“NO TERCEIRO DIA, UMA LUZ VINDA DOS CONFINS DO UNIVERSO, COMO UM METEORO, VAI DIRETO ATÉ O SEPULCRO, QUANDO UM ESTRONDO SACODE A TERRA, AFASTANDO A ENORME PEDRA QUE O SELAVA, E OS GUARDAS ROMANOS FICAM ATORDOADOS. A LUZ ENTÃO ENTRA NO CORPO INERTE DE JESUS, QUE EM SEGUIDA LEVANTA, TRANSPASSANDO OS PANOS DA MORTALHA COM SEU CORPO IMATERIAL FULGURANTE. RESSUSCITANDO DOS MORTOS COM UMA MATÉRIA INCORPÓREA DE INTENSA LUZ, CONHECIDA APENAS POR DEUS, DE UMA BELEZA INDESCRITÍVEL.”

sexta-feira, 15 de maio de 2015

MENSAGEM PARA OS APÓSTOLOS E AOS FUTUROS SACERDOTES.





                                        O VERBO FALA E OS HOMENS ESCUTAM.

Jesus pede aos Apóstolos para continuarem sua obra.


Aquela torrente lá em baixo não tem sua origem na nascente que goteja daquele despenhadeiro? Lembrai-vos sempre disso. É uma lição para a vossa vida futura. Para quando Eu não estiver mais entre vós. Se encontrardes pelos caminhos por onde estiverdes viajando pessoas delinqüentes, não façais como os fariseus, que desprezam a todos e não tratam de desprezar primeiro a si mesmos, corrompidos como eles são. Mas aproximai-vos deles com um grande amor. Eu gostaria de poder dizer com “ infinito amor”. E Eu o digo. E é possível que assim aconteça, mesmo sendo o homem “ finito e limitado” em seus atos e ações.
Sabeis como o homem pode possuir um infinito amor? Sendo ele de tal modo unido a Deus, que forme um todo com Deus. Então é que verdadeiramente desaparecendo a criatura em seu Criador, opera nela o Criador que é infinito. E assim unidos com o seu Deus pelo poder do amor que tanto se une á sua origem a ponto de se fundir junto com ela, assim deverão ser os meus Apóstolos. Não será pelo modo como falareis, mas pelo modo como amareis, que convertereis os corações. Encontrareis predadores? Amai-os. Sofrerei por causa dos discípulos que se extraviaram? Procurai salvá-los pelo amor. Lembrai-vos da parábola da ovelhinha perdida. Oh! Pelos séculos dos séculos essa parábola será o chamado mais carinhoso que foi dirigido aos pecadores. Mas será também a ordem segura dada aos meus sacerdotes. Com toda arte, com todo sacrifício e até a custa de perder a vida, na tentativa de salvar uma alma, com toda paciência vós devereis buscar os extraviados para trazê-los de novo para o Ovil. O amor vos dará alegria. Ele vos dirá: “ Não tenhais medo”. Ele vos dará um poder de expansão no mundo, um poder tal que nem Eu mesmo tive.
Não deve mais o amor dos justos futuros ser colocado como um sinal exterior sobre o coração ou sobre o braço, como diz o Cântico dos Cânticos. Mas deve ser colocado no coração. Deve ser a alavanca que impele a alma para todas as ações. E todas as ações hão de ser uma superabundância da caridade, que não se contenta mais só com amar a Deus ou ao próximo, só mentalmente, mas desce para a liça, para lutar contra os inimigos de Deus, para amar a Deus e ao próximo, ainda que em certas circunstâncias deva fazê-lo, acudindo-o em suas necessidades materiais, o que o conduzirá a obras em um horizonte mais amplo e perfeitas, que terminam com a redenção e santificação dos irmãos. Pela contemplação se ama a Deus, mas pela ação se ama ao próximo, e, amando o próximo amamos a Deus que nos ordena esse amor e que nos deu o nosso próximo como um nosso irmão.
Não podereis vós e não poderão dizer os sacerdotes futuros que sois meus amigos se a vossa caridade e a deles não se voltar toda para a salvação das almas, pelas quais Eu me encarnei e pelas quais irei sofrer. Eu vos dou o exemplo de como se ama. Mas o que Eu faço vós e os que virão depois de vós, deveis fazer. O novo tempo ai vem. O tempo do amor. Eu vim para acender esse fogo nos corações, e esse fogo crescerá ainda mais depois da minha Paixão e Ascensão. E vos incendiará quando o amor do Pai e do Filho descer para consagrar-vos ao ministério.
...Felizes daqueles que amam porque serão amados e sua alma não cessará um só momento de cantar a Deus junto com os anjos até chegarem a cantar a eterna glória na luz dos Céus. Assim aconteça convosco meus amigos. Agora ide e fazei com amor o que Eu vos disse.(Valtorta, dos livros “ O Evangelho como me foi Revelado”.)

A paz de Jesus.

Antonio Carlos Calciolari.


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