O VERBO DE DEUS
“Em verdade, em verdade Eu vos
digo que esta doutrina não é minha, mas é daquele que me mandou ao meio de vós.
Em verdade, em verdade Eu vos digo que não foi nenhum mestre que me ensinou,
nem Eu a encontrei em nenhum livro, nem em nenhum rolo, nem em monumento de
pedra. Em verdade, em verdade Eu vos digo que Eu me preparei para esta hora
ouvindo o Vivente falar ao meu espírito.
Agora chegou a hora de Eu dar ao
povo de Deus a Palavra vinda dos Céus. E Eu o faço, e o farei até o meu último
suspiro, e depois que Eu o tiver dado, as pedras que me ouvirem, e que não se
amolecerem, conhecerão um temor de Deus mais forte do que aquele que Moisés
sentiu no Sinai e no temor, transmitindo uma verdade ou amaldiçoando as
palavras da minha rejeitada doutrina, se gravarão nas pedras. E aquelas
palavras não serão mais destruídas.
O sinal delas permanecerá. Como
Luz para quem o acolher bem, pelo menos naquele momento, com amor. E como
trevas completas para quem, nem mesmo naquela hora, compreender que foi a
vontade de Deus que me mandou fundar o seu Reino.
No princípio da Criação foi dito:
“Faça-se a luz”. E a luz apareceu sobre o caos. No princípio de minha vida foi
dito: “A boa vontade é a que faz a vontade de Deus, e não a combate.”
Agora quem faz a vontade de Deus
e não a combate, percebe que não me pode combater, porque percebe que a minha
doutrina vem de Deus e não de Mim mesmo.
Por acaso, estarei procurando a
minha glória?
Por acaso, digo que sou o Autor
da Lei da graça e da era do perdão?
Não. Eu não tomo a glória que não
é minha, mas dou glória à Glória de Deus. Autor de tudo o que é bom. Mas minha
glória é fazer o que o Pai quer que Eu faça, porque isso lhe dá glória. Quem
fala em seu favor para ser louvado, procura a sua própria glória. Mas quem,
podendo mesmo sem procurá-la receber glória dos homens pelo que faz ou diz, e a
rejeita, dizendo: “Não é minha, nem por Mim foi criada, mas ela procede do Pai,
como Eu dele procedo, está na verdade, e nele não há injustiça, dando a cada um
o que lhe pertence, sem nada reter daquilo que não é seu.
Eu existo, porque Ele quis.”
(de Jesus à Valtorta, Vol. 7)
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