Sacerdote
denuncia os perigos da religião universal proposta pela ONU
A denúncia deste
sacerdote confirma as profecias dos Profetas atuais quanto ao surgimento da
Nova Ordem Mundial e da religião única para todos.
O sacerdote, jornalista e
doutor em Teologia pela Universidade de Navarra (Espanha), monsenhor Juan
Claudio Sanahuja, denunciou como a ONU e outras entidades buscam estrategicamente
influenciar os países com políticas anti-vida e a proposta de uma religião universal
no congresso pró-vida da Human Life International em São Paulo.
Segundo o sacerdote que também
é membro da Pontifícia Academia para a Vida, existe uma nova guerra fria –
existe um projeto de poder global- evidente em documentos da Organização das
Nações Unidas (ONU) e em pronunciamentos e ações de chefes de Estado em todo o
mundo.
“Hoje, se fala do politicamente
correto, um pensamento único comum às pessoas de muitas nações. Esse projeto é
um conjunto de medidas para implementar um conjunto de regras de como pensar,
do que falar e fazer”, advertiu o sacerdote.
Falando concretamente sobre o
papel da ONU para influenciar com políticas anti-vida as constituições das
nações no mundo inteiro, Mons. Sanahuja explicou em diálogo com a ACI Digital,
que “a ONU tem há muito tempo um projeto de poder global”.
“Em grande parte esta onda da
cultura da morte vem motorizada pelos desejos dos países do norte de ter
grandes reservas de matérias primas e minerais nos territórios países do sul
que alimente os opulentos padrões de consumo dos países do norte. (...) Na raiz
está isto: o desejo egoísta de domínio , simplesmente, para ter nos países do
sul um enorme armazém... que cubra os padrões de consumo dos países do norte.
“Por isso o interesse da ONU de controlar a população
mundial, impor a anticoncepção, impor o aborto, impor
reformas até mesmo nos códigos éticos das religiões”, afirmou.
Seguindo o diálogo com a nossa agência, Mons. Sanahuja falou
que a religião universal, “também pode ser conhecida como novo código ético
universal” e que esta vem infiltrando-se nas demais religiões.
“Este código vem marcado pelo desejo dos organismos
internacionais da ONU, por exemplo, também de alguns países centrais de mudar
as convicções religiosas dos povos, para que seu plano de anticoncepção, de
aborto, que eles mesmos chamam de re-engenharia social, seja aceito pelos
países menos desenvolvidos”, sublinhou.
Este código ético segundo o Monsenhor “impõe valores
relativos”. “Como dizia João Paulo II: o relativismo se converte em um totalitarismo,
o relativismo unido à democracia se converte em um totalitarismo visível ou
encoberto”.
“Pretende-se substituir as verdades imutáveis da lei natural,
da religião cristã, ou das que eles chamam de religiões abraâmicas, por valores
relativos de modo que tudo o que for afirmado como um valor imutável, como por
exemplo o valor de toda vida humana, na condição que for, ou que o matrimônio
só ocorre na união entre homem e mulher, tudo o que for afirmado assim, para
eles é totalitarismo e altera a paz social”.
“Portanto isso dá pé a esta nova ordem mundial, para
perseguir (se considera necessário) a Igreja e a todos os que tenham convicções
imutáveis”, acrescentou.
Em seguida, o sacerdote explicou que a nova religião
universal é “este novo código ético que querem impor-nos através da re-interpretação dos direitos humanos” e citou, por exemplo, a ideologia
de gênero, como uma das novas manifestações deste código que organismos
internacionais querem impor.
Como ícone desta religião universal o sacerdote citou a carta
da terra, um documento “nasceu da sociedade civil mundial, envolveu em sua
elaboração a mais de cem mil pessoas de 46 países, e já foi assumida em 2003
pela UNESCO ‘como instrumento educativo e uma referência ética para o
desenvolvimento sustentável’. Participaram ativamente em sua concepção Mikhail
Gorbachev, Maurice Strong e Steven Rockfeller, entre outros.
O autor brasileiro e um dos maiores impulsores da teologia
marxista da libertação, Leonardo Boff, defendeu a carta da terra em certa
ocasião na Assembleia das Nações Unidas afirmando que “a Terra é a Mãe
Universal; a Terra mesma está viva (...). Antigamente era a Mãe Fecunda, para
isso surgiu a Carta da Terra, que já foi reconhecida pela UNESCO como
instrumento educativo. A Carta da Terra apresenta pautas para salvá-la, olhando
para com ela com compreensão, e amor".
"O necessário é a espiritualidade, e não os credos
e as doutrinas", afirmou também Boff.
Diante disto o sacerdote denunciou a que a estratégia da ONU
e dos organismos que a promovem é que esta “nova religião universal, sem
dogmas”; se infiltre nas demais religiões.
Diante deste amplo panorama, Mons. Juan Claudio Sanahuja
destacou que é preciso resgatar “a família
humana fundada no matrimônio entre um homem e uma mulher, a defesa da vida
humana desde sua concepção até o seu fim natural e os direitos dos pais à
educação dos filhos”.
Etiquetas: ONU, congresso pela
vida e a família
Fonte:
www.acidigital.com
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