“NO TERCEIRO DIA, UMA LUZ VINDA DOS CONFINS DO UNIVERSO, COMO UM METEORO, VAI DIRETO ATÉ O SEPULCRO, QUANDO UM ESTRONDO SACODE A TERRA, AFASTANDO A ENORME PEDRA QUE O SELAVA, E OS GUARDAS ROMANOS FICAM ATORDOADOS. A LUZ ENTÃO ENTRA NO CORPO INERTE DE JESUS, QUE EM SEGUIDA LEVANTA, TRANSPASSANDO OS PANOS DA MORTALHA COM SEU CORPO IMATERIAL FULGURANTE. RESSUSCITANDO DOS MORTOS COM UMA MATÉRIA INCORPÓREA DE INTENSA LUZ, CONHECIDA APENAS POR DEUS, DE UMA BELEZA INDESCRITÍVEL.”

domingo, 1 de novembro de 2015

DE JESUS À MARIA VALTORTA



DE JESUS Á MARIA VALTORTA

5 de Agosto de 1944.


Diz Jesus:


“Eu te preparei para meditares na minha Glória. Amanhã a Igreja a celebra. Mas Eu quero que meu pequeno João a veja em sua verdade, para compreende-la melhor. Eu não te escolho somente para conheceres as tristezas do teu Mestre e as suas dores. Quem sabe estar comigo na dor, deve ter parte comigo na alegria.
Quero que tu, diante do teu Jesus, que se te mostra, tenhas a os mesmos sentimentos de humildade e arrependimento dos meus apóstolos.
Nada de soberba. Serias castigada perdendo-me.
Contínua lembrança de quem sou Eu e de quem és tu.
Contínuo pensamento sobre tuas fraquezas e a minha perfeição, para teres um coração lavado pela contrição. Mas, junto com isso, também muita confiança em Mim. Eu disse: “Não temais. Levantai-vos. Vamos. Vamos para o meio dos homens, porque Eu vim para estar com eles. Sede santos, fortes e fiéis para vos lembrardes desta hora.” Eu digo ainda a ti e a todos os meus prediletos entre os homens, aqueles que me possuem de maneira especial.
Não tenhais medo de Mim. 
Eu me mostro para elevar-vos, e não para reduzir-vos a cinzas. 
Levantai-vos, que a alegria do dom vos dê vigor e não vos torne obtusos, querendo saborear um quietismo e crendo-vos já salvos, porque Eu vos mostrei o Céu. Vamos juntos por entre os homens. Eu vos convidei para obras sobre-humanas, com visões sobre-humanas e lições, a fim de que possais servir-me de uma ajuda maior. Eu vos associo a minha obra. Mas Eu nunca conheço repouso. Porque o Mal não descansa nunca e o Bem deve estar sempre ativo para anular o mais que puder a obra do Inimigo. Nós descansaremos quando chegar o tempo. Agora é preciso andar incansavelmente, trabalhar continuamente, consumir as forças sem parar no trabalho da messe de Deus. Que o meu contato contínuo vos santifique, a minha lição contínua vos fortaleça, que o meu amor de predileção vos faça fiéis contra as insídias. Não sejais como os antigos rabinos, que ensinavam a Revelação e depois não acreditavam nela, a ponto de não reconhecerem os sinais dos tempos e os enviados de Deus. Reconhecei os precursores do Cristo no seu segundo advento, porque as forças do Anticristo estão em marcha e, fazendo uma exceção para a medida que me impus a Mim mesmo, pois Eu conheço que vós estais bebendo certas verdades, não por um espírito sobrenatural, mas por uma sede de curiosidade humana. Eu vos digo em verdade o que eles pensarão ser uma vitória sobre o Anticristo, a paz que está próxima, que não será mais que uma pausa, para dar tempo ao inimigo de Cristo para retemperar-se, curar as feridas, reunir o seu exército para uma luta ainda mais cruel.
Reconhecei, vós que sois as “vozes” deste vosso Jesus, do Rei dos reis, do Fiel e Veraz, que julga e combate com justiça e será o Vencedor da Besta, e dos servos e dos profetas dela, reconhecei o vosso Bem e segui-o sempre.
Que nenhum aspecto mentiroso vos seduza e nenhuma perseguição vos aterre. A vossa “voz” diga as minhas palavras. A vossa vida seja para esta obra. E tereis sorte na terra, com o Cristo, com o seu Precursor e com Elias, uma sorte cruenta ou atormentada com servícias morais, sorri a vossa sorte futura e segura, que tereis com o Cristo, com o seu Precursor, com o seu Profeta.
Sereis seus pares no trabalho, na dor e na glória. 
Aqui Eu, Mestre e Exemplo. 
Lá, Eu Prêmio e Rei.
Possuir-me será a vossa felicidade.
Será o esquecer-vos da dor.
Será tudo o que todas as revelações ainda são insuficientes para fazer-vos compreender, porque a alegria da vida futura é muito superior a vossa capacidade de imaginar, como criaturas que estão assim ainda unidas a carne.”


(De Jesus à Valtorta, Vol. 5. Pgs. 358, 359) 

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