“NO TERCEIRO DIA, UMA LUZ VINDA DOS CONFINS DO UNIVERSO, COMO UM METEORO, VAI DIRETO ATÉ O SEPULCRO, QUANDO UM ESTRONDO SACODE A TERRA, AFASTANDO A ENORME PEDRA QUE O SELAVA, E OS GUARDAS ROMANOS FICAM ATORDOADOS. A LUZ ENTÃO ENTRA NO CORPO INERTE DE JESUS, QUE EM SEGUIDA LEVANTA, TRANSPASSANDO OS PANOS DA MORTALHA COM SEU CORPO IMATERIAL FULGURANTE. RESSUSCITANDO DOS MORTOS COM UMA MATÉRIA INCORPÓREA DE INTENSA LUZ, CONHECIDA APENAS POR DEUS, DE UMA BELEZA INDESCRITÍVEL.”

quarta-feira, 17 de agosto de 2016

UM ALERTA DE JESUS PARA OS SOBERBOS


Revelações particulares feitas por Jesus Cristo à confidente colombiana Catalina Rivas, sobre os fatos de Sua Paixão, Crucifixão e Morte na Cruz



JESUS É COROADO DE ESPINHOS

. . .Na Vontade de Meu Pai, vivi dias de intensa tristeza, sem queixar-Me, porém na aceitação do que o Pai Me queria fazer sentir. Quando fui aprisionado no Horto, os que Me acusavam estavam dispostos a qualquer mentira e Me deixei levar aonde quisessem, sem a mínima resistência. E quando quiseram cingir Minha cabeça com a coroa de espinhos, inclinei a cabeça, sem mais, porque a recebia das mãos dAquele que Me enviou ao mundo.
. . . Quando os braços daqueles homens cruéis ficaram cansados, de tanto descarregar golpes sobre Meu Corpo, colocaram sobre Minha cabeça uma coroa tecida com galhos de espinhos e, desfilando diante de Mim, diziam-Me: Então és Rei?... Nós Te saudamos!
. . . Uns Me cuspiam, outros Me insultavam, outros descarregavam novos golpes contra Minha cabeça, cada um acrescentando uma nova dor a Meu Corpo maltratado e desfeito.
. . . Estou cansado, não tenho onde descansar; empresta-Me teu coração e teus braços, para cobrir-Me com teu amor. Tenho frio e febre; abraça-Me um instante, antes que continuem destruindo este templo de amor.
. . . Os soldados e algozes, com suas mãos sujas, empurram Meu Corpo; outros, com asco de Meu Sangue, empurram-Me com suas lanças e voltam a abrir Minha carne. Sentam-Me com um empurrão sobre um lugar de pedras afiadas. Choro em silêncio pela dor e eles, de modo grotesco, zombam de Minhas lágrimas. Finalmente, rasgam Minha fronte encaixando a coroa de galhos trançados de espinhos.
. . . Considerai como, com essa coroa, quis expiar os pecados de soberba de tantas almas que se deixam subjugar pela falsa opinião do mundo, desejando ser estimadas em excesso. Permiti, sobretudo, que Me coroassem de espinhos e que assim Minha cabeça sofresse cruelmente, a fim de reparar, pela humildade voluntária, as rejeições e orgulhosas pretensões de tantas almas que se negam a seguir o caminho traçado por Minha Providência, por julgá-lo indigno de seu mérito e de sua condição.
. . . Nenhum caminho é humilhante quando está traçado pela Vontade de Deus... Em vão tentareis enganar-vos a vós mesmos pensando seguir a vontade de Deus e em plena submissão a tudo o que Ele vos pedir.
. . . Há no mundo pessoas que, quando chega o momento da decisão (de assumir um novo modo de vida), refletem e examinam os desejos de seu coração. Talvez encontrem, naquele ou naquela a quem pensam unir-se, os fundamentos sólidos para uma vida cristã e piedosa; quem sabe vejam cumprir enfim, em seus deveres de família, o necessário para satisfazer seus desejos de felicidade. Mas a vaidade e o orgulho vêm a escurecer seu espírito e elas se deixam arrastar pelo afã de aparecer, de se destacar. Então, planejam buscar alguém que, sendo mais nobre, mais rico, satisfaça sua ambição. Ah! Quão nesciamente se cegam! Não, Eu vos direi: não encontrareis a verdadeira felicidade neste mundo, e oxalá a encontreis no outro. Vede bem, que vos pondes em grande perigo!
. . . Falarei também às almas chamadas para o caminho da perfeição. Quantas ilusões nas que Me dizem estar dispostas a fazer Minha Vontade e que cravam em Minha cabeça os espinhos de Minha coroa.
. . . Há, respectivamente, almas que quero para Mim. Conhecendo-as e amando-as, desejo colocá-las onde vivo, em Minha sabedoria infinita, onde encontrarão tudo que é necessário para chegar à santidade: ali será onde Me farei conhecer a elas e onde Me darão mais consolo, mais amor e mais almas.
. . . Mas, quantas decepções! Quantas almas se cegam pelo orgulho e soberba ou por uma mesquinha ambição. Enchem a cabeça de vãos e inúteis pensamentos, negam-se a seguir o caminho que lhes traça Meu amor.
. . . Almas que Eu havia eleito, credes cumprir Minha Vontade resistindo à voz da graça que vos chama e encaminha por essa senda que vosso orgulho rejeita?
. . . Filha Minha, amor de Minhas dores, consola-Me; faz em teu coração pequenino um trono para teu Rei e Salvador, e coroa-Me de beijos.
. . . Coroado de espinhos e coberto com um manto púrpura, os soldados Me apresentaram de novo a Pilatos. Não encontrando em Mim um delito para castigar-Me, Pilatos Me fez várias perguntas, e questionou por quê Eu não lhe respondia, sabendo que ele tinha todo poder sobre Mim.

. . . Então, rompendo Meu silêncio, disse-lhe: "Não terias esse poder, se não te houvesse sido dado do alto; mas é preciso que se cumpram as Escrituras". E, abandonando-Me a Meu Pai Celestial, calei-Me novamente...

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