MINHA OBEDIÊNCIA: VOSSA FELICIDADE
Estai prontos a dizer o vosso sim,
como Eu, à vontade do Senhor. Com o Meu sim, o coração daqueles que vivem em
plena solidão pode reencontrar a verdadeira alegria. Eis aqui a escrava do
Senhor, é a resposta perfeita e consciente da vossa Mãe Celeste ao mensageiro
de Deus. Naquele momento o Verbo Divino foi depositado em Meu seio virginal.
Eis que o Emanuel, o Deus conosco tão esperado e anunciado há séculos pelos
Profetas, chegara para a alegria de muitos e desespero da maioria. Com o Meu
sim O trouxe ao mundo, para viver entre vós.
Quando criança O tomava em Meus
braços e, ao acariciar-lhe a face dizia-Lhe: “Meu Deus, Meu Deus Menino”. Assim
vi crescer em Meus braços o Deus da Salvação e da Paz. Grande era Seu amor
pelas crianças que com Ele brincavam em frente à oficina do Meu castíssimo
esposo José. Ainda criancinha, ao redor da pobre casa em que morávamos, o
pequeno Jesus, sentado numa pedra, abençoava a todos os que ali passavam. Num
gesto de infinito amor e bondade, levava água aos viajantes que vinham dos mais
longínquos lugares.
Todos O admiravam pela extrema bondade e amor. Recordo-Me
que um dia, como de costume, recebemos um grupo de crianças, e entre elas uma
bastante curiosa que Lhe fazia muitas perguntas. A criança chamava-se Dimas, e
entre as várias perguntas, uma chamou a atenção: “Quando crescer quer ser Rei
ou Profeta?”. Ao que o pequeno Jesus respondeu: “Eu sou o Rei dos reis. Eu sou
o Profeta dos profetas. E digo mais: quando Eu estiver na Cruz, tu estarás ao
Meu lado”. E acrescentou: “Em minha casa há um lugar para ti”. O pequeno Dimas
continuou seu interrogatório, mas não compreendeu o que Jesus quis lhe dizer.
Só mais tarde, na Cruz, ao lado do Meu Filho, recordou as palavras do pequeno
Jesus. Como Mãe, acompanhava-O passo a passo e via como era grande o Seu amor
por todos, e que mais tarde completara-se na Sua total entrega pela Salvação da
humanidade. E o pequeno Deus foi crescendo e ao Seu lado estava Eu, que sempre
O acompanhava e O ouvia falar às grandes multidões que, emocionadas, choravam
de alegria. Sua voz suave fazia-se ouvir a quilômetros, por isso não havia
dificuldade no diálogo com o povo, que em grandioso número O cercava para
ouvi-Lo. Muitas vezes levitava sobre as multidões, para Se fazer visível a
todos os que desejavam vê-Lo. Suas palavras confortavam os corações mais
angustiados. Seus gestos transmitiam serenidade e paz.
Ele mantinha-Se sempre
inocupado, à disposição de todos. Sem dúvida, até mesmo Seus maiores inimigos O
admiravam, e muitos deles O procuravam para pedir-Lhe perdão. As ofensas a Ele
dirigidas tinham sempre como resposta: Pai, perdoai-lhes, eles não sabem o que
fazem. Seu olhar piedoso e de infinita misericórdia expressava o mais puro
amor. Suas mãos estendidas sobre as multidões faziam cair do Céu uma chuva de
graças. Sempre, naqueles momentos, os cegos enxergavam, os surdos ouviam, os
mudos falavam, os coxos andavam. E a multidão, abençoada, sentia de perto o
grande amor de Deus Pai Criador. Seu amor pelo mundo completou-se na Cruz, no
momento em que Ele olhou para o Céu e disse: “Pai, em Tuas mãos entrego o Meu
Espírito”.
Assim, tudo estava consumado. Ainda após a Ressurreição e antes de
Sua Ascensão ao Céu, Meu Filho realizou grandiosos prodígios, e tudo que Ele
fez, o fez com amor e por amor de vós. Hoje, como Medianeira de todas as
graças, faço descer do Céu uma extraordinária chuva de graças sobre cada um de
vós aqui presentes, e também sobre os que se encontram aqui, neste momento, de
coração. Se imaginásseis o grande amor que tenho por vós, choraríeis de
alegria. Espero que esta grandiosa mensagem revigore a vossa fé e dê luz
espiritual a cada um de vós, a fim de que tomeis cada vez mais consciência da
responsabilidade que tendes nestes momentos decisivos de vossa existência. Rogo
a Deus Pai que vos cumule de Suas bênçãos e de Suas graças, para que possais
ser-Lhe fiéis. Sabei que Meu Filho vos ama e espera o vosso grande testemunho.
Que Ele vos guarde para sempre.
Esta é a pequena mensagem que hoje
vos transmito em nome da Santíssima Trindade. Obrigada por Me terdes permitido
reunir-vos aqui por mais uma vez.
Eu vos abençôo em nome do Pai, do
Filho e do Espírito Santo. Amém.
Ficai em Paz.”
Fonte
: site www.apelosurgentes.com.br
Esta
mensagem foi transmitida em 02 de novembro de 1991.
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