A dor é cruz, mas também é asa. O
luto despoja mas é para revestir.(de Jesus á Valtorta)
A dor.
Mas a dor não é sempre um mal?
Pergunta um camponês.
Não amigo. É um mal pelo lado
humano, mas do sobre-humano ela é um bem. Aumenta os merecimentos dos justos
que a suportam sem desespero e revolta, e a oferecem, oferecendo-se com sua
resignação, como um sacrifício de expiação pelas próprias faltas e as culpas do
mundo e, é redenção para aqueles que não são justos.
É tão difícil sofrer! Diz o
camponês, ao qual se uniram aos seus familiares dez pessoas entre adultos e
crianças.
Eu sei que o homem acha isso
difícil. E sabendo que ele o teria achado assim, o Pai não havia dado a dor aos
seus filhos. A dor veio pela culpa. Mas quanto dura a dor sobre a terra? E na
vida de um homem? Pouco tempo. Sempre pouco, mesmo que dure toda a vida. Agora
Eu vos digo: não é melhor sofrer por pouco tempo do que para sempre? Não é
melhor sofrer aqui do que no Purgatório? Pensai que lá o tempo é multiplicado
de um para mil. Oh! Em verdade Eu vos digo que se deveria não maldizer, mas
bendizer o sofrimento e chamá-lo de “graça”, chamá-lo de “piedade”. (de Jesus a
Valtorta,Vol.2,pag.38.)
O pão que dá a vida eterna.
Dá-nos Senhor deste pão e não
morreremos mais. Grita o povo que ali se aglomerava.
Vós morrereis como todos os
homens, mas ressurgireis para a vida eterna se vos nutrirdes santamente deste
pão, porque ele faz ficar incorruptível a quem o come. Quando vo-lo dar, ele
será dado aqueles que o pedem a meu Pai, com coração puro, com reta intenção, e
santa caridade. Por isso que Eu ensinei a dizer: “ O pão nosso de cada dia nos
daí hoje”. Mas aqueles que se nutrem dele indignamente tornar-se-ão como um
formigueiro de vermes infernais, como as medidas do maná que foi conservado
contra a ordem que foi dada. E aquele pão de salvação e vida se tornará para
eles morte e condenação. Porque o sacrilégio maior será cometido por aqueles
que puserem aquele pão sobre uma mesa espiritual corrompida e fétida, e o
profanarem, misturando-o com a sentina de suas paixões incuráveis. Melhor para
eles teria sido nunca terem tomado!
Na multidão alguém pergunta: Mas
onde está esse pão? Como se pode encontrá-lo? Que nome tem?
Jesus responde: Eu sou o Pão da
vida. É em mim que ele se encontra. O nome dele é Jesus. Quem vier a mim não
terá mais fome, e quem crê em mim não terá mais sede, porque os rios do Céu se
derramarão nele, extinguindo nele todo ardor material. Eu já vos disse isto.
Vós Me conhecestes. E no entanto não acreditais. Não podeis crer que tudo está
em Mim. Mas assim é. Em Mim estão todos os tesouros de Deus. E a Mim tudo o que
há na terra foi dado. Por isso em Mim estão reunidos os gloriosos Céus e a
terra militante, e até a padecente, e a massa dos que esperam, isto é dos que
na graça de Deus estão em Mim, e comigo está todo poder. E Eu vo-lo digo: tudo
o que o Pai me dá virá a Mim. E Eu não rejeitarei quem vem a Mim, porque Eu
desci do Céu não para fazer a minha vontade, mas a daquele que Me enviou. E a
vontade de Meu Pai, do Pai que me enviou é esta: que Eu não perca nenhum
daqueles que Ele me deu, mas, que Eu o ressuscite no último dia. E a vontade do
Pai que me enviou, é que todo aquele que conhece o Filho e crê nele tenha a
vida eterna, e Eu o possa ressuscitar no último dia, vendo-o nutrido pela fé em
Mim e marcado com o meu selo.(de Jesus a Valtorta,Vol5,pag.392,393)
As duas potências Eternas.
Um dia virá que sobre um mundo
morto, sob um firmamento apagado, aparecerão ao toque das trombetas dos Anjos,
ossos e mais ossos dos mortos. Como um ventre que se abre para parir, assim a
Terra expelirá de suas vísceras todos os ossos dos homens que morreram sobre
ela, e foram sepultados no seu barro desde Adão até o último homem. E então
será a ressurreição dos mortos, pelo grande e supremo julgamento, depois do
qual como uma maça de Sodoma, o mundo se esvaziará, tornando-se um nada, e terá
fim o firmamento com os seus astros. Tudo terá fim, menos duas coisas eternas,
distantes que estão nas extremidades de dois abismos de uma profundidade
incalculável, em uma antítese total, na forma e na aparência e no modo com que
neles se prosseguirá para sempre o poder de Deus: O
Paraíso que é luz, alegria, paz e
amor. E o Inferno, trevas, dor, horror e ódio.( de Jesus a Valtorta, Vol. 7, pag. 447)
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