JESUS SE DEFENDE DE
ACUSAÇÕES DE ALGUNS ESCRIBAS E FARISEUS
“Para iniciar na santidade não é preciso fazer peregrinações.
Uma cela ou uma pradaria deserta, um pico de montanha ou uma casa solitária,
servem do mesmo modo. Basta que em quem ensina haja austeridade e santidade, e
em quem ouve, a vontade de santificar-se. É isto o que Eu ensino, e não outra
coisa.”
“Mas os milagres que agora fazem estes teus discípulos não
são mais do que prodígios e...”
“É a vontade de Deus. Somente isto. E, quanto mais santos
eles se tornarem, mais milagres farão. Com a oração, o sacrifício e a
obediência deles a Deus. Não com outras coisas.”
“Tens certeza disso?, pergunta um escriba, segurando o queixo
com a mão e medindo a Jesus de alto a baixo com o seu olhar. E o tom com que
ele fala é discretamente irônico e até compassivo.
“Estas são as armas que Eu dei a eles e estas doutrinas.
Portanto, se entre eles, e são muitos, houver algum que se corrompe com
práticas indignas, por soberba ou outros motivos, não é de Mim que eles recebem
este conselho. Eu posso rezar para ver se redimo o culpado. Posso impor-me a mim
mesmo duras penitências expiatórias para obter de Deus os auxílios, e
especialmente com as luzes de sua Sabedoria, para que se veja o erro. Eu posso
jogar-me a seus pés, para suplicar-lhe, com todo o meu amor de irmão, Mestre e
amigo, a fim de que deixe a culpa. Nem pensaria estar me aviltando ao fazer
isso, porque o preço de uma alma é tão grande, que vale a pena sofrer todas as
humilhações para conquistá-la. Mais do que isso não posso fazer. E se, não
obstante, a culpa continuar, o pranto e o sangue escorrerão dos meus olhos e de
meu coração de Mestre e amigo traído e incompreendido.”
( O Evangelho como me foi Revelado – Maria Valtorta, Vol. 5,
pg. 36,37)
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