“NO TERCEIRO DIA, UMA LUZ VINDA DOS CONFINS DO UNIVERSO, COMO UM METEORO, VAI DIRETO ATÉ O SEPULCRO, QUANDO UM ESTRONDO SACODE A TERRA, AFASTANDO A ENORME PEDRA QUE O SELAVA, E OS GUARDAS ROMANOS FICAM ATORDOADOS. A LUZ ENTÃO ENTRA NO CORPO INERTE DE JESUS, QUE EM SEGUIDA LEVANTA, TRANSPASSANDO OS PANOS DA MORTALHA COM SEU CORPO IMATERIAL FULGURANTE. RESSUSCITANDO DOS MORTOS COM UMA MATÉRIA INCORPÓREA DE INTENSA LUZ, CONHECIDA APENAS POR DEUS, DE UMA BELEZA INDESCRITÍVEL.”

domingo, 2 de julho de 2017

A DELÍCIA DO DEUS ENCARNADO



A DELÍCIA DO DEUS ENCARNADO


TERCEIRO ANO DA VIDA PÙBLICA DE JESUS
Jesus e alguns Apóstolos voltam à Nazaré.

“Passaremos pelo beco, e bateremos na porta. Minha Mãe ficaria com pena, ao ver destruída esta cancela”, lhe responde Jesus.
“É o seu horto fechado”, exclama Judas de Alfeu.
“Sim. E ela é a rosa”, diz Tomé.
“O lírio entre os espinhos”, diz Tiago.
“Melhor, é a mina de água viva que, jorrando com ímpeto do monte belo, dá a Água da Vida à terra, e jorra, com sua beleza perfumada, rumo ao Céu”, diz Jesus.
“Daqui a pouco, ela estará feliz ao ver-te”, diz Tiago.
“Meu irmão, dize-me uma coisa que há tempo eu desejo saber. Como tu vês Maria? Como Mãe, ou como súdita? Ela é tua Mãe, mas é mulher, e Tu és Deus...”, diz Tadeu.
“Como irmã e esposa, como delícia e repouso de Deus, e como conforto do Homem. Tudo vejo e tenho em Maria, como Deus e como Homem. Ela, que era delícia da Segunda Pessoa da Trindade no Céu, delícia do Verbo, como do Pai e do Espírito, é a delícia do Deus Encarnado, e o será do Homem-Deus glorificado”, responde Jesus.
“Que mistério! Portanto, Deus se privou duas vezes de suas complacências. Em ti e em Maria, e vos deu à terra”, medita o Zelotes.
“Que amor! Isto é que deves dizer: O amor levou a Trindade a dar Maria e Jesus à terra”, diz Tiago.
“E não por Ti, que és Deus, mas pela sua Rosa, não temeis confiá-la aos homens, todos eles indignos de a tutelar?”, pergunta Tomé.
“Tomé, quem te responde é o Cântico: “O Pacífico tinha sua vinha, e a confiou aos vinhateiros, os quais, profanadores instigados pelo Profanador, muitas somas teriam dado para possuí-la, isto é, todas as seduções, mas a Vinha bela do Senhor se guardou por si mesma, e não quis dar os seus frutos, a não ser o Senhor, e abriu-se ao mesmo, gerando o Tesouro sem preço: o Salvador.”
Chegaram à porta da casa. Judas do Alfeu comenta, enquanto Jesus está batendo na porta fechada: “Seria o caso de se dizer: “Abre-me, irmã, minha esposa dileta, pomba imaculada...” Mas, quando a porta se abre e aparece o doce rosto da Virgem, Jesus não diz senão a doce palavra, abrindo os braços para recebê-la: “Minha Mãe!”
Oh! Meu Filho! Bendito! Entra, e que a paz e o amor estejam contigo!”
“E à minha Mãe, à casa, e a quem nela está”, diz Jesus, entrando acompanhado pelos outros.

(de Jesus à Valtorta – O Evangelho como me foi Revelado – pg. 10,11- Vol. 7)

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