“NO TERCEIRO DIA, UMA LUZ VINDA DOS CONFINS DO UNIVERSO, COMO UM METEORO, VAI DIRETO ATÉ O SEPULCRO, QUANDO UM ESTRONDO SACODE A TERRA, AFASTANDO A ENORME PEDRA QUE O SELAVA, E OS GUARDAS ROMANOS FICAM ATORDOADOS. A LUZ ENTÃO ENTRA NO CORPO INERTE DE JESUS, QUE EM SEGUIDA LEVANTA, TRANSPASSANDO OS PANOS DA MORTALHA COM SEU CORPO IMATERIAL FULGURANTE. RESSUSCITANDO DOS MORTOS COM UMA MATÉRIA INCORPÓREA DE INTENSA LUZ, CONHECIDA APENAS POR DEUS, DE UMA BELEZA INDESCRITÍVEL.”

domingo, 23 de agosto de 2015

O AMOR DE JESUS POR MARIA E DE MARIA POR JESUS.


O AMOR DE JESUS POR MARIA E DE MARIA POR JESUS.


Síntique, eu quereria falar-te em particular. Sobe para o terraço. Vem tu também, minha Mãe...
E no rústico terraço, que cobre toda uma ala da construção, ao sol quente que está aquecendo o ar, Jesus está dando lentamente uns passos, entre Maria e a grega, e diz: Amanhã nos separaremos por algum tempo. Perto de Arbela, vós, mulheres, junto com João de Endor, ireis para o Mar da Galiléia, continuando juntos até Nazaré.
Mas, para não mandar-vos sozinhas, só com um homem já bem enfraquecido, Eu vos farei acompanhar pelos meus irmãos e por Simão Pedro. Eu prevejo que haverá repugnância por esta separação. Mas a obediência é a virtude do justo. Passando pelas terras de que Cusa cuida em nome de Herodes, Joana pode ter escolta para o resto do caminho. Então, vós dispensareis a companhia dos filhos de Alfeu e de Simão Pedro. Mas o motivo pelo qual Eu pedi para subires até aqui é o seguinte: Quero dizer-te Síntique, que Eu decidi que passes algum tempo na casa de minha Mãe. Ela já o sabe. Contigo ficarão João de Endor e Marziam. Estando lá, tratai-vos bem, formando-vos sempre mais na Sabedoria. Eu quero que tomes muito cuidado com o pobre João. A minha Mãe Eu nem digo isso, porque Ela não precisa de conselhos. Tu podes compreender João e ter dó dele e ele pode fazer-te muito bem, pois é um mestre experiente. Depois, Eu irei. Oh! Irei logo! E nos veremos frequentemente. Espero achar-te mais sábia no conhecimento da verdade. Eu te abençôo particularmente, Síntique. Este é o meu adeus para ti, por esta vez. Em Nazaré, encontrarás amor e ódio, como em toda parte. Mas na minha casa encontrarás paz. Sempre.
Nazaré me ignorará, e Eu a ignorarei.
Viverei instruindo-me na Verdade e o mundo não será nada para mim, Senhor.
Está bem. Vai, então, Síntique. E, por enquanto silêncio. Mãe, tu sabes... Eu te confio estas minhas pérolas mais caras. Enquanto estamos em paz entre nós, minha Mãe, faze que o teu Jesus se restaure com as tuas carícias...
Quanto ódio meu Filho!
Quanto amor!
Quanta amargura, caro Jesus!
Quanta doçura!
Quanta incompreensão, meu Filho!
Quanta compreensão, minha Mãe!
Oh! Meu tesouro, querido Filho!
Minha Mãe! Alegria de Deus e minha. Minha Mãe!
Beijam-se, ficando perto depois um do outro, sobre o banquinho de pedra que rodeia o pequeno muro do terraço, Jesus segurando abraçada sua Mãe, como um protetor amoroso e Ela estando com a cabeça sobre o ombro do Filho e as mãos nas mãos Dele, felizes...
O mundo está tão longe... sepultado por ondas de amor e de fidelidade.


( O Evangelho como me foi Revelado – Maria Valtorta, Vol. 4, pg. 457,458)


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