“NO TERCEIRO DIA, UMA LUZ VINDA DOS CONFINS DO UNIVERSO, COMO UM METEORO, VAI DIRETO ATÉ O SEPULCRO, QUANDO UM ESTRONDO SACODE A TERRA, AFASTANDO A ENORME PEDRA QUE O SELAVA, E OS GUARDAS ROMANOS FICAM ATORDOADOS. A LUZ ENTÃO ENTRA NO CORPO INERTE DE JESUS, QUE EM SEGUIDA LEVANTA, TRANSPASSANDO OS PANOS DA MORTALHA COM SEU CORPO IMATERIAL FULGURANTE. RESSUSCITANDO DOS MORTOS COM UMA MATÉRIA INCORPÓREA DE INTENSA LUZ, CONHECIDA APENAS POR DEUS, DE UMA BELEZA INDESCRITÍVEL.”

sábado, 10 de setembro de 2016

O PÃO QUE DÁ A VIDA ETERNA



A norma tradicional para receber o Corpo de Nosso Senhor, mantida como a única forma lícita por muito séculos, é que se receba diretamente na boca e estando de joelhos, como sinal de reverência e adoração. Todo aquele que tem a consciência de que está recebendo o sacrifício de Deus Vivo, deve obrigatoriamente receber a Eucaristia de joelhos e na boca, pois neste caso seria um desrespeito para com o que é sagrado e eterno, proceder de outra forma, configurando-se pecado grave, e os demais, que ainda não tem esta certeza, devem ser instruídos pelos padres à fazê-lo por respeito. (Antonio) 
A Eucaristia, o Sacrifício Perpétuo, o Alimento que dá a Vida Eterna, o Pão que desceu do Céu.
Jesus se assenta. Não vai pôr-se deitado. Fica sentado como os outros. E fala:
“Agora que o canto terminou, Eu celebro o rito novo. Eu vos prometi um milagre de amor. E agora é hora de fazê-lo. Para isto é que Eu desejei esta Páscoa. De agora em diante, esta Vai ser a Vítima que será consumida, em um perpétuo rito de amor. Eu vos amei durante toda a vida nesta terra, meus diletos amigos. Eu vos amei, desde toda a eternidade, filhos meus. E vos quero amar até o fim. Não tendes nada maior do que isto. Mas ficaremos para sempre unidos, por meio do milagre que agora Eu realizo.”
Jesus toma nas mãos um pão inteiro e o põe sobre o cálice cheio. Abençoa oferece tanto um como outro, depois parte o pão, toma na mão treze pedaços, dá, um por um aos apóstolos dizendo: “Tomai e comei. Isto é o meu Corpo. Fazei isto em memória de Mim, que vou-me embora.” Depois lhes passa o cálice, dizendo: “ Tomai e bebei... Isto é o meu Sangue. Este é o cálice do novo pacto no Sangue e pelo meu Sangue que será derramado por vós, para a remissão dos pecados, e para dar-vos a vida. Fazei isto em memória de Mim, que me vou embora.”
... “Eu tudo vos disse, e tudo vos dei. Mais Eu não poderia dar-vos. Eu me dei a Mim mesmo a vós.” Jesus conserva aquele seu gesto gentil, com suas mãos, que antes Ele trazia juntas, mas agora se separam e se alargam, enquanto sua cabeça se inclina e diz: “Perdoai, se não posso fazer mais. Assim é.”
“Tudo Eu vos disse, e tudo eu vos dei. E o repito. O novo rito está estabelecido. Fazei isto em memória de Mim. Eu lavei os vossos pés para ensinar-vos a serdes humildes e puros como o vosso Mestre. Porque em verdade eu vos digo que, assim como é o Mestre, assim devem ser os discípulos. Lembrai-vos disso. Mesmo quando estiverdes altamente colocados, lembrai-vos disso. Não há discípulo que seja mais do que o Mestre. Como Eu vos lavei os pés, fazei-o entre vós. Isto quer dizer: amai-vos como irmãos, ajudando-vos um ao outro, respeitando-vos mutuamente, servindo cada um de exemplo para o outro. E sede puros. Para serdes dignos de comer o Pão vivo descido do Céu, e terdes em vós, e por Ele, a força de serdes meus discípulos neste mundo inimigo, que vos odiará, por causa do meu Nome.”
(de Jesus à Valtorta, O Evangelho como me foi Revelado) 

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