“NO TERCEIRO DIA, UMA LUZ VINDA DOS CONFINS DO UNIVERSO, COMO UM METEORO, VAI DIRETO ATÉ O SEPULCRO, QUANDO UM ESTRONDO SACODE A TERRA, AFASTANDO A ENORME PEDRA QUE O SELAVA, E OS GUARDAS ROMANOS FICAM ATORDOADOS. A LUZ ENTÃO ENTRA NO CORPO INERTE DE JESUS, QUE EM SEGUIDA LEVANTA, TRANSPASSANDO OS PANOS DA MORTALHA COM SEU CORPO IMATERIAL FULGURANTE. RESSUSCITANDO DOS MORTOS COM UMA MATÉRIA INCORPÓREA DE INTENSA LUZ, CONHECIDA APENAS POR DEUS, DE UMA BELEZA INDESCRITÍVEL.”

domingo, 15 de maio de 2016

SEXO NÃO É AMOR

                            Não existe amor maior do que aquele que dá a vida pelo seu irmão


SEXO NÃO É AMOR


Sexo não é amor, e sim um ato de puro desejo carnal, um instinto de animalidade. Amor, o amor verdadeiro é espiritual, é um bem querer a outro espírito sem desejar nada em troca. É se dar sem esperar recompensa. É fazer o bem a alguém, simplesmente para ver este alguém feliz.
Porque será que dão tanta importância para o sexo? De acordo com pesquisas, o tempo que levamos fazendo sexo considerando toda a vida de um homem, é menos de um por cento. Será que é por causa justamente da raridade da prática? Assim como o ouro e algumas pedras preciosas são extremamente valorizadas, pela raridade das mesmas? Quer dizer que quanto mais raro, mais desejamos ter?
Se for assim, compreendo porque certas pessoas são viciadas em sexo, ficam completamente dominadas pelas conquistas sexuais, assim como um garimpeiro fica ao encontrar uma pequeníssima pedra de ouro.
O raciocínio é este? Será mesmo?
Será que antes desta dominação, desta adoração, não existe primeiro o querer, a vontade do homem?
Sim, porque sem o querer não se chega a consumar o fato. Portanto dizer que é escravo do sexo ou do ouro é devido a raridade do mesmo, não é verdade.
Ninguém faz aquilo que não quer. Não podemos deixar a nossa curiosidade em obter algo raro tomar conta de nosso ser, a ponto de não termos o controle de nossos atos, pois isto seria uma grande fraqueza.
O desejo de conquistar alguma coisa seja ela rara ou não, deve estar sempre atrás da razão, da serenidade, da temperança e da mansidão, para que possamos tomar uma decisão consciente.


Antonio Carlos Calciolari

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