOELHOS E NA BOCA ?
Filipenses 2:10-11 – “Para que ao nome de Jesus se dobre todo o
joelho dos que estão nos céus, e na terra, e debaixo da terra, E toda a língua
confesse que Jesus Cristo é o Senhor, para glória de Deus Pai.”
Mais claro do que estas duas passagens bíblicas é impossível!
Se devemos nos ajoelhar diante da presença de Deus, devemos nos ajoelhar para
receber a Eucaristia, que contém verdadeiramente o Corpo e o Sangue de Cristo.
Simples, simples assim de se entender. É só obedecer o que Deus nos pede. Não
precisaria continuar falando sobre este assunto, bastaria esta recomendação divina,
mas para os doutores difíceis, que questionam até a vontade de Deus,
agregaremos inúmeras evidências de nossa Tradição Apostólica, que desde sempre
se ajoelhou diante do Senhor.
Quando em 1.960, João XXIII tornou pública sua decisão de
confiar aos Padres do Concílio a reforma litúrgica, tal ideia, completamente
desnecessária e equivocada, teve sim aspiração de rebeldia, porque este Papa
era um infiltrado da maçonaria. Depois deste Concílio Vaticano II, a fumaça de
Satanás entrou definitivamente dentro da Igreja, afim de destruí-la por dentro.
E assim desejaram a Maçonaria Eclesiástica, realizar um encontro ecumênico
falso, dando muito mais atenção as propostas dos progressistas. Isto porque a reforma
litúrgica com motivos ecumenistas, sem a conversão dos mesmos à verdadeira
doutrina da Igreja, é com toda certeza um caminho humanista e herético, outrossim
uma traição incomensurável à Tradição, que sempre tivemos como certo para nossa
salvação. Porque mudar a liturgia depois de decorridos 1.960 anos de Tradição
Ministerial com seus dogmas já estabelecidos? Contradizendo o Catecismo da
Igreja que confirma a presença real de Cristo nas espécies. Motivo pelo qual
devemos nos ajoelhar.
-A Tradição da Igreja desde sempre orientou os fiéis a
receber a hóstia de joelhos e na boca. São Leão I – Papa de 440 a 461 – diz,
explicitamente, que o Sacramento da Eucaristia recebe-se na boca.
-Em 536, o Papa Agapito I, tendo se dirigido a
Constantinopla, realiza uma cura milagrosa de um surdo mudo, durante a
Comunhão, no momento em que lhe punha na boca o Corpo do Senhor, conforme
assinalado por São Gregório Magno – Papa de 590 a 604 – e sabemos que o próprio
São Gregório I, também, dava a Comunhão na boca aos comungantes, como atesta o
seu biógrafo Jean Diacre.
-Por volta de 650, sob o império de Clóvis II, o Concílio de
Rouen estabeleceu, também, regras sobre a distribuição do Sacramento da
Comunhão, indicando com muita precisão a atitude conveniente dos fiéis, isto é,
a recepção da hóstia unicamente na boca.
-Em 878, mais outro Concílio de Rouen (canon II) volta a
lembrar a regra tradicional, o que mostra o aspecto realmente esporádico do
abuso da prática de comungar com a mão.
-São Tomás de Aquino, o Doutor da Igreja Católica, ensina as
razões teológicas que embasam esse costume: “A
distribuição do Corpo de Cristo cabe ao padre por três motivos. Primeiro,
porque… é ele que consagra assumindo o lugar de Cristo. Ora, o próprio Cristo
distribuiu o seu Corpo durante a Ceia. Portanto,
assim a consagração do Corpo de Cristo cabe ao padre, é também a ele que cabe a
sua distribuição.
Segundo, porque o padre foi instituído intermediário entre
Deus e os homens. Por conseguinte, como tal, é ele que deve encaminhar a
Deus as oferendas dos fiéis e também levar aos fiéis as dádivas santificadas
por Deus.
Terceiro, porque, por
respeito por este Sacramento, ele não é tocado por nada que não seja
consagrado. Por causa disto, o corporal e o cálice são consagrados e igualmente
as mãos do padre o são, para tocar este Sacramento. Assim, nenhuma pessoa tem o direito de o tocar, a não ser em casos
de necessidade como, por exemplo, se o Sacramento cair no chão, ou casos
semelhantes”
-Em 1551, o Concílio Ecumênico de Trento, também, repetiu o
ensinamento tradicional da Igreja por causa dos desvios dos protestantes.
-O Concílio Vaticano II, porém, nada decidiu sobre a maneira
de comungar, se de pé ou de joelhos, ou se a hóstia deve ser colocada na mão ou
na boca do comungante. Foi a Sagrada Congregação dos Ritos que se manifestou
sobre o assunto em questão pela Instrução “Memoriale Dómini”, redigida por
mandato especial de Paulo VI e por ele mesmo aprovada, a 28 de maio de 1969,
autorizando a Comunhão na mão.
Mas existe uma dúvida quanto a autenticidade deste documento,
que só foi desvendado recentemente com esta mensagem de Jesus à vidente
Conchiglia, em 13 de outubro de 2013, por carta a ser entregue ao Papa Emérito
Bento XVI: “O verdadeiro drama se
materializou através do seguinte sucessor de Pedro, Paulo VI. Ele é a
verdadeira chave que abriu a porta a Satanás. Devo falar novamente dos sósias
dos Papas. Foi o Papa verdadeiro que disse que a fumaça de Satanás tinha
entrado na Igreja. Foi o falso Papa que apresentou a heresia do ecumenismo e
tudo o que tem prejudicado a Minha Igreja. O verdadeiro Papa sofreu muito...
Prisioneiro e torturado. Um funeral solene foi feito para o falso Papa.”
Apesar da Instrução “Memoriale Dómini” ter autorizado a
Comunhão de pé e na mão, também nos deixa livres para escolher receber a Hóstia
na boca e de joelhos. Ou seja, não foi proibido a entrega da hóstia na boca e
de joelhos. Abriu-se uma ambiguidade nesta instrução difícil de aceitar.
-Da sede da Congregação
para o Culto Divino, aos 3 de abril de 1985. (+Agostinho Mayer – Pró Prefeito;
+Virgílio Noé – Secretário). Transcrito da Revista Pergunte e Responderemos, n°
283, 1985, p. 512.
“Os fiéis jamais serão obrigados a adotar a prática da
comunhão na mão; ao contrário, ficarão plenamente livres para comungar de um ou
de outro modo. Essas normas e as que foram
recomendadas pelos documentos da Sé Apostólica atrás citados, têm por
finalidade lembrar o dever do respeito para com a Eucaristia independentemente
do modo como se recebe a Comunhão. Insistam os pastores de almas não só sobre
as disposições necessárias para a recepção frutuosa da Comunhão, que, em certos
casos, exige o recurso ao Sacramento da Penitência; recomendem também a atitude
exterior de respeito que, em seu conjunto, deve exprimir a fé do cristão na
Eucaristia.”
A comunhão de pé e na mão é uma manifestação pública de falta
de fé na presença real de Nosso Senhor Jesus Cristo na Eucaristia. É uma
desobediência que aparentemente pode nos ludibriar, achando que se trata apenas
de uma simples mudança, mas é um processo de descaracterização sacramental da
Eucaristia. Senhores Padres, onde estão os genuflexórios? Onde foram parar?
Somente o Sacerdote que presidiu o Rito Eucarístico pode
tocar na hóstia consagrada. Os ministros extraordinários da Eucaristia
inventados pelos progressistas para “ajudar” os Padres na entrega das hóstias
consagradas, argumentando que é para agilizar devido à grande quantidade de
fiéis, é totalmente contrário a instrução tradicional da Igreja. O mínimo que
podemos fazer diante da presença real de nosso Deus na Eucaristia, é ajoelhar e
recebê-lo dignamente, sem tocá-lo, humildemente, com adoração. A
Hóstia na boca evita acidentes indesejáveis com o Corpo de Cristo, e também
evita que satanistas a levem para seus rituais de magia negra. Sim, estes
possessos não se ajoelham diante do Senhor, e não recebem na boca o Senhor,
porque se assim ousarem fazer caem desfalecidos no mesmo instante.
Ajudai-nos senhores Padres, ajudai-nos neste nosso desejo de
receber Deus com respeito. Lembrem-se de vossos votos quando foram ordenados,
em defesa da doutrina Santa e Eterna prometida diante de Nosso Senhor Jesus
Cristo. Não traiam vossos votos, oh! Sacerdotes do Senhor. Precisaremos de
vocês no final dos tempos para continuar a Missa de sempre. Rogo a Deus todo
poderoso, que não faltem Sacerdotes bons para nos orientar e conduzir o pequeno
rebanho dos remanescentes.
Recebido quarta-feira, 18 de janeiro de 2012, 09:50, Mensagem
317 do Livro da Verdade. Virgem Maria a Maria da Divina Misericórdia: “Vocês insultam o Meu Filho, quando recebem a
Sagrada Eucaristia na mão!”
Mas a fumaça de Satanás não se dissipou ainda. Chegaram os
novos tempos da Nova Era. Chegou o libidinoso Amoris Laetitia, o tendencioso
preceito humanista do Sínodo da Amazônia e recentemente o sacrílego Sínodo da
Sinodalidade, para completar as mudanças no Missal Tradicional da Santa Igreja.
Este Sínodo do fim do mundo pretende autorizar mulheres sacerdotisas,
intercomunhão, permitir que recasados em segunda união possam receber a
Eucaristia, e pra fechar com chave de ouro forjada no Inferno, chegou a Fiducia
Supplicans, autorizando a benção dentro da Igreja para casais homossexuais.
Devemos refletir também o entendimento que vai um pouco além
da liturgia da Igreja, e ousadamente entrar no pensamento de Deus quando nos
criou. Um bom observador, com seus olhos amorosos diante da criação, verá que
fomos feitos com uma articulação, uma dobra na metade das pernas, justamente
para que pudéssemos ajoelhar diante do Senhor. Prostrar-se de joelhos significa
humilhar-se, um sinal de adoração, lealdade e respeito. Este bom observador vê
que nada estabelecido pelo Criador é por acaso, tudo tem uma ordem, uma
finalidade, um propósito sempre voltado para o nosso bem. Eu não me iludo,
porque sei que o homem pensa pouco, reflete pouco, e dificilmente eleva seu
espírito para as coisas do Alto, como dizia nosso querido Padre Leo, a fim de
estar sempre precavido e atento as mudanças sorrateiras e maliciosas dentro da
Igreja. O Católico que for apenas manso de coração, vai cair nestes embustes
infernais, mas quem for perspicaz descobrirá que alguma coisa está errada
dentro da Igreja.
Que a elucidação das consciências venha logo.
Antonio Carlos Calciolari
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