“NO TERCEIRO DIA, UMA LUZ VINDA DOS CONFINS DO UNIVERSO, COMO UM METEORO, VAI DIRETO ATÉ O SEPULCRO, QUANDO UM ESTRONDO SACODE A TERRA, AFASTANDO A ENORME PEDRA QUE O SELAVA, E OS GUARDAS ROMANOS FICAM ATORDOADOS. A LUZ ENTÃO ENTRA NO CORPO INERTE DE JESUS, QUE EM SEGUIDA LEVANTA, TRANSPASSANDO OS PANOS DA MORTALHA COM SEU CORPO IMATERIAL FULGURANTE. RESSUSCITANDO DOS MORTOS COM UMA MATÉRIA INCORPÓREA DE INTENSA LUZ, CONHECIDA APENAS POR DEUS, DE UMA BELEZA INDESCRITÍVEL.”

quarta-feira, 30 de novembro de 2022

O QUE ACONTECERÁ ANTES DA POSSE?

 

AS PROFECIAS INDICAM QUE A GUERRA CIVIL NO BRASIL OCORRERÁ ANTES DA POSSE DO COMUNISMO

 

 

Na Profecia de Nossa Senhora às duas meninas em Cimbres, Pernambuco, distrito de Pesqueira em 1936, diz que “se o Comunismo entrar no Brasil, o sangue inundará o Brasil.” É de conhecimento de todos que o PT, PCdoB, PCB, e outros partidos políticos brasileiros são dominados por doutrinas Marxistas. Nestes anos todos o Comunismo esteve disfarçado de democracia, não a democracia verdadeira, mas socialista, humanista, sobrepujando as Leis do Amor. Eles mentem descaradamente dizendo-se democratas. Mas, porque não ocorreu esta guerra quando Lula venceu em 2002? Porque naquele tempo era o início das maquinações, agora em 2022, está em andamento o fim de nossas liberdades individuais e, a concretização das ideias socialistas. Quando Nossa Senhora disse: “Se o Comunismo entrar no Brasil,” estava se referindo a doutrina Comunista, para que, ai sim, uma guerra se daria para expurgar este mal do Brasil. Aquela sacudida na Bandeira brasileira manchada de sangue, fazendo com que as manchas desaparecessem, visão do Padre Oliveira, é um simbolismo da guerra civil de patriotas contra os antipatriotas.

E se não for agora, quando será? A possibilidade de ser durante o governo petista é quase nula. Portanto devemos considerar que esta guerra irá ocorrer antes do Lula assumir como Presidente do Brasil, porque Bolsonaro vai precisar do título de Presidente, como chefe das Forças Armadas, para devolver ao país a lei e a ordem. Como Lula pediu para adiantar sua posse de 19/12 para 12/12, Bolsonaro terá até o dia 11/12 para agir.

Nas Profecias de Nossa Senhora em Anguera-BA, também fica explícito o tempo atual como o mais propício para a deflagração desta Profecia sobre o Brasil e seu povo.

Vejamos:

2.800 – Mensagem de Nossa Senhora Rainha da Paz, em Angüera/BA, transmitida em  17/02/2007.  “Chegará o dia em que três poderes serão dominados. Rezai pelo Brasil. Deus quer salvar-vos. Não cruzeis os braços.”

Este quarto poder que irá dominar o Executivo, o Legislativo e o Judiciário, só pode ser o das Forças Armadas Brasileiras. E quando diz que: “Deus quer salvar-nos,” está dizendo indiretamente que somente com esta guerra poderemos ser livres novamente.

2.800- Mensagem de Nossa Senhora Rainha da Paz 17/02/2007- Angüera/BA Sábado. “A vossa nação (Brasil) beberá o cálice amargo da dor. Uma grande revolta se espalhará pelo Brasil e a morte estará presente em muitas praças e ruas. Sofro por aquilo que vem para vós. Eu sou a vossa Mãe. Escutai o que vos digo. Não vim do céu por brincadeira. Tudo aquilo que aqui vos anunciei vai realizar-se. Estai atentos.”

Aqui Nossa Senhora está dizendo que: “Uma grande revolta se espalhará pelo Brasil.” Se não for esta revolta atual, qual seria? É claro que está se referindo a esta revolta em todo o país depois das eleições fraudadas. A indignação de um povo contra um sistema perverso e autoritário.

2.839 – Mensagem de Nossa Senhora Rainha da Paz, em Angüera/BA, transmitida em 19/05/2007. “A Capital do Brasil será vítima do seu próprio povo. Haverá grande destruição. Rezai. Rezai. Rezai.”

Mais uma vez é confirmada a guerra civil em Brasília.

2.745 Mensagem de Nossa Senhora Rainha da Paz 12/10/2006- Angüera/BA –Quinta. “Queridos filhos, Eu sou a Mãe e Rainha da vossa nação. Dobrai vossos joelhos em oração em favor do Brasil. Uma estrela do vosso Brasil se apagará e trará sofrimentos para muitos. Estais atentos. Acolhei os Meus apelos. O que digo deve ser levado a sério. Não cruzeis os braços. Avante na oração.”

Nesta Profecia tenho receio de dizer, porém, quase certo, de que esta estrela que vai se apagar pode ser nosso Presidente Bolsonaro. Não seria o Lula porque é o contrário de uma estrela. Estrela significa brilho, luz, santidade, heroísmo.

2.513 Mensagem de Nossa Senhora Rainha da Paz, em 23.04.2005. “Arrependei-vos dos vossos pecados. A vossa nação tropeçará e pelas ruas haverá conflitos e derramamento de sangue. O Brasil estará na guerra. A bandeira: eis que nela está a causa da guerra. Rezai muito. Não fiqueis afastados. O que tendes a fazer não deixeis para o amanhã.”

Esta revelação nos coloca diretamente na verdade dos fatos atuais, onde nossa bandeira foi até pisada por uma artista brasileira, repudiada pelos esquerdistas e caluniada pelo, pasmem, pelo Judiciário. É a Pátria do Brasil, o patriotismo brasileiro que invocará a revolta dos militares.

2.522- Mensagem de Nossa Senhora Rainha da Paz, em 14.05.2005. “A capital do Brasil viverá momentos de angústia e sangue correrá pela famosa praça. Dobrai vossos que hoje vos transmito em nome da Santíssima Trindade. Obrigada por Me terdes permitido reunir-vos aqui por mais uma vez. Eu vos abençoo em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém. Ficai em paz.”

Novamente Nossa Senhora indica Brasília, como a cidade da famosa praça dos três poderes angustiada pela guerra.

Tudo indica que o tempo para esta Profecia, é para este mês de Dezembro de 2022.

Não fiquem aflitos, não vos agiteis. Não fiquem preocupados com esta guerra, porque será a nossa libertação do Comunismo.

Que assim seja.

Antonio Carlos Calciolari


sexta-feira, 11 de novembro de 2022

A SALVAÇÃO É UNIVERSAL





 

A SALVAÇÃO É UNIVERSAL

 

Diz Jesus:

“Ainda que pareça não haver parentesco, ele sempre existe entre os homens. É aquele parentesco por parte do único Criador, que foi o mesmo para todos. E, se depois os filhos de um Pai único se foram separando, isso não significa que se alterou o liame de origem, assim como não fica mudado o sangue de um filho, quando ele abandona a casa paterna. Nas veias de Caim estava o sangue de Adão, mesmo depois que seu delito o obrigou a fugir pelo mundo a fora. E nas veias dos filhos nascidos depois das dores de Eva, que gemeu sobre o cadáver de seu filho assassinado, estava o mesmo sangue que circulava nas do distante Caim.

A mesma coisa, e ainda com mais razão, se pode falar sobre a igualdade entre os filhos do Criador.

Estão eles dispersos? Sim.

Estão exilados? Sim.

São culpados? Sim.

Falam outra línguas, e crêem em outra fé por nós não aceita? Sim.

Estão eles corrompidos por uniões com os pagãos? Sim.

Mas a alma deles veio de Um só, e há de ser sempre ela, ainda que ferida, desviada, exilada, corrompida... Ainda que seja um motivo de dor para Deus Pai, ela é sempre uma alma por Ele criada.

Os filhos bons de um Pai muito bom devem ter sentimentos bons. Bons para com o Pai, bons para com os irmãos, tais como eles se tornaram, porque são filhos de um mesmo Pai. Bons para com o Pai, procurando consolá-lo em sua dor, fazendo voltar a Ele os filhos causadores de sua dor, ou porque são pecadores, ou se tornaram apóstatas, ou porque são pagãos. Bons para com os próprios homens, porque eles tem uma alma, que veio do Pai, e está encerrada num corpo culpado, embrutecida, tornada obtusa por alguma religião errada, mas sempre uma alma do Senhor, igual a nossa.

Lembrai-vos, ó vós de Israel, de que não há ninguém, ainda que fosse o idólatra mais afastado de Deus, por uma religião idólatra, ainda que fosse o mais pagão entre os pagãos, ele não estaria absolutamente privado de um traço de sua origem.  

 Lembrai-vos, ó vós que errastes, ao afastar-vos da justa Religião, descendo a uma mistura de sexos que a nossa Religião condena e, ainda que vos pareça que o que era Israel já morreu em vós, e morreu sufocado pelo amor à um homem de fé e raça diferente, morto não está. É alguém que ainda está vivo. É Israel. E vós tendes o dever de soprar sobre este fogo que está morrendo, de sustentar a labareda, que subsiste ainda por vontade de Deus, para fazê-la crescer acima do amor carnal. Este acaba com a morte. Lembrai-vos disso.

E vós, vós, quem quer que sejais, que estais vendo, e muitas vezes ficais horrorizados ao verdes os híbridos conúbios de filhas de Israel com alguém de outra raça ou de outra fé, lembrai-vos que tendes a obrigação, o dever de ajudar com caridade a irmã extraviada, para que ela reencontre os caminhos do Pai.

Esta é a Nova Lei, santa e agradável ao Senhor: que os seguidores do Redentor redimam onde houver alguém para ser redimido, a fim de que Deus sorria pelas almas que voltam à casa Paterna, e para que não fique estéril ou muito vilipendiado o sacrifício do Redentor.

Para fazer que muita farinha fermente, a dona de casa toma um pouquinho da massa feita na semana que passou. Oh! Apenas uma migalha é tirada da grande quantidade de massa. E ela a enterra na montanha de farinha e conserva tudo isso ao abrigo dos ventos contrários, à temperatura morna e propícia da casa.

Fazei assim, vós que sois seguidores do Bem, fazei assim vós, ó criaturas, que vos afastastes do Pai e do seu Reino. Dai vós, por primeiro uma migalha do vosso fermento para aumentar e ajudar as moléculas da justiça que ainda subsiste nelas. E vós e elas conservai o fermento novo ao abrigo dos ventos contrários do Mal, na temperatura agradável da Caridade, conforme o vosso estado, se ela é que manda em vós como senhora, ou se ainda se esforça para estar viva em vós, por mais que já esteja moribunda.

Fechai ainda as paredes da casa de uma falta de religião a respeito daquilo que está fermentando no coração de uma pessoa que tem a vossa mesma fé, mas está tão desviada, que se sinta ainda amada por Israel, ainda filha de Sião e irmã nossa, para que assim fermentem todas as boas vontades e venha às almas e para as almas todas o Reino dos Céus.”

(O Evangelho como me foi Revelado – Maria Valtorta – Vol 5. Pg. 194/195)

 

 

COMO SERÁ A MISSA REGIDA COM MÃO DE FERRO POR JESUS DEPOIS DE SUA SEGUNDA VINDA?

Novamente ouvi a voz de Nosso Senhor Jesus Cristo:

“A Igreja que eu quero, meu filho, é assim: Pobre, com vida longa de grande piedade e sem luxos nem ostentação, sempre aberta ao meu espírito, meus ministros que têm ordens sagradas devem ser puros e castos, simples e alegre, muito dado à vida de piedade e com uma fina delicadeza para com Minha Mãe Celeste. Pronto a qualquer hora do dia ou da noite a tudo aquilo ou a dos meus filhos que necessitem de confissão na minha nova Igreja, aplausos não são permitidos, privilégios terão de receber o Meu Sagrado Corpo e o Meu Sangue Santíssimo de joelhos e na boca. Não haverá ministros leigos ou leigas em cima do altar, nem embaixo, minhas filhas usarão mantilha ou véu, rezarão o Rosário a Minha Mãe antes da Santa Missa, e a partir de agora rezarão a oração Latina de exorcismo do Meu Amado Papa Leão XIII em vez de rezar pelas vocações, os fiéis, meus amados filhos, observarão o jejum eucarístico e tentarão rezar o credo do Concílio de Nicéia. Na celebração do Santíssimo Sacramento do matrimônio, os esposos não levarão os vasos sagrados nem se servirão do Meu Sangue e do Meu Corpo, os sacerdotes darão a comunhão nas 2 espécies, rezarão o Pai Nosso dizendo no parte "Perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós perdoamos aos nossos devedores . " Não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do maligno, amém.”

A Ave Maria a Minha Mãe com a Ejaculação da Chama de Amor, inunda toda a humanidade com a graça da Chama de Amor do Vosso Imaculado Coração.

Você vai anotar com cuidado, meu filho, todas as instruções que eu vou te dar a partir de agora...

Eu sou Jesus XTUS.”

Fonte: https://sagradoscorazones.wixsite.com/apostolado/2021

 

OBS: Estas orientações de Jesus estão no Rito do Missal Tridentino.  

 

Credo do concílio de Nicéia

Creio em um só Deus, Pai Todo-Poderoso, criador do céu e da terra,  de todas as coisas visíveis e invisíveis.  Creio em um só Senhor, Jesus Cristo, Filho Unigênito de Deus,  nascido do Pai antes de todos os séculos: Deus de Deus, luz da luz,  Deus verdadeiro de Deus verdadeiro,  gerado, não criado, consubstancial ao Pai.  Por ele todas as coisas foram feitas.  E por nós, homens, e para nossa salvação, desceu dos céus: e se encarnou pelo Espírito Santo,  no seio da Virgem Maria, e se fez homem.

Também por nós foi crucificado sob Pôncio Pilatos;  padeceu e foi sepultado.  Ressuscitou ao terceiro dia,  conforme as Escrituras,  e subiu aos céus,  onde está sentado à direita do Pai.  E de novo há de vir,  em sua glória,  para julgar os vivos e os mortos;  e o seu reino não terá fim.  Creio no Espírito Santo,  Senhor que dá a vida,  e procede do Pai e do Filho;  e com o Pai e o Filho é adorado e glorificado:  ele que falou pelos profetas.  Creio na Igreja, una, santa, católica e apostólica.  Professo um só batismo para remissão dos pecados.  E espero a ressurreição dos mortos  e a vida do mundo que há de vir.

Amém.

ORAÇÃO DO PAI NOSSO

Pai nosso, que estás nos céus, santificado seja o teu nome; Venha o teu reino, seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu; O pão nosso de cada dia nos dá hoje; perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós perdoamos aos nossos devedores; E não nos deixeis cair em tentação; mas livrai-nos do maligno. Amém.

Dívidas morais, materiais e espirituais, foi dito por Jesus à Maria Valtorta.

sábado, 22 de outubro de 2022

ONDE SE LOCALIZAVA O JARDIM DO ÉDEN?

 ONDE SE LOCALIZAVA O JARDIM DO ÉDEN?

 

Gênesis 2:8-17

E plantou o Senhor Deus um jardim no Éden, do lado oriental; e pôs ali o homem que tinha formado.

E o Senhor Deus fez brotar da terra toda a árvore agradável à vista, e boa para comida; e a árvore da vida no meio do jardim, e a árvore do conhecimento do bem e do mal.

E saía um rio do Éden para regar o jardim; e dali se dividia e se tornava em quatro braços.

O nome do primeiro é Pisom; este é o que rodeia toda a terra de Havilá, onde há ouro.

E o ouro dessa terra é bom; ali há o bdélio, e a pedra sardônica.

E o nome do segundo rio é Giom; este é o que rodeia toda a terra de Cuxe.

E o nome do terceiro rio é Tigre; este é o que vai para o lado oriental da Assíria; e o quarto rio é o Eufrates.

E tomou o Senhor Deus o homem, e o pôs no jardim do Éden para o lavrar e o guardar.

E ordenou o Senhor Deus ao homem, dizendo: De toda a árvore do jardim comerás livremente,

Mas da árvore do conhecimento do bem e do mal, dela não comerás; porque no dia em que dela comeres, certamente morrerás.

Vamos por parte para melhor entender.

“E plantou o Senhor Deus um jardim no Éden, do lado oriental; e pôs ali o homem que tinha formado”. Neste capítulo o Senhor Deus plantou um Jardim no lado oriental do Éden. Éden significa planície ou estepe, sugerindo aqui que se trata de um lugar específico, separado dos demais, como se fosse uma ilha. O lado oriental, ou leste, onde nasce o sol, tem um significado de nascente, origem.

 “E o Senhor Deus fez brotar da terra toda a árvore agradável à vista, e boa para comida; e a árvore da vida no meio do jardim, e a árvore do conhecimento do bem e do mal”. E o Senhor criou inúmeras árvores bonitas com frutos comestíveis, e colocou a árvore da vida e do conhecimento do bem e do mal no Jardim que ficava do lado oriente do Éden, onde o sol nasce.

 “E saía um rio do Éden para regar o jardim; e dali se dividia e se tornava em quatro braços”.  E saia um rio da planície que regava o Jardim, e depois se dividia em quatro rios. Sendo eles grandes rios, entendemos que o Éden não era pequeno, mas uma grande área para poder conter e dissipar ás águas.

“O nome do primeiro é Pisom; este é o que rodeia toda a terra de Havilá, onde há ouro.

E o ouro dessa terra é bom; ali há o bdélio, e a pedra sardônica.

E o nome do segundo rio é Giom; este é o que rodeia toda a terra de Cuxe.

E o nome do terceiro rio é Tigre; este é o que vai para o lado oriental da Assíria; e o quarto rio é o Eufrates “.

Estes quatro rios se chamavam: Pisom, Giom, Tigre e Eufrates.

Pisom – Em hebraico significa espalhados, também chamado Ganges. Rodeia a terra de Havilá, possivelmente hoje a Índia. Alguns teólogos acreditam que o Nilo poderia ser o Pisom, mas não é possível, porque suas águas fazem o sentido contrário dos rios Tigre e Eufrates, que nascem na Turquia e descem, enquanto o Nilo sobe até o Mar mediterrâneo.

Giom – Significa turbulência, rodeia a terra de Cuxe, etiópia ou sul da Arábia.

Tigre – Significa flexa, também chamado do Árabe, Diglath ou Hidéquel na Bíblia.  O rio Tigre ou Tígris é um curso d'água que corta o território da Turquia e do Iraque e está localizado mais a leste do rio Eufrates, com o qual formam a Mesopotâmia, onde nasceram algumas das primeiras civilizações da humanidade, graças à possibilidade de irrigação de suas terras.

Eufrates – Também chamado de rio fora, significa doce, fértil. Rio da Ásia Ocidental, com uma extensão de 2700 quilómetros. Nasce nos planaltos da Arménia, na Turquia, e atravessa este país, a Síria e o Iraque. No seu curso inferior, no Sudeste do Iraque, junta-se ao rio Tigre, formando o Chatt al-Arab, que desagua no golfo Pérsico.

“E tomou o Senhor Deus o homem, e o pôs no jardim do Éden para o lavrar e o guardar.

E ordenou o Senhor Deus ao homem, dizendo: De toda a árvore do jardim comerás livremente, mas da árvore do conhecimento do bem e do mal, dela não comerás; porque no dia em que dela comeres, certamente morrerás”.

E tomou o Senhor o homem que já havia criado, e o colocou no Jardim paradisíaco, para lá cuidar. Para que o homem merecesse estar neste lugar onde tudo tinha em abundância, Deus colocou a Árvore do conhecimento bem e do mal, pedindo para que dela não comessem, caso contrário morreriam. O homem precisava mostrar para Deus que era obediente a sua vontade para lá permanecer, precisava ter mérito.

Faço observar, que vários teólogos chegaram a admitir que o Jardim do Éden foi feito por Deus quando os continentes estavam todos juntos formando a Pandeia, mas como já vimos na reflexão acima, o Jardim do Éden foi feito depois que Deus havia criado o homem. E vale lembrar que o Universo e a Terra não foram feitos em sete dias de vinte e quatro horas, no tempo dos homens, mas no tempo de Deus, que um dia pode ser mil anos ou milhares de anos, conforme nos disse Pedro Apóstolo. Somente a partir da criação de Adão e sua queda, podemos afirmar conforme as gerações descritas na Bíblia, que se passaram aproximadamente seis mil anos até os dias de hoje. Assim sendo, os Continentes não poderiam em apenas seis mil anos se separar, formando o que temos hoje em dia, mas precisaria de milhões de anos. Fica portanto descartada a teoria do Jardim do Éden ter sido feito enquanto existia a Pandeia.

Os rios Tigres e Eufrates tem suas nascentes na Turquia, região chamada de Península da Anatólia, ou Ásia Menor, cercada pelo mar Negro, mar Mediterrâneo e mar Ageu. Os assentamentos neolíticos mais antigos estão nesta região, corroborando com a teoria de que esta península, semelhante a uma ilha, poderia ser o berço da civilização. Acenando também para esta conclusão, mil e seiscentos anos depois, Noé desceu da Arca no Monte Ararat, na Turquia, subentendendo-se que Deus desejou reiniciar a humanidade onde havia iniciado anteriormente com Adão e Eva na Planície onde estava o Jardim. Com certeza não foi uma casualidade a Arca de Noé ter parado justamente naquela região. É sem dúvida uma predestinação divina, um sinal.







O Dilúvio deve ter apagado os rios Giom e Pisom do mapa, ficando como um mistério a ser revelado apenas no Céu. O Jardim do Éden não existe mais, e a Árvore da Vida e a do conhecimento do Bem e do Mal foram retiradas desta Terra, e somente Deus sabe onde se encontram, ou se ainda existem. É inconcebível pensar que estas duas Árvores ainda estejam entre nós.  

A cidade de Jerusalém está no Monte Moriá, e é circundado pelos lugares históricos mais relevantes da humanidade. Santa Anna Catarina Emmerich, em uma de suas visões místicas, disse que o túmulo de Adão está sob o monte Calvário, onde Jesus foi crucificado e morto, sendo colocado seu corpo num sepulcro de José de Arimatéia, próximo ao sepulcro de Adão. A descendência do primeiro Adão se encerrou no momento em que o segundo Adão Jesus Cristo nasceu, concebendo uma nova criação, dotada da Graça para todos os que nele acreditarem. Assim a história humana terrestre teve um reinicio na Palestina. O Monte das Oliveiras fica ao lado do  Monte Moriá, carrega um simbolismo de confronto entre o Bem e o Mal desde o princípio dos tempos. É onde Jesus se reuniu com os Apóstolos inúmeras vezes para rezar, onde suou sangue em sua agonia, onde Jesus foi traído por Judas e entregue aos guardas Romanos, onde morou Nossa Senhora seus últimos dias e ascendeu de corpo e alma para o Céu, onde Judas se enforcou no galho de uma oliveira. No campo dos galileus Jesus ascendeu ao Pai. Nestes arredores Abraão se fixou e iniciou sua família, a grande nação. As doze tribos se localizavam nesta região, que depois se espalharam pelo mundo. E como desejado por Deus, os Judeus a partir de 1948 se estabeleceram novamente na terra prometida no recém criado estado de Israel, de volta a Jerusalém. Mais um acaso, ou um sinal de predestinação divina?

Me sinto induzido a crer que, o Jardim do Éden estava à oriente da Turquia,  não nos limites territoriais de hoje, mas um pouco além. Nos arredores desta imensa planície se alojaram os progenitores depois de expulsos do Jardim, para criarem seus filhos e filhas, dando início a toda humanidade. Mas foi na Palestina e sua capital Jerusalém a região escolhida por Deus para ali educar seu povo na Lei do Amor.

Não é impressionante constatar que Deus está acima de tudo e de todos? Como a bondade de Deus sempre nos guiou para nossa eterna felicidade, direcionando seus filhos para um caminho de provação, sim, mas também de salvação. Porque sem mérito, ninguém, seja ele quem for, conquistará o Paraíso.

A Justiça é o pedestal da Cruz, do caminho, e a trave é o horizonte, a meta de nossos espíritos, em paz eterna, porque esta trave sobe até um certo ponto no pedestal criando um sinal, um encontro, um cruzamento onde a perfeição, a paz, a ordem, o Reino de Deus se encontra.

Diz Jesus:

“Um dia o Senhor Deus disse: Irei fazer o homem, e o homem viverá no Paraíso Terrestre, onde está o grande rio, que depois se divide em quatro, e que são: o Fison, o Geon, o Eufrates e o Tigre, que percorrem a terra. E o homem será feliz, tendo todas as belezas e bondades da Natureza e o meu amor para alegria do seu espírito. E assim fez. Era como se o homem estivesse em uma grande ilha, mas ainda mais florida do que esta e com plantas de todas as espécies e com todos os animais. E que acima dele estivesse o amor de Deus, a fazer de sol para sua alma, e a voz de Deus estava nos ventos, mais melodiosa do que o canto dos passarinhos.

Mas aconteceu que nesta bela ilha florida, por entre todos os animais e plantas, entrou, arrastando-se, uma serpente, diferente daquelas que haviam sido criadas por Deus, e que eram todas sem terem veneno nos dentes, nem ferocidade nas espirais de um corpo flexível. Além disso, aquela serpente se havia vestido com uma pele com as cores das pedras preciosas que outras tinham, e até se fizera mais bonita do que elas, chegando até a parecer um grande colar de rei, que estivesse pulando por entre as esplêndidas árvores do jardim. Ela foi enroscar-se ao redor de uma árvore, que se erguia no meio do jardim, uma árvore bonita, solitária, muito mais alta do que esta, coberta de folhas e de frutos maravilhosos. E a serpente parecia uma jóia, ao redor da bela árvore, que cintilava ao sol, e todos os animais olhavam para ela. Porque eles a olhavam? Porque nenhum deles se lembrava de terem visto Deus criá-la, nem de tê-la visto antes. Mas ninguém se aproximava dela, pelo contrário, todos se afastavam da árvore que tinha a serpente ao redor de seu tronco.

Somente o homem e a mulher é que se aproximaram de lá, a mulher antes do homem, porque lhe agradava aquela coisa que luzia, que brilhava ao sol, e movia a cabeça, parecendo um flor ainda entreaberta, e ouviu o que a serpente estava dizendo, e desobedeceu ao Senhor, e fez que Adão lhe desobedecesse. Somente depois de terem desobedecido, é que viram a serpente como ela era. E compreenderam o pecado, porque já tinham perdido a inocência do coração. E foram esconder-se de Deus, que os estava procurando, e ainda mentiram a Deus que os interrogava.

Então, Deus enviou anjos ás fronteiras do jardim, e expulsou dele os homens. Foi como se os homens tivessem sido jogados da margem segura do Éden aos rios da terra, cheios de água, como quando chegaram as cheias da primavera. Mas Deus deixou ainda no fundo dos corações dos expulsos a lembrança do seu destino eterno, isto é, da passagem pelo belo jardim, onde ouviam a voz e o amor de Deus, no Paraíso, onde tinham, gozado de Deus completamente, e, junto com essa lembrança, deixou-lhes o estímulo santo de procurarem subir de novo para o lugar que haviam perdido, levando agora uma vida de justiça”. (Valtorta - O Evangelho como me foi revelado)

 

 Antonio Carlos Calciolari  




segunda-feira, 12 de setembro de 2022

ESTAMOS NA ÚLTIMA SEMANA PROFÉTICA DE DANIEL

 




ESTAMOS NA ÚLTIMA SEMANA PROFÉTICA DE DANIEL

 

 

Esta é para os amantes das palavras inspiradas contidas na Bíblia, para os estudiosos, para os teólogos, Sacerdotes e leigos interessados em saber a Profecia, de difícil compreensão, dada a Daniel, sobre as setenta semanas.

Como esta profecia fala sobre o tempo da primeira, e da segunda vinda de Jesus, é óbvio que teria de ser quase incompreensível, para que as hostes do mal não pudessem interferir no decorrer dos anos, nestes grandiosos acontecimentos destinados por Deus.

Este enigma de 2500 anos somente agora no final dos tempos está sendo possível compreender graças as revelações de Nossa Senhora e de Jesus à seus Profetas dos últimos tempos.

A Profecia das setenta semanas de Daniel é uma parte do que estava decidido pelo pensamento do Eterno, desde o princípio dos tempos, a necessidade de purificar o homem a cada dois tempos de eternidade que equivale a 2000 anos. A primeira purificação veio com o batismo do dilúvio, a segunda com o batismo do Espírito Santo na Igreja fundada por Deus, a terceira virá com o Crisma, a confirmação para aqueles que permaneceram fieis ao Senhor com a segunda vinda de Cristo. Nesta terceira purificação alma e corpo dos sobreviventes da Marca da Besta passarão pelo crisol e, com ressurreição para aqueles que morreram nesta Grande Tribulação. Para encerrar o ciclo de purificação meritória, os últimos 1000 anos de paz, completando o tempo estipulado pelo Criador de 7000 anos, desde a queda de Adão e Eva.

Quando Jesus respondeu a Pedro dizendo quantas vezes se deve perdoar, estava fazendo também uma alegoria sobre o final dos tempos, além de obviamente estar indiretamente revelando que devemos perdoar sempre. O número de setenta vezes sete para perdoar, é igual a 490, uma referência à Profecia de Daniel das setenta semanas, que também especifica o tempo de 490, como o tempo preestabelecido por Deus para o perdão e purificação da humanidade.

“Então Pedro, aproximando-se dele, disse: Senhor, até quantas vezes pecará meu irmão contra mim, e eu lhe perdoarei? Até sete? Jesus lhe disse: Não te digo que até sete; mas, até setenta vezes sete”. Mt 18:21,22

Primeiro vejamos o que disse Jesus com seus 12 anos, na disputa com os doutores do Templo, sobre a Profecia de Daniel, conforme as visões da Mística e Santa Maria Valtorta:

“...Quando acordo, com a lembrança daquela visão no coração tendo recobrado um pouco as forças e a paz, porque todos estão dormindo, me encontro em um lugar que eu nunca tinha visto antes. Nele há pátios e fontes, séries de pórticos e casas, ou melhor, pavilhões, pois têm mais características de pavilhões do que de casas. Há uma grande multidão de gente, vestida à antiga moda hebraica, num forte vozerio. Olhando ao meu redor, compreendo que estou dentro daquele aglomerado para o qual Jesus estava olhando, porque vejo a muralha com ameias que o rodeia, a torre que o vigia e a imponente construção, que se ergue no centro, e contra a qual vão-se estreitando os pórticos, muito bonitos e  espaçosos, sob os quais há muita gente, tratando de uma coisa ou de outra.

Compreendo que estou no recinto do Templo de Jerusalém. Vejo fariseus com suas compridas vestes ondulantes, sacerdotes vestidos de linho e com uma placa preciosa na parte superior do peito e da fronte, e outros pontos brilhantes espalhados aqui e ali sobre diversas vestes muito amplas e brancas, ajustadas à cintura por um cinto precioso.

Depois vejo outros que estão menos ornados, mas que devem certamente pertencer à classe sacerdotal, e que estão rodeados por discípulos mais jovens. Compreendo que ele são os doutores da Lei. Entre todos estes personagens, eu me encontro desorientada, porque não sei ao certo o que estou fazendo aqui.

Aproximo-me do grupo dos doutores, onde se iniciou uma disputa teológica. Muita gente faz a mesma coisa.

Entre os doutores há um grupo chefiado por um homem chamado Gamaliel e por um outro, velho e quase cego, que defende Gamaliel na disputa. Este que ouço ser chamado de Hilel, parece-me ser mestre ou parente de Gamaliel, porque este o trata com confiança e respeito, ao mesmo tempo. O grupo de Gamaliel tem vistas mais largas, enquanto que um outro grupo, mais numeroso, é dirigido por um homem que chamam de Shamai, dotado daquela intransigência cheia de ódio retrógrado do qual o Evangelho tão bem nos mostra.

Gamaliel, rodeado por um grupo numeroso de discípulos, fala da vinda do Messias e, apoiando-se na profecia de Daniel, sustenta que o Messias já deve ter nascido, porque já há dez anos que as setenta semanas se completaram, desde que saiu o decreto da reconstrução do Templo. Shamai o combate, afirmando que, se é verdade que o Templo foi reedificado, também é verdade que a escravidão de Israel aumentou, e a paz que haveria de trazer consigo Aquele que os Profetas chamavam de Príncipe da paz, está longe de existir no mundo, especialmente em Jerusalém, agora oprimida por um inimigo, que ousa levar sua dominação até dentro do recinto do Templo, que está dominado pela torre Antônia, cheia de legionários romanos, prontos a reprimir com suas espadas qualquer levante de independência dos patriotas.

A disputa é cheia de cavilações, dá sinais de que irá prolongar-se. Cada um dos mestres faz ostentação de erudição, não só para vencer o rival, mas para impor-se à admiração dos ouvintes. Esta intenção é evidente.

Do numeroso grupo dos fiéis, ouve-se sair a voz ovem de um rapazinho.

- Gamaliel está certo!

Então começa um movimento no meio da multidão e do grupo dos doutores. Estão procurando quem foi que disse aquelas palavras. Mas não é preciso procura-lo. Ele não se esconde, e vem abrindo caminho por entre a multidão, aproximando-se do grupo dos rabinos. Reconheço nele o meu Jesus adolescente. Ele está seguro do que diz, com aqueles seus olhos cintilando e cheios de inteligência.

- Quem és tu? – lhe perguntam.

- Sou um filho de Israel, que vim cumprir o que ordena a Lei.

Esta resposta, audaz e firme, agrada e provoca sorrisos de aprovação e benevolência. Interessam-se pelo pequeno israelita.

- Como te chamas?

- Jesus de Nazaré.

A benevolência diminui no grupo de Shamai. Mas Gamaliel, mais benigno prossegue no diálogo com Hilel. Aliás, é Gamaliel que com deferência diz ao velho: “Pergunta ao rapazinho alguma coisa”.

- Em que é que se baseia a tua segurança?

Jesus – Na profecia, que não pode errar quanto a época e quanto aos sinais que a acompanham, quando chega o momento da verificação. É uma verdade que César nos está dominando. Mas o mundo estava tão em paz, e a Palestina em tão grande calma, quando se cumpriram as setenta semanas, que foi possível a César ordenar que se fizesse o recenseamento em seus domínios. Ele não teria podido fazer se houvesse guerra no Império ou levantes na Palestina. Como aquele tempo se cumpriu, assim também está se cumprindo o outro tempo de sessenta e duas semanas mais uma, desde a realização do Templo para que o Messias seja ungido e se confirme a continuação da profecia, para o povo que não o quis. Podeis ter dúvidas? Não vos lembrais que a estrela foi vista pelos Sábios do Oriente e que foi parar justamente no céu de Belém de Judá, e que as profecias e as visões, desde Jacó e após ele, indicam aquele lugar como o destinado a acolher o nascimento do Messias, filho do filho de Jacó, através de Davi, que era de Belém? Não vos lembrais de Balaão? “Uma estrela nascerá de Jacó”. Os Sábios do Oriente, cuja pureza e fé tornaram abertos os seus olhos e seus ouvidos, viram a estrela e entenderam o seu nome: “Messias”, e vieram adorar a Luz que desceu ao mundo.

Shamai, com um olhar rancoroso:

- Tu dizes que o Messias nasceu no tempo da estrela, em Belém Efrata?

Jesus – Eu o digo.

Shamai – Então ele não existe mais. Não sabes, rapaz, que Herodes fez matar todos os meninos de um dia até dois anos de idade em Belém e nos arredores? Tu, que és tão sábio na Escritura, deves saber também isto: “Um grito se ouviu no alto... É Raquel, que está chorando os seus filhos”. Os vales e as colinas de Belém, que recolheram o pranto de Raquel, que estava morrendo, ficaram cheios de pranto, e as mães choravam também sobre seus filhos que foram mortos. Entre elas estava certamente também a mãe do Messias.

Jesus – Estás enganado, ó velho! O pranto de Raquel se transformou em hosana, porque lá onde ela deu à luz o “filho da dor”, a nova Raquel deu ao mundo o Benjamim do Pai celeste, o Filho da sua destra. Aquele que está destinado a reunir o povo de Deus sob o seu cetro, e livrá-lo da mais tremenda escravidão.

Shamai – E como, se Ele foi morto?

Jesus – Não leste a respeito de Elias? Ele foi arrebatado no carro de fogo. E não poderá o Senhor Deus ter salvo o seu Emanuel para que fosse o Messias para o seu povo? Ele, que abriu o mar diante de Moisés, para que Israel passasse a pé seco para a sua terra, não terá podido mandar seus anjos para salvarem o seu Filho, o seu Cristo, da ferocidade do homem? Em verdade, eu vos digo: “o Cristo vive, e está entre vós e, quando chegar a sua hora, Ele se manifestará em seu poder”.

Jesus ao dizer estas palavras, que eu sublinho, tem na voz um som que enche o espaço. Os seus olhos cintilam mais ainda e, com um gesto de império e de promessa, Ele estende o braço e a mão direita, e os abaixa, como fazendo um juramento. É um rapazinho, mas está solene como um homem.

Hilel – Rapazinho, quem te ensinou estas palavras?

Jesus – Espírito de Deus. Eu não tenho mestre humano. Esta é a palavra do Senhor, que vos está falando, através dos meus lábios.

Hilel – Vem cá entre nós, para que eu te possa ver de perto, ó mocinho, e a minha esperança se reavive ao contato da tua fé, e a minha alma se ilumine ao sol da tua.

E Jesus vai, de fato, sentar-se em um banco alto entre Gamaliel e Hilel, e lhe são levados uns rolos para que os leia e explique. É um exame em plena regra. A multidão se aglomera e escuta.

Jesus – “Consola-te, ó meu povo! Falai ao coração de Jerusalém, consolai-a porque a sua escravidão se acabou... Voz do que grita no deserto, preparai os caminhos do Senhor... Então aparecerá a glória do Senhor...”

Shamai – Estás vendo nazareno! Aqui se fala de escravidão que se acaba. Nunca fomos escravos como somos agora, Aqui se fala de um precursor. Onde está ele? Tu estás delirando.

Jesus – Eu te digo que a ti, mais do que a outros, está feito o convite do Precursor. A ti e aos teus semelhantes. De outra maneira não verás a glória do Senhor, nem compreenderás a palavra de Deus, porque as baixezas, as soberbas, as duplicidades serão para ti um obstáculo.

Shamai – falas assim a um mestre?

Jesus – Assim falo. E assim falarei até à morte. Porque, acima do que me é útil, está o interesse do Senhor e o amor à Verdade, da qual sou Filho. E te digo ainda, ó rabi, que a escravidão de que fala o Profeta, e da qual eu falo, não é aquela que pensas, como a realeza não será aquela que pensas. Mas, sim, é pelo mérito do Messias que o homem se tornará livre da escravidão do Mal, que o separa de Deus, e o sinal do Cristo estará sobre os espíritos, livres de todo jugo, e feitos súditos do Reino eterno. Todas as nações curvarão suas cabeças, ó estirpe de Davi, diante do Rebento nascido de ti, e que se tornou árvore que cobre toda a terra, e se levanta até o Céu. E no Céu e na terra, toda boca louvará o seu nome, e dobrarão o joelho diante do ungido de Deus, do Príncipe da paz, do Chefe, Daquele que se dará a si mesmo para delícia das almas cansadas, saciará a alma faminta, do Santo que fará uma aliança entre a terra e o Céu. Não como aquela aliança feita com os Pais de Israel, quando Deus os tirou do Egito, tratando-os ainda como escravos, mas imprimindo a paternidade celeste no espírito dos homens, por meio da Graça novamente infundida pelos méritos do Redentor, pelo qual todos os homens bons conhecerão o Senhor, e o Santuário de Deus não será mais derribado e destruído.

Shamai – Não fiques blasfemando mocinho! Lembra-te de Daniel. Ele diz que, depois da morte de Cristo, o Templo e a Cidade serão destruídos por um povo e por um chefe que virá. E tu estás dizendo que o Santuário de Deus não será mais derrubado! Respeita os Profetas!

Jesus – Em verdade eu te digo que aqui está alguém que é mais do que os Profetas, e tu não o conheces, e não o conhecerás, porque te falta a vontade. Eu te digo que tudo o que Eu disse é verdade. Não conhecerá mais a morte o verdadeiro Santuário. Mas como seu Santificador, ressurgirá para a vida eterna e, no fim dos dias do mundo viverá no Céu.

Hilel – Escuta, jovenzinho – diz Ageu – “virá o Desejado dos povos. Grande será, então a glória desta casa, maior do que a que coube à primeira”. Estará ele se referindo ao Santuário de que tu falas?

Jesus – Sim, mestre. Quer dizer isso. A tua retidão te leva para a Luz, e eu te digo: quando o sacrifício do Cristo se consumar, terás paz, porque és um israelita sem malícia.

Gamaliel – Diz-me Jesus. A paz, de que falam os Profetas, como poderá ser esperada, se a este povo virá a destruição pela guerra? Fala, e dá luz a mim também.

Jesus – Não te lembras, mestre, o que foi que disseram aqueles que estiveram presentes na noite do nascimento de Cristo? Não te lembras de que os exércitos celestiais cantavam: “Paz aos homens de boa vontade?” Mas este povo não tem boa vontade, e não terá paz. Ele desconhecerá o seu Rei, o Justo, o Salvador, porque espera que Ele seja um rei de poderes humanos, enquanto que Ele é o Rei dos espíritos. Este povo não o amará, porque o Cristo pregará o que a este povo não agrada. O Cristo não debelará os seus inimigos com os carros e cavalos, mas sim, os inimigos da alma, que dominam, com possessão infernal o coração do homem criado pelo Senhor. E esta não é a vitória que Israel está esperando Dele. Ele virá, Jerusalém, o teu Rei, cavalgando uma jumenta e um jumentinho, ou seja, os justos de Israel e os gentios. Mas o jumentinho, Eu vo-lo digo, será mais fiel a Ele, e o seguirá precedendo a jumenta, e crescerá no caminho da Verdade e da Vida. Israel, pela sua má vontade, perderá a paz, e sofrerá em si, através dos séculos, aquilo que fizer sofrer seu Rei, depois de tê-lo reduzido ao Rei das dores, de que fala Isaías.

Shamai – Tua boca tem ao mesmo tempo, cheiro de leite e de blasfêmia, nazareno. Responde-me: E onde está o Precursor? Quando o teremos?

Jesus – Ele já está aqui. Não diz Malaquias: “Eis que eu mando o meu anjo a preparar o caminho diante de Mim, e logo virá ao seu templo o Dominador por vós procurado, e o Anjo do Testamento por vós desejado”. Portanto o Precursor virá imediatamente antes de Cristo. Ele já está aqui, como o Cristo está. Se passassem anos entre aquele que prepara os caminhos do Senhor e o Cristo, todos os caminhos se tornariam cheios de entulhos e obstáculos. Deus sabe disso, e predispõe que o Precursor venha uma hora só antes do Mestre. Quando virdes o Precursor, podereis dizer: “A missão do Cristo começou”. E a ti Eu te digo: O Cristo abrirá muitos olhos e muitos ouvidos, quando ele vier por estes caminhos. Mas não os teus, nem os dos iguais a ti, que lhe dareis a morte em troca da Vida, que Ele vos oferece. Mas quando, mais alto do que este Templo, mais alto do que o Tabernáculo, fechado no Santo dos Santos, mais alto do que a Glória sustentada pelos querubins, o Redentor estiver sobre o seu trono e sobre o seu altar, fluirão de suas mil e mil feridas maldições para os deicidas e vida para os gentios, porque Ele, ó mestre, que disso não sabes, não é, eu repito, Rei de um reino humano, mas de um Reino espiritual, e os seus súditos serão somente aqueles que por seu amor souberem regenerar-se no espírito e, como Jonas, depois de terem nascido, renascerem em outra praias, “as de Deus”, através da geração espiritual que virá por Cristo, o qual dará a humanidade a verdadeira Vida.

Shamai e seus acólitos – Este nazareno é Satanás!

Hilel e os seus – Não. Este ovem é Profeta de Deus. Fica comigo, menino. A minha velhice transfundirá tudo o que sabe ao teu saber, e Tu serás mestre do povo de Deus.

Jesus – Em verdade, te digo que, se muitos fossem como tu és, viria a salvação para Israel. Mas a minha hora ainda não chegou. A mim falam as vozes do Céu, e, na solidão, Eu as devo acolher, enquanto não chegar a minha hora. Então, com os lábios e com o sangue, falarei a Jerusalém, e minha sorte será a dos Profetas que foram apedrejados e mortos por esta cidade. Mas, acima do meu ser, está o Senhor Deus, ao qual Eu submeto a Mim mesmo, como servo fiel, para que Ele faça de Mim escabelo à sua glória, na esperança de que Ele faça do mundo o escabelo aos pés de Cristo. Esperai-me na minha hora, Estas pedras ouvirão de novo a minha voz, e tremerão à minha última palavra. Felizes aqueles que naquela voz tiverem ouvido a Deus, e crerem nele através dela. A estes o Cristo dará aquele Reino que o vosso egoísmo deseja que seja um reino humano, mas que é celeste e pelo qual Eu digo: “Eis aqui o teu servo, Senhor, que veio para fazer a tua vontade. Consuma-a, pois Eu anseio para cumpri-la.”

E aqui, com a visão de Jesus com o rosto inflamado pelo ardor espiritual erguido ao céu, os braços abertos, em pé, no meio dos doutores atônitos, termina a minha visão.”

Fonte - O Evangelho como me foi Revelado - Maria Valtorta - vol 1, pgs. 252/258.

 

Agora vamos a revelação da Profecia de Daniel, de acordo com o que já foi amplamente estudado. Conforme a citação em Levítico 25,8, podemos dizer que uma semana corresponde a sete anos, ou cada dia corresponde a um ano. “Também contarás sete semanas de anos, sete vezes sete anos; de maneira que os dias das sete semanas de anos te serão quarenta e nove anos”. Não devemos usar este entendimento de tempo para todas as Profecias Bíblicas, nesta Profecia de Daniel é a que condiz com o pensamento de Deus na escatologia dos eventos futuros.

AS SETENTA SEMANAS DE DANIEL

Daniel 9,24-27: Tradução Almeida corrigida

 24”Setenta semanas estão determinadas sobre o teu povo, e sobre a tua santa cidade, para cessar a transgressão, e para dar fim aos pecados, e para expiar a iniqüidade, e trazer a justiça eterna, e selar a visão e a profecia, e para ungir o Santíssimo.

25”Sabe e entende: desde a saída da ordem para restaurar, e para edificar a Jerusalém, até ao Messias, o Príncipe, haverá sete semanas, e sessenta e duas semanas; as ruas e o muro se reedificarão, mas em tempos angustiosos.

26”E depois das sessenta e duas semanas será cortado o Messias, mas não para si mesmo; e o povo do príncipe, que há de vir, destruirá a cidade e o santuário, e o seu fim será com uma inundação; e até ao fim haverá guerra; estão determinadas as assolações.

27”E ele firmará aliança com muitos por uma semana; e na metade da semana fará cessar o sacrifício e a oblação; e sobre a asa das abominações virá o assolador, e isso até à consumação; e o que está determinado será derramado sobre o assolador”.

 

O ENTENDIMENTO

Daniel 9:24 - ”Setenta semanas estão determinadas sobre o teu povo, e sobre a tua santa cidade, para cessar a transgressão, e para dar fim aos pecados, e para expiar a iniqüidade, e trazer a justiça eterna, e selar a visão e a profecia, e para ungir o Santíssimo”.

Neste capítulo 24, setenta semanas (490 anos) são referentes a tempos diferentes, contados em épocas diferentes, que se concretizarão completamente somente depois da segunda vinda de Jesus Cristo. Sim, porque para cessar a transgressão, dar fim aos pecados, expiar a iniquidade, trazer a justiça eterna, selar a visão e a Profecia, e para ungir o Santíssimo, coisas que só podem ser concluídas no final dos tempos. Muitas visões e Profecias se cumpriram com a primeira vinda de Cristo, mas não todas as Profecias, porque dependem da segunda vinda.

Ungir o Santíssimo, ou o Santo dos Santos, se refere a purificação da Igreja no final dos tempos. Se refere ao novo Tabernáculo, ao novo Templo do Senhor constituído por Jesus Cristo na Nova Aliança com os homens, na doutrina da Boa Nova. Trata-se de uma purificação espiritual por falta de fé, nos corações dos homens dos últimos tempos. Como a Igreja Católica é a única fundada por Deus, logo estamos falando que o lugar Santo é o seio desta Igreja.

Daniel 9:25 - ”Sabe e entende: desde a saída da ordem para restaurar, e para edificar a Jerusalém, até ao Messias, o Príncipe, haverá sete semanas, e sessenta e duas semanas; as ruas e o muro se reedificarão, mas em tempos angustiosos”.

Já neste capítulo 25, é especificado um tempo de 7 semanas (49 anos) mais 62 semanas (434 anos), totalizando 483 anos, desde a edificação de Jerusalém até o tríplice batismo de Jesus. Isto porque no hebraico a palavra Messias deste texto significa Ungido.

A meta do Messias é a Salvação mediante a Redenção, carregando para sempre o sinal que salva, o Tau, a Cruz. Jesus é Deus, e Deus não precisa de purificação, o batismo feito por João Batista foi apenas uma formalidade, uma referência para que fizéssemos o mesmo. Por isso o batismo com água não pode ser considerado como unção do Cristo, porque Cristo significa consagrado, e consagrado significa ungido com óleo para cumprir sua missão. Na Bíblia não consta quando Cristo foi ungido com óleo, mas posso dizer com toda certeza de que esta consagração ocorreu na casa de Lázaro em Betânia, dias antes da crucificação de Jesus, pela redimida e cheia do Espírito Santo Maria de Magdala. (Ver Maria Valtorta, “O Evangelho como me foi Revelado”, páginas 282, 283, 284.)

Maria de Lázaro, como era chamada por Jesus, esteve um ano e alguns meses antes, na casa do fariseu Simão, depois de ouvir a parábola da ovelhinha perdida, momento em que se converteu, ungindo os pés de Jesus com lágrimas e óleo, para agradecer e pedir perdão pelos pecados. A resposta de Jesus a este pedido está em Lc 7:30-50. Há! Os doutores difíceis irão com certeza perguntar: “Mas como foi dado esta honra a uma ex-pecadora?” Maria de Lázaro não apenas se redimiu dos pecados, mas continuou crescendo na fé, da larva criou asas como uma borboleta e subiu ainda mais, se queimando de amor como um Serafim, desejando a morte para estar logo com Deus no Paraíso. E foi este serafim terreno escolhido por Deus para Consagrar o Cristo antes de sua morte.

Ungido neste capítulo 24, tem três significados, o batismo com água para Jesus-homem, o batismo com óleo para o Cristo e, como se trata do Messias o Salvador, tem uma amplitude maior, de elevação, de consumação, com sua crucificação batizada com o Sangue Redentor. A purificação da humanidade vem com o poder batismal do Sangue do Cordeiro Eterno numa Cruz.

Este período de 3 anos, entre o Batismo de Jesus por João Batista e sua crucificação, é o tempo indicado na Profecia de Daniel.

O teólogo Sir Robert Anderson, um advogado, investigador da Scotland Yard e um brilhante estudante da Bíblia, relata em seu livro The Coming Price (O Príncipe que há de vir) de 1895, o resultado de seu meticuloso estudo sobre as setenta semanas de Daniel. Nenhum outro teólogo foi mais determinado, minucioso e perspicaz como ele na busca da solução do problema. Por isso tenho que considerar seus cálculos como base.

 Anderson escreveu:

"A data juliana daquele 10 de nisã era domingo, 6 de abril de 32 D.C. Qual foi então a duração do período entre a emissão do decreto para reconstruir Jerusalém e o advento público do 'Messias, o Príncipe' -- entre o 14 de março de 445 A.C. e 6 de abril de 32 D.C.? O intervalo conteve exatamente e até o dia 173.880 dias, ou sete vezes 69 anos proféticos de 360 dias, as primeiras sessenta e nove semanas da profecia de Gabriel”.

O objetivo real desta Profecia, sugere na verdade o espaço de tempo entre o ano 30 D.C. a 33 D.C. Anderson não percebeu que a diferença entre a entrada de Jesus montado num jumentinho em Jerusalém, até a crucificação são apenas alguns dias.

Anderson em sua conclusão chegou até o ano 32 D.C., é uma descoberta impressionante, considerando que estamos falando de uma Profecia que se cumpriu quase 500 anos depois. Esta diferença de um ano para a morte de Jesus em 33 D.C., pode ser explicada com a dúvida entre o ano início da ordem para reedificar Jerusalém, se foi 444 D.C. ou 445 D.C. Além do que, o cálculo para se chegar a uma data precisa é extremamente complexa, exigindo um conhecimento virtuoso em várias áreas e mesmo assim passível de algum erro, mesmo que pequeno. Mas é obvio que o resultado dos estudos de Anderson indica para o período de evangelização de Jesus. Outros teólogos consideraram a ordem de construção de Jerusalém em anos diferentes, dando resultados diferentes, variando entre 27 D.C., 29 D.C., mas todos suscitam a época que Jesus viveu, e todos estes resultados na verdade estavam direcionados para a vida pública Jesus, desde a primeira unção com água até a unção com sangue na Cruz.

A Profecia das setenta semanas de Daniel é considerada por muitos como a mais relevante, a Profecia das Profecias, pois dá veracidade aos escritos bíblicos, concluem, tornam cumpridas inúmeras passagens. Coloco aqui apenas uma pequena parte:

Gênesis 3:15, Êxodo 14:21.22, Números 24:17, 2 Reis 2:11, Isaías 7:14, Isaías 9:6, Isaías 7:14, Isaías 40,1-5, Isaías 52:1-15, Isaías 53,1-12, Jeremias 25:5, Jeremias 31:15, Jonas 2, Miquéias 5:2, Ageu 2,7-9, Zacarias 9:9, Zacarias 11:12, Malaquias 3:1, Salmos 22:16, Salmos 34:20, Salmos 41:9, Lucas 1:26-35, Mateus 1:1, Mateus 1:20-23, João 1:29, Hebreus 10:11-12, e muitas outras.

Não é maravilhoso saber que tantas Profecias já se concretizaram com a primeira vinda do Senhor?

 Decreto

445 A.C.                                                                                         33 D.C.                  

                7 semanas                               62 semanas                      

                49 anos                                    434 anos

/--------------------------/-----------------------------------------------------/

 

A última semana não deve ser colocada em sequência porque não faz parte deste tempo.                                      

                              

 

Daniel 9:26 - ”E depois das sessenta e duas semanas será cortado o Messias, mas não para si mesmo; e o povo do príncipe, que há de vir, destruirá a cidade e o santuário, e o seu fim será com uma inundação; e até ao fim haverá guerra; estão determinadas as assolações.

Daniel 9:27 - ”E ele firmará aliança com muitos por uma semana; e na metade da semana fará cessar o sacrifício e a oblação; e sobre a asa das abominações virá o assolador, e isso até à consumação; e o que está determinado será derramado sobre o assolador”.

Nestes dois capítulos, 26 e 27, não podem ser entendidos separadamente, porque se trata de um mesmo assunto com acontecimentos conexos. Se refere a segunda vinda de Cristo no final dos tempos.

Nos últimos sete anos antes da segunda vinda do Senhor, na metade da semana, ou seja, depois dos primeiros três anos e meio, um “Príncipe” e seus seguidores farão cessar o Sacrifício, o Rito estabelecido por Cristo à sua Igreja, a Eucaristia, para dar prosseguimento a sua destruição(Grande Tribulação) nos três anos e meio restantes. Este Príncipe é o Anticristo.

A revelação estipula um tempo de maquinação posterior de 434 anos para que o Cristo seja cortado, “morto”, retirado, afastado. A única forma de “matar” Jesus nos tempos atuais, onde não existe mais sua presença física, é fazendo cessar o Sacrifício Perpétuo, o ritual Eucarístico das Igrejas Católicas, onde verdadeiramente Jesus se apresenta transubstanciado em corpo e sangue, na hóstia e no vinho oferecido aos fiéis. Jesus além de Cordeiro eterno, é o Pão da Vida que desceu do Céu, sendo distribuído até o final dos tempos através da Eucaristia, fazendo-se verdadeiramente presente. Como Ele próprio disse: “e eis que estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos. Amém”. Mt 28:20.

A retirada da presença de Jesus é na metade da semana, conforme Ap 13:15 e Dn 12:11-12, dizendo claramente que depois de cessar o Sacrifício, o Anticristo do final dos tempos terá os últimos três anos e meio de atuação antes da segunda vinda de Jesus.

Mas qual momento da história da Igreja houve uma ruptura capaz de 434 anos depois fazer cessar  o Sacrifício? Tal divisão, tal cisma só poderia partir dentro da Igreja, de um Católico traidor modificando a doutrina, e completada depois deste período por outro Judas. A Igreja fundada por Jesus sofreu com várias contestações doutrinárias, mas nenhuma fez tanto mal como o protestantismo de Lutero.

Nossa Senhora já nos avisou em La Salete, que no ano de 1864 Lúcifer e um grande número de demônios foram soltos do Inferno. Mas como saber o tempo início das 62 semanas?

Como a história já conta, Lutero publicou suas noventa e cinco teses cismáticas em 1517, depois disso se espalhou pela Europa, porém alguns de seus seguidores não concordavam com todas as teses. E assim foi durante muitos anos uma contestação contra a doutrina Católica, que no princípio tinha como objetivo principal reformar a Igreja. Mas a soberba de Lutero e seus apoiadores, ao invés de humildemente pedir para que os líderes da Igreja Católica reconsiderassem alguns exageros, como qualquer bom cristão faria, e aceitassem o veredito depois, se revoltaram e criaram uma divisão fundando uma nova religião.  

Para se transformar numa nova religião tinha que ter uma nova doutrina estabelecida e promulgada. Somente em 1586 os ministros da igreja protestante Holandesa tornou base na Holanda e na Alemanha, o chamado Catecismo de Heidelberg. Considerado o mais importante documento confessional da igreja reformada Alemã, de acordo com eles “documento notável”. Foi esta nova e cismática doutrina que avançou através dos tempos até os dias de hoje. Depois da igreja Luterana vieram mais de trinta mil denominações diferentes de igrejas, todas dizendo ter a doutrina verdadeira de Jesus. Neste interim de tempo houve a guerra dos trinta anos, desde 1618 a 1648, com motivação inicial as diferenças religiosas entre Católicos e protestantes, mas logo em seguida se tornou uma motivação política com interesses de expansão territorial, econômicas e até a hegemonia na Europa. Foram estes infiltrados políticos de várias nações que se aproveitaram do conflito religioso, para conquistar seus interesses pessoais, promovendo uma verdadeira carnificina na região.

Do catecismo protestante do ano 1586, mais 434 anos = 62 semanas, obteremos o ano de 2020 como o ano que cessa o Sacrifício, a Eucaristia. Lembrando que o Sínodo do Cisma na Igreja Católica começou em 2021 e se estenderá até outubro de 2023 para a sua conclusão fatídica. Coincidência?

Há mais duas possibilidades para chegarmos no tempo início das transgressões doutrinárias:

- A primeira é adotando o procedimento divino de purificação da humanidade a cada 2000 anos, somados com a idade de Cristo quando morreu na Cruz, chegaríamos ao ano de 2033, ano da possível vinda do Senhor. Calculando 2033 menos 62 semanas mais uma = 441 = 1592, menos os últimos 3,5 anos = 1588/89, como ano início da contagem profética de Daniel. (observem que, como estamos calculando à partir do ano possível da vinda do Senhor para trás, obviamente devemos acrescentar nas 62 semanas mais uma semana, e logo em seguida diminuir os 3,5 anos para chegarmos ao ano onde cessará o Sacrifício Perpétuo)

- A segunda, é partindo de outubro de 2023, ano término do Sínodo sacrílego, do Cisma, gerenciado pelo Falso Profeta Bergoglio, fazendo cessar o Sacrifício Eterno. Este é o Sínodo profetizado em Garabandal. Voltando 434 anos no tempo, partindo de 2023, chegaremos em 1589, como ano início das maquinações contra a Eucaristia.

Nas duas possibilidades obtivemos o mesmo resultado: ano de 1589, e na reflexão anterior considerando o ano da promulgação do catecismo protestante, o ano de 1586. Serão mais do que coincidências, ou evidencias reais destes tempos tenebrosos?  

Mas o que ocorreu nestes últimos 434 anos, a partir de 1589, que pudesse culminar com o fim do Sacrifício Perpétuo dentro da Igreja fundada por Jesus Cristo?

Nossa Senhora nos dá uma forte referência:

 “A importância exagerada dada à razão, como critério exclusivo de verdade, leva necessariamente à destruição da fé na Palavra de Deus. De facto, com a reforma protestante rejeita-se a Tradição como fonte da divina Revelação e só se aceita a Sagrada Escritura. Mas mesmo esta última deve ser interpretada por meio da razão, rejeitando-se obstinadamente o Magistério autêntico da Igreja hierárquica, à qual Cristo confiou a guarda do depósito da fé. Cada um é livre de ler e compreender a Sagrada Escritura segundo a sua interpretação pessoal. Deste modo, é destruída a fé na Palavra de Deus. Obra do anticristo, neste período histórico, é a divisão da Igreja, a consequente formação de novas e numerosas confissões cristãs, que são gradualmente levadas a uma perda cada vez mais extensa da verdadeira fé na Palavra de Deus”. (Revelações de Nossa Senhora ao Padre Stefano Gobbi)

Lutero nada mais foi do que um adepto das doutrinas iluministas maçônicas. Teve o apoio da Maçonaria Eclesiástica Católica da época para prosseguir com seu intento, não teria conseguido alcançar seus objetivos sem esta ajuda. A infiltração na Igreja de doutrinas contrárias se multiplicou depois do Concílio Vaticano II. A Maçonaria Eclesiástica neste Concílio era formada por grande parte de Bispos e Cardeais, assim o falso ecumenismo entrou na Igreja com suas teorias humanistas minimizando a espiritualidade.

O espaço de tempo entre o primeiro Lutero, até o segundo Lutero(Papa Francisco), é o tempo profético estabelecido por Deus, nas 62 semanas proféticas de Daniel, o qual resultará na religião mundial do Anticristo.

Visto a constatação estarrecedora das insídias de Satanás neste período de tempo, podemos perfeitamente compreender a decadência da fé na Igreja Católica, provocada pelo secularismo, chegando em 2023 com um complô maçônico perverso, fazendo com que Jesus seja retirado do seio da Igreja, não esteja mais presente no meio dos homens.   

A ÚLTIMA SEMANA:

Esta última semana mencionada na Profecia, se conecta depois das 62 semanas para completar o tempo até a segunda vinda de Jesus. Como já estamos no final dos tempos, basta ter um pouco de discernimento para poder perceber que os sete anos já se iniciaram, quando o mundo todo foi obrigado a usar máscaras e se trancar dentro de casa, envolvidos pelo medo da quimera do vírus covid-19 a partir da metade do ano de 2020. Acrescentando a última semana, ou seja, os últimos 7 anos da Profecia, chegaremos aproximadamente no início de 2028, como o ano da volta do Senhor.

Os homens mais ricos e poderosos do planeta estão criando leis autoritárias que inibem os direitos individuais das pessoas, organizações como a ONU e a OMS “donos da verdade”, e ai de quem for contra estes governantes. Com a obrigatoriedade de se trancar em casa, fechamento de empresas e comércios, o mundo parou. O mundo mudou, não é mais o mesmo depois deste acontecimento global de intimidação. Nunca, em tempo algum, uma dominação mundial como a que está ocorrendo em nossos dias ocorreu. Este é o grande sinal, “a forte aliança do assolador”, dando início aos últimos sete anos profetizados por Daniel.

Para confirmar esta afirmação, vejamos o que Jesus disse em abril de 2020:

“Vós sabeis o que está acontecendo? Pois bem, Eu, o Senhor, vos explicarei com clareza o enorme sacrilégio da dessacralização e a abominável desolação que está no meio de vós. Como o profeta Daniel anunciou, as semanas, os meses e os anos estão se cumprindo; a desolação da abominação total já está fazendo um pacto com os que lideram o mundo”.

Fonte: https://sagradoscorazones.wixsite.com/apostolado/2020

Como se não bastasse, também Nossa Senhora nos revelou em 29 de novembro de 2020:

“A descendência de Jacó, as bênçãos de Abraão, as profecias dos profetas do final dos tempos recordai-as, filhos Meus! E dizei a todos que a semana do Profeta Daniel a estais vivendo. E que continuará assim até que se cumpram os dias e assim as 7 semanas. Na última, um período marcado pelos sonhos proféticos que Meu Filho recebeu, acontecerão o Aviso, o Milagre e o Castigo, mensagem divina que dei ao padre Gobbi em São Sebastião de Garabandal”.

Fonte: https://sagradoscorazones.ixsite.com/apostolado/2020

A conclusão:

Gráfico dos últimos sete anos:

 

Junho 2020                                               abolir Sacrifício                                   volta Jesus

Início dominação                             Fim de 2023 início de 2024                início de 2028

                       3 anos e meio                                               3 anos e meio

 /------------------------------------------------------/-------------------------------------------------/

                                               Última semana = 7 anos

/---------------------------------------------------------------------------------------------------------/

 

Já estamos sob o domínio do assolador em nível mundial. É só fazer as contas, logo compreenderão, que desde o início da dominação mundial na metade de 2020, mais três anos e meio, chegaremos no fim do ano de 2023, início de 2024.  Coincidentemente em outubro de 2023 termina o Sínodo profetizado em Garabandal, formalizando o Cisma na Igreja, que dará andamento nos outros três anos e meio restantes, completando uma semana, ou seja, sete anos, a Grande Tribulação, e a vinda do Senhor. Como estamos em setembro de 2022, falta portanto menos de sete anos para a segunda volta de Jesus Cristo.

É só aguardar e rezar, rezar, rezar...

A paz de Nosso Senhor Jesus Cristo esteja no coração de todos.

 

Antonio Carlos Calciolari

 

Este é o Credo que Jesus deseja ouvir:

Credo do concílio de Nicéia:

Creio em um só Deus, Pai Todo-Poderoso, criador do céu e da terra, de todas as coisas visíveis e invisíveis. Creio em um só Senhor, Jesus Cristo, Filho Unigênito de Deus,  nascido do Pai antes de todos os séculos: Deus de Deus, luz da luz, Deus verdadeiro de Deus verdadeiro, gerado, não criado, consubstancial ao Pai. Por ele todas as coisas foram feitas.  E por nós, homens, e para nossa salvação, desceu dos céus: e se encarnou pelo Espírito Santo,  no seio da Virgem Maria, e se fez homem.

Também por nós foi crucificado sob Pôncio Pilatos; padeceu e foi sepultado.  Ressuscitou ao terceiro dia,  conforme as Escrituras, e subiu aos céus, onde está sentado à direita do Pai.  E de novo há de vir, em sua glória,  para julgar os vivos e os mortos; e o seu reino não terá fim.

Creio no Espírito Santo,  Senhor que dá a vida, e procede do Pai e do Filho;  e com o Pai e o Filho é adorado e glorificado:  ele que falou pelos profetas.

Creio na Igreja, una, santa, católica e apostólica. Professo um só batismo para remissão dos pecados. 

E espero a ressurreição dos mortos  e a vida do mundo que há de vir.

Amém.