“NO TERCEIRO DIA, UMA LUZ VINDA DOS CONFINS DO UNIVERSO, COMO UM METEORO, VAI DIRETO ATÉ O SEPULCRO, QUANDO UM ESTRONDO SACODE A TERRA, AFASTANDO A ENORME PEDRA QUE O SELAVA, E OS GUARDAS ROMANOS FICAM ATORDOADOS. A LUZ ENTÃO ENTRA NO CORPO INERTE DE JESUS, QUE EM SEGUIDA LEVANTA, TRANSPASSANDO OS PANOS DA MORTALHA COM SEU CORPO IMATERIAL FULGURANTE. RESSUSCITANDO DOS MORTOS COM UMA MATÉRIA INCORPÓREA DE INTENSA LUZ, CONHECIDA APENAS POR DEUS, DE UMA BELEZA INDESCRITÍVEL.”

sábado, 10 de setembro de 2016

O VERBO REZA O PAI NOSSO



A ORAÇÃO UNIVERSAL DO PAI NOSSO
Diz Jesus:
 Vinde. Vamos rezar.
“Pai nosso que estás nos Céus, santificado seja o teu Nome. Venha o teu Reino. Seja feita a tua vontade na Terra, como é feita no Céu. Dá-nos hoje o pão nosso de cada dia. Perdoa-nos as nossas dívidas, como nós as perdoamos aos nossos devedores. Não nos deixes cair em tentação, mas livra-nos do mal. Amém.” 
Seja santificado o teu Nome. Pai, Eu o santifiquei. Tem piedade do teu Rebento.
“Venha o teu Reino.” Para fundá-lo é que Eu morro. Piedade de Mim.” 
“Seja feita a tua vontade.” Socorre a minha fraqueza. Tu, que criaste a carne do homem, e dela revestiste o teu Verbo, para que Ele aqui embaixo te obedeça, como sempre te tenho obedecido no Céu. Tem piedade do Filho do homem
“Dá-nos o pão”... Um pão para a alma. Um pão, não desta terra. Não é para Mim que Eu o peço. E não tenho mais necessidade, senão do teu conforto espiritual. Mas por ele, Eu como um Mendigo, te estendo a mão. Daqui a pouco ele será transfixada e fincada, e não poderá mais fazer um gesto de amor. Mas agora ainda pode. Pai, concede-me que Eu possa dar a eles o pão que cada dia fortifique a fraqueza dos pobres filhos de Adão. Eles são fracos, ó Pai eles não têm força, porque não possuem o Pão, que é força, o Pão dos anjos que espiritualiza o homem e o leva a ser divinizado em Nós.
“Perdoa-nos as nossas dívidas...”
Jesus, que até aqui falou de pé e rezou de braços abertos, agora se ajoelha, levanta os braços e o rosto para o Céu, um rosto alvejado pela força feita, ao suplicar, e pelo beijo da lua, acompanhado por um pranto silencioso.
“Ao teu Filho perdoa, ó Pai, se em alguma coisa Ele faltou para contigo. Diante de tua perfeição, posso até parecer imperfeito, Eu, o teu Cristo, que a carne torna pesado. Aos homens... não. O meu intelecto me assegura que tudo isso Eu fiz por eles. Mas Tu, perdoa ao teu Jesus... Eu também perdôo. Quanto eu terei que perdoar! Quanto! Mas eu perdoo. A estes aqui presentes, aos discípulos ausentes, aos surdos de coração, aos inimigos, aos que escarnecem de Mim, aos traidores, aos assassinos, aos deicidas. Aí está. Perdoei a toda a Humanidade. Por Mim, ó Pai, considere anuladas todas as dívidas do homem para com o Homem. Eu morro para dar a todos o teu Reino, e não quero que fique anotado para a condenação o pecado contra o Amor Encarnado. Não? Tu dizes não? É a minha dor. Este “não” me infunde no coração o primeiro trago do cálice atroz. Mas, o Pai, a quem sempre obedeci, Eu te digo: “Seja feito como Tu queres.”
“Não nos deixes cair em tentação”. Oh! Se Tu queres, podes afastar de nós o demônio! Ele é a tentação que excita a carne, mente, o coração. Ele é o Sedutor. Afasta-o, ó Pai. Que o teu arcanjo esteja a nosso favor! Para afugentar aquele que, desde o nosso nascimento até a morte, nos arma ciladas!... Oh! Pai Santo, tem piedade dos teus filhos!
“Livra-nos, livra-nos do mal” Tu o podes fazer. A nós que aqui ficamos chorando... É tão belo o Céu, e temos medo de perdê-lo. Tu dizes: “O meu Santo não o pode perder”. Mas Eu quero que Tu vejas em Mim o Homem, o Primogênito dos homens. Eu sou irmão deles. Eu rezo por eles e com eles. Pai, piedade! Oh! Piedade!...”
(De Jesus à Valtorta, O Evangelho como me foi Revelado)

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