“NO TERCEIRO DIA, UMA LUZ VINDA DOS CONFINS DO UNIVERSO, COMO UM METEORO, VAI DIRETO ATÉ O SEPULCRO, QUANDO UM ESTRONDO SACODE A TERRA, AFASTANDO A ENORME PEDRA QUE O SELAVA, E OS GUARDAS ROMANOS FICAM ATORDOADOS. A LUZ ENTÃO ENTRA NO CORPO INERTE DE JESUS, QUE EM SEGUIDA LEVANTA, TRANSPASSANDO OS PANOS DA MORTALHA COM SEU CORPO IMATERIAL FULGURANTE. RESSUSCITANDO DOS MORTOS COM UMA MATÉRIA INCORPÓREA DE INTENSA LUZ, CONHECIDA APENAS POR DEUS, DE UMA BELEZA INDESCRITÍVEL.”

domingo, 16 de outubro de 2016

A LEI DO AMOR


A PERFEITA LEI DO AMOR


"Considera estas pessoas, que abandonaram o pecado mortal por causa do temor servil; é necessário que passem ao amor virtuoso. O temor servil, sozinho, não basta para lhes dar a vida eterna.
O medo constituía a lei antiga, que eu dei através de Moisés. Ela se baseava no temor, pois o castigo seguia imediatamente à culpa. A lei nova é a do amor e veio com meu Filho; fundamenta-se na caridade. A nova lei não cancelou a antiga, mas a aperfeiçoou; meu Filho o disse: "Não vim abolir a lei, mas cumpri-la". Jesus fundiu a lei do temor com a lei do amor; eliminou o imperfeito medo de castigos e deu-lhe o temor santo, isto é, o medo de ofender-me. Assim, a lei imperfeita tornou-se perfeita lei do amor. Por sua vinda, meu Filho - qual carro de fogo - trouxe o fogo da caridade através da natureza humana e a misericórdia em abundância. Ele aboliu o castigo pelas faltas. Na lei mosaica, antigamente, havia a ordem de se punir imediatamente a culpa; hoje não é mais assim. A culpa não é mais castigada nesta vida. Agora ninguém mais deve ter temor servil, pois a culpa não é punida, mas deixa-se para depois, na vida futura, quando a alma estiver separada do corpo. Assim mesmo, só no caso de que o homem não se emende pela contrição perfeita. Enquanto viver (aqui), o homem estará no tempo do perdão; só depois de morto terá o tempo da justiça. É necessário, portanto, abandonar o temor servil e praticar o temor santo, o amor por mim. Em caso contrário, recai-se no rio do pecado por ocasião das adversidades ou das consolações. Estas últimas, se a pessoa a elas se apegar desordenadamente, tornam-se espinhos que ferem a alma."


(Do Livro “O Diálogo – Santa Catarina de Sena)

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