SEXO NÃO É AMOR
Sexo não é amor, e sim um ato de puro desejo
carnal, um instinto de animalidade. Amor, o amor verdadeiro é espiritual, é um
bem querer a outro espírito sem desejar nada em troca. É se dar sem esperar
recompensa. É fazer o bem a alguém, simplesmente para ver este alguém feliz.
Porque será que dão
tanta importância para o sexo? De acordo com pesquisas, o tempo que levamos
fazendo sexo considerando toda a vida de um homem, é menos de um por cento.
Será que é por causa justamente da raridade da prática? Assim como o ouro e algumas
pedras preciosas são extremamente valorizadas, pela raridade das mesmas? Quer
dizer que quanto mais raro, mais desejamos ter?
Se for assim,
compreendo porque certas pessoas são viciadas em sexo, ficam completamente
dominadas pelas conquistas sexuais, assim como um garimpeiro fica ao encontrar
uma pequeníssima pedra de ouro.
O raciocínio é este?
Será mesmo?
Será que antes desta
dominação, desta adoração, não existe primeiro o querer, a vontade do homem?
Sim, porque sem o
querer não se chega a consumar o fato. Portanto dizer que é escravo do sexo ou
do ouro é devido a raridade do mesmo, não é verdade.
Ninguém faz aquilo que
não quer. Não podemos deixar a nossa curiosidade em obter algo raro tomar conta
de nosso ser, a ponto de não termos o controle de nossos atos, pois isto seria
uma grande fraqueza.
O desejo de conquistar
alguma coisa seja ela rara ou não, deve estar sempre atrás da razão, da
serenidade, da temperança e da mansidão, para que possamos tomar uma decisão
consciente.
Antonio Carlos
Calciolari
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